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Centro de tecnologia
Departamento de engenharia civil
Laboratório de materiais de construção 2 – 9619
Maringá, 2024
1. INTRODUÇÃO
Imagem 1.1 -
Cabe salientar que a ABNT NBR 6467: estabelece a umidade crítica como o teor
de umidade acima do qual o inchamento da areia é praticamente constante.
3. RESULTADOS E DISCUSSÕES:
Se identificou problemas nas balanças utilizadas no experimento, isso implicou
no fato de que a pesagem da massa da amostra seca resultou em valores superiores a
massa da areia úmida, problema identificado pela professora doutora Silvia Altoé, além
de que tal consequência é fisicamente impossível. A pesagem e informações das 20
capsulas acabam sendo descartadas devido a tal problemática.
Uma condição para contornar tal problemática e conseguir obter a curva de
inchamento é utilizar-se dos teores de umidade previstos teoricamente, como valores
reais, não utilizando a equação 1.1 descrita pela norma. Em um ensaio com um cunho
de real uso, tais medidas adotadas não poderiam ser realizadas, mas sim a realização de
um novo ensaio para tal problemática, entretanto, o principal objetivo dessa prática para
nosso caso é o conhecimento metodológico e sua utilização na construção civil.
O recipiente utilizado para o ensaio possui as seguintes características:
- Massa = 3,18 Kg
- Volume = 2,9878 Dm³
- Formato cilíndrico.
Os valores obtidos durante a realização do procedimento estão anexados na
tabela abaixo:
Quantidade Teor de Teor de Ensaios Massa Coeficiente
de água umidade da umidade da massa unitária de
adicionada areia da areia unitária (r) inchamento
por ponto Incrementos prevista Massa do (kg/DM3) da areia
(ml) de umidade cilindro + (CI)
(h) (%) areia (Vh/Vo)
(Kg)
0 0,0 0,0 7,74 1,526 0
22,8 0,5 0,5 7,22 1,352 1,133
22,8 0,5 1,0 6,92 1,251 1,231
45,6 1,0 2,0 6,76 1,198 1,298
45,6 1,0 3,0 6,68 1,171 1,342
45,6 1,0 4,0 6,68 1,171 1,355
45,6 1,0 5,0 6,72 1,184 1,352
91,2 2,0 7,0 6,76 0,997 1,637
91,2 2,0 9,0 6,86 1,231 1,350
136,8 3,0 12,0 6,90 1,245 1,372
Tabela 1.1 – Valores obtidos via experimental.
Temos que a massa unitária da tabela é obtida via equação 1.3, enquanto o
coeficiente de inchamento do agregado é obtido via 1.2.
Desenvolvendo o gráfico do coeficiente de inchamento da areia (Vh/Vo) em
função da umidade se obtém a curva de inchamento.
Teor de umidade previsto, admitido como Coeficiente de inchamento (CI)
real. (h) (%)
0,0 0
0,5 1,133
1,0 1,231
2,0 1,298
3,0 1,342
4,0 1,355
5,0 1,352
7,0 1,637
9,0 1,350
12,0 1,372
Tabela 2.1 – Valores do coeficiente de inchamento obtidos correspondentes aos
respectivos valores de umidade.
Imagem 1.1 – Curva de inchamento, dada pela curva de inchamento em função do teor
de umidade.
Graficamente, se obteve o valor para a umidade crítica com módulo igual a 2,2%
do teor de umidade, e coeficiente de inchamento médio de 1,49. Tais valores podem
destoar dos reais valores pela adoção da umidade prevista no lugar da real, o que pode
ser visto graficamente também, em geral, a curva se dá de forma parabólica, o que não
condiz com o gráfico obtido.
Outro ponto observado que pode alterar e muito a curva de inchamento para o
agregado miúdo é o controle devido da areia em condição seca, na nossa realização de
ensaio, seguimos a prática com a areia disponibilizada, sem as devidas certificações e
passagem pela estufa.
4. CONCLUSÃO.
Conclui-se que mesmo com o devido problema com as balanças, pode-se
compreender o correto manejo para o ensaio da curva de inchamento da areia, mesmo
tendo em vista que a curva de inchamento não se deu da devida maneira com o real
comportamento da areia com a umidade. Seu domínio é de tamanha importância para
produzir um concreto com ótima qualidade e resistência.
5. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
NBR 6467:2006
Conteúdos da matéria de ciência e tecnologia dos materiais do professor José Aparecido
Canova.
Conteúdos de materiais de construção da professora Silvia Altoé.