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UNIVERSIDADE FEDERAL DE CAMPINA GRANDE

CENTRO DE CIÊNCIAS E TECNOLOGIA


UNIDADE ACADÊMICA DE ENGENHARIA DE ALIMENTOS
CENTRO DE TECNOLOGIA E RECURSOS NATURAIS

LORRANY PEREIRA BATISTA DE CARVALHO

Universidade Federal de Campina Grande – UFCG

MEDIDAS DE TEMPO

Campina Grande

2017
LORRANY PEREIRA BATISTA DE CARVALHO

Universidade Federal de Campina Grande – UFCG

Relatório da disciplina de Física Experimental,


do curso de Engenharia de Alimentos, como
parte dos requisitos necessários á obtenção da
conclusão da disciplina. Utilizado como um
dos métodos avaliativos do I estágio.

Orientadora: Jossyl Amorim R. de Souza.

Campina Grande

2017
Sumário

1. Introdução .......................................................................................................................................... 3
1.1 Objetivo Geral ............................................................................................................................... 3
2. Equipamentos Necessários ................................................................................................................ 4
3. Procedimento Experimental .............................................................................................................. 5
3.1 Parte I ............................................................................................................................................ 5
3.2 Parte II ........................................................................................................................................... 5
4. Dados coletados ................................................................................................................................. 6
5. Tratamento dos resultados ................................................................................................................ 7
6. Conclusão ............................................................................................................................................ 9
7. Anexos ............................................................................................................................................... 10
1. INTRODUÇÃO

1.1 Objetivo Geral

Determinar o tempo de reação individual de um experimentador e a incerteza a


ser considerada na medição de um intervalo de tempo feito por ele. Este relatório
consiste na apresentação dos fatos da experiência ocorrida no dia trinta de outubro de
dois mil e dezessete. Será relatado o procedimento que levou a obtenção das medidas
de tempo.
2. EQUIPAMENTOS NECESSÁRIOS

• Armador;
• Cordão;
• Corpo Básico;
• Cronômetro;
• Esfera com gancho;
• Régua Milimetrada.
3. PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL

Parte I

Após a entrada no laboratório e correto entendimento de tal experimento, começaram-


se as aferições. Pediu-se a um colega para segurar a extremidade de uma régua na posição
vertical, com a posição zero voltada para baixo, enquanto o outro mantinha os dedos
entreabertos na marca zero da régua. Sem aviso prévio, a régua foi solta e o colega, sem subir
e nem descer a mão, segurou-a. O processo repetiu-se dez vezes, logo após, procedimento
semelhante foi feito mais dez vezes com o outro participante. As medidas uma a uma foram
anotadas e armazenadas nas tabelas IA e IB.

Parte II

Como o corpo básico já estava armado na posição vertical para o próximo passo,
prosseguiu-se com o experimento. Com o auxílio de uma régua milimetrada, retirou-se a
medida de um cordão ao qual estava pendurada uma esfera, um pêndulo mais especificamente,
e notou-se que a medida era de 76,07 cm.
Foi dado um pequeno impulso na esfera, de forma que o pêndulo oscilasse paralelamente
ao que contém a lingueta graduada, tal impulso não deveria ultrapassar a largura da lingueta.
Feito isso, começaram-se as aferições. O instrumento utilizado para aferir o tempo de dez
oscilações foi um cronômetro, a precisão do mesmo era na casa dos centésimos. Para cada
participante, repetiu-se este processo dez vezes. Os dados coletados forma armazenados nas
tabelas IIA e IIB.
4. DADOS COLETADOS

Tabela IA – Distâncias de queda

1 2 3 4 5 6 7 8 9 10

S (cm) 18 19 18 22 29 26 16 17 22 13

Tabela IB – Distâncias de queda para o colega

1 2 3 4 5 6 7 8 9 10

S (cm) 26 29 21 17 11 16 24 22 22 16

Comprimento do pêndulo: L = 76,7 cm.

Tabela IIA – Intervalos de tempo

1 2 3 4 5 6 7 8 9 10

∆𝒕 (𝒔) 16,90 16,78 16,88 16,43 16,87 16,91 16,90 16,84 16,75 16,79

Tabela IIB – Intervalos de tempo para o colega

1 2 3 4 5 6 7 8 9 10

∆𝒕 (𝒔) 17,27 16,86 16,77 16,90 16,83 16,87 17,27 17,08 16,90 16,52
5. TRATAMENTO DOS RESULTADOS

Parte I

Conforme a equação horária do espaço no movimento retilíneo uniformemente variado,


𝑔𝑡 2 𝑔𝑡 2
𝑆 = 𝑆𝑜 + 𝑣𝑜 𝑡 + , obtém-se a equação que calcula o tempo de queda, 𝑆 = , isolando t
2 2

2𝑆
ficamos com: 𝑡 = √ 𝑔 . Os dados, um a um, foram calculados e anotados nas tabelas IIIA e IIIB,

de acordo com o esquema M.K.S. Todos os cálculos estão em Anexo.

Tabela IIIA
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10

S (m) 0,18 0,19 0,18 0,22 0,29 0,26 0,16 0,17 0,22 0,13

∆𝒕 (𝒔) 0,192 0,197 0,192 0,212 0,243 0,230 0,181 0,186 0,212 0,163

Espaço – S (m) Tempo - ∆𝒕 (𝒔)

Valor Médio 0,2 0,201

Desvio Padrão da Média 0,048 0,024

Valor Verdadeiro – Intervalo de 0,020 ± 0,048 0,201 ± 0,024


confiança

Tabela IIIB – Para o colega


1 2 3 4 5 6 7 8 9 10

S (m) 0,26 0,29 0,21 0,17 0,11 0,17 0,24 0,22 0,22 0,16

∆𝒕 (𝒔) 0,230 0,243 0,207 0,186 0,150 0,186 0,221 0,212 0,212 0,181

Espaço – S (m) Tempo - ∆𝒕 (𝒔)

Valor Médio 0,205 0,203


Desvio Padrão da Média 0,053 0,027

Valor Verdadeiro – Intervalo de 0,205 ± 0,053 0,203 ± 0,027


Confiança

Parte II

- Tratamento estatístico da tabela IIA e IIB

Tabela IIA – Intervalos de tempo


1 2 3 4 5 6 7 8 9 10

∆𝒕 (𝒔) 16,90 16,78 16,88 16,43 16,87 16,91 16,90 16,84 16,75 16,79

Tempo - ∆𝒕 (𝒔)

Valor Médio 16,80

Desvio Padrão da Média 0,14

Valor Verdadeiro – Intervalo de confiança 16,08 ± 0,14

Tabela IIB – Intervalos de tempo para o colega


1 2 3 4 5 6 7 8 9 10

∆𝒕 (𝒔) 17,27 16,86 16,77 16,90 16,83 16,87 17,27 17,08 16,90 16,52

Tempo - ∆𝒕 (𝒔)

Valor Médio 16,93

Desvio Padrão da Média 0,23

Valor Verdadeiro – Intervalo de confiança 16,93 ± 0,23


6. CONCLUSÃO

Portanto, o objetivo do experimento foi alcançado; visto que conseguimos determinar o


tempo de reação individual e a incerteza da medição do intervalo de tempo.
O tempo médio da reação é muito importante, pois pode diminuir a probabilidade de
ocorrer um acidente; já que quanto menor o tempo de reação do indivíduo, menor será o tempo
no qual o mesmo nota o sinal fechado, tornando-se possível frear o carro antes de chegar ao
sinal. O tempo médio de reação não precisa necessariamente ser igual ao desvio padrão da
média, sendo esse tempo também muito importante ao se medir um intervalo de tempo da ordem
do tempo de reação e um maior que o tempo de reação.
A medição na ordem do tempo de reação não é muito importante, pois a chance de
ocorrer erros é muito grande. Já se o intervalo de tempo foi muito maior que o tempo de reação
individual a precisão da medida será maior.
Fazendo o cálculo da variância, multiplicá-la por 3 e encontrar um intervalo onde 99,7%
das medidas se encontram. Subtraindo a medida obtida do tempo de reação individual, depois,
subtrair o resultado verdadeiro do calculo médio e do desvio da média do tempo de reação.
Observamos que o experimento foi de bastante importância para colocar na prática os
conhecimentos adquiridos teoricamente em sala de aula, muito embora surja uma sugestão, com
o intuito de aumentar a precisão dos resultados calculados, que é aumentar o número de leituras.
Portanto, quanto mais leituras, mais é a precisão dos resultados.
7. ANEXOS

Cálculos dos dados da tabela III-A e III-B

TABELA III-A

- Valor Médio do espaço:

𝑉̅𝑆
0,230 + 0,080 + 0,030 + 0,195 + 0,155 + 0,150 + 0,060 + 0,150 + 0,060 + 0,070
=
10

𝑉̅𝑆 = 0,118 𝑚

- Cálculos do tempo:

- Tempo 01 - Tempo 06

2.0,23 2.0,15
𝑡= √ = 0,217 𝑠 𝑡= √ = 0,175 𝑠
9,81 9,81

- Tempo 02 - Tempo 07

2.0,08 2.0,06
𝑡= √ = 0,128 𝑠 𝑡= √ = 0,111 𝑠
9,81 9,81

- Tempo 03 - Tempo 08

2.0,03 2.0,15
𝑡= √ = 0,078 𝑠 𝑡= √ = 0,175 𝑠
9,81 9,81

- Tempo 04 - Tempo 09

2.0,195 2. 0,06
𝑡= √ = 0,199 𝑠 𝑡= √ = 0,111 𝑠
9,81 9,81

- Tempo 05 - Tempo 10

2.0,155 2.0,07
𝑡= √ = 0,178 𝑠 𝑡= √ = 0,119 𝑠
9,81 9,81
- Valor Médio do tempo:

𝑉̅𝑡
0,217 + 0,128 + 0,078 + 0,199 + 0,178 + 0,175 + 0,111 + 0,175 + 0,111 + 0,119
=
10

𝑉̅𝑡 = 0,1491 𝑠

- Desvio padrão da média para o espaço:

𝑁 𝑁
1 1
𝜎𝑣 = √ [∑ 𝑥𝑖2 − (∑ 𝑥𝑖2 )]
𝑁−1 𝑁
𝑖=1 𝑖=1

∑𝑁 2 2 2 2 2 2 2
𝑖=1 𝑥𝑖 = (0,230) + (0,080) + (0,030) + (0,195) + (0,155) + (0,150) +

(0,060)2 + (0,150)2 + (0,060)2 + (0,070)2 = 0,1794

(∑ 𝑥𝑖2 ) = (0,230 + 0,080 + 0,030 + 0,195 + 0,155 + 0,150 + 0,060 + 0,150


𝑖=1

+ 0,060 + 0,070)2 = (1,18)2 = 1,3924

1 1
𝜎𝑣 = √ [0,1794 − (1,3924)]
9 10
0,0668
𝜎𝑣𝑚 =
√10
𝜎𝑣𝑚 = 0,0211

- Desvio padrão da média para o tempo:

𝑁 𝑁
1 1
𝜎𝑣 = √ [∑ 𝑥𝑖2 − (∑ 𝑥𝑖2 )]
𝑁−1 𝑁
𝑖=1 𝑖=1
∑𝑁 2 2 2 2 2 2 2
𝑖=1 𝑥𝑖 = (0,217) + (0,128) + (0,078) + (0,199) + (0,178) + (0,175) +

(0,111)2 + (0,175)2 + (0,111)2 + (0,119)2 = 0,2409


𝑁

(∑ 𝑥𝑖2 ) = (0,217 + 0,128 + 0,078 + 0,199 + 0,178 + 0,175 + 0,111 + 0,175


𝑖=1

+ 0,111 + 0,119)2 = 2,223081

1 1
𝜎𝑣 = √ [0,2409 − (2,223081)]
9 10
0,13641
𝜎𝑣𝑚 =
√10

𝜎𝑣𝑚 = 0,043

TABELA III- B

- Valor médio do espaço:

𝑉̅𝑆
0,120 + 0,065 + 0,040 + 0,045 + 0,060 + 0,105 + 0,070 + 0,085 + 0,130 + 0,090
=
10
𝑉̅𝑆 = 0,081 𝑚

- Cálculos do tempo
- Tempo 01 - Tempo 06

2.0,120 2.0,105
𝑡= √ = 0,156 𝑠 𝑡= √ = 0,146 𝑠
9,81 9,81

- Tempo 02 - Tempo 07

2.0,065 2.0,070
𝑡= √ = 0,115 𝑠 𝑡= √ = 0,119 𝑠
9,81 9,81

- Tempo 03 - Tempo 08

2.0,040 2.0,085
𝑡= √ = 0,090 𝑠 𝑡= √ = 0,132 𝑠
9,81 9,81

- Tempo 04 - Tempo 09

2.0,045 2.0,130
𝑡= √ = 0,096 𝑠 𝑡= √ = 0,163 𝑠
9,81 9,81

- Tempo 05 - Tempo 10

2.0,060 2.0,090
𝑡= √ = 0,111 𝑠 𝑡= √ = 0,135 𝑠
9,81 9,81

- Valor médio do tempo:


𝑉̅𝑡
0,156 + 0,115 + 0,09 + 0,096 + 0,111 + 0,146 + 0,119 + 0,132 + 0,163 + 0,135
=
10
𝑉̅𝑡 = 0,1263 𝑠

- Desvio padrão da média para o espaço:

𝑁 𝑁
1 1
𝜎𝑣 = √ [∑ 𝑥𝑖2 − (∑ 𝑥𝑖2 )]
𝑁−1 𝑁
𝑖=1 𝑖=1

∑𝑁 2 2 2 2 2 2 2
𝑖=1 𝑥𝑖 = (0,120) + (0,065) + (0,040) + (0,045) + (0,060) + (0,105) +

(0,070)2 + (0,085)2 + (0,130)2 + (0,090)2 = 0,074


𝑁

(∑ 𝑥𝑖2 ) = (0,120 + 0,065 + 0,040 + 0,045 + 0,060 + 0,105 + 0,070


𝑖=1

+ 0,085 + 0,130 + 0,090)2 = 0,6561

1 1
𝜎𝑣 = √ [0,074 − (0,6561)]
9 10
𝜎𝑣
𝜎𝑣𝑚 =
√𝑁
𝜎𝑣𝑚 = 0,01

- Desvio padrão da média para o tempo:

𝑁 𝑁
1 1
𝜎𝑣 = √ [∑ 𝑥𝑖2 − (∑ 𝑥𝑖2 )]
𝑁−1 𝑁
𝑖=1 𝑖=1

∑𝑁 2 2 2 2 2 2 2
𝑖=1 𝑥𝑖 = (0,156) + (0,115) + (0,090) + (0,096) + (0,111) + (0,146) +

(0,119)2 + (0,132)2 + (0,163)2 + (0,135)2 = 0,275782

(∑ 𝑥𝑖2 ) = (0,156 + 0,115 + 0,090 + 0,096 + 0,111 + 0,146 + 0,119


𝑖=1

+ 0,132 + 0,163 + 0,135)2 = 1,595169

1 1
𝜎𝑣 = √ [0,275782 − (1,595169)]
9 10
𝜎𝑣
𝜎𝑣𝑚 =
√𝑁
𝜎𝑣𝑚 = 0,036

- Valor médio – Tabela II-A


𝑉̅𝑆
14,50 + 14,62 + 14,66 + 14,57 + 14,65 + 14,53 + 14,78 + 14,62 + 14,68 + 14,87
=
10
𝑉̅𝑆 = 14,648 𝑠

- Valor médio – Tabela II-B

𝑉̅𝑆
14,59 + 14,85 + 14,63 + 14,47 + 14,59 + 14,65 + 14,66 + 14,57 + 14,41 + 14,78
=
10
𝑉̅𝑆 = 14,62 𝑠

- Desvio padrão da média – Tabela II-A

𝑁 𝑁
1 1
𝜎𝑣 = √ [∑ 𝑥𝑖2 − (∑ 𝑥𝑖2 )]
𝑁−1 𝑁
𝑖=1 𝑖=1

∑𝑁 2 2 2 2 2 2 2
𝑖=1 𝑥𝑖 = (14,50) + (14,62) + (14,66) + (14,57) + (14,65) + (14,53) +

(14,78)2 + (14,62)2 + (14,68)2 + (14,87)2 = 2145,7504

(∑ 𝑥𝑖2 ) = (14,50 + 14,62 + 14,66 + 14,57 + 14,65 + 14,53 + 14,78 + 14,62


𝑖=1

+ 14,68 + 14,87)2 = 21456,3904

1 1
𝜎𝑣 = √ [2145,7504 − (21456,3904)]
9 10
𝜎𝑣
𝜎𝑣𝑚 =
√𝑁
𝜎𝑣𝑚 = 0,04

- Desvio padrão da média – Tabela II-B


𝑁 𝑁
1 1
𝜎𝑣 = √ [∑ 𝑥𝑖2 − (∑ 𝑥𝑖2 )]
𝑁−1 𝑁
𝑖=1 𝑖=1

∑𝑁 2 2 2 2 2 2 2
𝑖=1 𝑥𝑖 = (14,59) + (14,85) + (14,63) + (14,47) + (14,59) + (14,65) +

(14,66)2 + (14,57)2 + (14,41)2 + (14,78)2 = 2137,596

(∑ 𝑥𝑖2 ) = (14,59 + 14,85 + 14,63 + 14,47 + 14,59 + 14,65 + 14,66 + 14,57


𝑖=1

+ 14,41 + 14,78)2 = 21374,44

1 1
𝜎𝑣 = √ [2137,596 − (21374,44)]
9 10
𝜎𝑣
𝜎𝑣𝑚 =
√𝑁
𝜎𝑣𝑚 = 0,04

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