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UNIVERSIDADE FEDERAL DA GRANDE DOURADOS

FACULDADE DE CIÊNCIAS EXATAS E TECNOLOGIA


CURSO DE LICENCIATURA EM FÍSICA

Janderson Tenório de Barros


Jeferson de Oliveira Felippsen
Luís Felipe Benites da Silva

Relatório 3 – MRUV

DOURADOS
Maio – 2022
Janderson Tenório de Barros
Jeferson de Oliveira Benites
Luís Felipe Benites da Silva

Relatório 3 – MRUV

Relatório apresentado a disciplina de


Laboratório de Física I, do Curso de
Licenciatura em Física. Orientador Prof. Dr.
André Luiz Martinez.

DOURADOS
Maio - 2022
Sumário
1. INTRODUÇÃO 3
2. OBJETIVO 4
3. MATERIAIS E MÉTODOS 4
4. PROCEDIMENTO DOS CÁLCULOS E RESULTADOS 6
5. CONCLUSÃO 24
6. ANEXO 1 25
1. INTRODUÇÃO

O relatório que segue faz referência à descrição dos experimentos realizados


durante uma aula de Laboratório de Física 1, na qual o principal objeto de estudo foi o
Movimento Retilíneo Uniformemente Variado (MRUV). A principal característica do
MRUV, é que como a velocidade varia, há a ocorrência de aceleração, que permanece
constante, mas diferente de zero, ao longo da trajetória realizada por determinado corpo
em movimento. A título informativo, uma pessoa que se destacou no desenvolvimento de
cálculos de MRUV foi o físico e matemático italiano Evangelista Torricelli que
desenvolveu uma equação que relaciona diretamente os três elementos do MRUV, sem
ter que conhecer o intervalo de tempo, a equação mencionada é a equação (1):

𝑣𝑓 2 = 𝑣𝑜 2 + 2𝑎∆𝑆 (1)

Na qual tem os três elementos mencionados são a velocidade, aceleração e


variação da posição. Outras fórmulas partem do mesmo estudo de MRUV, fórmulas essas
que são meios para deduzir a equação de Torricelli, essas explicam e abstraem o
significado do movimento. Algumas dessas fórmulas são a equação (2) e (3):

𝑎.𝑡 2
𝑆 = 𝑆𝑂 + 𝑉𝑂 . 𝑡 + (2)
2

𝑉 = 𝑉𝑂 . 𝑎. 𝑡 (3)

Por meio dessas fórmulas podemos iniciar os cálculos e a construção dos gráficos
pertinentes ao estudo desses Movimentos Retilíneos Uniformemente Variado. O estudo
e a verificação dessas equações será feito por meio do experimento de um “carrinho” de
trilho de ar, este equipamento está ilustrado na figura 1.

3
2. OBJETIVO

O presente trabalho consiste em se utilizar alguns equipamentos para calcular a


velocidade final e aceleração média graficamente e algebricamente, com isso podemos
verificar a veracidade das equações (2) e (3).

3. MATERIAIS E MÉTODOS
O presente trabalho tem como proposta utilizar de uma aparelhagem no qual seria
obtido os dados, que por meio desses será estudado e verificado a veracidade dessas
equações para estudar o MRUV. Desse modo, foi necessário a seguintes equipamentos:
• Compressor de ar;
• Mangueira flexível;
• Trilho de ar;
• Eletroímã;
• Carrinho;
• Sensores Fotoelétricos;
• Chave liga-desliga;
• Cronômetro;
• Pesinhos para utilizá-los no ganchinho.
Como mencionado anteriormente, é por meio dessa aparelhagem que será aferida
os dados. A figura 1 ilustra o conjunto de equipamentos utilizados para o experimento.
Com esses equipamentos podemos medir a distância que o carinho percorre durante o
percurso e o tempo que ele demora para percorrer tal percurso. Através do trilho de ar
podemos modificar a distância, medida com uma trena, com o valor de predileção e o
tempo pode ser aferido por meio de sensores fotoelétricos juntamente com cronômetro,
mensurando-se o tempo para percorrer a distância desejada. Este é o sistema que irá se
basear a experimentação.
Por meio da aparelhagem mencionada será obtidos os dados que iniciaram todo o
desenvolvimento da atividade proposta. Mas como funciona o equipamento? O
“carrinho” sofre uma força que perdura todo o movimento, essa força é a força peso do
corpo que está conectado ao carrinho, portanto o movimento apresenta uma aceleração
constante, dessa forma a velocidade terá uma variação uniforme, condizente com a
aceleração, isso porque o equipamento de trilho de ar não permite que ocorra o atrito entre
o trilho e o carrinho, não permitindo a dissipação dessa energia cinética. Portanto, a

4
proposta era que se analisasse o movimento retilíneo uniformemente variado desse
“carrinho” com duas forças diferentes que são diretamente relacionadas a massa desse
corpo externo, que determinavam de modo direto a velocidade que o “carrinho” teria nos
variados pontos e a aceleração que o mesmo teria durante todo o movimento.

Figura 1 - Equipamento de trilho de ar com o cronômetro eletrônico logo a frente e a balança


ao fundo.

Seguindo a proposta, que é analisar o movimento retilíneo uniforme variado no


“carrinho” com duas forças diferentes, geradas pela m1 e m2. E isso pode ser feito por
meio da utilização das seguintes formulas, que são basicamente deduções das equações
(2) e (3), são as formulas a seguir:
Σ(V1 + V 2 + Vₙ … )
𝑉𝑎𝑙𝑜𝑟 𝑚é𝑑𝑖𝑜 = 𝑉𝑚 =
𝑛
Σ(di)
𝐷é𝑠𝑣𝑖𝑜 𝑚é𝑑𝑖𝑜 = 𝐷𝑚 =
𝑛
2[( ± 𝛿) − ( ± 𝛿)]
𝑉𝑒𝑙𝑜𝑐𝑖𝑑𝑎𝑑𝑒 = 𝑉𝑓 =
(𝑡𝑚 ± 𝛿𝑡𝑚 )
2[( ± 𝛿) − ( ± 𝛿)]
𝐴𝑐𝑒𝑙𝑒𝑟𝑎çã𝑜 = 𝐴𝑚 =
(𝑡𝑚 ± 𝛿𝑡𝑚 )2

A partir dessas proposições mencionadas podemos começar a realização dessa


atividade, que por objetivo tem que por meio experimentação verificar a utilidade das
equações mencionadas para explicar o movimento.

5
4. PROCEDIMENTO DOS CÁLCULOS E RESULTADOS

Partindo da premissa mencionada na seção anterior aqui será desenvolvido os


devidos cálculos, construções de gráficos para a realização das discussões quanto a
verificação do movimento apresentado pelo “carrinho”.

Portanto, podemos iniciar os cálculos da massa 1 (m1):

Massa 1: (8,6 ± 0,2) g:

Tabela 1 – Posição vs Tempo (massa 1)


Posição t1 t2 t3 t4 t5
(±0,05) (±0,001) (±0,001) (±0,001) (±0,001) (±0,001)
(cm) (s) (s) (s) (s) (s)
5 0,500 0,527 0,527 0,527 0,527
10 0,729 0,737 0,739 0,734 0,730
15 0,893 0,893 0,895 0,897 0,896
20 1,041 1,046 1,043 1,039 1,038
25 1,154 1,160 1,164 1,164 1,160
30 1,292 1,291 1,282 1,290 1,288
35 1,388 1,387 1,386 1,385 1,385
40 1,494 1,479 1,481 1,480 1,479
Fonte: autores.

1. Valor médio:
• Valor médio do tempo da posição 1:
(0,449 + 0,449 + 0,478 + 0,468 + 0,473)
𝑉𝑚 =
5
𝑉𝑚 = 0,522 (s)

• Valor médio do tempo da posição 2:


(0,729 + 0,737 + 0,739 + 0,734 + 0,730)
𝑉𝑚 =
5
𝑉𝑚 = 0,734 (s)

• Valor médio do tempo da posição 3:


(0,893 + 0,893 + 0,895 + 0,897 + 0,896)
𝑉𝑚 =
5
𝑉𝑚 = 0,895 (s)

• Valor médio do tempo da posição 4:

6
(1,041 + 1,046 + 1,043 + 1,039 + 1,038)
𝑉𝑚 =
5
𝑉𝑚 = 1,041 (s)

• Valor médio do tempo da posição 5:



(1,154 + 1,160 + 1,164 + 1,164 + 1,160)
𝑉𝑚 =
5
𝑉𝑚 = 1,160 (s)

• Valor médio do tempo da posição 6:

(1,292 + 1,291 + 1,282 + 1,290 + 1,288)


𝑉𝑚 =
5
𝑉𝑚 = 1,288 (s)

• Valor médio do tempo da posição 7:

(1,392 + 1,400 + 1,394 + 1,393 + 1,399)


𝑉𝑚 =
5
𝑉𝑚 = 1,396 (s)

• Valor médio do tempo da posição 8:

(1,494 + 1,479 + 1,481 + 1,480 + 1,479)


𝑉𝑚 =
5
𝑉𝑚 = 1,482 (s)

2. Desvio médio:
• Desvio médio da posição 1:
(0,004 + 0,004 + 0,003 + 0,007 + 0,002)
𝐷𝑚 =
5
𝐷𝑚 = 0,009 (s)

• Desvio médio da posição 2:


(0,005 + 0,003 + 0,005 + 0 + 0,004)
𝐷𝑚 =
5
𝐷𝑚 = 0,003 (s)

• Desvio médio da posição 3:


(0,002 + 0,002 + 0 + 0,002 + 0,001)
𝐷𝑚 =
5
𝐷𝑚 = 0,001 (s)

7
• Desvio médio da posição 4:
(0 + 0,005 + 0,002 + 0,002 + 0,003)
𝐷𝑚 =
5
𝐷𝑚 = 0,002 (s)

• Desvio médio da posição 5:


(0,006 + 0 + 0,004 + 0,004 + 0)
𝐷𝑚 =
5
𝐷𝑚 = 0,003 (s)

• Desvio médio da posição 6:


(0,003 + 0,002 + 0,007 + 0,001 + 0,001)
𝐷𝑚 =
5
𝐷𝑚 = 0,003 (s)

• Desvio médio da posição 7:


(0,004 + 0,004 + 0,002 + 0,003 + 0,003)
𝐷𝑚 =
5
𝐷𝑚 = 0,003(s)

• Desvio médio da posição 8:


(0,011 + 0,004 + 0,002 + 0,003 + 0,004)
𝐷𝑚 =
5
𝐷𝑚 = 0,004 (s)
Com o valor médio e o desvio médio do tempo (s) podemos construir a tabela a
seguir:

Tabela 2 – Posição vs tempo (massa 1)


Posição (±0,05) (cm) tm (s)
5 (0,522 ± 0,009)
10 (0,734 ± 0,003)
15 (0,895 ± 0,001)
20 (1,041 ± 0,002)
25 (1,160 ± 0,003)
30 (1,288 ± 0,003)
35 (1,396 ± 0,003)
40 (1,482 ± 0,004)
Fonte: autores.

Dando prosseguimento, podemos seguir nos cálculos do tempo médio ao


quadrado:

8
3. Tempo médio ao quadrado

2
Para calcular o 𝑡𝑚 precisaremos utilizar a formula (4), para calcular a potenciação
com a propagação, que é dada pela formula:

𝑍 + ∆𝑍 = (𝑥 ± ∆𝑥)2 = 𝑥 𝑛 ± 𝑛𝑥 𝑛−1 ∆𝑥 (4)

Substituindo as variáveis:

𝑍 + ∆𝑍 = (𝑥 ± ∆𝑥)2 = 𝑥 𝑛 ± 𝑛𝑥 𝑛−1 ∆𝑥

(0,5216 ± 0,00864)2

0,52162 ± 2 × 0,52162−1 × 0,00864

0,272067 ± 0,00913248

Repetindo o processo para os demais valores obtemos os seguintes resultados:

Tabela 3 – Posição vs t^2 (massa 1)


2
Posição (cm) 𝑡𝑚 (s^2)
5 (0,272 ± 0,009)
10 (0,538 ± 0,005)
15 (0,801 ± 0,002)
20 (1,084 ± 0,005)
25 (1,346 ± 0,007)
30 (1,660 ± 0,007)
35 (1,921 ± 0,003)
40 (2,198 ± 0,013)
Fonte: autores.

4. Velocidade final:

• Velocidade final da posição 1:

2[( 5 ± 0,05)]
𝑣𝑓 =
(0,522 ± 0,009)

𝑣𝑓 = (19,1 ± 0,5)(𝑐𝑚/𝑠)

• Velocidade final da posição 2:

2[( 10 ± 0,05) − ( 0 ± 0)]


𝑣𝑓 =
(0,734 ± 0,003)

𝑣𝑓 = (27,2 ± 0,3)(𝑐𝑚/𝑠)

9
• Velocidade final da posição 3:

2[( 15 ± 0,05) − ( 0 ± 0)]


𝑣𝑓 =
(0,895 ± 0,001)

𝑣𝑓 = (33,5 ± 0,2)(𝑐𝑚/𝑠)

• Velocidade final da posição 4:

2[( 20 ± 0,05) − ( 0 ± 0)]


𝑣𝑓 =
(1,041 ± 0,002)

𝑣𝑓 = (38,4 ± 0,2)(𝑐𝑚/𝑠)

• Velocidade final da posição 5:

2[( 25 ± 0,05) − ( 0 ± 0)]


𝑣𝑓 =
(1,160 ± 0,003)

𝑣𝑓 = (43,1 ± 02)(𝑐𝑚/𝑠)

• Velocidade final da posição 6:

2[( 30 ± 0,05) − ( 0 ± 0)]


𝑣𝑓 =
(1,288 ± 0,003)

𝑣𝑓 = (46,6 ± 0,2)(𝑐𝑚/𝑠)

• Velocidade final da posição 7:

2[(35 ± 0,05) − ( 0 ± 0)]


𝑣𝑓 =
(1,396 ± 0,003)

𝑣𝑓 = (50,5 ± 0,1) (𝑐𝑚/𝑠)

• Velocidade final da posição 8:

2[( 40 ± 0,05) − ( 0 ± 0)]


𝑣𝑓 =
(1,482 ± 0,004)

𝑣𝑓 = (53,9 ± 0,2) (𝑐𝑚/𝑠)

5. Aceleração média:

• Aceleração média da posição 1:

10
2[( 5 ± 0,05) − ( 0 ± 0)]
𝑎𝑚 =
(0,475 ± 0,004)^2

𝑎𝑚 = (36,7 ± 1,6) (𝑐𝑚/𝑠^2)

• Aceleração média da posição 2:

2[( 10 ± 0,05) − ( 0 ± 0)]


𝑎𝑚 =
(0,734 ± 0,003)^2

𝑎𝑚 = (37,1 ± 0,5) (𝑐𝑚/𝑠^2)

• Aceleração média da posição 3:

2[( 15 ± 0,05) − ( 0 ± 0)]


𝑎𝑚 =
(0,895 ± 0,001)^2

𝑎𝑚 = (37,5 ± 0,2) (𝑐𝑚/𝑠^2)

• Aceleração média da posição 4:

2[( 20 ± 0,05) − ( 0 ± 0)]


𝑎𝑚 =
(1,041 ± 0,002)^2

𝑎𝑚 = (36,9 ± 0,3) (𝑐𝑚/𝑠^2)

• Aceleração média da posição 5:

2[( 25 ± 0,05) − ( 0 ± 0)]


𝑎𝑚 =
(1,160 ± 0,003)^2

𝑎𝑚 = (37,1 ± 0,2) (𝑐𝑚/𝑠^2)

• Aceleração média da posição 6:

2[( 30 ± 0,05) − ( 0 ± 0)]


𝑎𝑚 =
(1,288 ± 0,003)^2

𝑎𝑚 = (36,1 ± 0,2) (𝑐𝑚/𝑠^2)

• Aceleração média da posição 7:

2[(35 ± 0,05) − ( 0 ± 0)]


𝑎𝑚 =
(1,396 ± 0,003)^2

𝑎𝑚 = (36,4 ± 0,51)(𝑐𝑚/𝑠^2)

11
• Aceleração média da posição 8:

2[( 40 ± 0,05) − ( 0 ± 0)]


𝑎𝑚 =
(1,482 ± 0,004)^2

𝑎𝑚 = (36,4 ± 0,3) (cm/s^2)

Com isso podemos plotar a tabela 4, na qual contém todos os cálculos do valor
médio, desvio médio, tempo médio ao quadrado, velocidade final e aceleração média. A
tabela está logo a seguir:

Tabela 4 – Dados da massa 1


Posição tm (s) t2m (s2) vf (cm/s) am (cm/s2)
(cm)
5 (0,522 ± 0,009) (0,272 ± 0,009) (19,2 ± 0,5) (36,7 ± 1,6)
10 (0,734 ± 0,003) (0,538 ± 0,005) (27,2 ± 0,3) (37,1 ± 0,5)
15 (0,895 ± 0,001) (0,801 ± 0,002) (33,5 ± 0,2) (37,5 ± 0,2)
20 (1,041 ± 0,002) (1,084 ± 0,005) (38,4 ± 0,2) (36,9 ± 0,3)
25 (1,160 ± 0,003) (1,346 ± 0,007) (43,1 ± 0,2) (37,1 ± 0,2)
30 (1,288 ± 0,003) (1,660 ± 0,007) (46,6 ± 0,2) (36,1 ± 0,2)
35 (1,396 ± 0,003) (1,921 ± 0,003) (50,5 ± 0,1) (36,4 ± 0,1)
40 (1,482 ± 0,004) (2,198 ± 0,013) (53,9 ± 0,2) (36,4 ± 0,3)
Fontes: Autores.

Seguindo o processo, se faz necessário os cálculos da massa 2, que estão logo a


seguir:
• Massa 2: (38,6 ± 0,2) g
Tabela 5 – Posição vs Tempo (massa 2)
Posição t1 t2 t3 t4 t5
(±0,05) (±0,001) (±0,001) (±0,001) (±0,001) (±0,001)
(cm) (s) (s) (s) (s) (s)
5 0,247 0,248 0,249 0,251 0,252
10 0,353 0,356 0,351 0,351 0,356
15 0,433 0,430 0,434 0,437 0,439
20 0,499 0,503 0,493 0,495 0,495
25 0,555 0,554 0,560 0,559 0,560
30 0,620 0,620 0,616 0,610 0,613
35 0,668 0,667 0,659 0,662 0,665
40 0,708 0,712 0,708 0,707 0,708
Fonte: autores.

Desse modo, podemos então calcular o valor médio e desvio médio da massa 2
(m2):

1. Valor médio:

12
• Valor médio do tempo da posição 1:
(0,247 + 0,248 + 0,249 + 0,251 + 0,252)
𝑉𝑚 =
5
𝑉𝑚 = 0,259 (s)

• Valor médio do tempo da posição 2:

(0,353 + 0,356 + 0,351 + 0,351 + 0,356)


𝑉𝑚 =
5
𝑉𝑚 = 0,353 (s)

• Valor médio do tempo da posição 3:

(0,433 + 0,430 + 0,434 + 0,437 + 0,439)


𝑉𝑚 =
5
𝑉𝑚 = 0,437 (s)

• Valor médio do tempo da posição 4:

(0,499 + 0,503 + 0,493 + 0,495 + 0,495)


𝑉𝑚 =
5
𝑉𝑚 = 0,497 (s)

• Valor médio do tempo da posição 5:

(0,555 + 0,554 + 0,560 + 0,559 + 0,560)


𝑉𝑚 =
5
𝑉𝑚 = 0,558 (s)

• Valor médio do tempo da posição 6:

(0,620 + 0,620 + 0,616 + 0,610 + 0,613)


𝑉𝑚 =
5
𝑉𝑚 = 0,616 (s)

• Valor médio do tempo da posição 7:

(0,668 + 0,667 + 0,659 + 0,662 + 0,665)


𝑉𝑚 =
5
𝑉𝑚 = 0,664 (s)

• Valor médio do tempo da posição 8:

13
(0,708 + 0,712 + 0,708 + 0,707 + 0,708)
𝑉𝑚 =
5
𝑉𝑚 = 0,709 (s)

2. Desvio médio:
• Desvio médio da posição 1:
(0,022 + 0,023 + 0,024 + 0,026 + 0,027)
𝐷𝑚 =
5
𝐷𝑚 = 0,002 (s)

• Desvio médio da posição 2:


(0,013 + 0,016 + 0,011 + 0,011 + 0,016)
𝐷𝑚 =
5
𝐷𝑚 = 0,002 (s)

• Desvio médio da posição 3:


(0,009 + 0,006 + 0,01 + 0,013 + 0,015)
𝐷𝑚 =
5
𝐷𝑚 = 0,003 (s)

• Desvio médio da posição 4:


(0,006 + 0,0036 + 0,0024 + 0,0014 + 0,0024)
𝐷𝑚 =
5
𝐷𝑚 = 0,003 (s)

• Desvio médio da posição 5:


(0,0026 + 0,0036 + 0,0024 + 0,0014 + 0,0024)
𝐷𝑚 =
5
𝐷𝑚 = 0,002 (s)

• Desvio médio da posição 6:


(0,0042 + 0,0042 + 0,0002 + 0,0058 + 0,0028)
𝐷𝑚 =
5
𝐷𝑚 = 0,003 (s)

• Desvio médio da posição 7:


(0,0038 + 0,0028 + 0,0052 + 0,0022 + 0,0008)
𝐷𝑚 =
5
𝐷𝑚 = 0,003 (s)

• Desvio médio da posição 8:


14
(0,0006 + 0,0034 + 0,0006 + 0,0016 + 0,0006)
𝐷𝑚 =
5
𝐷𝑚 = 0,001 (s)
Com o valor médio e o desvio médio do tempo (s) podemos construir a tabela a
seguir:
Tabela 6 – Posição vs tempo (massa 2)
Posição (±0,05) (cm) tm (s)
5 (0,249 ± 0,002)
10 (0,353 ± 0,002)
15 (0,435 ± 0,003)
20 (0,497 ± 0,003)
25 (0,558 ± 0,002)
30 (0,616 ± 0,003)
35 (0,664 ± 0,003)
40 (0,709 ± 0,001)
Fonte: autores.

A seguir vamos calcular o tempo médio ao quadrado:

3. Tempo médio ao quadrado:


2
Semelhante a massa 1, para calcular o 𝑡𝑚 precisaremos utilizar a formula (4).
Desse modo, substituindo os valores obteremos os valores do tempo ao quadrado. Logo
abaixo segue um exemplo:
𝑍 + ∆𝑍 = (𝑥 ± ∆𝑥)2 = 𝑥 𝑛 ± 𝑛𝑥 𝑛−1 ∆𝑥

(0,5216 ± 0,00864)2

0,52162 ± 2 × 0,52162−1 × 0,00864

0,272067 ± 0,00913248

Repetindo o processo para os demais valores obtemos os seguintes resultados:

Tabela 7 – Posição vs t^2 (massa 2)


2
Posição (cm) 𝑡𝑚 (s^2)
5 (0,062 ± 0,001)
10 (0,125 ± 0,001)
15 (0,189 ± 0,002)
20 (0,247 ± 0,003)
25 (0,311 ± 0,003)
30 (0,379 ± 0,004)
35 (0,441 ± 0,004)
40 (0,502 ± 0,002)
Fonte: Autores.

15
4. Velocidade final:

• Velocidade final da posição 1:

2[( 5 ± 0,05) − ( 0 ± 0]
𝑣𝑓 =
(0,249 ± 0,002)

𝑣𝑓 = (40,1 ± 0,7)(𝑐𝑚/𝑠)

• Velocidade final da posição 2:

2[( 10 ± 0,05) − ( 0 ± 0)]


𝑣𝑓 =
(0,353 ± 0,002)

𝑣𝑓 = (59,6 ± 0,6)(𝑐𝑚/𝑠)

• Velocidade final da posição 3:

2[( 15 ± 0,05) − ( 0 ± 0)]


𝑣𝑓 =
(0,435 ± 0,003)

𝑣𝑓 = (69,0 ± 0,7)(𝑐𝑚/𝑠)

• Velocidade final da posição 4:

2[( 20 ± 0,05) − ( 0 ± 0)]


𝑣𝑓 =
(0,497 ± 0,003)

𝑣𝑓 = (80,4 ± 0,7)(𝑐𝑚/𝑠)

• Velocidade final da posição 5:

2[( 25 ± 0,05) − ( 0 ± 0)]


𝑣𝑓 =
(0,558 ± 0,002)

𝑣𝑓 = (89,7 ± 0,6)(𝑐𝑚/𝑠)

• Velocidade final da posição 6:

2[( 30 ± 0,05) − ( 0 ± 0)]


𝑣𝑓 =
(0,616 ± 0,003)

𝑣𝑓 = (97,4 ± 0,7)(𝑐𝑚/𝑠)

16
• Velocidade final da posição 7:

2[(35 ± 0,05) − ( 0 ± 0)]


𝑣𝑓 =
(0,664 ± 0,003)

𝑣𝑓 = (105,4 ± 0,6) (𝑐𝑚/𝑠)

• Velocidade final da posição 8:

2[( 40 ± 0,05) − ( 0 ± 0)]


𝑣𝑓 =
(0,706 ± 0,001)

𝑣𝑓 = (112,9 ± 0,3) (𝑐𝑚/𝑠)

5. Aceleração média:

• Aceleração média da posição 1:

2[( 5 ± 0,05) − ( 0 ± 0)]


𝑎𝑚 =
(0,249 ± 0,002)^2

𝑎𝑚 = (160,8 ± 3,8) (𝑐𝑚/𝑠^2)

• Aceleração média da posição 2:

2[( 10 ± 0,05) − ( 0 ± 0)]


𝑎𝑚 =
(0,353 ± 0,002)^2

𝑎𝑚 = (160,1 ± 2,7) (𝑐𝑚/𝑠^2)

• Aceleração média da posição 3:

2[( 15 ± 0,05) − ( 0 ± 0)]


𝑎𝑚 =
(0,435 ± 0,003)^2

𝑎𝑚 = (158,8 ± 2,5) (𝑐𝑚/𝑠^2)

• Aceleração média da posição 4:

2[( 20 ± 0,05) − ( 0 ± 0)]


𝑎𝑚 =
(0,497 ± 0,003)^2

𝑎𝑚 = (161,9 ± 2,5) (𝑐𝑚/𝑠^2)

• Aceleração média da posição 5:

17
2[( 25 ± 0,05) − ( 0 ± 0)]
𝑎𝑚 =
(0,558 ± 0,002)^2

𝑎𝑚 = (160,8 ± 1,7) (𝑐𝑚/𝑠^2)

• Aceleração média da posição 6:

2[( 30 ± 0,05) − ( 0 ± 0)]


𝑎𝑚 =
(0,616 ± 0,003)^2

𝑎𝑚 = (158,2 ± 2,0) (𝑐𝑚/𝑠^2)

• Aceleração média da posição 7:

2[(35 ± 0,05) − ( 0 ± 0)]


𝑎𝑚 =
(0,664 ± 0,003)^2

𝑎𝑚 = (158,7 ± 1,6)(𝑐𝑚/𝑠^2)

• Aceleração média da posição 8:

2[( 40 ± 0,05) − ( 0 ± 0)]


𝑎𝑚 =
(0,709 ± 0,001)^2

𝑎𝑚 = (159,3 ± 0,8) (cm/s^2)

Com todos os cálculos do valor médio, desvio médio, tempo médio ao quadrado,
velocidade final e aceleração médio podemos construir a seguinte tabela:

Tabela 8 – Dados da massa 2


Posição tm (s) t2m (s2) vf (cm/s) am (cm/s2)
(cm)
5 (0,249 ± 0,002) (0,0622± 0,0008) (40,1 ± 0,7) (160,8 ± 3,8)
10 (0,353 ± 0,002) (0,125 ± 0,001) (56,6 ± 0,6) (160,1 ± 2,7)
15 (0,435 ± 0,003) (0,189 ± 0,002) (69,0 ± 0,7) (158,8 ± 2,5)
20 (0,497 ± 0,003) (0,247 ± 0,003) (80,5 ± 0,7) (161,9 ± 2,5)
25 (0,558 ± 0,002) (0,311 ± 0,003) (89,7 ± 0,6) (160,8 ± 1,7)
30 (0,616 ± 0,003) (0,379 ± 0,004) (97,4 ± 0,7) (158,2 ± 2,0)
35 (0,664 ± 0,003) (0,441 ± 0,004) (105,4 ± 0,6) (158,7 ± 1,6)
40 (0,709 ± 0,001) (0,502 ± 0,002) (122,9 ± 0,3) (159,3 ± 0,8)
Fontes: autores.

Com os dados das tabelas 4 e 8, podemos construir gráficos que relacionam os


dados das massas 1, representada pela cor azul, e a massa 2, presentada pela cor
alaranjado. Desse modo, foi plotado os gráficos, logo a seguir:

18
Grafico 1 - Posição vs tempo
45
40
35

Posição (cm) 30
25
20
15
10
5
0
0 0,2 0,4 0,6 0,8 1 1,2 1,4 1,6
Tempo (s)

Como podemos observar a curva da m2 é mais acentuada do que a da m1, pelo


fato da m2 ter uma massa maior que a m1, logo a força peso que a m2 implica no
movimento do “carinho” é maior que a da m1.
Colocando os dados do gráfico acima em papel di-log encontraremos uma reta,
que então conseguiríamos calcular o seu coeficiente angular e linear das duas retas, este
gráfico do papel di-log estará no Anexo 1. Portando por meio deste gráfico poderemos
obter os coeficientes angular e linear, por meio dos seguintes cálculos:
Para calcular o coeficiente angular dos gráficos posição em função de t no papel
DI-LOG utilizamos a formula:
log 𝑦𝑏 − log 𝑦𝑎
𝑚=
log 𝑥𝑏 − log 𝑥𝑎
Para calcular o coeficiente angular do gráfico com a massa 1:

log 40 − log 5
𝑚=
log 1,4826 − log 0,5216
𝑚 = 1,99
𝑚=2

Para calcular o coeficiente linear usamos a equação (5):

𝑦 = 𝑚𝑥 + 𝑛 (5)

Para calcular o coeficiente linear dos gráficos S(t) em função de t no papel DI-
LOG utilizamos a formula (6):

19
log 𝑦 = log 𝑚𝑥 + log 𝑛 (6)

Podemos então calcular o coeficiente linear do gráfico com a massa 1:

log 30 = log 2 × 1,2886 + log 𝑛


𝑛 = 12,28
𝑛 = 12,5

Para calcular o coeficiente angular do gráfico com a massa 2:

log 40 − log 5
𝑚=
log 0,7086 − log 0,2494
𝑚 = 1,99
m =2

Para calcular o coeficiente linear do gráfico com a massa 2:

log 30 = log 2 × 0,6158 + log 𝑛


𝑛 = 19,57
𝑛 = 20
Podemos então escrever a equações que representam o movimento do carinho:
• m1: y=12,5*x^2;
• m2: y=20*x^2.
Agora podemos ver o gráfico da posição vs tempo ao quadrado:

Grafico 2 - Posição vs t^2


45
40
35
Posição (cm)

30
25
20
15
10
5
0
0 0,5 1 1,5 2 2,5
Tempo^2 (s^2)

20
No gráfico acima, como no gráfico 1, a reta da m2 é mais acentuada do que a a
reta da m1, que também é causada pela força peso ser maior na m2 do que na m1.

Para calcular o coeficiente angular dos gráficos S(t) em função de 𝑡 2 usamos a


formula:
𝑦𝑏 − 𝑦𝑎
𝑚=
𝑥𝑏 − 𝑥𝑎
Substituindo as variáveis: gráfico de S(t) em função de 𝑡 2 da massa 1
40 − 5
𝑚=
2,1981 − 0,2720
𝑚 = 18,1714
𝑚 = 18,2
Para calcular o coeficiente linear usamos a equação 𝑦 = 𝑚𝑥 + 𝑛
Substituindo as variáveis:
Gráfico de S(t) em função de 𝑡 2 da massa 1:
𝑦 = 𝑚𝑥 + 𝑛
30 = 18,2 × 1,6604 + 𝑛
𝑛 = −0,2192
𝑛 = −0,2
Para calcular o coeficiente angular do gráfico com a massa 2
40 − 5
𝑚=
0,5021 − 0,0622
𝑚 = 79,5635
𝑚 = 80
Para calcular o coeficiente linear do gráfico com a massa 2:
𝑦 = 𝑚𝑥 + 𝑛
30 = 80 × 0,3792 + 𝑛
𝑛 = −0,336
𝑛 = −0,3

A seguir podemos ver o gráfico 3:

21
Grafico 3 - Velocidade vs tempo
120

100

Velocidade (cm/s) 80

60

40

20

0
0 0,2 0,4 0,6 0,8 1 1,2 1,4 1,6
Tempo (s)

No gráfico acima pode-se abstrair que a velocidade apresenta uma variação


uniforme, desse modo, no gráfico ele é representado como uma reta. Como podemos ver
a velocidade é maior na massa 2 do que na massa 1, porém o tempo é o inverso, devido a
massa 2 influenciar o carinho com seu peso mais do que a massa 1, fazendo com que o
tempo seja menor na massa 2 do que na massa 1.

Para calcular o coeficiente angular dos gráficos Velocidade em função de t usamos


a formula:
𝑦𝑏 − 𝑦𝑎
𝑚=
𝑥𝑏 − 𝑥𝑎
Substituindo as variáveis: gráfico de Velocidade em função de t da massa 1
53,959260 − 19,17177
𝑚=
1,4826 − 0,5016
𝑚 = 36,19926
𝑚 = 36,2

Com o cálculo do coeficiente angular obtemos um valor semelhante ao da


aceleração média do carinho, isso comparado com a média das acelerações da tabela 4,
que seria de 36,8 cm/s2. Porém utopicamente, o coeficiente angular deveria ser igual a
aceleração média, contudo há a possibilidade de ser devido a propagação de erro, mas
conseguimos chegar a um valor muito aproximado.
Para calcular o coeficiente angular do gráfico com a massa 2:
1120,89867 − 10,09623
𝑚=
0,7086 − 0,2494

22
𝑚 = 158,5419
𝑚 = 158,5
Com o cálculo do coeficiente angular obtemos um valor semelhante ao da
aceleração média do carinho, isso comparado com a média das acelerações da tabela 4,
que seria de 158, cm/s2. Porém utopicamente, o coeficiente angular deveria ser igual a
aceleração média, contudo há a possibilidade de ser devido a propagação de erro, mas
conseguimos chegar a um valor muito aproximado.
Desse modo, podemos prosseguir na análise dos gráficos, sendo o próximo o
gráfico 4:

Gráfico 4 - Aceleração vs tempo


180
160
140
Acelração (cm/^2)

120
100
80
60
40
20
0
0 0,2 0,4 0,6 0,8 1 1,2 1,4 1,6
Tempo (s)

No gráfico a cima podemos observar que a aceleração foi maior na massa 2 do


que na massa 1, o motivo disso ocorrer seria por conta da influência da força peso da
massa 2 ser mais significativa do que massa 1, como já foi mencionado na discussão do
gráfico 3. Seguinte a proposição do trabalho, calculando a área do gráfico podemos chegar
à variância da velocidade, seja na formula a seguir:
𝐴𝑟é𝑎 = ∆𝑉 = 𝑎0 ∗ ∆𝑡
Substituindo os valores da massa 1, obtemos:
𝐴𝑟é𝑎 ≅ 34,6 ≅ 36,8 ∗ 0,961
𝐴𝑟é𝑎 ≅ 34,6 ≅ 35,3
Como podemos observar a variação da velocidade e o cálculo da área não deram o
mesmo valor, isso é decorrente a taxa de erro que influenciou diretamente no valor da
aceleração, não sendo uma constante, sendo que ideal deveria ser uma constante.

23
Substituindo os valores da massa 2, obtemos:
𝐴𝑟é𝑎 ≅ 72,8 ≅ 159,8 ∗ 0,456
𝐴𝑟é𝑎 ≅ 72,8 ≅ 73,9
Semelhante aos cálculos da massa 1, a área calculada e a variação da velocidade
não deram o mesmo resultado, por conta de a taxa de erro ter influenciado nos resultados.

5. CONCLUSÃO

Com as atividades propostas e a realização dos cálculos e gráficos, podemos


concluir que a realização da proposição ocorreu como esperado, pois, houve tanto a
mobilização das equações quanto a utilização dos equipamentos de medição. Referente a
construção de gráficos, pode-se perceber que eles corresponderam ao desejado dentro do
cabível, estando com sua variação dentro dos erros de propagação. Já em relação a
verificação das equações, pode-se concluir que sua veracidade é confirmada no estudo do
movimento proposto em laboratório
Em Suma, o Movimento Retilíneo Uniformemente Variado é um tipo de
movimento que por não haver variação da aceleração, ou seja, por ter aceleração
constante, sua velocidade varia de modo uniforme.

24
6. Anexo 1

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