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Relatório N◦ 1
Medição do Tempo De Reação Humana
Turma A
18 de agosto de 2023
2. Introdução
Os seres humanos apresentam uma relativa lentidão na execução de certas
ações. Isso resulta em um considerável intervalo de tempo entre o momento
em que um objeto é solto e o instante em que outro indivíduo tenta agarrá-lo.
Esse espaço temporal perdido é conhecido como tempo de reação. Uma forma
de mensurar esse intervalo é através do método da régua em queda livre.
Utilizar a técnica de deixar cair uma régua é uma maneira mais básica de
calcular o tempo de reação. Quando um objeto se move de maneira uniforme
variada, isso significa que ele está acelerando constantemente. Esse tipo de
movimento, quando a aceleração permanece constante, é conhecido como
movimento uniformemente acelerado, onde a velocidade muda no mesmo valor
em cada intervalo de tempo.
O objetivo da experiência foi examinar se existem disparidades entre diversos
tipos de estímulos, como sons e visuais. Além disso, a experiência permitiu
realizar cálculos envolvendo médias aritmética, desvio padrão, incerteza do
valor médio, tempo de reação.
3. Teoria
Para converter uma unidade de comprimento em unidade de tempo, podemos
usar a equação horária da posição de um movimento uniformemente
acelerado.
Onde:
∆y = 1/2 · gt2
2
Portanto, a distância percorrida pela régua, na queda livre, pode ser
convertida em tempo de reação (em s) de acordo com:
t = V(∆y/490)
4. Procedimento Experimental
4.1 Materiais
1. Régua milimetrada.
2. Calculadora científica.
4.2 Procedimento
O participante escolhido faz um traço reto e fino com a caneta no dedo
indicador, na parte de dentro.
O participante escolhido apoia a mão na borda da mesa, com o polegar e o
indicador estendidos.
O experimentador segura a régua na marca dos 30 cm acima da mão do
participante. A escala da régua fica na vertical e a marca do zero fica entre o
indicador e o polegar do participante.
O experimentador posiciona a régua na posição zero no traço feito no dedo
indicador do participante.
O experimentador solta a régua sem avisar o participante.
O participante deve pegar a régua o mais rápido possível, fechando os dedos
em forma de pinça.
O experimentador mede a distância percorrida pela régua, que é a altura a
partir da qual ela foi solta.
O procedimento é repetido pelo menos 16 vezes.
Para cada medição, o experimentador anota o valor da distância percorrida
pela régua na tabela.
5. Resultados
Ana Laura Marcus Giovanna
14 20 10
11 26,3 19,5
18,3 17 3,5
7 10,8 17
22 12,4 13
15,3 16 20
10,9 29 21,2
8,7 9 16
Tabela 1
4
6. Discussão
Uma vez que não realizamos experimentos prévios, utilizamos a gravidade
padrão de 9,8m/s² como referência para comparação. A diferença encontrada
pode ter diversas origens ligadas à experimentação. Por exemplo, possíveis
imprecisões nas medições de distância ou tempo, assim como a resistência do
ar não considerada, que poderia impactar a queda do objeto. Além disso, a
aceleração gravitacional pode apresentar ligeiras variações baseadas na
localização geográfica e altitude, o que poderia explicar parte das divergências.
Apesar dessas potenciais fontes de erro, os resultados se aproximam do valor
aceito, indicando que o experimento foi, em grande parte, bem-sucedido.
7. Conclusão
Diante dos resultados obtidos podemos concluir que a distância que a régua
percorre até o momento que é segurada varia de pessoa para pessoa
conforme demonstrado na tabela 1. Em relação ao tempo de reação, foram
utilizados os 15 melhores e com esses 15 valores podemos calcular o tempo
médio de reação e a partir disso o desvio padrão amostral e a incerteza do
valor médio. Esses resultados nos direcionam aos objetivos do experimento
(que foram cumpridos): Determinar a distância que uma régua percorre após
ser solta de forma a arbitrária de um referencial específico; calcular o Tempo
de Reação humana usando a equação do movimento uniformemente variado;
determinar o desvio padrão amostral; determinar a incerteza de uma medição,
calculando o desvio padrão da média; apresentar o resultado do tempo da
reação humana e sua incerteza na forma padrão.
8. Referências.
Modelo teórico da prática
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