Você está na página 1de 9

UNIVERSIDADE FEDERAL DO MARANHÃO

CENTRO DE CIÊNCIAS EXATAS E TECNOLOGIA- CCET


QUÍMICA INDUSTRIAL- 2022.2
FÍSICA EXPERIMENTAL I

TARCIENNY DA SILVA RODRIGUES

RELATÓRIO DE MOVIMENTO RETILÍNEO UNIFORME

SÃO LUÍS, MA
10/11/2022
Relatório da disciplina de Física Experimental I
do curso de Química Industrial feito com intuito
de obter a 3ª nota.

Orientadores(as): Socorro Amorim e


Beatriz Batista.
SUMÁRIO
1. Introdução............................................................................................................04
2. Objetivos..............................................................................................................05
3. Procedimento.......................................................................................................05
3.1. Materiais e Métodos...........................................................................................05
3.2. Prática.................................................................................................................05
4. Resultados e Discussões......................................................................................06
5. Pré Laboratório....................................................................................................07
6. Conclusão............................................................................................................09
7. Referências..........................................................................................................09
4

1. Introdução
Segundo (Young, 2008) o movimento é uma atividade fundamental dos corpos, que por
sua vez, é descrito pela cinemática. Existem duas formas de movimento, o movimento
uniforme onde a aceleração é constante e o movimento uniformemente variável onde a
aceleração não é constante. Corpos que se deslocam em trajetória retilínea e com
velocidade constante – ou seja, sem aceleração – estão em movimento retilíneo uniforme,
ou MRU. Corpos em MRU percorrem sempre a mesma distância em um mesmo intervalo
de tempo. É muito comum na cinemática o estudo do movimento de um corpo ser feito
por meio de gráficos que relacionam os parâmetros físicos do movimento com o tempo.
A equação que define um MRU é uma função linear (função do 1ª grau) e, por isso,
sempre determina uma reta.

No caso do movimento retilíneo, segundo Young, ∆𝑥 indica o deslocamento ∆𝑥 = 𝑥2 −


𝑥1 , ∆𝑡 indica o intervalo de tempo ∆𝑡 = 𝑡2 − 𝑡1 . A velocidade média depende apenas do
deslocamento. Assim, definimos a velocidade média do carro como sendo a variação do
espaço dividido pela variação do tempo 𝑣𝑚 = ∆𝑥 ∆𝑡 = 𝑥2− 𝑥1 𝑡2− 𝑡1 . De acordo com
(Halliday, 2008) quando exista um corpo em movimento, como a queda de uma maça, e
desejamos determinar sua posição no espaço em relação a um ponto de referência.

O sentido positivo do eixo é o sentido dos números coordenados crescentes. O sentido


oposto é o sentido negativo. Assim, o sinal positivo do deslocamento não precisa ser
mostrado, mas o sinal negativo sim, ser ignorarmos o sinal, estamos ignorando o sentido
do deslocamento e, por conseguinte, ficamos com o módulo do deslocamento, exemplo:
∆𝑥 = −4𝑚, sentido para a esquerda, se ignorarmos o sinal corresponde a um módulo de
4m.
5

2. Objetivos

A prática experimental teve por objetivo a construção de gráficos da posição em função


do tempo e das velocidades em função do tempo de um móvel em Movimento Retilíneo
Uniforme.

3. Procedimento
3.1. Materiais e Métodos

-Trilho de ar

- Cronômetro digital (sensor)

- Móvel

3.2. Prática

Divididos em dois grupos os alunos foram orientados a medirem o carrinho de ar em


cinco tentativas com oito escalas diferentes. As tentativas foram feitas em escalas de 30,
40, 50, 60, 70, 80, 90, e 100 m. Na figura 1, a fita especial é onde está a numeração dessas
escalas:

Figura 1

O carrinho foi posicionado manualmente e de forma sistemática foi obtido os segundos


pelo cronômetro digital por um aluno e um observador que anotava os dados do
experimento, enquanto os alunos restantes observavam o carrinho estando em diferentes
escalas.

Alguns erros sistemáticos foram observados com o persistente defeito do impulsionador,


podendo assim, ter interferido nos dados de variação de tempo.
6

- Tentativas com o carrinho e o tempo no sensor

Distância 30 40 50 60 70 80 90 100
1ª 0,374 0,506 0,665 0,767 0,884 1,187 1,187 1,331
2ª 0,391 0,492 0,650 0,753 0,880 1,006 1,146 1,290
3ª 0,397 0,568 0,622 0,757 0,893 1,047 1,152 1,269
4ª 0,414 0,488 0,629 0,766 0,930 1,070 1,173 1,321
5ª 0,397 0,590 0,651 0,769 0,951 1,056 1,195 1,331

4. Resultados e Discussões

Todo corpo que executa MRU mantém uma velocidade constante. Se a intensidade da
velocidade não varia, então o gráfico da velocidade em função do tempo deve ser uma
reta paralela ao eixo do tempo. Podemos também construir gráficos que representem a
posição de um corpo que executa MRU em cada instante do percurso. Para isso, basta
construir o gráfico da mesma função horária da posição:

S (t) = S0 + v . t

Num movimento progressivo (v > 0), o móvel avança nas posições ao longo da trajetória
com o passar do tempo, a partir de um ponto de origem. Assim, o gráfico da posição em
função do tempo é uma reta crescente.

Gráfico da Posição em Função do Tempo


7

Coef. Valor ± Erro


m 0,0130952380952381 0,000248958526053304
R2=0,997836097586721

c - 0,0171582823018363
0,00619047619047619

Gráfico do Deslocamento em Função do Tempo

Coeff. Value ± Error


m 3,57142857142853E- 8,50170051017005E- R2=0,0285714285714279
006 006
c 0,0123928571428571 0,000585939271539271

- Respostas do Pré-laboratório:

O gráfico abaixo representa a posição em função do tempo para um móvel em movimento


retilíneo.
8

Baseado no gráfico determine:

a) A posição inicial (posição no instante t = 0).

Resposta= 10cm/s

b) A posição no instante t = 8s

Resposta= 50cm/s

c) O deslocamento entre os instantes t = 4s e t = 8s.

Resposta= 20cm/s

d) A velocidade média entre os instantes t = 4s e t = 8s.

Resposta= 5cm/s

Indique na reta abaixo os instantes em que o móvel da questão anterior atingiu os pontos
A, B e C.

Resposta= A – 0, B – 4 e C – 6
9

5. Conclusão

Deduziu-se que, a importância desses gráficos estudados e discutidos na Física é de


tamanha precisão, pois, se vê que a análise de resultados obtidos por meio desses, dá ao
cientista, ao observador experimental uma visão mais ampla do coeficiente de medidas.
Aprendemos que com o MRU conseguimos calcular a velocidade média de um corpo em
movimento quando se desloca por uma linha reta de um ponto ao outro.

O conhecimento de Cinemática nos deu oportunidade de praticar a origem do movimento,


suas posições e deslocamentos. Com a equação dada, obtivemos a relação das grandezas,
seja a posição em função do tempo, seja o deslocamento em função do tempo. Na ausência
de atrito, um corpo em movimento retilíneo horizontal, permanece com velocidade
constante, independente da massa. Em um plano inclinado, pode-se constatar que é
unidimensional e na ausência de atrito possui aceleração constante.

6. Referências
HALLIDAY, David. Fundamentos da Física: Mecânica. 8.ed. Rio de Janeiro: 2008,
LTC.
Toguinho Filho, D. O., Andrello, A.C., Catálogo de Experimentos do Laboratório
Integrado de Física Geral Departamento de Física • Universidade Estadual de Londrina,
Junho de 2010.
Young, H. D. Física I. Young e Freedman. 12 ed. São Paulo, 2008.

Você também pode gostar