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Curso de Engenharia Civil

Relatório - Ensaio Teor de Umidade

Maceió, Setembro de 2021


Nathanael Willian Lopes da Silva

Relatório
Ensaio Teor de Umidade

Relatório científico (ou técnico) apresentado


como requisito parcial para obtenção de
aprovação na disciplina Mecânica dos Solos I,
no Curso de Engenharia Civil, do Centro
Universitário Tiradentes.
Prof. Me. Bruna Camerino Lira Uchoa

Maceió

Setembro de 2021
Resumo
Neste trabalho estão contidas todas as anotações, observações e conclusões
relacionadas à prática de Ensaio Teor de Umidade, que foi desenvolvida no dia
02/09 no laboratório virtual, situado no Centro Universitário Tiradentes – UNIT.
Foram utilizados os métodos previstos no roteiro fornecido. Todos os procedimentos
foram feitos pelos membros do grupo com orientação do professor.
Sumário

1-Introdução.....................................................................................................
2-Objetivo.........................................................................................................
3-Metodologia..................................................................................................
3.1-Materiais..........................................................................................
4-Desenvolvimento..........................................................................................
5-Resultado e Discussão.................................................................................
1- Introdução
A umidade desempenha um importante papel no comportamento físico-
químico de certos tipos de solos. Assim, a maior ou menor presença de água

influencia o comportamento plástico das argilas, altera a resistência ao


cisalhamento do solo, facilita ou dificulta os processos de compactação do solo,
entre outras alterações.
A umidade do solo pode ser classificada em dois tipos: a natural e a
higroscópica. A umidade natural é dada pela razão entre o peso de água contida
numa amostra de solo e o peso seco dessa amostra. Já no caso da umidade
higroscópica, admite-se um percentual residual de água que permanece no solo
quando este é seco ao ar. Esta umidade higroscópica é maior em solos argilosos
(mais finos) e quase inexistente em solos com maiores granulações, como os
pedregulhos e areias grossas.
O procedimento de análise da umidade do solo é normalizado pela ABNT,
através da norma NBR 6457/2016, em seu anexo A. O método previsto na norma
é o da secagem em estufa. Neste método, uma amostra do solo, em seu estado
natural e úmido, é pesada e depois colocada para secar numa estufa até que haja
constância de massa, indicando que a umidade foi removida. Após a secagem, a
amostra é novamente pesada e, através do cálculo da razão entre a massa da água
retirada da amostra e sua massa seca, obtém-se o chamado teor de umidade,
expresso em porcentagem.
2- Objetivo
Neste experimento, foi determinada a umidade natural de uma amostra de
solo pela técnica da secagem em estufa.
3- Metodologia
3.1 - Materiais

• Amostra de solo representativa, coletada de acordo com a norma técnica


pertinente;
• Balança semi-analítica;
• Estufa;
• Bacias para amostra de solo.
4- Desenvolvimento

Foram realizados 3 testes de Teor de Umidade durante o ensaio:

1° Teste 2° Teste 3° Teste

Valores (em gramas)

Bacia 85,8g 85,8 85,8

Solo 502,8g 501g 499g

Bacia + Solo 588,6g 586,8 584,8

Massa do Solo APÓS a estufa (em gramas)

Bacia + Solo 543,8g 546,8g 549,9g

Solo 458g 461g 464,1


5- Resultados e Discussão

A umidade natural da amostra foi calculada utilizando a expressão abaixo:

Onde,
w = umidade natural em %;
M1 = massa da amostra com recipiente;
M2 = massa da amostra seca com recipiente;
M3 = massa do recipiente vazio.

5.1 - Resultados

1° Teste: 2° Teste 3° Teste

𝑤 = (588, 6 − 458/458 − 85, 8) 𝑤 = (586, 8 − 461/461 − 85, 8) 𝑤 = (584, 8 − 464, 1/464, 1 − 85, 8)

w = 35% w = 33,5% w = 31,9%

5.2 - Discussão

1° Questão:
Esta Norma especifica o método para a preparação de amostras de solos para os
ensaios de compactação e de caracterização (análise granulométrica e
determinação dos limites de liquidez e plasticidade, da massa específica das
partículas que passam na peneira de 4,8 mm, da massa específica aparente e da
absorção de água pelos grãos retidos na peneira de 4,8 mm).
A maior diferença do ensaio realizado no laboratório virtual é que na norma é
especificado o uso das peneiras para avaliação dos resultados, isso faria ocorrer
alterações no resultado final da umidade natural.
2° Questão:
Os cálculos ficariam os mesmos, mas com a função tara não seria necessário
subtrair o peso da bacia que serviu de recipiente para os solos.

3° Questão:
Como não ocorreu a verificação de forma regular sobre a amostra pode ter ocorrido
uma variação de massa maior do que o indicado na norma, implicando assim em
valores diferentes na porcentagem da umidade natural.

4° Questão:
Além do método habitual que foi realizado no laboratório, existem também os
métodos expeditos do "Speedy" e do álcool.
O método "Speedy" é um procedimento que visa determinar o teor de umidade de
solos e agregados miúdos pelo uso em mistura com carbureto de cálcio, colocada
em dispositivo medidor de pressão de gás, denominado "Speedy".
O método do álcool fixa o modo pelo qual se determina a umidade de solos e de
agregados miúdos pelo emprego de álcool etílico. A umidade se determina pela
adição de álcool à amostra e sua posterior queima

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