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Ensaio de Medição de Umidade do Solo Através do Speedy - IT-169 Revisão: 00 Vividense Linhas de

Transmissão

Sistema de Gestão de Documentos


Cópia Controlada pelo Usuário
Área Gestora Abrangência
QSMS Corporativa
Local Área / Departamento

Corporativo Qualidade, Segurança, Meio Ambiente e Saúde Ocupacional (QSMS)


Título

Ensaio de Medição de Umidade do Solo Através do Speedy


Tipo de Documento Código Revisão Publicação Aprovação
Instrução Técnica IT-169 00 13/12/2018 Marildo Pizzi

1 - Objetivo

Estabelecer as diretrizes do ensaio de medição de umidade do solo através do sistema


denominado Speedy.

2 - Aplicação

Aplica-se às obras executadas pela área de Linhas de Transmissão.

3 - Definições

Teste de verificação de umidade do solo, afim de controle da umidade ideal do solo para
execução de compactação.

4 - Descrição e Responsabilidades

4.1 - Responsabilidades Gerais

4.1.1 - Cumpre ao Encarregado:

• Orientar a equipe operacional para executar as atividades conforme descrito nesta


Instrução Técnica.
• Reportar ao Engenheiro da Obra qualquer divergência ou interferência com relação ao
especificado.
• O encarregado deverá realizar o DSS antes do início dos trabalhos;
• Deverá ser divulgado para todos da frente de serviço a ART - Análise de Risco da Tarefa;
• Utilizar todos os EPIs indicados para a atividade;
• Os profissionais deverão ser treinados quanto ao uso dos EPIs obrigatórios descritos na
FISPQ;
• Todas as ferramentas deverão estarem acondicionadas em local apropriado separado
dos passageiros;
• Em caso de chuva ou descarga atmosférica, deverão se abrigar em local seguro;
• Ter conhecimento do PAE e fones dos hospitais da região em caso de emergência;
• Respeitar os limites de velocidade das estradas;

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4.1.2 - Cumpre ao Engenheiro de Obra:

• Proporcionar condições para que sejam realizadas as atividades previstas nesta Instrução
Técnica.

4.2 - Descrição

4.2.1 - No recipiente do aparelho deve ser colocado 02 esferas de aço, a ampola de carbureto
de cálcio e a amostra de solo de 5, 10 ou 20 gramas, de acordo com a umidade (ver tabela
1).

4.2.2 - O aparelho deve ser fechado e agitado violentamente para cima e para baixo por 5
segundos, quebrando a ampola de carbureto.

4.2.3 - O aparelho deve ser colocado em posição horizontal, dando um movimento rotativo para
misturar bem a amostra e o carbureto.

4.2.4 - O aparelho deve ser agitado e rolado até esfriar o gás. Repetir esta operação durante 3
minutos.

4.2.5 - A leitura no manômetro do aparelho deve ser efetuada, verificando em relação ao peso
da amostra, a porcentagem de umidade correspondente (ver tabela 2).

4.2.6 - O aparelho deve ser aberto vagarosamente de um só lado, para descarregar o gás e em
seguida deve ser aberto completamente, limpando-o a seco.

4.2.7 - Se o ponteiro do manômetro atingir no início o valor máximo da escala, o aparelho deve
ser aberto rapidamente e repetido o ensaio com a metade da amostra.
2

4.2.8 - Se o manômetro indicar menos que 0,5 Kg/cm , deve ser repetido o ensaio com o dobro
do material.

4.2.9 - A aparelho deve ser operado longe de fogo. Sendo gás inflamável não fumar durante os
ensaios ou limpeza.

TABELA 1
Relação Peso da Amostra x Umidade pevista
UMIDADE PREVISTA PESO DA AMOSTRA
Até 10% 20g
de 10% a 20% 10g
20% a 30% 5g

TABELA 2
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Porcentagem de Água Contida na Amostra
Leitura do Manômetro em Kg/cm2 20g 10g 5g
0,1 - 1,2 2,5
0,2 - 2,3 4,8
0,3 2,5 3,5 7,0
0,4 3,1 4,6 9,3
0,5 3,7 5,8 11,6
0,6 4,2 6,9 13,8
0,7 4,7 8,1 16,1
0,8 5,3 9,3 18,5
0,9 5,9 10,4 20,6
1,0 6,5 11,5 23,0
1,1 7,1 12,7 25,2
1,2 7,7 13,8 27,4
1,3 8,3 15,0 29,5
1,4 8,9 16,2 31,8
1,5 9,4 17,3 33,0
1,6 10,0 18,4 35,2
1,7 10,6 19,5 37,5
1,8 11,2 20,7 39,7
1,9 11,8 21,8 42,0
2,0 12,4 23,0 44,3

4.2.10 - O resultado encontrado deve ser registrado Formulário de Reaterro.

5 - Liberação da Atividades

Deverá ser realizado o teste desta IT antes do início das atividades de compactação, afim de
averiguar a umidade do solo, caso a umidade esteja dentro dos níveis exigidos em projeto o
solo poderá ser utilizado, caso contrário a umidade deverá ser corrigida.

6 6 - Medidas de Segurança do Trabalho

6.1 - O encarregado deverá realizar o DSS antes do início dos trabalhos;


6.2 - Deverá ser divulgado para todos da frente de serviço a ART - Análise de Risco da Tarefa;
6.3 - Utilizar todos os EPIs indicados para a atividade;
6.4 - Os profissionais deverão ser treinados quanto ao uso dos EPIs obrigatórios descritos na
FISPQ:
6.5 - Proteção para as mãos: Usar luvas de raspa para o manuseamento de recipientes.
6.6 - Proteção para os olhos: Óculos de segurança. Lentes de contato não devem ser usadas.
6.7 - Proteção respiratória: Em caso de ventilação inadequada, usar proteção respiratória.
6.8 - Medidas gerais: Não deixe entrar em contato com água.
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6.9 - Procedimentos de emergência: Contenha o vazamento se puder ser feito com segurança.
Ventilar a área. Interromper o vazamento.

6.10 - A equipe deverá usar perneiras durante as atividades com risco de animais peçonhentos;
6.11 - Todas as ferramentas deverão estarem acondicionadas em local apropriado separado dos
passageiros;
6.12 - Em caso de chuva ou descarga atmosférica, deverão se abrigar em local seguro;
6.13 - Ter conhecimento do PAE e fones dos hospitais da região em caso de emergência;
6.14 - Respeitar os limites de velocidade das estradas;
6.15 - Em caso de chuvas e pista escorregadia diminuir a velocidade do veículo e redobrar a
atenção;

7 7 - Medidas de Proteção Ambiental

7.1 - Todos os trabalhadores envolvidos na atividade devem cumprir as regras e medidas de


prevenção e proteção ambiental contidas no código de conduta ambiental;
7.2 - Fica vedada a utilização de fogo para qualquer finalidade;
7.3 - Manter em todas as frentes os Kits de Mitigação Ambiental para mitigar possíveis
vazamentos;
7.4 - Manter coletores de resíduos e aplicar a coleta seletiva nas áreas de vivência;
7.5 - Os resíduos gerados durante as atividades deverão ser coletados e direcionados para
as baias de segregação instaladas nos canteiros de obras para posterior destinação
adequada;
7.6 - Não é permitida a coleta e captura de quaisquer espécies vegetais nativas e animais
silvestres;

8 8 - Anexo

8.1 Formulário

FR.090 - REATERRO E REGENERAÇÃO

8.2 Referências

IT 170 - DETERMINAÇÃO DO GRAU DE COMPACTAÇÃO DO SOLO


IT 212 - EXECUÇÃO DE REATERRO E COMPACTAÇÃO DE SOLOS

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