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Ficha de revisões para o 1º teste teórico-prático

AL 1.1: Queda Livre, força gravítica e aceleração gravítica

Numa aula laboratorial pretendia-se determinar o valor da aceleração da gravidade num movimento de queda livre
e verificar se este depende da massa dos corpos. Para a realização da atividade, um grupo de alunos usou uma esfera
de 33,0 g e de 20,00 mm de diâmetro. Esta esfera caiu de uma dada altura, com resistência do ar desprezável,
passando por duas células fotoelétricas ligadas cada uma a um digitímetro, que permitiu medir o intervalo de tempo
de passagem da referida esfera através da célula A (∆𝑡𝐴 ) e da célula B (∆𝑡𝐵 ).
Posteriormente, ligaram-se ambas as células ao mesmo digitímetro e os alunos mediram o intervalo de tempo de
queda entre as células (∆𝑡𝑞𝑢𝑒𝑑𝑎 ). Os valores medidos estão registados nas tabelas seguintes:

Instrumentos de medida Incerteza absoluta de leitura Esfera


Balança ± 0,1 g ∆𝑡𝐴 /𝑚𝑠 ∆𝑡𝐵 /𝑚𝑠 ∆𝑡𝑞𝑢𝑒𝑑𝑎 /𝑚𝑠
Digitímetro ± 0,001 ms 13,720 6,319 172,380
Craveira ± 0,04 mm 13,469 6,213 168,290
12,505 6,297 174,410
13,495 6,313 171,360
1. Em que condições se pode considerar um corpo em queda livre?
13,746 6,345 172,380

2. Selecione a opção que corresponde, respetivamente, a uma medição direta e a uma medição indireta.

(A) O diâmetro da esfera e a massa da esfera.

(B) O tempo de passagem entre as duas células fotoelétricas e o diâmetro da esfera.

(C) O valor da velocidade e o valor da aceleração gravítica.

(D) O diâmetro da esfera e o valor da aceleração gravítica.

3. Tendo em atenção a incerteza de leitura da craveira utilizada, selecione a opção que contém o valor da medida
do diâmetro da esfera.

(A) (2,00 ± 0,02) mm (B) (2,00 ± 0,04) mm (C) (2,000 ± 0,004) cm (D) (2,000 ± 0,002) cm

4. Selecione a opção que representa corretamente a imagem estroboscópica do movimento de queda da esfera.
(A) (B) (C) (D)

5. Indique, justificando, em que condições o valor da velocidade obtido com a célula fotoelétrica pode ser calculado
pelo razão entre o diâmetro do corpo e o intervalo de tempo de interrupção de passagem da esfera pela célula.

6. Calcule o valor experimental do módulo da aceleração gravítica e o seu erro relativo em percentagem,
considerando que no local o módulo da aceleração é de 9,81 m s- 2.

Apresente todas as etapas de resolução.


7. No final da atividade, os vários grupos de trabalho, que tinham utilizado corpos de diferentes massas nos seus
ensaios, confrontaram os valores obtidos e puderam concluir que:

(A) O módulo da aceleração gravítica aumenta proporcionalmente com o aumento da massa da esfera.

(B) O módulo da aceleração gravítica varia inversamente com a massa da esfera.

(C) O módulo da aceleração gravítica obtido foi semelhante nos diferentes grupos de trabalho, logo a variação da
massa não afeta o resultado.

(D) O módulo da aceleração gravítica de corpos em queda livre, não depende da sua massa, mas depende da
distância entre as células 1 e 2.

AL 1.2: Movimento de um corpo sujeito a força resultante não nula e nula

Numa atividade experimental, colocou-se um carrinho, E, sobre uma superfície horizontal e ligou-se esse mesmo
carrinho a um corpo suspenso, S, por um fio de massa desprezável. Fez-se passar o fio por uma roldana com atrito
desprezável, deixou-se o corpo suspenso a uma altura h do solo, e durante uns instantes segurou-se o carrinho. A
figura mostra o esquema da montagem experimental.

Massa do carrinho, E: 500,8 g

Massa do corpo suspenso, S: 145,2 g

Quando o carrinho foi largado, com uma câmara de vídeo registou-se o filme do seu movimento. Posteriormente,
analisou-se o filme no computador e trataram-se os dados, obtendo-se o gráfico seguinte para a velocidade do
carrinho em função do tempo.

1. Na atividade experimental deixou-se o corpo suspenso a uma altura, h, menor do que a distância que o carrinho
poderia percorrer sobre a superfície horizontal. Explique qual foi o motivo da montagem com essa opção.

2. Calcule a resultante das forças que atuam sobre o carrinho e sobre o corpo suspenso antes de ele tocar no solo.

Apresente todas as etapas de resolução.

3. Determine o erro percentual associado ao valor da aceleração do carrinho antes do corpo tocar no solo.

Apresente todas as etapas de resolução


4. Analisando o gráfico da velocidade em função do tempo, justifique se no movimento do carrinho se pode considerar
desprezável o atrito.

5. No intervalo de tempo em que o movimento do carrinho é acelerado, a força que o fio faz sobre…

(A) o corpo suspenso tem o mesmo módulo que o seu peso.

(B) o corpo suspenso é maior do que o seu peso.

(C) o carrinho é menor do que o peso do bloco em queda.

(D) o carrinho tem módulo igual ao do peso do bloco em queda.

6. Para o intervalo de tempo antes do peso tocar no solo, faça o esboço do gráfico do quadrado da velocidade em
função da distância percorrida e indique qual o significado físico para o declive da reta desse gráfico.

7. Após o corpo suspenso ter alcançado o chão…

(A) o carrinho vai parar, pois deixa de ser puxado.

(B) a dependência da velocidade do carrinho no tempo confirma a lei da ação-reação.

(C) o carrinho move-se com velocidade constante porque é puxado por uma força constante.

(D) o movimento do carrinho é uma evidência da lei da inércia.

AL 1.3: Movimento uniformemente variado: velocidade e deslocamento

Para estudar experimentalmente o movimento uniformemente retardado, um grupo de alunos realizou a montagem
esquematizada na figura em baixo.

O bloco de massa 120,68 g é largado na rampa, percorrendo nesta uma distância 𝑑1 e, depois, desliza num plano
horizontal até parar.

Colocaram na superfície superior do bloco uma tira opaca estreita, de 1,0 cm de largura, registando o tempo de
passagem, ∆𝑡, da tira opaca numa fotocélula, numa posição em que o bloco se já encontrava no plano horizontal.
Mediram, também, a distância percorrida, 𝑑2 , entre essa posição e a de paragem do bloco, tendo como referência a
tira opaca (distância de travagem).

Repetiram o procedimento largando o bloco de cinco marcas diferentes da rampa. Para cada uma dessas cinco marcas,
repetiram três vezes a largada do bloco, determinando para cada marca os valores mais prováveis do tempo de
passagem da tira opaca pela fotocélula e da distância de travagem 𝑑2 .

Os resultados obtidos pelo grupo de alunos foram registados na tabela seguinte.


d1 / cm d2 / cm ̅𝒅̅̅𝟐̅/ m t / ms ̅̅̅
∆𝒕/ ms v / m s-1 v2 / m2 s-2

7,9 28,91
15,0 0,078 29,26 0,342 0,1168
7,3 30,97
8,2 27,89
17,6 21,11
30,0 0,173 20,55 0,487 0,2367
17,5 19,43
16,8 21,11
27,7 17,05
40,0 0,280 17,05 0,587 0,3440
28,4 16,90
28,0 17,21
32,1 15,07
50,0 0,311 15,92 0,628 0,3944
30,9 16,59
30,2 16,12
55,7 12,71
60,0 0,545 12,77 0,783 0,6135
53,6 13,13
54,3 12,46

1. Explique como se determina, para cada uma das marcas de que é largado o bloco, o valor mais provável da sua
velocidade quando a tira opaca passa pela fotocélula.

2. O cronómetro que regista o tempo de passagem, ∆𝑡, da tira opaca na fotocélula é digital.

Apresente a incerteza de leitura na medição dos tempos, expressa em unidades SI.

3. Selecione a opção que pode corresponder ao esboço do gráfico da distância 𝑑 da tira opaca à fotocélula em função
do tempo 𝑡.

(A) (B) (C) (D)

4. Usando as potencialidades da calculadora gráfica, determine o módulo da aceleração do bloco no plano horizontal
a partir das medidas registadas na tabela. Apresente todas as etapas de resolução, assim como a equação da reta
de ajuste ao gráfico de dispersão das grandezas físicas relevantes.

5. Se a velocidade do bloco ao passar na fotocélula no início do plano horizontal diminuir para metade, a distância
de travagem 𝑑2 …

(A) diminui para metade. (B) mantém-se constante. (C) diminui 4 vezes. (D) diminui √2.

6. A energia dissipada por unidade de deslocamento do bloco no plano horizontal é igual…

(A) à intensidade da soma das forças de atrito que atuam no bloco.

(B) ao simétrico do trabalho das forças de atrito que atuam no bloco até parar.

(C) à intensidade da soma das forças conservativas que atuam no bloco.

(D) ao simétrico do trabalho das forças conservativas que atuam no bloco até parar.

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