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INSTITUTO LATINO-AMERICANO DE

TECNOLOGIA, INFRAESTRUTURA E

TERRITÓRIO (ILATIT)

ENGENHARIA CIVIL DE INFRAESTRUTURA

Determinação do inchamento de agregado miúdo

RELATÓRIO 06

MICHAEL JOHAN PACORI ARAPA

Foz do Iguaçu

2023
INSTITUTO LATINO-AMERICANO DE
TECNOLOGIA, INFRAESTRUTURA E

TERRITÓRIO (ILATIT)

ENGENHARIA CIVIL DE INFRAESTRUTURA

Determinação do inchamento de agregado miúdo

RELATÓRIO 06

MICHAEL JOHAN PACORI ARAPA

Relatório técnico apresentado à disciplina


de Tecnologia do Concreto como requisito
parcial para aprovação

Prof.a da disciplina: Ana Carolina P. dos


Santos.

Foz do Iguaçu

2023
RESUMO

A seguinte prática laboratorial foi realizada com o nosso grupo no dia 27 de


fevereiro para entender o fenômeno de inchaço que afeta os agregados, tanto
graúdo quanto miúdo, mas nesta prática será dada para o agregado miúdo que será
padronizado pelos padrões referenciados.
SUMARIO

1. Introdução...................................................................................... 4
2. Metodologia....................................................................................5
2.1. Aparelhagem........................................................................5
2.2. Amostragem........................................................................5
2.3. Procedimento.......................................................................7
3. Resultados obtido..........................................................................10
4. Conclusões...................................................................................13
1. INTRODUÇÃO

O estudo do inchamento do agregado miúdo, consiste na análise do


fenômeno que é a variação do volume aparente causada pela absorção da água
livre, pelos grãos de areia que afeta diretamente a massa unitária, ou que leva a
um aumento no volume da areia, em diferentes proporções.

Os ensaios nos mostram que a água livre aderente aos grãos acaba por
gerar um afastamento entre os mesmos, gerando assim o fenômeno de
inchamento.

Conforme a umidade aumenta, o inchamento tende a aumentar, mas


quando a umidade na amostra fica aproximadamente entre 4% e 6%, a amostra
de areia graficamente se comporta como uma curva e atinge seu valor máximo
de inchamento, e com o aumento da umidade a curva tende a seguir um
decrescimento do inchamento (adicionando mais água).

Para uma melhor compreensão deste fenômeno, diferentes ferramentas


serão necessárias no laboratório, desta forma, para ter mais informações como
umidade crítica, inchamento médio. Que será dado pela construção de um
gráfico de inchamento por umidade.

A umidade crítica é o ponto em que o teor de umidade acima do qual o


inchamento fica constante.

O coeficiente de inchamento médio é a média dos coeficientes de


inchamento nos pontos de umidade crítica e máximas fornecidas pela construção
do gráfico.
2. METODOLOGIA

2.1. Aparelhagem

Os aparelhos para esta pratica laboratorial seguindo a norma [4] são:

 Encerado de lona ou recipiente para manipular a areia.


 Estufa
 Balança com resolução de 100 g.
 Balança com resolução de 0.01 g.
 Recipiente para areia (Balde)
 Pá de pedreiro ou conchas
 Paquímetro digital
 9 capsulas pequenas
 Proveta
 Bandejas metálicas

2.2. Amostragem

A amostragem dos agregados para esta prática laboratorial deve ser


realizada, respectivamente, conforme [2], onde deve ser previamente
encaminhado ao laboratório, mínimo o dobro do volume do recipiente a ser
ensaiado (2 bandejas de 45 kg cada). Onde são mantidas na estufa pelo
menos 24hr previas à pratica, com (105 ± 5) °C e depois resfria-la até
temperatura ambiente.
2.3. Procedimento

O procedimento laboratorial iniciou-se previamente com a coleta de 2


amostras de um determinado monte de areia, que se deseja entender o
comportamento do inchamento. Após a coleta, deve-se coloca-la em estufa
com temperatura (105 ± 5) °C, em uma duração de pelo menos 24 horas,
desta forma poder retirar toda a umidade do ambiente, presente nos grãos de
areia.

Após a secagem do agregado, foi retirado da estufa com luvas de


proteção e espalhado na bandeja com o auxílio de uma pá de pedreiro, para
resfriá-lo de forma que ficasse até atingir a temperatura ambiente.

Figura 1 – Amostra espalhada até o resfriamento.

Fonte: Alunos 2023

Da mesma forma foi feito o mesmo procedimento para a segunda


amostra.

Após a secagem da amostra, procedeu-se à medição do respectivo


diâmetro e altura do recipiente. Para calcular o volume do recipiente que nos
ajudará a calcular a massa unitária do agregado amostrado.

Assim se procedeu com a determinação da massa unitária seca no


estado solto normatizada [3], método C.
Figura 2 – Determinação da massa unitária seca.

Fonte: Alunos 2023

Finalizando o cálculo da massa unitária solta da areia, passamos a


espalhar a areia em uma bandeja maior para realizar a homogeneização da
areia.

Figura 3 – Homogeneização da amostra (areia)

Fonte: Alunos 2023

Assim iniciou-se o procedimento de umedecimento com uma


determinada porcentagem, a qual foi calculada a quantidade de água a
adicionar para cada percentagem de umidade, e adicionando-se com uma
proveta a quantidade adequada de água, e colocou-se em toda a amostra
seca até ficar homogeneizada.

Figura 4 – Colocando a quantidade de água.

Fonte: Alunos 2023

As porcentagens de umidade estão normalizadas [4]. São os valores


0,5%, 1%, 2%, 3%, 4%, 5%, 7%, 9% e 12%. Em cada procedimento de
aumento percentual de umidade, também foi realizado o procedimento de
determinação de massa unitária de umidade.

Também foram coletadas umas amostras, em pequenas proporções


em cápsulas de cada porcentual de umidade.

Figura 5 – Amostra em capsulas

Fonte: Alunos 2023


Finalizando a pratica laboratorial, levando as capsulas à estufa para
após 24 horas, realizar a determinação de sua massa seca.

3. RESULTADOS OBTIDOS

Calculo do volume do recipiente:

Diâmetro Altura Volume


(mm) 217.46 267.53 9936218.6172

(dm) 2.1746 2.6753 9.94

Tabela 1. Dados coletados e cálculo do volume do recipiente.

Calculo de quantidade de água a adicionar


Peso inicial (Kg) 19.3

Porcentaje de Quantidade de agua Quantidade de agua


Umidade ( % ) a adicionar (ml) acumulada (ml)
0%
0,50% 135,1 135,1
1% 57,9 193
2% 193 386
3% 193 579
4% 193 772
5% 193 965
7% 386 1351
9% 386 1737
12% 579 2316

Calculo da massa unitária seca e úmida da amostra.


Tara do recipiente (Kg) 1.35
Volume calculado (L) 9.9

Porcentagem de Peso + tara Peso sin tara Massa Unitária


Umidade ( % ) ( Kg ) ( Kg ) (Kg/dm^3)
0% 17,05 15,7 1,586
0,5% 15,2 13,85 1,399
1% 14 12,65 1,278
2% 13,75 12,4 1,253
3% 13,65 12,3 1,242
4% 13,65 12,3 1,242
5% 13,5 12,15 1,227
7% 13,8 12,45 1,258
9% 14,2 12,85 1,298
12% 15,2 13,85 1,399

Calculo da umidade real de cada capsula.


Calculado com a formulado dada na norma [4]

Peso Peso Peso do


Porcentage úmido + Tara úmido agregad Peso do Umidad
m de tara da do o agregado e real Umidade
Umidade capsula capsul agregad com tara seco sim porcentagem
dada ( % ) (g ) a(g) o ( g ) (g) tara (g) (%)
0%
0,5% 87,86 16,98 70,880 87,55 70,57 0,004 0,43928
1% 90,12 16,61 73,510 89,36 72,75 0,01 1,044674
2% 94,77 14,77 80,000 93,35 78,58 0,018 1,807076
3% 75,7 14,82 60,880 73,97 59,15 0,029 2,924768
4% 67,02 11,99 55,030 65,1 53,11 0,036 3,615138
5% 101,53 15,28 86,250 97,56 82,28 0,048 4,824988
7% 105,24 14,89 90,350 99,54 84,65 0,067 6,733609
9% 87,35 15,87 71,480 81,26 65,39 0,093 9,313351
12% 95,8 15,38 80,420 88,15 72,77 0,105 10,51257

Calculo do inchamento

Porcentaje de Massa Unitaria Umidade real Inchamento


Umidade ( % ) (Kg/dm^3) ( %)
0% 1,586 0 1
0,5% 1,399 0,439280147 1,138646879
1% 1,278 1,04467354 1,25396598
2% 1,253 1,807075592 1,28863545
3% 1,242 2,92476754 1,314321106
4% 1,242 3,615138392 1,323136952
5% 1,227 4,824987846 1,354950536
7% 1,258 6,733608978 1,345624037
9% 1,298 9,313350665 1,335677767
12% 1,399 10,51257386 1,252844476

Curva de inchamento
Foi calculado com as intersecções das retas.
Inchamento da areia
Inchamento da areia
Tangente T Corda
1.4
S Reta R
Coeficiente de Inchamento (Vh/Vs)

1.35

1.3

1.25

1.2

1.15 Reta U
1.1

1.05

1
0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12

Umidade real (%)

Tabela de cálculo do coeficiente de inchamento médio


Com os traços das retas U com intersecções.

Umidade Critica (% ) 2,43


Coeficiente de Inchamento medio
A 1,357
Pontos B 1,307 1,332

4. CONCLUSÃO

A prática padronizada foi realizada com sucesso no laboratório, mas conta como
uma boa experiência, e leve em consideração nas próximas práticas para realizá-
la corretamente. Houve um pequeno contratempo com a secagem da segunda
amostra que não atingiu a temperatura ambiente, então para ficar na prática teve
que ser colocada em 0,5% de umidade, 0,7% porque quando a amostra estava
quente, conseguiu evaporar, a calculada porcentagem de água, por isso foi dado
dessa forma, foi um pequeno imprevisto, mas importante ressaltar.
REFERENCIAS

[1] NEVILLE, Adam M; Tecnologia do concreto 2° Edição. Porto Alegre:


Bookman, 2013. ISBN: 9788582600719

[2] ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. ABNT NBR 16915:


Agregados – Amostragem. 1ed. 2021.

[3] ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. ABNT NBR 16972:


Agregados – Determinação massa unitária e do índice de vazios. 1ed. 2021

[4] ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. ABNT NBR 6467:


Agregados – Determinação do inchamento de agregado miúdo – Método de
ensaio. 2ed. 2006.

SANTOS, Ana Carolina Parapinski. Modelo de relatório. 2022.

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