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UNIVERSIDADE DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO

INSTITUTO DE QUÍMICA
DEPARTAMENTO DE QUÍMICA GERAL E INORGÂNICA

LABORATÓRIO DE QUÍMICA GERAL


EXPERIMENTAL I

EXPERIMENTO 9
PROPRIEDADES FÍSICAS DE SUBSTÂNCIAS PURAS

Professora: Mariana Berendonk


Paloma Kamille Barbosa Teixeira - 202120403711
 Objetivo:
Determinar a densidade de um sólido, sendo verificada pelo
principio de Arquimedes e também verificamos o ponto de fusão
do naftaleno puro através das curvas de aquecimento e
resfriamento.
 Materiais:
Balança, termômetro eletrônico, béquer de 100 mL, tubo de
ensaio, tripé, suporte universal, chapa de aquecimento, tela de
amianto e garra metálica.
 Reagentes:
Água destilada, prego de ferro e naftaleno.

INTRODUÇÃO
Quando falamos em princípio de Arquimedes, queremos dizer que, um corpo
imerso em um fluido sofre um empuxo que é igual ao peso do volume de fluido
deslocado pelo corpo. Com isso, todo corpo mergulhado em um fluido recebe
um empuxo para cima normal à sua superfície e igual ao peso do fluido
deslocado pelo mesmo.
A densidade nos permite determinar as substancias que flutuarão e quais das
substâncias afundarão quando colocadas em um líquido.
Normalmente, as substâncias flutuam quando a sua densidade é menor do que
a densidade do líquido em que são colocadas. Sendo assim, elas irão afundar
quando, a densidade da substância é maior do que a densidade do líquido.
A densidade de uma substância é definida como a razão entre sua massa m e
seu volume V conforme a Eq.
m
𝜌= V

EXPERIMENTO I
1-a) Determinar a densidade do prego de ferro
Com uma balança de laboratório determinamos a massa de um prego de ferro e
tivemos um valor sólido de aproximadamente 3,37g. Em seguida, colocamos em
um béquer, adicionamos 100 mL de água destilada e obtivemos uma massa de
92,78g.
Depois, amarramos o prego em um barbante, colocamos dentro do béquer sem
encostar as paredes nem o fundo do béquer, pesamos a massa novamente,
tendo a massa igual a 94,5g.
M béquer com água + M prego deferro ≅ 94 , 5 g

1-b) Em um béquer de 200mL, colocamos água destilada e obtivemos uma


massa igual a 206,18g, nele, colocamos o prego novamente e sem encostar em
nenhuma parte do recipiente, a massa total desse sistema foi de 206,68g.

1-c) Nessa parte do experimento, pesamos a massa de uma proveta pura, sem
líquido, seu valor foi de aproximadamente 49,51g, acrescentamos 15mL de água
destilada, tendo sua massa de 64,18g.
Em seguida, adicionamos o prego de ferro nessa proveta com água. Após o
prego adicionado, observamos que seu volume aumentou 0,4mL. No início
tínhamos 15mL de água, com o prego adicionado observamos que seu volume
foi de 15,4mL. A massa do sistema inteiro foi igual a 67,50g.

EXPERIMENTO II
DETERMINAÇÃO DO PONTO DE FUSÃO DO NAFTALENO

Com o esquema a cima montado pelo técnico no laboratório, esperamos o


termômetro chegar a uma temperatura de 60°c e começamos a anotar os dados
(temperatura) de 30 em 30 segundos até atingir aproximadamente 90°c quando
a substância já estava totalmente derretida, isso aconteceu em 16min.
Obs: Os dados serão representados na tabela a baixo.

Em seguida, aquecemos o timol até atingir uma temperatura de


aproximadamente 71°c, observamos que, ele passou de sólido para líquido
(ponto de fusão) quando chegou a essa temperatura. Logo após, desligamos a
chapa de aquecimento e começamos a observar o seu resfriamento novamente
de 30 em 30 segundos, até essa substância atingir seu estado sólido novamente
e quando começou a chegar na temperatura de 48,3°C, seu estado voltou a
solidificar, observamos esse resfriamento em aproximadamente 20min.
Obs: Os dados serão representados na tabela a baixo.

CURVA DE AQUECIMENTO CURVA DE RESFRIAMENTO


Tempo/ T/°C Tempo/ T/°C Tempo/ T/°C Tempo/ T/°C
min min min min
0,5 62,5 10,5 81,0 0,5 71,6 10,5 63,8
1,0 64,0 11,0 81,2 1,0 71,9 11,0 63,2
1,5 65,6 11,5 81,8 1,5 71,9 11,5 62,7
2,0 67,0 12,0 81,9 2,0 71,8 12,0 61,8
2,5 68,6 12,5 82,6 2,5 71,5 12,5 60,8
3,0 69,6 13,0 83,3 3,0 71,2 13,0 59,4
3,5 70,3 13,5 83,9 3,5 70,8 13,5 58,8
4,0 71,3 14,0 85,3 4,0 70,3 14,0 57,9
4,5 72,1 14,5 86,8 4,5 69,9 14,5 57,1
5,0 72,4 15,0 87,1 5,0 69,4 15,0 56,3
5,5 73,9 15,5 88,3 5,5 68,8 15,5 55,6
6,0 74,4 16,0 89,8 6,0 68,2 16,0 54,6
6,5 75,7 16,5 - 6,5 67,7 16,5 53,9
7,0 76,2 17,0 - 7,0 67,1 17,0 53,1
7,5 76,7 17,5 - 7,5 66,6 17,5 52,3
8,0 77,1 18,0 - 8,0 66,1 18,0 51,3
8,5 77,7 18,0 - 8,5 65,5 18,0 50,4
9,0 78,7 19,0 - 9,0 64,9 19,0 49,4
9,5 79,9 19,5 - 9,5 64,3 19,5 48,9
10,0 80,6 20,0 - 10,0 63,8 20,0 48,3
Gráfico de Aquecimento
100
90
80
70
60
50
40
30
20
10
0
0.
5
1.
5
2.
5
3.
5
4.
5
5.
5
6.
5
7.
5
8.
5
9.
5 .5 .5 .5 .5 .5 .5
10 11 12 13 14 15

Linha vertical – Temperatura/°C


Linha horizontal – Tempo/min

Gráfico de Resfriamento
80

70

60

50

40

30

20

10

0
5 5 5 5 5 5 5 5 5 5 5 5 5 5 5 5 5 5 5 5
0. 1. 2. 3. 4. 5. 6. 7. 8. 9. 10. 11. 12. 13. 14. 15. 16. 17. 18. 19.

Linha vertical – Temperatura/°C


Linha horizontal – Tempo/min

CONCLUSÃO
Com base na análise feita podemos concluir que, a densidade do prego de ferro é
maior do que a densidade da água. Podemos ver também através da prática da
densidade quais substâncias flutuarão e quais afundarão. Com os gráficos a cima
podemos observar que, a onda de aquecimento acontece de forma mais rápida
que a onda de resfriamento. Verificando também o ponto de fusão através das
curvas de aquecimento e de resfriamento. Com isso podemos aprender e observar
melhor o seu ponto de fusão e suas curvas através dos gráficos a cima.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
PRINCÍPIOS DE QUÍMICA, 7° EDIÇÃO - ATKINS & JONES
QUÍMICA GERAL VOLUME 1 – RICARDO FELTRE

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