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Disciplina: Mecânica dos Solos II

Curso: Engenharia Civil


Prof. Dr. Leandro Rosatto Moda

Lista de Exercícios 2 – Compactação dos solos

1. Por quê a curva de compactação apresenta aquele formato característico (semelhante a uma
parábola com a concavidade voltada para baixo)?

2. Por quê deve-se compactar o solo na obra nas denominadas condições ótimas ?

3. Por quê não é vantajoso compactar o solo com uma umidade baixa, onde ele apresenta maior
resistência inicial?

4. O que acontece com os valores da umidade ótima e do peso específico seco máximo,
para um mesmo solo, à medida que aumenta a energia de compactação?

5. Como se classifica o ensaio Proctor quanto a forma de transferência da energia para o solo? Quais
são os 3 níveis de energia Proctor adotados no Brasil (pelo DNIT, por exemplo).

6. Em que consiste o Controle da Compactação no campo?

7. Existe alguma tolerância no controle da compactação no campo, em relação às condições ótimas


obtidas em laboratório? Se houver, quais são?

8. Em que se consistem os chamados “aterros experimentais”? Quais as vantagens de utilização do


mesmo?

9. Em situações hipotéticas seria mais fácil atingir as condições ótimas em um solo arenoso ou em um
solo argiloso? Explique.

10. Caracterize os métodos de transferência de energia na compactação


11. Avaliando as possibilidades de materiais existentes em campo, se observou que as jazidas J1 e J2
aparentemente tem melhores condições de aplicabilidade em obras geotécnicas. Como a J1 está mais
próxima do local em que se construirá a barragem de terra, optou-se por sua avaliação. Nesse sentido,
foi determinada a curva de compactação em laboratório para a Energia Proctor Modificada. Os
valores obtidos foram os seguintes

Molde No cápsula Pc (g) Pc + Psw (g) Pc + Pss (g)


1 35 11,3 49,5 47,5
1 62 10,3 30,1 29,1
1 20 15,3 35,6 34,6
2 1 14,2 30,25 29,1
2 25 14,6 37,52 35,85
2 32 14,8 35,69 34,16
3 508 18,74 50,2 47,2
3 23 15,21 53,6 50
3 506 16,52 51,23 48
4 22 19,85 44,32 41
4 2 22,12 47,85 44,33
4 36 23,65 48,95 45,55
5 75 21,3 55,62 50,6
5 41 26,5 56,32 51,9
5 36 22,04 54,23 49,55

Diâmetro do Altura do Peso do molde Peso do solo


molde (cm) molde (cm) vazio (g) úmido no
molde (g)
Molde 1 15,24 17,77 6150 10050
Molde 2 15,25 17,79 6180 11010
Molde 3 15,23 17,82 6200 12400
Molde 4 15,26 17,75 6200 11600
Molde 5 15,22 17,75 6250 11300

A partir dos dados acima trace a curva de compactação, determinando os parâmetros ótimos.
Determine o grau de saturação do ponto de máxima. Determine ainda a curva de saturação total, a de
80%, e a de igual valor de saturação, considerando a densidade dos grãos igual a 2,65 g/cm3.

- Dados:
 equação da curva de compactação: ŷ = - 0,0131 x2 + 0,3104 x - 0,1563; R2 = 0,86

𝑀𝑤 𝑀𝑡 𝜌
𝑤= . 100 𝑉 = П𝑟 2 . ℎ 𝜌= 𝜌𝑑 =
𝑀𝑠 𝑉𝑡 1+𝑤
𝜌𝑠 𝜌𝑠. 𝑤 𝑆. 𝜌𝑠. 𝜌𝑤
𝑒= −1 𝑆= 𝜌𝑑 =
𝜌𝑑 𝑒. 𝜌𝑤 𝑆. 𝜌𝑤 + 𝜌𝑠. 𝑤
12. Foram moldados cinco corpos-de-prova, para cada um deles foi realizada a adição de água de
forma crescente (2,0; 4,0; 6,0; 8,0; e 10,0%). O peso específico dos grãos foi determinado
anteriormente e é 26,8 kN/m³. A umidade inicial do solo não foi determinada. Proceda com os
cálculos.

Planilha de laboratório
Ensaio de Compactação
Realizado por: Data:
Profundidade: 1,5m Local da coleta: Gravataí – RS
Dados de ensaio
Massa do molde (g): 2298,1 Solo: Silte arenoso Observações:
Diâmetro do molde (cm): 10,00 Esforço de compactação: Normal Não foi realizado reuso do solo
Altura do molde (cm): 12,76 Volume (cm3): 1002,13 Estufa em 60cC
Verificado constância de massa após 48h.
Amostras 1 (2%) 2 (4%) 3 (6%) 4 (8%) 5 (10%)
Massa amostra compactada e cilindro (g): 4185,7 4266,8 4310,6 4324,6 4256,7
Massa da amostra compactada (g):
Massa específica do solo úmido (g/cm3):
Cápsula: no e nome 1-N 2-N 3-N 4-N 5-N 6-N 7-N 8-N 9-N 10-N
Determinação de umidade

Massa do solo úmido + cápsula (g): 30,93 29,40 33,28 36,96 37,65 33,72 32,59 31,45 37,90 33,07
Massa do solo seco + cápsula (g): 28,35 27,05 30,05 33,34 33,57 30,12 28,78 27,86 33,00 28,90
Massa da água (g):
Massa da cápsula (g): 7,73 7,81 7,81 7,66 7,71 7,73 7,68 7,54 7,77 7,65
Massa do solo seco (g):
Porcentagem de umidade (%):
Média das umidades:
Massa específica do solo seco (g/cm3):

a) A partir dos dados calculados, traçar a curva de compactação, mostrando o ramo seco e o
ramo úmido.
b) Calcular o índice de vazios e o grau de saturação para o peso específico máximo e a umidade
ótima determinada através da curva de compactação.
c) Se usássemos um soquete mais pesado e caindo de uma altura maior, em que posição ficaria a
curva de compactação em relação à curva original? Qual tipo de esforço seria? Explique ou
desenhe.
13. A partir da Figura 1 determine (trata-se do mesmo solo):
a) Determine o peso específico seco máximo (ρdmáx) e a umidade ótima (wót) para cada curva.
b) Indique no gráfico qual é a curva de saturação.
c) Identifique, na figura, o ramo seco e ramo úmido de cada curva.
d) Identifique, na figura, qual curva trata-se de proctor normal, proctor intermediário e proctor
modificado.
14. Após estudar os procedimentos do ensaio de compactação, complete a folha de ensaio em anexo e
plote a curva de compactação correspondente.
15. Apresente em um gráfico, umidade x densidade seca, três curvas de compactação, uma de areia,
uma de argila e uma de pedregulho. Comente cada uma delas.
16. Considere um lote de terreno retangular, medindo horizontalmente 12 m de frente por 42 m de
frente a fundo, situado em uma encosta com declividade uniforme e constante ao longo da sua
extensão, cujas curvas de nível são, portanto, paralelas aos lados de menor dimensão, com a frente na
cota de 28 m e o fundo na cota de 22 m.
Para realização de um projeto de engenharia, foi inicialmente transformada a topografia deste
terreno em uma plataforma horizontal nivelada na cota de 24,60 m, através de uma operação de corte
vertical e aterro, bem como da construção de um muro de arrimo circundante ao longo de todo o
perímetro, de modo a assegurar a sustentação da zona de corte e a verticalidade do aterro.
O aterro foi executado de modo a garantir um grau de compactação igual a 100% do peso
específico máximo obtido através de ensaios normais de Proctor, cujos resultados são apresentados na
Curva de Compactação da Figura 1, abaixo.
Por outro lado, na zona de corte, a superfície da plataforma foi escarificada até a profundidade
de 20 cm e recompactada nas mesmas condições do aterro, de modo a se obter uniformidade ao longo
de toda a superfície.

Com base nestes dados e nas informações prestadas a seguir, determine:


a) o volume de solo no seu estado natural de campo que foi necessário acrescentar, através de
empréstimo, ou descartar, através de botafora, para compensar os volumes destas operações de
escavação e aterro, desprezando nos cálculos a espessura do muro de arrimo circundante;
b) o volume de água por metro cúbico de solo, no seu estado natural de campo, necessário para
corrigir o teor de umidade natural de modo a obter a condição especificada de compactação.

Dados/Informações Adicionais
γ - peso específico do solo (na umidade do campo) = 16,40 kN/m3
w - teor de umidade natural do solo no campo = 13,5 %

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