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Física e Química A – 10º Ano Março 2017

A.L. 1.1: Movimento num plano inclinado: variação da energia cinética e distância percorrida

Questões pré-laboratoriais (pág. 48) Como se relaciona a energia cinética do centro de massa do carro com a distância percorrida ao
longo da rampa? a energia cinética também aumenta
1. Na descida, a velocidade vai aumentando e, consequentemente,
2. O carrinho terá maior velocidade na base da rampa. A energia cinética terá também terá o maior valor
na base da rampa
3. Para obter a energia cinética, deve medir-se a massa Trabalho
do carrinho
Laboratorial e a sua velocidade num instante
4. A distancia percorrida (pois pode medir-se diretamente com uma fita métrica, mas para a Ec é preciso
cálculos
5. Porque o intervalo de tempo medido vai ser pequeno, e o valor da velocidade média calculada é uma
2. Para obter a velocidade, é necessário medir a largura da tira que bloqueia a luz durante o
boa aproximação ao valor da velocidade
intervalo de tempo de passagem.
TRABALHO LABORATORIAL (pag, 49)
As duas medições são diretas.
2.Para obter a velocidade, é necessário medir a largura da tira que bloqueia a luz durante o intervalo de tempo de passagem. As duas
A velocidade é obtida por uma medição indireta (resulta do recurso a cálculos).
medições são diretas. A velocidade é obtida por uma medição indireta (resulta do recurso a cálculos).
. Por exemplo:
3. Por exemplo
3. Incertezas:

Incerteza absoluta de leitura 3. Por .M


exemplo:
Incerteza absoluta de leitura
Balança Fita métrica Cronómetro digital Balança Fita métrica Cronómetro Digital
Incerteza absoluta de leitura
0,01 g 0,5 mm 0,1 ms 0,01 g 0,05 cm 0,0001 s
Balança Fita métrica Cronómetro digit

. Medida4.com uma craveira = (14,20 ± 0,05) mm ou = (14,20 ± 0,05) m × 10-3 m. 0,01 g 0,5 mm 0,1 ms
Medida com uma craveira
. m = (502,47 ± 0,01) g ou m = (502,47 ± 0,01) × 10-3 kg. -3
4. e 5. Medidas diretas:
ex: 1 : 𝑙 = (14,20 ± 0,05) 𝑐𝑚 ; 𝑙 = (14,20 ± 0,05) x 10 𝑚
. Pretendendo-se medir a velocidade num dado ponto, é aí que se deve colocar 4. Medida com uma craveira = (14,20 ± 0,05) mm ou = (14,20 ± 0,05) m × 10-3 m.
a célula -2
fotoelétrica, senão a medidada
ex: 2 Comprimento corresponderia 𝑙 =ponto.
a outro
tira do carrinho: (4,73 ± 0,05) 𝑐𝑚 ; 𝑙 = (4,73 Comprimento
5. m =±(502,47
0,05) x 10 𝑚dagtira
± 0,01) oudomcarrinho: ! = (4,73
= (502,47 ± 0,01) = (4,73 ± 0,05) x 10-2 !
± 0,05)×!"10; -3! kg.
A célula deve ser colocada perpendicularmente à tira opaca porque para 6. oPretendendo-se
cálculo da medir a velocidade num dado ponto, é aí que se deve coloc
5. Massa do carrinho:
velocidade se usa a medida do comprimento da tira e ela tem uma espessura que pode não
fotoelétrica, senão a medida corresponderia a outro ponto.
Massa do carrinho:
-3
ex: 1 𝑚 = Não
ser desprezável. (502,47±0,01)𝑔; 𝑚 =perpendicular
ficando a célula à tira, a Kg
(502,47±0,01)x10 distância percorrida pela tira,
A célulaTurno
deve1 - !ser= (1010,02
colocada± 0,01)perpendicularmente
! ; ! = (1010,02 ± 0,01) x 10à-3 tira
!" opaca porque para o
entre o corte e a reposição do feixe de luz, é ligeiramente maior do que-3o comprimento
velocidade da se usa a medida do comprimento da tira e
-3
ela tem uma espessura qu
ex: 2 Turno1-𝑚 = (1010,02±0,01)𝑔; 𝑚 = (1010,02±0,01)x10 𝑘𝑔 Turno2-𝑚 = (1009,54±0,01)𝑔; 𝑚 = (1009,54±0,01)x10
tira opaca. Na imagem seguinte ilustram-se situações em que a célula fotoelétrica Turno
é 2 - ! Não
ser desprezável.
= (1009,54 ± 0,01) ! ; ! = (1009,54 ± 0,01) x 10-3 !" 𝑘𝑔
ficando a célula perpendicular à tira, a distância percorrid
colocada
6. na perpendicular (amedir
Pretendendo-se e b) ou com um ângulo
a velocidade numdiferente (a’ e b’).
dado ponto, é aí que se entre o corteaecelula
deve colocar a reposição do feixe
fotoelétrica, de aluz,
senão é ligeiramente
medida corresponderia maiorado que o comp
outro
ponto. 6. A célulaNadeveimagem
tira opaca. ser colocadaseguinte
no ponto ondeilustram-se
se pretende medir a velocidade.em que a célula fot
situações
colocada na perpendicular (a e b) ou com um ângulo diferente (a’ e b’).
A célula deve ser colocada perpendicularmente à tira opaca porque para
A célula deve ser colocada perpendicularmente à tira opaca porque para o cálculo da velocidade
o cálculo da velocidade se usa a medida do comprimento da tira e ela
tem uma espessura que pode não ser desprezável. Se não ficar se usa a medida do comprimento da tira e ela tem uma espessura que pode não ser desprezável.
perpendicular à tira, a distância percorrida pela tira, entre o corte e a
reposição do feixe de luz, é ligeiramente maior do que o comprimento Se não ficar perpendicular à tira, a distância percorrida pela tira, entre o corte e a reposição do
da tira . A imagem seguinte ilustram-se situações em que a célula
fotoeletrica ºe colocada na perpendicular (a e b) ou com um ângulo feixe de luz, é ligeiramente maior do que o comprimento da tira
diferente (a’ e b’)
. Medir a massa do carrinho, com uma tira opaca cujo comprimento se mede previamente,
1
posicionando-o depois numa
7. Se o carrinho não serampa
moverinclinada,
segundo registando a inclinação
uma trajetória e marcando
paralela ao lado também
da rampa, é cometido um erro sistemático na medida da distância
a posição de largada
percorrida (dacarrinho.
pelo tira opaca). Marcar cinco ou mais posições igualmente espaçadas
7. Medir a massa do carrinho, com uma tira opaca cujo comprimento se mede pr
ao longo da rampa onde se irá colocar a célula fotoelétrica, e medir a distância desde o
posicionando-o depois numa rampa inclinada, registando a inclinação e marcan
ponto de largada do carrinho (da tira opaca) a cada uma das posições. Colocarde largada (da tira opaca). Marcar cinco ou mais posições igualmente
a posição
sucessivamente a célula fotoelétrica numa dessas posições e largar três vezes oao carrinho
longodo da rampa onde se irá colocar a célula fotoelétrica, e medir a distânc
ponto de largada, medindo o tempo de passagem da tira opaca. Registar os valores obtidos
ponto de largada do carrinho (da tira opaca) a cada uma das posiçõe
e executar o seu tratamento e análise. Se o carrinho não se mover segundo uma trajetória
sucessivamente a célula fotoelétrica numa dessas posições e largar três vezes o
paralela ao lado da rampa, é cometido um erro sistemático na medida da distância
ponto de largada, medindo o tempo de passagem da tira opaca. Registar os valo
percorrida pelo carrinho. e executar o seu tratamento e análise. Se o carrinho não se mover segundo um
paralela ao lado da rampa, é cometido um erro sistemático na medida d
. percorrida pelo carrinho.
a) A repetição das medidas, com o seu tratamento estatístico, é vantajosa porque
minimiza os erros aleatórios inerentes a qualquer experiência. 8.
a) A repetição das medidas, com o seu tratamento estatístico, é vantajo
7. Medir a massa do carrinho, com uma tira opaca cujo comprimento se mede previamente,
posicionando-o depois numa rampa inclinada, registando a inclinação e marcando também
7. Medir a massa
a posição do carrinho,
de largada (da tiracom umaMarcar
opaca). tira opaca
cincocujo
ou comprimento
mais posições se mede previamente,
igualmente espaçadas
posicionando-o
ao longo da rampa onde se irá colocar a célula fotoelétrica, e medir amarcando
depois numa rampa inclinada, registando a inclinação e distância também
desde o
aponto
posição
de delargada
largadado(da carrinho
tira opaca).
(daMarcar cinco oua mais
tira opaca) cadaposições
uma das igualmente
posições.espaçadas
Colocar
ao longo da rampa onde se irá colocar a célula fotoelétrica, e medir a distância
sucessivamente a célula fotoelétrica numa dessas posições e largar três vezes o carrinho do desde o
ponto de largada do carrinho (da tira opaca) a cada uma das posições.
ponto de largada, medindo o tempo de passagem da tira opaca. Registar os valores obtidos Colocar
sucessivamente
e executar o seuatratamento
célula fotoelétrica numa
e análise. Se odessas posições
carrinho não see mover
largar três vezesuma
segundo o carrinho do
trajetória
ponto de largada, medindo o tempo de passagem da tira opaca. Registar
paralela ao lado da rampa, é cometido um erro sistemático na medida da distância os valores obtidos
epercorrida
executar pelo
o seucarrinho.
tratamento e análise. Se o carrinho não se mover segundo uma trajetória
paralela ao lado da rampa, é cometido um erro sistemático na medida da distância
percorrida pelo carrinho.
8.
a) A repetição das medidas, com o seu tratamento estatístico, é vantajosa porque
8. minimiza os erros aleatórios inerentes a qualquer experiência.
a) A repetição das medidas, com o seu tratamento estatístico, é vantajosa porque
minimiza os erros aleatórios inerentes a qualquer experiência.

54 Editável e fotocopiável © Texto | Novo 10 F

54 Editável e fotocopiável © Texto | Novo 10 F


b) Exemplo de dados obtidos:

Distância
percorrida Desvio absoluto
t (± 0,1) / ms tmédio / ms Desvio / ms t=
máximo / ms
(± 0,05) / cm
28,9 (29,1 0,2) ms
18,0 29,3 29,1 0,2 0,2 ou

29,0 29,1 ms 0,8%

c) O desvio percentual, de 0,8%, é pequeno, pelo que se obteve uma precisão elevada
na medição do intervalo de tempo.
d) Os erros aleatórios estão associados à precisão das medidas.
Podem ter ocorrido erros na medida do intervalo de tempo resultantes de largadas
do carrinho não exatamente da mesma posição.

9. Exemplo de dados obtidos:

Distância
percorrida Desvio absoluto
t (± 0,1) / ms tmédio / ms Desvio / ms t=
máximo / ms
(± 0,05) / cm
28,9
(29,1 0,2) ms
18,0 29,3 29,1 0,2 0,2 ou
29,1 ms 0,8%
29,0

20,2
(29,1 0,2) ms
36,0 20,5 20,3 0,2 0,2 ou
20,3 ms 1,0%
20,2

16,4
(16,6 0,5) ms
54,0 17,1 16,6 0,5 0,5 ou
16,6 ms 3,0%
16,3

14,7 0,2
(14,5 0,2) ms
72,0 14,3 14,5 0,2 ou
14,5 ms 1,6%
14,6 0,1

13,1
(13,2 0,4) ms
90,0 13,6 13,2 0,4 0,4 ou
13,2 ms 2,8%
13,0 -0,2

Editável e fotocopiável © Texto | Novo 10 F 55


Questões Pós-Laboratoriais (respostas)
1. Tabela:

Distância percorrida
tmédio / ms v/ms Ec / J
(± 0,0005) / m
0,180 29,1 0,489 0,060

0,360 20,3 0,700 0,123

0,540 16,6 0,855 0,184

0,720 14,5 0,977 0,240

0,900 13,2 1,073 0,289

2.

3. O gráfico mostra que aos pontos se pode ajustar uma reta. A um aumento na distância
percorrida corresponde um aumento na energia cinética.
4. Independentemente da massa do carrinho ou da inclinação da rampa, a variação da energia
cinética do carrinho aumenta quando a distância percorrida aumenta.
5. Um veículo destravado desce uma rampa aumentando a sua energia cinética com a
distância que o seu centro de massa vai percorrendo.
6. Sendo maior a massa do camião, a situação com maior perigo é a do camião destravado.
O perigo é maior quando as distâncias percorridas sobre a rampa são maiores.
7. (A)

56 Editável e fotocopiável © Texto | Novo 10 F

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