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UNIVERSIDADE FEDERAL DE CAMPINA GRANDE

CENTRO DE ENGENHARIA ELÉTRICA E INFORMÁTICA -CEEI

Unidade Acadêmica de Engenharia Elétrica - UAEE

Relatório – Medidas de Tempo

Física Experimental I

Professor: Alexandre José de Almeida Gama

Aluna: Iorranna Katlem da Cunha Brito

Turma: 08

Matrícula: 119211073

Campina Grande – PB

2021
ÍNDICE

1. Introdução……….………………………………………………………4

2. Objetivo….....………..……………………………………………………..5

3. Material utilizado……………….……………………………………...6

4. Análise e procedimentos……..………………………..…………….7

5. Dados coletados………………………………………………………....10

6. Tratamento dos resultados………………………………………….12

7. Conclusão....…………………………………………………………….......13

8. Referências Bibliográficas……………………………………………14

9. Anexos…………………………………………………………………...........15
LISTA DE TABELAS
1………………………………………………………………………10
2………………………………………………………………………10
3………………………………………………………………………11
4………………………………………………………………………11
5………………………………………………………………………12
6………………………………………………………………………12
LISTA DE FIGURAS
1………………………………………………………………………….7
2………………………………………………………………………....8
1. INTRODUÇÃO
A precisão de uma medida é de fundamental importância em
um experimento científico, no qual o experimentador que o faz
usa desse artifício para embasar os cálculos de suas teorias,
que servem para comprovar a veracidade das mesmas.
Portanto, faz-se necessário que o experimentador tenha cautela
na hora da medição, buscando sempre uma instrumentação
mais precisa. Ao falar sobre tempo em física, devemos ter um
cuidado extra, pois tudo que envolve o tempo na física exige
uma precisão maior, sendo assim milésimos de segundos podem fazer
uma total diferença no todo da experiência. Apesar de todos os
cuidados tomados, é inevitável que uma porcentagem de erro
venha a aparecer nos resultados das medições. Para contornar
tal problema, deve-se fazer diversas medidas. Quanto mais
medições forem feitas melhor, pois através de ferramentas
estatísticas aplicadas à essas medições, chegaremos a um
resultado mais conciso da experiência. Através de dados
coletados e analisados do experimento físico apresentado neste
relatório, será possível perceber as incertezas e imprecisões ao
se calcular/medir o tempo. Além disso, retomaremos conceitos
sobre o tempo da física teórica e aplicaremos os mesmos nos
experimentos sobre certas circunstâncias. Na seção do objetivo
é melhor mostrado essas circunstâncias e mais detalhadamente
o que se deseja obter.
2. OBJETIVO
Neste experimento com medidas de tempo, será mostrado as incertezas
e imprecisões ao se calcular/medir o tempo, conforme dito na
introdução. Além disso, também aplicaremos conceitos físicos-
teóricos sobre o tempo na prática, conforme também foi
mencionado. Em um primeiro momento, iremos calcular o tempo
de reação de um “indivíduo cobaia” ao soltar de uma certa altura,
sem aviso prévio, uma régua. Utilizaremos como critérios para esse
experimento a equação horária do espaço no movimento retilíneo
uniformemente variado, S=So+vot+g t22, e o desprezo à resistência do
ar na régua. No segundo momento tem-se por objetivo a análise
da incerteza da medição de um intervalo de tempo
cronometrado para 10 oscilações de um pêndulo simples. Após isso,
analisaremos os dados coletados, e daremos o devido tratamento
estatístico para estes. Em ambos os momentos tentaremos
alcançar nossos objetivos quanto as incertezas e imprecisões ao se
calcular/medir o tempo.
3. MATERIAL UTILIZADO

O material utilizado para nosso experimento será:


1 Cronômetro, para medição das oscilações do pêndulo simples.
1 Bloco de Notas, para registrar cada dado medido ou calculado.
1 Régua Milimetrada, usaremos a régua para m edição do
tempo de reação do “indivíduo cobaia” do experimento.
1 Gif animado de pêndulo simples, será usado para simular as
oscilações de um pêndulo simples. (Fornecido pelo o docente )
4. ANÁLISE E PROCEDIMENTO

Figura 1. Posição das mãos para medir o tempo de reação.


Neste primeiro momento, iremos calcular o tempo de reação do
“indivíduo cobaia”. Após ir para um ambiente apropriado para o
experimento, onde não houvesse interferências que atrapalhassem
o resultado final da medição. Foi pedido a um colega assistente para
segurar a extremidade de uma régua na posição vertical, com a
posição zero voltada para baixo, enquanto o “indivíduo cobaia”
mantinha os dedos entre abertos, com o polegar e o indicador na
marca zero da régua, conforme ilustrado na figura 1. Sem aviso prévio,
a régua foi solta e o “indivíduo cobaia”, sem subir e nem descer a mão,
segurou-a. Após isso, foi observado em qual parte da régua o dedo do
“indivíduo cobaia” segurou ela, e então foi estipulado quantos
centímetros aquela posição seria, baseado em qual marca ficou a
metade do dedo polegar do “indivíduo cobaia”. Repetiu-se 7 vezes o
processo, logo após cada processo o valor da mesma era anotada no
bloco de notas para ser armazenado na tabela 1. Conforme a equação
horária do espaço no movimento uniformemente variado,
𝑔𝑡 2
𝑠 = 𝑠0 + 𝑣0 ± Assumimos que S0 é a marca inicial da nossa régua
2
portanto S0= 0, pois partimos no 0 da régua. Como não temos
𝑔𝑡 2
velocidade inicial, temos que VO = 0 , portanto temos 𝑠 = 2 . isolando t
√2𝑠
ficamos com, 𝑡 = , onde assumiremos a gravidade como sendo 𝑔 = 9,8𝑚 ∕ 𝑠 2 .
𝑔
Usaremos essa equação para calcular o intervalo de tempo
decorrido após soltar a régua até o fechamento dos dedos. Os dados
dos mesmos estão registrados na tabela 2 e os cálculos para estes
resultados estão registrados no anexo, no final do documento. Assim,
como também está registrado os cálculos do tratamento estatístico
apresentados na tabela.
Figura 2: Gif animado do pêndulo simples. Fonte: Silva, Wilton P. e Silva, Cleide M.

No segundo momento, iremos cronometrar as oscilações de um


pêndulo simples.
como iremos usar um gif para simular o comportamento de um
pêndulo comum, já temos o mesmo montado na posição certa e em
movimento. Iremos cronometrar 10 oscilações, e após isso dividir
essas oscilações por 10. Tendo em mão o cronômetro pronto para
iniciar a contagem, espera-se o pêndulo alcançar um extremo de um
dos lados e começar a cair para então começar a contagem do
cronômetro, quando isto ocorrer aciona-se então o cronômetro.
Cada oscilação vai do ponto em que o pêndulo começou a cair até a
volta do mesmo a esse ponto, dessa forma se contabiliza uma oscilação.
Para este experimento usamos um cronômetro de celular de precisão
na casa dos centésimos. Após as 10 oscilações, pegamos o tempo
medido pelo cronômetro e dividimos por 10. Repetiu-se este processo
7 vezes. Após cada processo, o resultado era anotado no bloco de
notas e estes dados foram registrados na tabela 3, e na tabela 4,
temos o intervalo de tempo dividido por 10, para assim obtermos o
valor de uma oscilação. Os cálculos para estes resultados estão
registrados no anexo, no final do documento. Assim, como
também está registrado os cálculos do tratamento estatístico
apresentados na tabela.
5. DADOS COLETADOS

Nesta seção serão apresentados os dados coletados da experiência em


ambos os momentos. Na tabela 1 estão registrados as posições em que
a régua foi segurada pelo "indivíduo cobaia”, como nossos cálculos irão
seguir o padrão do sistema internacional de unidades, vamos converter
de cm para m, dividindo o valor original por 100. Teremos a tabela com
os seguintes valores:

Tabela 1-Marca da régua relativo ao tempo de reação do “indivíduo cobaia”

1 2 3 4 5 6 7

S (cm) 13,5 15,8 13,8 15,8 14,2 13,4 12,4

S (m) 0,135 0,158 0,138 0,158 0,142 0,134 0,124

Fonte: Elaborada pelo autor.

2𝑠
Baseado nos dados da tabela 1, em metros, usaremos a equação 𝑡 = √ 𝑔
cujo processo para tal cálculo foi informado na seção de análise e
procedimentos, e utilizaremos o arredondamento para duas casas
decimais. Obtemos assim, o intervalo de tempo para cada posição em
que a régua parou, portanto temos a tabela 2:

Tabela 2 – Tempo de reação do “indivíduo cobaia”

1 2 3 4 5 6 7

Δt (s) 0,17 0,18 0,17 0,18 0,17 0,17 0,16

Fonte: Elaborada pelo autor.

Na tabela a seguir, temos os dados quanto ao cálculo de oscilação do


pêndulo. Cujo processo para obtenção está escrito na seção de análise
e procedimentos. Sendo assim, temos a Tabela 3:
Tabela 3 – Intervalos de tempo de 10 oscilações do pêndulo simples

1 2 3 4 5 6

Δt(s) 22,92 22,89 22,89 22,57 22,67 22,89

Fonte: Elaborada pelo autor

Note aqui o fato de obtermos valores em extremos de precisão


diferentes como 22,92 e 22,57 da tabela 3, e valores como 13,4 e 15,8
da tabela 1. Demonstrando assim, uma necessidade de uma
quantidade maior de medições, para que assim o resultado possa ser
mais perto do ideal possível. Na seção de tratamento dos resultados,
cuidaremos melhor desses valores obtidos com ferramentas
estatísticas no intuito de amenizar as discrepâncias das medições para
um melhor resultado. Estes são os dados coletados e calculados, cujo
processo para obter os mesmos estão registrados na seção de análise e
procedimentos.

O cálculo que se fez para obtenção deles está na seção de anexos, como
já mencionado anteriormente.
6. TRATAMENTO DOS RESULTADOS

Nesta seção iremos tratar os dados coletados, e mostraremos o


tratamento estatístico nos dado das tabelas 1, 2 e 4. Na tabela 5, temos
os dados estatísticos da tabela 1, 2.

Tabela 5 -Tratamento dos dados estatísticos das tabelas 1 e 2.

Espaço-S(m) Tempo-Δt (s)

Valor médio 0,14 0,17

Desvio Padrão da 0,06 0,0025


média
Valor verdadeiro – 0,14±0,06 0,1700±0,0025
Intervalo de confiança
Fonte: Elaborada pelo autor

Na tabela abaixo, temos o tratamento estatístico dos dados da tabela 4:

Tabela 6 - Tratamento dos dados estatísticos da tabela 4.

Tempo-Δt (s)
Valor médio 02,28

Desvio Padrão da média 0,005

Valor verdadeiro – Intervalo de confiança 2,280±0,00

Fonte: Elaborada pelo autor

As considerações finais serão feitas na conclusão, e os cálculos dos


tratamentos estatísticos a cima está na folha anexo no final do
documento.
7. CONCLUSÃO

Portanto, o objetivo do experimento foi alcançado; visto que


conseguimos determinar o tempo de reação individual e a
incerteza da medição do intervalo de tempo, e as
disparidades entre as precisões das medições. Também foi
mostrado a utilização da estatística para contornar esses
problemas. O tempo médio da reação é muito importante,
pois pode diminuir a probabilidade de ocorrer um acidente;
já que quanto menor o tempo de reação do indivíduo,
menor será o tempo no qual o mesmo nota o sinal fechado,
tornando-se possível frear o carro antes de chegar ao
sinal. O tempo médio de reação não precisa necessariamente
ser igual ao desvio padrão da média, sendo esse tempo
também muito importante ao se medir um intervalo
de tempo da ordem do tempo de reação e um maior que o
tempo de reação. A medição na ordem do tempo de reação
não é muito importante, pois a chance de ocorrer erros
é muito grande. Já se o intervalo de tempo foi muito
maior que o tempo de reação individual a precisão da medida
será maior. Fazendo o cálculo da variância, multiplicá-la por 3
e encontrar um intervalo onde 99,7% das medidas se
encontram. Subtraindo a medida obtida do tempo de
reação individual, depois, subtrair o resultado
verdadeiro do calculo médio e do desvio da média do
tempo de reação. Observamos que o experimento foi de
bastante importância para colocar na prática os
conhecimentos adquiridos no EAD, apesar de que se
tivéssemos tido uma maior quantidade de medições,
haveria um aumento na precisão dos resultados
calculados e consequente teríamos um resultado final mais
conciso.
8. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICA

S Silva, Wilton P. e Silva, Cleide M. D. P. S. TRATAMENTO DE


DADOS EXPERIMENTAIS 2a Ed. (Revisada e Ampliada), UFPB
Editora Universitária (1998)
9. ANEXOS

Esta área é para os cálculos e os ratamentos estatísticos das


tabelas 2, 5 e 6.

- Cálculos dos tempos da tabela 2:

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