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Professor Irlando Bezerra

irlando.bezerra@prof.ce.gov.br

CONJUNTOS NUMÉRICOS
Conjunto é uma reunião de elementos, podemos dizer que essa definição é bem
primitiva, mas a partir dessa ideia podemos relacionar outras situações. O conjunto uni-
verso e o conjunto vazio são tipos especiais de conjuntos.

Vazio: não possui elementos e pode ser representado por { } ou Ø.

Universo: possui todos os elementos de acordo com o que estamos trabalhando,


pode ser representado pela letra maiúscula U.

Os conjuntos numéricos são uma organização de elementos numéricos em grupos


classificados pela semelhança entre estes elementos.
Dentro da matemática, o ramo que estuda os conjuntos numéricos é a Teoria dos Conjuntos.
Essa teoria diz que todos os elementos podem ser agrupados a partir de características semelhantes,
desde frutas e animais até os numerais.

Conjuntos numéricos são coleções de números que


possuem características semelhantes. Eles nasceram como
resultado das necessidades da humanidade em determinado
período histórico. Vejamos quais são eles!
NATURAIS

O conjunto dos Números Naturais foi o primeiro de que se teve notícia. Nasceu da simples necessidade
de se fazer contagens, por isso, seus elementos são apenas os números inteiros e não negativos.

Representado por N, o conjunto dos números naturais possui os seguintes elementos:

N = {0, 1, 2, 3, 4, 5, 6, 7, 8, 9, 10, 11, …}

INTEIROS
O conjunto dos números inteiros é uma ampliação do conjunto dos números naturais.
Ele é formado pela união do conjunto dos números naturais com os números negativos. Em outras palavras, o con-
junto dos números inteiros, representado por Z, possui os seguintes elementos:

Z = {…, – 4, – 3, – 2, – 1, 0, 1, 2, 3, 4, …}
Zahlen (números ou algarismos-alemão)
RACIONAIS
O conjunto dos números racionais nasceu da necessidade de dividir quantidades. Portanto, esse é o
conjunto dos números que podem ser escritos na forma de fração. Representado por Q, o conjunto dos núme-
ros racionais possui os seguintes elementos:

Q = {x E Q: x = a/b, a E Z e b E N}

A definição acima é lida da seguinte maneira: x pertence aos racionais, tal que x é igual a a dividido por b, com a perten-
cente aos inteiros e b pertencente aos naturais.
Em outras palavras, se é fração ou um número que pode ser escrito na forma de fração, então é um número racional.
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Os números que podem ser escritos na forma de fração são:

1 – Todos os números inteiros; 2 – Decimais finitos; 3 – Dízimas periódicas.

Os decimais finitos são aqueles que possuem um número finito de casas decimais. Observe:

1,1 2,32 4,45

Dízimas periódicas são decimais infinitos, mas que repetem a sequência final de suas casas decimais. Observe:

2,333333.... 4,45454545.... 6,758975897589....


Deve-se entender que o asterisco “*” significa a ausência do
zero no conjunto. E o sinal abaixo é do conjunto ao qual se refere.

Tipo: z+* = { 1, 2, 3, 4, ...}

Os conjuntos N, Z e Q , estão da seguinte forma relacionados:


N está dentro de Z e Z está dentro de Q. Ou seja, N está contido em Z e Z está
contido em Q. Como mostra a figura ao lado

IRRACIONAIS

Depois, mais curioso ainda, você perguntou: “Se os números racionais são todos aqueles que po-
dem ser expressos na forma de fração, então existem aqueles que não podem ser expressos dessa forma?”

Exatamente! Os números que não podem ser expressos em forma de fração são os irracionais. Provavelmente, os
mais conhecidos são o Pi (π), o número de Euler (e) e a raiz quadrada de dois (√2). Se você se dispuser a calcular tal raiz,
passará o restante de sua existência e jamais conseguirá fazê-lo.

O motivo é que o resultado de √2 tem infinitas casas decimais e, diferentemente das dízimas, elas não são periódi-
cas e não podem ser expressas na forma de fração. Essa é uma das características dos números irracionais.

A raiz quadrada dos números naturais é uma ótima fonte de números irracionais. De fato, a raiz quadrada de qual-
quer número natural que não seja um quadrado perfeito é um número irracional.

√120, por exemplo, é um número irracional, pois 120 não é um quadrado perfeito. Em outras palavras, não há um
número natural que multiplicado por ele mesmo resulte em 120. Já √121 é um número natural, pois 11² = 121.

Os números pi, phi e raiz de 2


são exemplos de irracionais

π, √2, √3

O número de ouro é o representante matemático da perfeição na natureza. Ele é estudado


desde a Antiguidade e muitas construções gregas e obras artísticas apresentam esse número como
base. O número de ouro é representado pela letra grega phi e é obtido pela propor-

ção = 1.61803399... Mas por que esse número é tão importante? Por que ele repre-
senta a perfeição, a beleza da natureza? A resposta é simples: porque ele aparece em quase todo
lugar na natureza e nas coisas que consideramos mais belas.
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OS REAIS

Esse conjunto é formado pela união entre os conjuntos


dos números irracionais e dos números racionais. Assim, qualquer núme-
ro racional ou irracional é um elemento do conjunto dos números reais.

Entre esse conjunto e a reta existe uma relação biunívoca, ou seja, existe
uma “função” que relaciona cada número real a um único ponto de uma
reta, e essa “função” é bijetora. Em outras palavras, não existe um ponto da
reta que não seja representado por um único número real e não existe núme-
ro real que não represente um único ponto da reta.
OS COMPLEXOS

O conjunto formado por todos os números z, tais que:

z = a + bi

Em que a e b são números reais e i = √(– 1).

Esse conjunto foi criado para tentar descobrir soluções de equações de grau
2 ou superior que não possuem solução dentro do conjunto dos números reais.

Observe que esse conjunto contém o conjunto dos números reais. Se b = 0,


teremos z = a. Fazendo isso com todos os “a” possíveis, obteremos todo o conjunto
dos números reais.

Veja que uma raiz negativa é transformada em


raiz de menos um, e esse menos um se torna o
“i” que é a unidade imaginária do complexo.
Logo, qualquer raiz de número negativo vai
estar dentro do conjunto dos complexos.

INTERVALOS REAIS

Sejam a e b valores pertencente aos reais, com a < b, definimos:


Intervalo aberto nos extremos a e b é o conjunto:
]a, b[ = {x ∈ R | a < x < b}

intervalo fechado nos extremos a e b é o conjunto:


[a, b] = {x ∈ R | a ≤ x ≤ b}

Intervalo fechado à esquerda e aberto à direita nos extremos a e b é o conjunto:


[a, b[ = {x ∈ R | a ≤ x < b}

Intervalo fechado à direita e aberto à esquerda nos extremos a e b é o conjunto:


]a, b] = {x ∈ R | a < x ≤ b}

Também podemos definir no conjunto dos números reais intervalos infinitos, veja:
]–∞, a[ = {x ∈ R | x < a}

]–∞, a] = {x ∈ R | x ≤ a}
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]a, +∞[ = {x ∈ R | x > a}

[a, +∞[ = {x ∈ R | x ≥ a}
Linguagem dos conjuntos: Representações de um conjunto,
pertinência, inclusão, igualdade, união, interseção e comple-
Representações

Os conjuntos são representados por letras maiúsculas e os elementos do mesmo são representados entre
chaves. Assim, teríamos:

O conjunto das letras do nosso alfabeto; L= {a, b, c, d,…, z}.


O conjunto dos dias da semana: S= {segunda, terça,… domingo}.

Pode ser: Tabular, diagrama de Venn e por propriedade


Conjunto A tabular
Representação Tabular:
Os elementos são apresentados entre chaves
e separados por vírgula ou por ponto e vírgula.
Exemplo:
1. a) A = { 1, 2, 3, 4}
2. b) B = {a, b,}

Representação de diagrama de Venn:


Os respectivos diagramas consistem de curvas
fechadas simples desenhadas sobre um plano, de forma a
simbolizar os conjuntos e permitir a representação das rela-
ções de pertença entre conjuntos e seus elementos.

Representação por uma propriedade


Os elementos de um conjunto são descritos por meio de uma propriedade que os determina.
Podemos representar um conjunto A por:
A = {x / x tem a propriedade p}
Lê-se: “A é o conjunto de todos os elementos x, tal que x tem a propriedade p}
Exemplo:
A = { x / x é vogal do alfabeto}
B = {números pares} ou, ainda melhor, A = {2n; n inteiro}

Relações

Relação de pertinência
Imagine um conjunto A cujo seus elementos são os números naturais menores que 10:
A = {0, 1, 2, 3, 4, 5, 6, 7, 8, 9}
–> O número natural 3 pertence ao conjunto A;
–> O número natural 35 não pertence ao conjunto B.
Então, a relação entre um elemento e um conjunto é denominado de relação de pertinência.
Para indicar se um elemento pertence a um conjunto, usamos o seguinte símbolo ∈ (lê-se: Pertence), e para indi-
car se um elemento não pertence a um conjunto, usamos o seguinte símbolo ∉ (lê-se: Não Pertence).
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–> 3 ∈ A (3 pertence a A)
–> 35 ∉ A (35 não pertence a A)
Outro exemplo:
Dado o conjunto
A = {-8, -4, -2, 0, 1, 2, 3}, podemos dizer que – 4 ∈ A ( – 4 pertence a A) e que 5 ∉ A ( 5 não pertence a A)
Relações

Relação de inclusão Relação de igualdade


Relação de inclusão é quando todos os ele- Dizemos que dois ou mais conjuntos são
mentos de um determinado conjunto pertencem ou não iguais, quando todos possuem o mesmo elemento. Vo-
a um outro conjunto. Essa relação é indicada pelos cê irá entender melhor com o exemplo abaixo.
seguintes símbolos: Dado dois conjuntos A e B, cujo seus elemen-
⊂ → lê-se: está contido tos são:
⊃ → lê-se: contém A = {c, a, r l, o, s}
⊄ → lê-se: não está contido B = {a, r, c, s, l, o}
⊅ → lê-se: não contém Observe que os elementos de A e B são o
Para entendermos melhor, darei alguns exem- mesmo, então podemos afirmar que o conjunto A é
plos para melhor compreensão. igual ao conjunto B.
Exemplo 01 Então, dois ou mais conjuntos são iguais
Considere os conjuntos abaixo: quando possuem os mesmos elementos.
A = {1, 2, 3}
B = {1, 2, 3, 4, 5} Para indicar se um conjunto é igual ou dife-
temos: rente do outro, utilizamos os seguintes símbolos:
1∈A e 1∈B = (lê-se igual)
2∈A e 2∈B ≠ (lê-se diferente)
Exemplos:
3∈A e 3∈B
A = {c, a, r l, o, s}
Perceba que, todos os elementos do conjunto
B = {a, r, c, s, l, o}
A também pertencem ao conjunto B, então podemos
C = {1, 2, 3, 4, 5}
afirmar que A está contido em B, podendo ser indica-
D = {5, 4, 3, 2, 1}
do da seguinte maneira: A ⊂ B. E se A ⊂ B, podemos Podemos afirmar que:
também dizer que B contém A, podendo ser indicado A = B ==> (lê-se: A igual B)
da seguinte maneira: B ⊃ A. C = D ==> (lê-se: C igual D)
Exemplo 02 A ≠ C ==> (lê-se: A diferente de C)
Agora considere os seguintes conjuntos abaixo: B ≠ D ==> (lê-se: B diferente de D)
A = {0, 1, 2, 3} Fonte: Matemática na web
B = {1, 2, 3, 4}
temos: Relação de União
0∈A e 0∉B Conjunto união são todos os elementos dos
1∈A e 1∈B conjuntos relacionados.
2∈A e 2∈B Exemplo 1:
3∈A e 3∈B Dados os conjuntos A = { x | x é inteiro e -1 <
x < 2} e B = {1,2,3,4} a união desses dois conjuntos é :
Perceba que, nem todos os elementos do con- A U B = {0,1,2,3,4}
junto A pertence ao conjunto B. Então podemos dizer Exemplo 2:
que A não está contido em B, podendo ser indicado da Dados os conjuntos A = {1,2,3} e B =
seguinte maneira: A ⊄ B. Logo, B não contem A, que {1,2,3,4,5} a união desses conjuntos é:
também é indicado por B ⊅ A. A U B = {1,2,3,4,5}, nesse caso podemos dizer que A
Então: U B = B.
Quando todos os elementos do conjunto A
também pertencem B, dizemos que A está contido em Intersecção
B, ou A é subconjunto de B, ou A é parte de B. Tam- Os elementos que fazem parte do conjunto interse-
bém dizemos que B contem A. ção são os elementos comuns aos conjuntos relacionados.
Quando nem os elementos do conjunto A Exemplo 1:
pertencem a B, dizemos que A não está contido em B. Dados dois conjuntos A = {5,6,9,8} e B =
Também dizemos que B não contem A. {0,1,2,3,4,5}, se pedimos a interseção deles teremos:
É importante sabermos que: A ∩ B = {5}, dizemos que A “inter” B é igual a 5.
Todo subconjunto é subconjunto de si mesmo, ou seja,
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A ⊂ A.
O conjunto vazio é subconjunto de qualquer Complementação de conjuntos.
conjunto, ou seja, Ø ⊂ A, qualquer que seja o conjunto Mesmo que Conjunto complementar
A. Conjunto complementar está relacionado com a di-
Exemplo 03 ferença de conjunto.
Dado o conjunto A = {a, e, i}, podemos obter Achamos um conjunto complementar quando, por
os seguintes subconjuntos de A: exemplo, dado um conjunto A e B e o conjunto B e A, então
subconjunto sem elementos: Ø; B é complementar em relação a A.
subconjunto com um elemento: {a}, {e}, {i}; A = {2, 3, 5, 6, 8}
subconjunto com dois elemento: {a, e}, {a, i}, {e, i}; B = {6,8}
subconjunto com três elemento: {a, e, i}; B A, então o conjunto complementar será CAB = A – B =
Então, os subconjuntos de A são: {2, 3, 5}.
{a}, {e}, {i}, {a, e}, {a, i}, {e, i}, {a, e, i}.
DIAGRAMAS DE VENN
O diagrama de Venn é uma forma gráfica que representa os elementos de um conjunto. Para fazer essa repre-
sentação utilizamos formas geométricas.
Para indicar o conjunto universo, normalmente usamos um retângulo e para representar subconjuntos do conjunto uni-
verso empregamos círculos. Dentro dos círculos são incluídos os elementos do conjunto.
Quando dois conjuntos possuem elementos em comum, os círculos são desenhados com uma área de intersecção.

O diagrama de Venn recebe esse nome em homenagem ao matemático


britânico John Venn (1834-1923) e foi concebido para representar operações entre
conjuntos.
Além de ser aplicado em conjuntos, o diagrama de Venn é empregado nas mais
diversas áreas do conhecimento como por exemplo lógica, estatística, ciências da
computação, ciências sociais, entre outras.

Relação de inclusão entre conjuntos


Quando todos os elementos de um conjunto A também são elementos de um
conjunto B, dizemos que o conjunto A é subconjunto de B, ou seja o conjunto
A é parte do conjunto B.
Indicamos este tipo de relação por e lemos "A está contido em B".
Podemos usar ainda que representa "B contém A".
Para representar a relação de inclusão através do diagrama de Venn, coloca-
mos um círculo dentro de um outro círculo para indicar que um conjunto é
subconjunto do outro.
Exemplo
O conjunto B dos meses do ano que começam com a letra J é um subconjunto
do conjunto A dos meses do ano. Assim, podemos representar esses conjuntos
através do diagrama de Venn, conforme imagem ao lado:

Operações entre conjuntos


Diferença
União
A diferença entre dois conjuntos corres-
ponde a operação de escrever um conjunto, elimi- A operação de união representa a junção de todos os
nando os elementos que também fazem parte de elementos que pertencem a dois ou mais conjuntos. Para indi-
um outro conjunto.
car essa operação usamos o símbolo .
Essa operação é indicada por A - B e o
No diagrama de Venn essa operação é indicada pintando-se
resultado será os elementos que pertencem a A mas
todas a parte interna das circunferências que representam os
que não pertencem a B.
conjuntos, de acordo com a imagem seguinte:
Para representar esta operação através do
diagrama de Venn, desenhamos dois círculos e
pintamos um deles excluindo a parte em comum
dos conjuntos, como indicado abaixo:

A intersecção
A intersecção entre conjuntos significa os elementos co-
muns, ou seja, todos os elementos que pertençam ao mes-
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mo tempo a todos os conjuntos.


Assim, dados dois conjuntos A e B, a intersecção entre eles Número de elementos de um conjunto
será denotada por e indicada no diagrama de
O diagrama de Veen é uma
Venn pela pintura da parte comum, conforme indicado
ótima ferramenta para ser usada em
abaixo:
problemas que envolvam reunião de
conjuntos.
Através do uso do diagrama, fica mais
fácil identificar as partes comuns
(intersecção) e assim, descobrir o núme-
ro de elementos da união.
EXERCÍCIOS CONJUNTOS

1) Conceitue e defina o que é conjunto


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2) Conceitue e defina o que é conjunto numérico


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3) Os conjuntos numéricos incluem os seguintes conjuntos: Naturais (ℕ), Inteiros (ℤ), Racionais (ℚ), Irracionais (I), Reais (ℝ) e
Complexos (ℂ). Sobre os conjuntos citados marque a definição que corresponde a cada um deles.

1. Números naturais ( ) abrange todos os números que podem ser escritos na forma de fração, com numerador e denominador

2. Números inteiros ( ) corresponde a união dos racionais com os irracionais.


3. Números racionais ( ) são números decimais, infinitos e não-periódicos e não podem ser representados por meio de frações
irredutíveis.
4. Números irracionais ( ) é formado pelos números que usamos nas contagens {0,1,2,3,4,5,6,7,8,...}
5. Números reais ( ) inclui as raízes do tipo √-n.
6. Números complexos ( ) reúne todos os elementos dos números naturais e seus opostos.

4) 7)

5)

8) Represente os conjuntos A = {- 3, - 1, 0, 1, 6, 7} ,
B = {- 4, 1, 3, 5, 6, 7} e C = {- 5, - 3, 1, 2, 3, 5} no
diagrama de Venn e em seguida determine:

6)
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EXERCÍCIOS CONJUNTOS
9) 12)

13)

10)

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