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CENTRO UNIVERSITÁRIO DO PLANALTO DE ARAXÁ

Bruna Barbosa de Carvalho


Diego Rafael Carneiro
Marco Aurélio Lemos
Noemi de Vasconcelos Leal

(ECVN04 – XIII)

RELATÓRIO DE AULA PRÁTICA DE MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO I

Determinação do inchamento da areia

Prof. Me. Goubyan Guimarães

ARAXÁ

2017/1
Índice

Introdução 3
Objetivos 4
Materiais 5
Procedimentos 6-8
Resultados ______ _9
Conclusão 10
Referências Bibliográficas 11

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Introdução

É fundamental o conhecimento das propriedades dos agregados, pois


influenciam diretamente no comportamento desses. Os agregados miúdos
(areias) e os agregados graúdos (seixos e britas) apresentam características
distintas de propriedades físicas e que são determinadas através de ensaios.

A Areia é um agregado miúdo, pois possui diâmetro médio característica


(DMC) ≤ 4,8mm. Sendo um agregado miúdo, tem grande capacidade de
retenção de água. Quando utilizada em obra, apresenta-se mais ou menos
úmida, refletindo de forma considerável sobre a massa unitária.

Inchamento de agregado miúdo é o fenômeno relativo à variação do


volume aparente, provocado pela absorção de água livre pelos grãos do
agregado, que altera a massa unitária.

O ensaio do inchamento consiste em adicionar água a uma amostra, e


depois verificar o seu volume. Após essas operações, será encontrado um
Coeficiente Médio de Inchamento (CMI) junto a uma umidade crítica.

Todo o ensaio é orientado pela norma NBR 6479 – Determinação do


inchamento de agregados miúdos – Método de ensaio, 2006.

A experiência realizada mostra que a água absorvida, aderente aos


grãos, provoca afastamento entre eles, resultando no inchamento. Podemos
dizer então, que a areia seca é mais “pesada” que a areia úmida, pois essa
umidade superficial aderente aos grãos ocasiona um aumento no volume total.

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Objetivos

Determinar o coeficiente de inchamento do agregado miúdo (areia).

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Materiais

Para este ensaio foram usados os seguintes materiais:

 Lona;
 Balança de precisão;
 Recipiente cilíndrico;
 Cronômetro;
 Estufa;
 Concha;
 Dez cápsulas com tampa;
 Proveta graduada de plástica com capacidade mínima de 500mL.

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Procedimentos

A amostra seca foi derramada sobre a lona e em seguida foi realizado o


preenchimento do recipiente, medido a massa e anotado o valor.

Figura 01- Areia inicialmente seca antes da pesagem

Após, foi adicionado a primeira adição de água, em 0,5%, homogeneizou-se a


amostra, mediu-se a massa e anotou-se o valor.

Alternadamente foi realizado a adição da água conforme o prescrito na norma


NBR 6479, até que todas as adições de águas fossem completadas.

A cada adição de água foi coletado uma amostra para preenchimento da


cápsula, e anotado seu número e massa para que, posteriormente, fosse
determinado o teor de umidade.

Cada uma dessas amostras foi levado à estufa para secagem e coleta dos
dados, conforme supracitada norma.

Para a determinação da quantidade de água adicionada em cada porcentagem


m ( água )
de umidade, foi utilizada a fórmula: u ( % )=
m(seca )

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Figura 02 - Homogeneização da amostra com umidade em 0,5%

Figura 03 - Adição de água na amostra para umidade em 7%

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Figura 04 - Adição e homogeneização da amostra com umidade em 12%

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Resultados

Tabela 01 - Determinação da quantidade de água

Ut (%) 0,5% 1% 2% 3% 4% 5% 7% 9% 12%


Massa
água 100 196 372 499 681 824 1192 1593 2168
(mL)

Tabela 02 - Determinação do coeficiente de inchamento

Ut 0% 0,50% 1% 2% 3% 4% 5% 7% 9% 12%

Massa do
recipiente + 29,33 29,01 28,58 27,52 25,57 25,95 25,41 25,96 26,63 26,99
amostra (kg)
Massa da
amostra (kg) 21,23 20,09 19,66 18,60 16,65 17,03 16,49 17,04 17,71 18,07

Massa unitária
úmida (kg/dm³) 1,41 1,38 1,35 1,28 1,14 1,17 1,13 1,17 1,21 1,24
ᵟseca/ᵟúmida 1 1,02 1,04 1,10 1,24 1,21 1,25 1,21 1,17 1,14

(100+U)/100 1,14 1,73 1,01 1,02 1,03 1,03 1,06 1,05 1,06 1,08

CI 1,14 2,75 1,0504 1,122 1,2772 2,24 1,325 1,2705 1,2402 1,2312

Tabela 03 - Determinação da umidade real

Ut 0% 0,50% 1% 2% 3% 4% 5% 7% 9% 12%
M. cáp. (tara) 10g 10g 9,1g 10,8g 8,1g 12,6g 8,8g 9,2g 8,6g 8,5g
M(úmida) 40g 40g 26,9g 26,6g 26,3g 27,3g 24,3g 27,6g 28,9g 32,6g
M(seca) 35,2g 32,1g 26,6g 26,1g 25,5g 26,6g 23g 26,3g 27,2g 30,3g
Ur (%) 13,64 73,16 1,12 1,92 3,14 2,63 5,65 4,94 6,25 7,6

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Conclusão

A areia é de grande importância para a engenharia civil, pois é utilizada


nas obras de aterros, execução de argamassas e concretos e também na
fabricação do vidro. O tamanho de seus grãos tem importância nas
características dos materiais que a utilizam como componente.

Por meio deste ensaio percebemos que com a adição da água, a areia
tem um aumento no seu volume, e depois de certa umidade, ela fica em uma
razão de volume úmido por volume seco constante.

Em nosso experimento, obtivemos a umidade crítica de 3,73% e um


inchamento médio de 29 %. Significa que para uma umidade de 3,73%, o
volume sofre um acréscimo de 29 % do seu volume inicial. Para umidades
maiores, o volume não sofre inchamento significativo, devido à umidade
indicada ser crítica.

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Referências Bibliográfica
ABNT NBR 6479:20041. Agregados – Determinação do inchamento do
agregado miúdo – Método de ensaio, Rio de Janeiro, 2006.

ABNT NBR NM 27:2001. Agregados - Redução da amostra de campo para


ensaios de laboratório, Rio de Janeiro, 2002.

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