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MARÇO, 2022
Introdução Teórica
Nesta experiência aprendemos a determinar a viscosidade de um líquido
recorrendo, não só à Lei de Stokes (expressão da força de resistência exercida
por um fluído numa esfera pequena que se move através dele), mas também a
princípios da análise do movimento de um paraquedista.
Primeiro será importante revelar que a viscosidade é usada para descrever a
resistência da fluidez de um fluido. Fluidos oferecem ainda resistência ao
movimento de objetos que o atravessam, como foi o caso da experiência.
Observando a imagem sendo Fd o impulso (I)
Fb a força de resistência (Fr) e Fg a força
gravítica (P). Considerando que a esfera, à
semelhança do movimento descrito pelo
paraquedista, primeiro começa com um
movimento acelerado e após o aumento da Fr
atinge uma velocidade terminal e que a
impulsão (I) se mantém constante, temos:
I + Fr = P (SI)
Deduzindo uma expressão tornamo-nos capazes de relacionar variáveis, em
caso experimental, como a velocidade e o raio e ainda as constantes de
densidade e do coeficiente de viscosidade. Uma vez feito um gráfico de
velocidade em função do raio ao quadrado podemos determinar rapidamente
o declive, que, com auxílio das densidades (sendo a do líquido retirada com um
densímetro e a da esfera através de cálculos), facilmente obtemos o valor de
coeficiente de viscosidade do dado líquido.
Dedução de expressões
(SI)
1
Dados/Cálculos
Temperatura: (19,1 +/- 0,1)ºC
2
Gráfico 1
0.045
0.04
0.035
0.03
0.025
V
0.02
0.015
0.01
0.005
0
5.00E-07 1.00E-06 1.50E-06 2.00E-06 2.50E-06 3.00E-06 3.50E-06 4.00E-06 4.50E-06
r^2
(Pa s)
Conclusão/Crítica
Não só o valor do coeficiente de viscosidade foi um valor bastante credível
como também obtivemos um r^2 da regressão linear na ordem dos 0,999 o que
prova que a experiência foi conduzida com exatidão e poucos erros.
Os fatores de temperatura poderiam ter contribuído para erros, porem a
quantidade de detergente e o facto de estar à temperatura ambiente terão
feito com que a temperatura se mantivesse relativamente a mesma.
As medições que mais podiam ter provocado erro foram de facto as que
envolvessem a velocidade. A determinação da velocidade terminal foi feita de
modo a que pudéssemos, enquanto grupo, ser o mais precisos possível, no
entanto, é extremamente difícil de reparar na estabilização da velocidade e
prosseguir a tomar uma decisão de onde colocar o respetivo indicador, levando
3
até mesmo algumas dúvidas e debate entre membros do grupo onde, de facto,
tinha sido atingida a velocidade terminal. Consequentemente, cálculos feitos
com base neste valor, todo e qualquer registo de velocidade para construção
do gráfico, podem ter défices, improvável dado à regressão linear do gráfico,
mas possível. No mesmo tópico, foi tomado o cuidado da esfera não tocar no
interior da proveta de modo a provocar alterações do movimento da mesma
(esfera).
Pode ter acontecido um erro sistemático na tiragem do tempo aquando da
descida da esfera, sendo que foi elaborado pela mesma pessoa. Isso explicaria
o baixo erro na regressão linear, se bem que foi tido em conta a observação
perpendicular à proveta e houve uma geral certificação de cuidado ainda como
a tiragem de 3 valores de modo a diminuir o erro.