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1. INTRODUÇÃO
O presente relatório aplica-se ao primeiro experimento da disciplina Física
Experimental I, referente às medidas de tempo, realizado no dia 18 de outubro de 2022 em
aula ministrada pelo professor Alexandre José de Almeida Gama.
O experimento foi dividido em duas etapas:
● Análise dos tempos de queda de uma régua;
● Análise dos intervalos de tempo de oscilações em um pêndulo simples.
1.1 OBJETIVOS
O experimento realizado tem como desígnio principal determinar o tempo de reação
de um indivíduo e a incerteza que deverá ser considerada durante a medição de um intervalo
de tempo. Em somatório, como objetivos específicos, tem-se:
● Realizar os tratamentos estatísticos dos dados obtidos a fim de determinar os valores
médios;
● Identificar e analisar os desvios padrões obtidos.
2. PROCEDIMENTOS E ANÁLISES
vertical e com marca zero para baixo), o outro deverá posicionar os dedos indicador e polegar
entreabertos na marca zero da régua.
Por fim, quando o instrumento for solto, sem aviso prévio, o indivíduo com a mão
posicionada deverá tentar segurá-lo. Vale ressaltar que não se deve subir ou descer a mão.
Quando a régua for pega, a distância “S” será marcada.
N 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
S(cm) 9,0 14,3 14,9 8,2 9,1 11,2 13,2 11,2 8,8 19,5
Tabela IA - Distâncias de queda.
N 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
S(cm) 19,5 8,0 16,8 12,9 11,6 11,9 14,4 9,6 9,7 9,6
Tabela IB - Distâncias de queda para o colega.
A partir das medidas obtidas e considerando que a resistência do ar é nula, podem ser
calculados os tempos de queda livre da régua e, por conseguinte, os seus valores médios, que
correspondem ao tempo gasto para a reação. Para isso, faz-se uso da seguinte fórmula:
S = ½.g.t²
Equação I - Movimento de queda livre.
N 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
t(s) 0,135 0,171 0,174 0,129 0,136 0,151 0,164 0,151 0,134 0,199
Tabela IIA - Tempo de queda.
N 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
t(s) 0,199 0,128 0,185 0,162 0,154 0,156 0,171 0,140 0,141 0,140
Tabela IIB - Tempo de queda para o colega.
Por fim, calcula-se o valor do tempo médio de cada reação com base nos valores
obtidos, a partir da fórmula do valor médio de uma série.
V = 1/N . ∑Vi
Equação II - Valor médio de uma série.
N 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
𝚫t (s) 16,96 16,78 16,77 16,53 16,75 16,50 16,42 16,47 16,60 16,65
Tabela IIIA - Intervalos de tempo.
N 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
𝚫t (s) 16,22 16,79 16,64 16,82 16,84 15,40 17,12 16,34 15,62 16,29
Tabela IIIB - Intervalos de tempo para o colega.
V = 1/N . ∑Vi
Equação II - Valor médio de uma série.
3. CONCLUSÃO
Com base no exposto, pode-se concluir, primeiramente, que os tempos de reação
analisados na primeira parte do experimento não tiveram uma distinção significativa;
Enquanto o primeiro aluno obteve uma média de 0,1544 s, o segundo obteve a média de
0,1576 s. Em somatório, pode-se inferir que o desvio padrão médio obtido no estudo com o
pêndulo pelo primeiro aluno é consideravelmente menor em relação ao obtido pelo segundo,
ou seja, a precisão presente na primeira leitura é maior. Cabe ressaltar que essas variações
podem ocorrer devido a descuidos durante a realização da experiência como, por exemplo,
cessar a contagem do cronômetro antes ou depois do fim do intervalo das oscilações.
Por fim, conclui-se que o experimento se torna fundamental para a percepção da
importância do tratamento de dados estatísticos, bem como para a compreensão da
necessidade de se realizar uma série de leituras - tendo em vista que apenas uma única leitura
não fornece a precisão necessária para a obtenção dos dados e, por conseguinte, não
possibilita a obtenção de resultados conclusivos e coerentes.