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Objetivo geral: Estabelecer a relação entre variação de energia cinética e distância percorrida num
plano inclinado e utilizar processos de medição e de tratamento estatístico de dados.
Sugestões METAS CURRICULARES
Largar, de uma marca numa rampa, um carrinho ou um bloco 1. Identificar medições diretas e indiretas.
com uma tira opaca estreita na sua parte superior e registar os 2. Realizar medições diretas usando ba-
tempos de passagem numa marca mais abaixo na rampa. lanças, escalas métricas e cronóme-
Sugere-se que o carrinho seja largado pelo menos três vezes tros digitais.
do mesmo nível na rampa, de modo a possibilitar um
3. Indicar valores de medições diretas
tratamento estatístico dos intervalos de tempos de passagem
para uma única medição (massa,
pela fotocélula; o seu valor médio servirá para determinar a
comprimento) e para um conjunto
velocidade naquela posição (quociente da medida da largura
de medições efetuadas nas mesmas
da tira por esse valor médio).
condições (intervalos de tempo).
Far-se-á a distinção entre incerteza associada a uma só
4. Determinar o desvio percentual
medição (incerteza de leitura) e a um conjunto de medições
(incerteza relativa em percentagem)
efetuadas nas mesmas condições (incerteza de observação).
associado à medição de um intervalo
Deve dar-se a indicação de que a velocidade medida a partir da de tempo.
tira opaca estreita é uma velocidade média num intervalo de
5. Medir velocidades e energias cinéticas.
tempo muito curto e que se aproxima da velocidade num dado
6. Construir o gráfico da variação da ener-
instante. Não é, no entanto, o momento de explicitar a
gia cinética em função da distância
diferença entre velocidade instantânea e média.
percorrida sobre uma rampa e
Medir a massa do carrinho e determinar a energia cinética.
concluir que a variação da energia
Repetir o procedimento para cinco distâncias percorridas igual- cinética é tanto maior quanto maior
mente espaçadas, no mínimo. for a distância percorrida.
Construir o gráfico da variação de energia cinética em função
da distância percorrida e relacionar estas duas grandezas.
7. Medir a massa do carrinho, com uma tira opaca cujo comprimento se mede previamente,
posicionando-o depois numa rampa inclinada, registando a inclinação e marcando também
a posição de largada (da tira opaca). Marcar cinco ou mais posições igualmente espaçadas
ao longo da rampa onde se irá colocar a célula fotoelétrica, e medir a distância desde o
ponto de largada do carrinho (da tira opaca) a cada uma das posições. Colocar
sucessivamente a célula fotoelétrica numa dessas posições e largar três vezes o carrinho do
ponto de largada, medindo o tempo de passagem da tira opaca. Registar os valores obtidos
e executar o seu tratamento e análise. Se o carrinho não se mover segundo uma trajetória
paralela ao lado da rampa, é cometido um erro sistemático na medida da distância
percorrida pelo carrinho.
8.
a) A repetição das medidas, com o seu tratamento estatístico, é vantajosa porque
minimiza os erros aleatórios inerentes a qualquer experiência.
Distância
Desvio absoluto
percorrida t (± 0,1) / ms tmédio / ms Desvio / ms Δt =
máximo / ms
(± 0,05) / cm
28,9 −0,2 (29,1 0,2) ms
18,0 29,3 29,1 0,2 0,2 ou
c) O desvio percentual, de 0,8%, é pequeno, pelo que se obteve uma precisão elevada
na medição do intervalo de tempo.
d) Os erros aleatórios estão associados à precisão das medidas.
Podem ter ocorrido erros na medida do intervalo de tempo resultantes de largadas
do carrinho não exatamente da mesma posição.
Distância
Desvio absoluto
percorrida t (± 0,1) / ms tmédio / ms Desvio / ms Δt =
máximo / ms
(± 0,05) / cm
28,9 −0,2
(29,1 0,2) ms
18,0 29,3 29,1 0,2 0,2 ou
29,1 ms 0,8%
29,0 −0,1
20,2 −0,1
(29,1 0,2) ms
36,0 20,5 20,3 0,2 0,2 ou
20,3 ms 1,0%
20,2 −0,1
16,4 −0,2
(16,6 0,5) ms
54,0 17,1 16,6 0,5 0,5 ou
16,6 ms 3,0%
16,3 −0,3
14,7 0,2
(14,5 0,2) ms
72,0 14,3 14,5 −0,2 0,2 ou
14,5 ms 1,6%
14,6 0,1
13,1 −0,1
(13,2 0,4) ms
90,0 13,6 13,2 0,4 0,4 ou
13,2 ms 2,8%
13,0 -0,2
Distância percorrida
tmédio / ms v / m s−1 Ec / J
(± 0,0005) / m
0,180 29,1 0,489 0,060
2.
3. O gráfico mostra que aos pontos se pode ajustar uma reta. A um aumento na distância
percorrida corresponde um aumento na energia cinética.
4. Independentemente da massa do carrinho ou da inclinação da rampa, a variação da energia
cinética do carrinho aumenta quando a distância percorrida aumenta.
5. Um veículo destravado desce uma rampa aumentando a sua energia cinética com a
distância que o seu centro de massa vai percorrendo.
6. Sendo maior a massa do camião, a situação com maior perigo é a do camião destravado.
O perigo é maior quando as distâncias percorridas sobre a rampa são maiores.
7. (A)
c) Com uma craveira mediu-se a largura da tira opaca. A figura mostra o que se obteve
e a escala amplificada.
2. Numa aula, largou-se um carrinho de uma posição da rampa e mediu-se a velocidade com
que chegou a outra posição. Sobre o carrinho usou-se um pino, de 9,40 mm de largura, e
com um sensor ligado a um cronómetro mediu-se o tempo de passagem. Repetindo para
mais quatro distâncias, elaborou-se de seguida o gráfico da energia cinética em função da
distância percorrida, d. A figura representa o esquema e o gráfico obtido.
Ensaio t / ms
1 19,0
2 18,9
3 18,7
Distância percorrida
v / m s−1
(± 0,0005) / m
0,890 0,876
0,800 0,825
0,700 0,768
0,600 0,709
0,500 0,645
0,400 0,576
percorrida.
c) Um grupo de alunos realizou a experiência com uma rampa mais inclinada.
Qual das figuras seguintes representa corretamente o gráfico da
variação de energia cinética do carrinho em função da distância percorrida,
contendo os resultados da inclinação inicial (com ponto indicados) e
desta outra
(A) (B) (C) inclinação? (D)