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UNIVERSIDADE FEDERAL DA GRANDE DOURADOS

FACULDADE DE CIÊNCIAS EXATAS E TECNOLOGIA


CURSO DE LICENCIATURA EM FÍSICA

Janderson Tenório de Barros


Luís Felipe Benites da Silva

Relatório 2 – Movimento Retilíneo Uniforme

DOURADOS
Abril - 2022
Janderson Tenório de Barros
Luís Felipe Benites da Silva

Relatório 2 – Movimento Retilíneo Uniforme

Relatório apresentado a disciplina de


Laboratório de Física I, do Curso de
Licenciatura em Física. Orientador Prof. Dr.
André Luiz Martinez.

DOURADOS
Abril - 2022
Sumário
1. Objetivo 3

2. Introdução 3

3. Procedimento dos cálculos e resultados 5

4. Conclusão 17

5. Referências bibliograficas 18

6. Anexo 1 19
1. OBJETIVO

O presente trabalho consiste em se utilizar de equipamento para identificar


aspectos da velocidade média de um objeto em uma rampa reta. Com as medidas que
obtemos por medição, calculamos a velocidade média e velocidade instantânea
graficamente e algebricamente.

2. INTRODUÇÃO

O movimento retilíneo uniforme, o MRU, pode ser descrito com um movimento


que ocorre com velocidade constante em uma trajetória reta. Desta forma, em intervalos
de tempos iguais o móvel percorre a mesma distância. Portanto, o movimento retilíneo
uniforme é descrito como um movimento de um móvel em relação a um referencial,
movimento este ao longo de uma reta de forma uniforme, ou seja, com velocidade
constante. Segue a formula (1):
∆𝑠
𝑣 = (1)
∆𝑡
Onde; v seria a velocidade, ∆s seria a variação do espaço e ∆t seria a variação do
tempo.
Em relação a velocidade instantânea, ela é definida como o valor da velocidade
para um intervalo de tempo extremamente pequeno, no caso a ser estudado o intervalo é
de (5 ± 0,05). Podemos calcular a velocidade instantâneo a partir da seguinte formula (2):

∆𝑠 𝑑𝑠
𝑣𝑖 = lim = (2)
∆𝑡 → 0 ∆𝑡 𝑑𝑡

Onde Vi seria a velocidade instantânea, Δs é a variação de espaço e Δt é a variação


do tempo.
Mas como obtemos os dados para utilizar no presente trabalho? Foi utilizado o
equipamento chamado trilho de ar. Veja a seguir uma imagem do equipamento:

3
Figura 1 - Ilustração do equipamento utilizado para o experimento do "carrinho" de trilho de ar

Com esse equipamento podemos medir a distância que o carinho percorre durante
o percurso e o tempo que ele demora para percorrer tal percurso. No equipamento trilho
de ar podemos modificar a distância, medida com uma treta, como quisermos e com a
distância escolhida os sensores fotoelétricos juntamente com cronômetro, mensura o
tempo que demorou para o carrinho percorrer a distância desejada.
Uma outra variável é a força, da qual dá início ao movimento. Está força apenas
causa o impulso para o movimento, depois é sessada. Portanto, a velocidade se mantém
constante nos intervalos desejados. Esta força do impulso está diretamente relacionada a
massa do corpo que está conectado com o “carrinho”. Desse modo, também podemos
escolher a massa que esse corpo comporta durante a experimentação, no nosso caso
utilizamos duas massas diferentes, seriam elas: m1 = (8,6 ± 0,2) g e m2 = (38,6 ± 0,01) g.

4
3. PROCEDIMENTO DOS CÁLCULOS E RESULTADOS

Utilizando o equipamento de trilho de ar obtivemos os dados de espaço


percorrido e o tempo (t) pelo cronômetro. Sendo que esses equipamentos fazem parte de
um sistema, do qual seu propósito é medir as distâncias e os tempos, para estudar o
movimento retilíneo uniforme, como já mencionado na introdução. A figura 2 mostra
todos os equipamentos utilizados para realizar as medidas.

Figura 2 - Equipamento de trilho de ar com o cronômetro eletrônico logo a frente e a balança ao fundo.

A proposta a ser analisada e verificada foi estudar o movimento de um


“carrinho” no equipamento de trilho de ar. Este mesmo “carrinho” sofre uma força
inicial que o fazia entrar em movimento, essa força é a força peso do corpo que está
conectado ao carrinho, e depois de um certo momento está força era retirada, ou seja,
tirando a aceleração deste corpo e mantendo o velocidade constante, isso porque o
equipamento de trilho de ar não permite que ocorra o atrito entre o trilho e o carrinho,
não permitindo assim a dissipação dessa energia cinética e o movimento estudado em
questão é após a retirada da força, ou seja, quando a velocidade é constante. Portanto, a
proposta era que se analisasse o movimento retilíneo uniforme desse “carrinho” com
duas forças diferentes que são diretamente relacionadas a massa desse corpo externo,

5
que somente davam início ao movimento, como um impulso (como mencionado na
introdução).

Outra parte da proposta era que se analisasse e verificasse a velocidade desses


“carrinhos” em pequenos intervalos de espaços, ou seja, que se verificasse a velocidade
instantânea nos intervalos de espaços, que serão explicados mais abaixo.

Nesse primeiro momento analisaremos o comportamento do carrinho quando o


corpo externo apresentava a massa 1, que correspondia a m1 = (8,6 ± 0,2). Com a aferição
obtivemos os dados a seguir:

Tabela 1 - Posição vs tempo (da massa 1)


t (±0,001) s S(t) (±0,05) cm
0 0
0,284 5
0,564 10
0,860 15
1,121 20
1,421 25
1,644 30
1,993 35
2,249 40
2,530 45
2,824 50
Fonte: autores.

Plotando esses dados no gráfico, poderemos ver um comportamento. Desse


modo realizamos a construção do gráfico 1, sendo que o manual estará no Anexo 1 e o
eletrônico está logo abaixo, o gráfico apresenta o seguinte comportamento:

Gráfico 1 - Posição vs tempo (da massa 1)


60

50 y = 17,765x - 0,017

40
Posição (cm)

30

20

10

0
0 0,25 0,5 0,75 1 1,25 1,5 1,75 2 2,25 2,5 2,75 3
-10
Tempo (s)

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Podemos então calcular o coeficiente angular, utilizando a formula (3):

∆𝑠 𝑆−𝑆
𝐶𝑜𝑒𝑓𝑖𝑐𝑖𝑒𝑛𝑡𝑒 𝑎𝑛𝑔𝑢𝑙𝑎𝑟 = tan 𝛼 = ∆𝑡 = 𝑇−𝑇0 (3)
0

Desse modo, se substituirmos os pontos (0; 0) e (2,824 ± 0,001; 50 ± 0,05),


teremos:

(50 ± 0,05) − 0
𝐶𝑜𝑒𝑓𝑖𝑐𝑖𝑒𝑛𝑡𝑒 𝑎𝑛𝑔𝑢𝑙𝑎𝑟 =
(2,824 ± 0,001) − 0

𝐶𝑜𝑒𝑓𝑖𝑐𝑖𝑒𝑛𝑡𝑒 𝑎𝑛𝑔𝑢𝑙𝑎𝑟 = 17,7053824363 ± 0,0239749938

𝐶𝑜𝑒𝑓𝑖𝑐𝑖𝑒𝑛𝑡𝑒 𝑎𝑛𝑔𝑢𝑙𝑎𝑟 ≅ 17,71 ± 0,02

Podemos perceber que a tendência do gráfico é crescente e essse comportamneto


permanecerá mesmo se expandissimos para mais distâncias que o “carrinho” percorresse.
O fato de ser uma reta crescente se deve ao fato de que estamos tratando de um corpo em
Movimento Retilíneo Uniforme, ou seja, a tangente do gráfico, que é a velocidade,
permanece constante.

Alguns pontos não ficaram perfeitamente sobre a linha de tendência, isso pode ser
explicado por ter um erro associado ao equipamento, tanto do cronômetro eletrônico
quanto do experimentador, que pode não ter colocado os sensores nos lugares exatamente
certos. Desse modo há de se levar em consideração o erro, pois essas são variáveis que
infelizmente não podemos controlar ao ponto de chegar a exatidão.

Seguindo para a próxima proposta, foi designado que calculassemos a velocidade


instântanea em certos intervalos de espaços, logo abaixo está a tabela 2 que apresenta os
dados aferidos no experimento, tanto os instantes desejados quanto o tempo que demorou
a ser percorrido.

Tabela 2 – dados da variação do espaço e da


variação do tempo (da massa 1)
Δt (±0,001) s Δs (±0,05) cm
0,293 35 – 40
0,282 40 – 45
0,282 45 – 50
0,272 50 – 55
0,264 55 – 60

7
0,266 60 – 65
0,281 65 – 70
0,281 70 – 75
0,283 75 – 80
0,282 80 - 85
Fonte: autores.

Com dados estabelecidos pode-se calcular as velocidades instantâneas. Como já


mencionado, para calcular precisaremos utilizar a formula (2), desse modo, os cálculos
ficaram:
A velocidade no instante entre 35 a 40:
∆𝑠 𝑑𝑠
𝑣𝑖 = lim =
∆𝑡 → 0 ∆𝑡 𝑑𝑡
(5 ± 0,05) 5 1
𝑣35−40 = = ± . (5 . 0,001 + 0,293 . 0,05)
(0,293 ± 0,001) 0,293 0,2932
𝑣35−40 = 17,06484642 ± 0,228890261
𝑣35−40 ≅ 17,1 ± 0,2 𝑐𝑚⁄𝑠

A velocidade no instante entre 40 a 45:


∆𝑠 𝑑𝑠
𝑣𝑖 = lim =
∆𝑡 → 0 ∆𝑡 𝑑𝑡
(5 ± 0,05) 5 1
𝑣40−45 = = ± . (5 . 0,001 + 0,282 . 0,05)
(0,282 ± 0,001) 0,282 0,2822
𝑣40−45 = 17,73049645 ± 0,240179065
𝑣40−45 ≅ 17,7 ± 0,2 𝑐𝑚⁄𝑠

A velocidade no instante entre 45 a 50:


∆𝑠 𝑑𝑠
𝑣𝑖 = lim =
∆𝑡 → 0 ∆𝑡 𝑑𝑡
(5 ± 0,05) 5 1
𝑣45−50 = = ± . (5 . 0,001 + 0,282 . 0,05)
(0,282 ± 0,001) 0,282 0,2822
𝑣45−50 = 17,73049645 ± 0,240179065
𝑣45−50 ≅ 17,7 ± 0,2 𝑐𝑚⁄𝑠

A velocidade no instante entre 50 a 55:


∆𝑠 𝑑𝑠
𝑣𝑖 = lim =
∆𝑡 → 0 ∆𝑡 𝑑𝑡

8
(5 ± 0,05) 5 1
𝑣50−55 = = ± . (5 . 0,001 + 0,272 . 0,05)
(0,272 ± 0,001) 0,272 0,2722
𝑣50−55 = 18,38235294 ± 0,251405709
𝑣50−55 ≅ 18,4 ± 0,3 𝑐𝑚⁄𝑠

A velocidade no instante entre 55 a 60:


∆𝑠 𝑑𝑠
𝑣𝑖 = lim =
∆𝑡 → 0 ∆𝑡 𝑑𝑡
(5 ± 0,05) 5 1
𝑣55−60 = = ± . (5 . 0,001 + 0,264 . 0,05)
(0,264 ± 0,001) 0,264 0,2642
𝑣55−60 = 18,93939394 ± 0,261134068
𝑣55−60 ≅ 18,9 ± 0,3 𝑐𝑚⁄𝑠

A velocidade no instante entre 60 a 65:


∆𝑠 𝑑𝑠
𝑣𝑖 = lim =
∆𝑡 → 0 ∆𝑡 𝑑𝑡
(5 ± 0,05) 5 1
𝑣60−65 = = ± . (5 . 0,001 + 0,266 . 0,05)
(0,266 ± 0,001) 0,266 0,2662
𝑣60−65 = 18,79699248 ± 0,25863531
𝑣60−65 ≅ 18,8 ± 0,3 𝑐𝑚⁄𝑠

A velocidade no instante entre 65 a 70:


∆𝑠 𝑑𝑠
𝑣𝑖 = lim =
∆𝑡 → 0 ∆𝑡 𝑑𝑡
(5 ± 0,05) 5 1
𝑣65−70 = = ± . (5 . 0,001 + 0,281 . 0,05)
(0,281 ± 0,001) 0,281 0,2812
𝑣65−70 = 17,79359431 ± 0,241258343
𝑣65−70 ≅ 17,8 ± 0,2 𝑐𝑚⁄𝑠

A velocidade no instante entre 70 a 75:


∆𝑠 𝑑𝑠
𝑣𝑖 = lim =
∆𝑡 → 0 ∆𝑡 𝑑𝑡
(5 ± 0,05) 5 1
𝑣70−75 = = ± . (5 . 0,001 + 0,281 . 0,05)
(0,281 ± 0,001) 0,281 0,2812
𝑣70−75 = 17,79359431 ± 0,241258343
𝑣70−75 ≅ 17,8 ± 0,2 𝑐𝑚⁄𝑠

9
A velocidade no instante entre 75 a 80:
∆𝑠 𝑑𝑠
𝑣𝑖 = lim =
∆𝑡 → 0 ∆𝑡 𝑑𝑡
(5 ± 0,05) 5 1
𝑣75−80 = = ± . (5 . 0,001 + 0,283 . 0,05)
(0,283 ± 0,001) 0,283 0,2832
𝑣75−80 = 17,66784452 ± 0,239108991
𝑣75−80 ≅ 17,7 ± 0,2 𝑐𝑚⁄𝑠

A velocidade no instante entre 80 a 85:


∆𝑠 𝑑𝑠
𝑣𝑖 = lim =
∆𝑡 → 0 ∆𝑡 𝑑𝑡
(5 ± 0,05) 5 1
𝑣80−85 = = ± . (5 . 0,001 + 0,282 . 0,05)
(0,282 ± 0,001) 0,282 0,2822
𝑣80−85 = 17,73049645 ± 0,240179065
𝑣80−85 ≅ 17,7 ± 0,2 𝑐𝑚⁄𝑠

Com os resultados dos cálculos obtivemos os seguintes dados que estão na tabela
3, a seguir:
Tabela 3 – velocidade instantânea e as
posições definidas (da situação 1)
S(v) (±0,05) cm Vi cm/s
37,5 17,1±0,2
42,5 17,7±0,2
47,5 17,7±0,2
52,5 18,4±0,3
57,5 18,9±0,3
62,5 18,8±0,3
67,5 17,8±0,2
72,5 17,8±0,2
77,5 17,7±0,2
82,5 17,7±0,2
Fonte: autores.

Com esses valores podemos plotar o gráfico 2, da velocidade instantânea em


função da posição. O gráfico em questão estará com sua versão manual no Anexo 1 e o
eletrônico está logo abaixo, plotando com valores obtidos teremos o gráfico da seguinte
maneira:

10
Gráfico 2 - Velocidade instantânea em função da posição (da massa
1)
30

Velocidade instantânea (cm/s) 25

20

15

10

0
35 40 45 50 55 60 65 70 75 80 85
Posição (cm)

Fonte: autores

Em teoria, no movimento retilíneo uniforme deveria apresentar uma velocidade


instantânea constante, pois, como já vimos anteriormente, a no MRU a aceleração é nula.
Porém, no gráfico acima a velocidade instantânea não permanece constante, isso pode ser
explicado pelos erros de aferição e erros do experimentador.
Dando continuidade ao estudo, analisaremos o comportamento do “carrinho”
quando o corpo externo apresentava a massa 2, que correspondia a m2 = (38,6 ± 0,01) g.
Com a aferição obtivemos os dados a seguir na tabela 4:

Tabela 4 – Tempo vs posição (da massa 2)


t (±0,001) s S(t) (±0,05) cm
0,168 5
0,302 10
0,447 15
0,597 20
0,758 25
0,901 30
1,050 35
1,203 40
1,389 45
1,493 50
Fontes: Autores.

Com os dados da tabela podemos construir o gráfico 3, ele apresentará duas


versões, a manual estará no Anexo 1 e a eletrônica está logo abaixo.

11
Gráfico 3 - Posição vs tempo (da massa 2)
60

50

40
Posição (cm)
30

20

10

0
0 0,2 0,4 0,6 0,8 1 1,2 1,4 1,6
-10
Tempo (s)

Fonte: autores.

Semelhantemente a massa 1, pode-se então calcular o coeficiente angular do


gráfico da massa 2, utilizando a formula (3):
∆𝑠 𝑆−𝑆
𝐶𝑜𝑒𝑓𝑖𝑐𝑖𝑒𝑛𝑡𝑒 𝑎𝑛𝑔𝑢𝑙𝑎𝑟 = tan 𝛼 = ∆𝑡 = 𝑇−𝑇0 (3)
0

Desse modo, se substituirmos os pontos (0,168 ± 0,001; 5 ± 0,05) e (1,493 ± 0,001;


50 ± 0,05), temos que:

(50 ± 0,05) − (5 ± 0,05)


𝐶𝑜𝑒𝑓𝑖𝑐𝑖𝑒𝑛𝑡𝑒 𝑎𝑛𝑔𝑢𝑙𝑎𝑟 =
(1,493 ± 0,001) − (0,168 ± 0,001)

(45 ± 0,1)
𝐶𝑜𝑒𝑓𝑖𝑐𝑖𝑒𝑛𝑡𝑒 𝑎𝑛𝑔𝑢𝑙𝑎𝑟 =
(1,325 ± 0,002)

45 1
𝐶𝑜𝑒𝑓𝑖𝑐𝑖𝑒𝑛𝑡𝑒 𝑎𝑛𝑔𝑢𝑙𝑎𝑟 = ± . ((45) . (0,002) + (1,325) . (0,1))
1,325 1,3252

𝐶𝑜𝑒𝑓𝑖𝑐𝑖𝑒𝑛𝑡𝑒 𝑎𝑛𝑔𝑢𝑙𝑎𝑟 ≅ (34 ± 0,1)

Seguindo para a próxima proposta, foi designado que calculassemos a velocidade


instântanea em certos intervalos de espaços, logo abaixo está a tabela 5 que apresenta os
dados aferidos no experimento, tanto os instantes desejados quanto o tempo que demorou
a ser percorrido.

Tabela 5 – dados da variação do espaço e da


variação do tempo (da massa 2)

12
t (±0,001) S(t) – S (± 0,05)
0,150 35 – 40
0,149 40 – 45
0,151 45 – 50
0,151 50 – 55
0,149 55 – 60
0,150 60 – 65
0,150 65 – 70
0,151 70 – 75
0,150 75 – 80
0,149 80 - 85
Fonte: Autores.

Com dados estabelecidos pode-se calcular as velocidades instantâneas. Como já


mencionado, para calcular precisaremos utilizar a formula (2), desse modo, os cálculos
ficaram:
A velocidade no instante entre 35 a 40:

∆𝑠 𝑑𝑠
𝑣𝑖 = lim = 𝑑𝑡 (2)
∆𝑡 → 0 ∆𝑡

(5 ± 0,05) 5 1
𝑣35−40 = = ± . (5 . 0,001 + 0,150 . 0,05)
(0,150 ± 0,001) 0,150 0,1502
𝑣35−40 = 33,33333333 ± 0,555556
𝑣35−40 ≅ 33,3 ± 0,6 𝑐𝑚⁄𝑠

A velocidade no instante entre 40 a 45:


∆𝑠 𝑑𝑠
𝑣𝑖 = lim =
∆𝑡 → 0 ∆𝑡 𝑑𝑡
(5 ± 0,05) 5 1
𝑣40−45 = = ± . (5 . 0,001 + 0,149 . 0,05)
(0,149 ± 0,001) 0,149 0,1492
𝑣40−45 = 33,55704698 ± 0,560786
𝑣40−45 ≅ 33,6 ± 0,6 𝑐𝑚⁄𝑠

A velocidade no instante entre 45 a 50:


∆𝑠 𝑑𝑠
𝑣𝑖 = lim =
∆𝑡 → 0 ∆𝑡 𝑑𝑡
(5 ± 0,05) 5 1
𝑣45−50 = = ± . (5 . 0,001 + 0,151 . 0,05)
(0,151 ± 0,001) 0,151 0,1512
𝑣45−50 = 33,11258278 ± 0,550414

13
𝑣45−50 ≅ 33,1 ± 0,6 𝑐𝑚⁄𝑠

A velocidade no instante entre 50 a 55:


∆𝑠 𝑑𝑠
𝑣𝑖 = lim =
∆𝑡 → 0 ∆𝑡 𝑑𝑡
(5 ± 0,05) 5 1
𝑣50−55 = = ± . (5 . 0,001 + 0,151 . 0,05)
(0,151 ± 0,001) 0,151 0,1512
𝑣50−55 = 33,11258278 ± 0,550414
𝑣50−55 ≅ 33,1 ± 0,6 𝑐𝑚⁄𝑠

A velocidade no instante entre 55 a 60:


∆𝑠 𝑑𝑠
𝑣𝑖 = lim =
∆𝑡 → 0 ∆𝑡 𝑑𝑡
(5 ± 0,05) 5 1
𝑣55−60 = = ± . (5 . 0,001 + 0,149 . 0,05)
(0,149 ± 0,001) 0,149 0,1492
𝑣55−60 = 33,55704698 ± 0,560786
𝑣55−60 ≅ 33,6 ± 0,6 𝑐𝑚⁄𝑠

A velocidade no instante entre 60 a 65:


∆𝑠 𝑑𝑠
𝑣𝑖 = lim =
∆𝑡 → 0 ∆𝑡 𝑑𝑡
(5 ± 0,05) 5 1
𝑣60−65 = = ± . (5 . 0,001 + 0,150 . 0,05)
(0,150 ± 0,001) 0,150 0,1502
𝑣60−65 = 33,33333333 ± 0,555556
𝑣60−65 ≅ 33,3 ± 0,6 𝑐𝑚⁄𝑠

A velocidade no instante entre 65 a 70:


∆𝑠 𝑑𝑠
𝑣𝑖 = lim =
∆𝑡 → 0 ∆𝑡 𝑑𝑡
(5 ± 0,05) 5 1
𝑣65−70 = = ± . (5 . 0,001 + 0,150 . 0,05)
(0,150 ± 0,001) 0,150 0,1502
𝑣65−70 = 33,33333333 ± 0,555556
𝑣65−70 ≅ 33,3 ± 0,6 𝑐𝑚⁄𝑠

A velocidade no instante entre 70 a 75:

14
∆𝑠 𝑑𝑠
𝑣𝑖 = lim =
∆𝑡 → 0 ∆𝑡 𝑑𝑡
(5 ± 0,05) 5 1
𝑣70−75 = = ± . (5 . 0,001 + 0,151 . 0,05)
(0,151 ± 0,001) 0,151 0,1512
𝑣70−75 = 33,11258278 ± 0,550414
𝑣70−75 ≅ 33,1 ± 0,6 𝑐𝑚⁄𝑠

A velocidade no instante entre 75 a 80:


∆𝑠 𝑑𝑠
𝑣𝑖 = lim =
∆𝑡 → 0 ∆𝑡 𝑑𝑡
(5 ± 0,05) 5 1
𝑣75−80 = = ± . (5 . 0,001 + 0,150 . 0,05)
(0,150 ± 0,001) 0,150 0,1502
𝑣75−80 = 33,33333333 ± 0,555556
𝑣75−80 ≅ 33,3 ± 0,6 𝑐𝑚⁄𝑠

A velocidade no instante entre 80 a 85:


∆𝑠 𝑑𝑠
𝑣𝑖 = lim =
∆𝑡 → 0 ∆𝑡 𝑑𝑡
(5 ± 0,05) 5 1
𝑣80−85 = = ± . (5 . 0,001 + 0,149 . 0,05)
(0,149 ± 0,001) 0,149 0,2822
𝑣80−85 = 33,55704698 ± 0,560786
𝑣80−85 ≅ 33,6 ± 0,6 𝑐𝑚⁄𝑠

Com os resultados dos cálculos obtivemos os seguintes dados que estão na


tabela 6, a seguir:

Tabela 6 – Velocidades instantânea e


as posições definidas (da massa2)
S(t) (± 0,05) Velocidade(cm/s)
37,5 (33,3 ± 0,6)
42,5 (33,6 ± 0,6)
47,5 (33,1 ± 0,6)
52,5 (33,1 ± 0,6)
57,5 (33,6 ± 0,6)
62,5 (33,3 ± 0,6)
67,5 (33,3 ± 0,6)
72,5 (33,1 ± 0,6)
77,5 (33,3 ± 0,6)
82,5 (33,6 ± 0,6)
Fonte: Autores.

15
Então podemos construir o gráfico 4 que representa a tabela acima, o gráfico 4
também apresenta duas versões, sendo a manual anexada no Anexo 1 e o eletrônico está
localizado logo abaixo.

Gráfico 4 - Velocidade instantânea em função da posição (da


massa 2)
50
Velocidade instantânea (cm/s)

40

30

20

10

0
35 40 45 50 55 60 65 70 75 80 85
Posição (cm)

Fonte: Autores.

Como pode ser observado acima, os pontos da velocidade instantânea não ficaram
muito distantes da linha de tendência, mostrando uma certa precisão a experimentação
proposta.

16
4. CONCLUSÃO

Com as atividades propostas e a realização dos cálculos, podemos concluir que a


realização da proposição ocorreu como esperado, pois, houve tanto a mobilização quanto
a utilização dos equipamentos de medição, além do aparelho que fazia parte do processo
de iniciação da problemática. Referente a construção de gráficos, pode-se perceber que
os gráficos 1, 3 e 4 corresponderam ao desejado, estando com sua variação dentro dos
erros de propagação. Já o gráfico 2 apresenta variações que não estão entre seu erro
associado, isso pode ter duas explicações, o primeiro fator, pode ser devido ao erro de
aferição e o outro fator pode ser a montagem do equipamento.
Em Suma, o Movimento Retilíneo Uniforme é um tipo de movimento simples por
não haver variação da velocidade, logo sua aceleração seria nula e, portanto, teria a
mesma variação de espaço pela mesma quantidade de tempo, que podemos demonstrar
com todos os cálculos e construção de gráficos.

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5. REFERENCIAS BIBLIOGRAFICAS

Educa Brasil. Movimento Uniforme. Disponível em:


https://www.educamaisbrasil.com.br/enem/fisica/movimento-uniforme. Acesso em:
11/04 /2022.
Física Experimental I Cinemática – Movimento Unidimensional. Disponível em:
http://www.facip.ufu.br/sites/facip.ufu.br/files/Anexos/Bookpage/Anexos_fe1-3-
cinematica-unidimensional.pdf. Acesso em: 11/04/22.

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6. Anexo 1

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Gráfico 3 - Posição vs tempo (da massa 2)

21
Gráfico 4 - Velocidade instantânea em função da posição (da massa 2)

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