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UNIVERSIDADE FEDERAL DE CAMPINA GRANDE – UFCG

CEEI – DEE – CURSO DE GRADUAÇÃO EM ENGENHARIA ELÉTRICA


DISCIPLINA: FÍSICA EXPERIMENTAL I

1º RELATÓRIO DE FÍSICA EXPERIMENTAL I


MEDIDAS DE TEMPO

Artur Gustavo da Silva


121110918

Professor: Eugênio Bastos Maciel


Turma: 12

CAMPINA GRANDE - PARAÍBA


2023
1 INTRODUÇÃO
Este relatório, tem como finalidade, determinar o nosso tempo de reação, através
de experimentos simples e materiais de fácil acesso, como uma régua milimetrada.
Além disso, também tem a propósito de determinar a incerteza a ser considerada na
medição de um intervalo de tempo em que o pêndulo ficar oscilando.
Um pêndulo simples é definido como um sistema idealizado, formado por um
objeto que apresenta um corpo com massa preso a um fio com comprimento L, este que
deve estar fixado em uma extremidade e apresentar massa desprezível, e que permite,
assim, sua livre oscilação no plano vertical ao ser retirado de sua posição de repouso.
(Halliday, Resnick e Walker, (2016, p.232).
De acordo com Lage, E. (2018), ao fazer a oscilação do pêndulo em um espaço
com um campo gravitacional homogêneo, é notado oscilações de duração igual, que são
realizadas com o mesmo período para pequenas amplitudes. Dessa forma, é proposto a
pesquisa acerca da incerteza da oscilação de um pêndulo simples por meio da marcação
de 6 períodos, paralelamente com o uso de um cronômetro.
2 MATERIAS E MÉTODOS
2.1 MATERIAIS
Estes experimentos são simples, desde da sua concepção até a obtenção dos
resultados, os materiais necessários são apenas uma régua milimetrada, um cronômetro
um pêndulo e um colega para realizar o primeiro experimento em conjunto.
A seguir é mostrado na figura 1 a imagem de uma régua milimetrada necessária
para a realização do primeiro experimento.

Figura 1 – Régua milimetrada

Na figura 2 é visto a representação de um cronômetro utilizado para ter o


controle do tempo do segundo experimento.

Figura 2 – Cronômetro

Na figura 3 é visto uma maquete com um pêndulo a ser monitorado no segundo


experimento.
Figura 2 – Cronômetro

2.2 MÉTODOS
2.2.1 Experimento da régua

No primeiro experimento uma pessoa segura a extremidade de valor maior da


régua, enquanto a outra precisa aguardar a régua ser solta. Após isso, quem está na
extremidade inferior, tem que segurar rapidamente a regua e, em seguida, verificar em
quantos centímetros parou. Depois, é repetido o procedimento só que agora com outro
colega. Para o experimento, é necessário repetir esse movimento dez vezes e registrar
em tabela.
Na figura 4 é visto o experimento sendo realizado com um colega auxiliando.
Figura 4 – Experimento sendo realizado
A seguir é visto a Tabela I-A com seus respectivos valores de queda.

TABELA I-A (Distâncias de queda)


1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
S(cm) 17,89 17,74 17,42 17,74 17,40 17,17 17,46 17,27 17,43 17,70

TABELA I-B (Distâncias de queda para o colega)


1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
S(cm) 17,46 17,68 17,52 17,84 17,80 17,52 17,39 17,31 17,43 17,14

2.2.2 Experimento do Pêndulo


O experimento consiste em observar o movimento que o pêndulo produz
apartir de pequenas ocliações de aproximadamente 15°. A partir do momento em
que ele desce de uma extremidade, é iniciado o cronômetro e, após dez oscilações,
para o tempo, observa e registra em tabela (tabela II-A). O mesmo procedimento é
repetido por outro colega (tabela II-B).
TABELA II-A (Intervalos de tempo)
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
Δt(s) 17,89 17,74 17,42 17,74 17,40 17,77 17,46 17,27 17,43 17,70

TABELA II-B (Intervalos de tempo do colega)


1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
Δt(s) 17,46 17,68 17,52 17,84 17,80 17,52 17,39 17,31 17,43 17,14

3 RESULTADOS E DISCURÇÕES

3.1 DESENVOLVIMENTO DOS CÁLCULOS

No experimento da régua obtivemos as informações da tabela I-A e I-B, foi


calculado o movimento de queda livre da régua desprezando a resistência do ar:
2𝑠
S = ½gt² (g = 9,81m/s²), logo, t = √ 𝑔 .

Após isso, calcularemos o valor médio dos tempos de queda da régua, para que
deste modo descobrirmos o tempo que foi gasto para reagir, isto é, o seu tempo de
reação
Para os resultados, utilizamos a formula que deduzimos anteriormente, e
analogamente, foi realizado o mesmo método para as demais medidas de tempo, onde
2𝑥0,1789
T1 sendo o primeiro valor da tabela III-A, t = √ = 0,190s
9,81

A seguir, está a tabela III-A contendo todos os valores obtidos anteriormente.


Tabela III-A (Determinação do tempo)
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
Δt(s) 0,191 0,190 0,188 0,190 0,189 0,187 0,189 0,188 0,189 0,190

Após montar a tabela, iremos calcular o valor médio do tempo de reação entre a
régua e o usuario.

0,191+0,190+0,188+0,190+0,188+0,187+0,189+0,188+0,189+0,190
V̅t = = 0,189s
10

Para o tempo de reação do colega, foi realizado o mesmo procedimento anterior, foi
calculado o tempo de reação para cada medida, e após calculado o valor médio obtido.

Tabela III-B (TABELA III-B (tempos de queda da régua do colega)


1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
Δt(s) 0,189 0,190 0,189 0,190 0,190 0,189 0,188 0,188 0,189 0,187

Após montar a tabela, iremos calcular o valor médio do tempo de reação entre a
régua e o usuario.

0,189+0,190+0,189+0,190+0,190+0,189+0,188+0,188+0,189+0,187
V̅t = = 0,170s
10

Para experimento do pêndulo obtivemos as informações da tabela II-A e II-B, e é


necessário fazer o tratamento estatístico para cada conjunto de intervalos de tempo
anotado nas tabelas II. Em cada caso, escreva o valor médio e o correspondente desvio
padrão da média:
Para a tabela II-A:
1
∆t̅ = 𝑁 ∑𝑛𝑖 𝛥𝑡𝑖 = 17,582 n=10 ∑𝑛𝑖 𝛥𝑡𝑖 = 175,82 ∑𝑛𝑖 𝛥𝑡𝑖 2 = 3091,656
1 1
𝜎𝑥 = √𝑛−1 [∑𝑛𝑖=1 𝑥𝑖2 − (∑𝑛𝑖=1 𝑥𝑖 )2 ]
𝑛
1 1
𝜎𝑥 = √9 [∑10
𝑖=1 3091,656 − (175,82)2 ]= 0,207835405
10

Uma leitura qualquer é descrita da seguinte fórmula (Vm ± σv), portanto


(17,58±0,21)
Já o valor verdadeiro dessa sequência é de acordo com a seguinte fórmula (Vm ±
σv
σvm), para adquirir o valor de σvm iremos utilizar a seguinte expressão, σvm = ,
√𝑛

portanto o valor de σvm é, 0,65723197 e o valor verdadeiro é (17,6±0,7).


Para a tabela II-B, foi realizado os mesmos paços, realizando os mesmos
cálculos, como dispostos a seguir.
1
∆t̅ = 𝑁 ∑𝑛𝑖 𝛥𝑡𝑖 = 17,509 n=10 ∑𝑛𝑖 𝛥𝑡𝑖 = 175,09 ∑𝑛𝑖 𝛥𝑡𝑖 2 = 3066,0731

1 1
𝜎𝑥 = √9 [∑10
𝑖=1 3066,0731 − (175,09)2 ]= 0,2166128138
10

Uma leitura qualquer é descrita da seguinte fórmula (Vm ± σv), portanto


(17,51±0,21)
Já o valor verdadeiro dessa sequência é de acordo com a seguinte fórmula (Vm ±
σv
σvm), para adquirir o valor de σvm iremos utilizar a seguinte expressão, σvm = ,
√𝑛

portanto o valor de σvm é, 0,06849872885 e o valor verdadeiro é (17,509±0,07).

3.2 ANALISE DOS DADOS OBTIDOS

Dessa forma, ao analisarmos os resultados obtidos pelo valor médio do


procedimento da régua, é destacado o tempo gasto ao ser estimulado até pegar a régua.
Já se analisarmos os dados do segundo experimento, observamos o intervalo de
tempo incerto em uma medição feita por nós mesmos a partir do período do movimento
de um pêndulo simples pré-estabelecido.

4 CONSIDERAÇÕES FINAIS

Logo, alcançamos nosso objetivo, pois conseguimos definir o tempo de reação


individual e a incerteza da medição do intervalo de tempo. O tempo médio da reação
pode diminuir a probabilidade de ocorrer um imprevisto, por exemplo, quanto menor o
tempo de reação do indivíduo, menor será o tempo no qual o indivíduo nota o sinal
fechado, tornando-se possível frear o carro antes de chegar ao sinal.
A medição na ordem do tempo de reação pode ser desprezada, pois há grande
chance de
ocorrer falhas. Mas, se o intervalo de tempo foi muito maior que o tempo de reação
individual a precisão da medida será maior. Pra que os cálculos relacionados às Tabelas
III-A e III-B, tenham valores mais próximos, pode-se fazer o cálculo da variância, e
encontrar um intervalo onde esses valores se encontram.
Para expressar a média de um intervalo de tempo com o acionamento manual de
um cronômetro, para uma única leitura, devemos subtrair a medida obtida pelo
cronômetro do tempo de reação individual, assim achando a incerteza, para muitas
leituras, devemos subtrair o resultado verdadeiro do cálculo médio e do desvio da média
do tempo de reação.
Uma sugestão visando melhorar a compreensão e a qualidade do experimento
seria se possível a presença dos monitores tanto para auxiliar quanto para ajudar nas
diversas dúvidas que os alunos obtêm devido ao experimento.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

HALLIDAY, David; RESNICK, Robert; WALKER, Jearl. Halliday & Resnick


Fundamentos de Física 10ª Ed. LTC, 2016.

LAGE, Eduardo. Pêndulo simples. Revista de Ciência Elementar, v. 6, n. 3, 2018.


SILVA, Wilton P. e SILVA, Cleide M. D. P. S. TRATAMENTO DE DADOS
EXPERIMENTAIS 2a Ed. (Revisada e Ampliada). UFPB Editora Universitária,
(1998).

Figura 1 - Régua. Disponível em: <https://papelariaqueiroz.com.br/regua-new-line-30-


cm-azul-waleu.html>. Acessado no dia 18 de ago. 2023.

Figura 2 - Cronômetro. Disponível em: <https://www.amazon.com.br/ACCUSPLIT-


Rel%C3%B3gios-paradas-Survivor-sortidas/dp/B01M7R4AIU>. Acessado dia 18 de
ago. de 2023.

Figura 3 Pêndulo. Autoria própria. 18 de ago. de 2023.

Figura 4 - Experimento da régua realizado. Autoria própria. 06 de ago. de 2023.

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