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INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DE ALAGOAS

HIRLY CORREIA ROCHA


KAUÃ VINÍCIUS FIRMO
NÍCOLAS LIMA DE ALBUQUERQUE

EXPERIMENTO 05 – UMIDADE E CINZAS

Maceió, 31 de maio de 2022

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HIRLY CORREIA ROCHA
KAUÃ VINÍCIUS FIRMO
NÍCOLAS LIMA DE ALBUQUERQUE

EXPERIMENTO 05 – UMIDADE E CINZAS

Relatório requerido pelas Professoras


Jeinny Gomes e Francyelly Moura, da
disciplina de Experiências Práticas de
Laboratório, para a obtenção de nota
parcial no curso de Técnico em
Química 1° período.

Maceió, 31 de maio de 2022

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SUMÁRIO

1. INTRODUÇÃO ...................................................................................................................3
2. OBJETIVO .........................................................................................................................4
3. MATERIAIS E REAGENTES ..........................................................................................4
4. PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL .............................................................................4
5. RESULTADOS ..................................................................................................................6
6. CONCLUSÃO ....................................................................................................................6
7. REFERÊNCIAS BIBLIOGÁFICAS .................................................................................7

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1. INTRODUÇÃO

A porcentagem de umidade do alimento (%U) relaciona-se com a


quantidade de água disponível nele existente. É possível determinar a
quantidade de água que foi removida ou adicionada a um produto quando se tem
o conhecimento da sua umidade inicial e da nova umidade (final), após a
modificação de seu estado (SILVA, 2004).
A determinação da umidade é uma das análises mais importante e
amplamente usada no processamento e qualidade dos alimentos. A razão desta
importância reside no fato da umidade ser, frequentemente, correlacionada com
a estabilidade dos alimentos, e também a sua determinação resultar no
conhecimento do teor de sólidos do material. A umidade corresponde à perda de
massa sofrida por uma amostra, quando a mesma é aquecida em condições
adequadas, nas quais a água é removida ou outras substâncias que são voláteis
nestas condições. O percentual de umidade é uma das principais determinações
analíticas realizadas com o propósito de verificar padrões de identidade e
qualidade em alimentos, além de auxiliar na tomada de decisão em várias etapas
do processamento, como escolha da embalagem, modo de estocagem do
produto, etc (DITCHFIELD, 2000).
O teor de umidade corresponde à perda em peso sofrida pelo alimento
quando aquecido em condições nas quais a água é removida. Na realidade, não
é somente a água a ser removida, mas outras substâncias que se volatilizam
nessas condições. O resíduo obtido no aquecimento direto é chamado resíduo
seco. O aquecimento direto da amostra em torno de 105 °C é o processo mais
usual em amostras de alimentos. Amostras de alimentos que se decompõem, ou
iniciam transformações a essa temperatura, devem ser aquecidas em estufas
(SILVA, 2004).

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2. OBJETIVO

Determinar a porcentagem de umidade nos alimentos selecionados


(bolacha).

3. MATERIAIS E REAGENTES

• Cadinho de porcelana/pesa filtro e pinça;


• Bolacha (alimento);
• Estufa;
• Dessecador;
• Balança semi-analítica.

4. PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL

• Os cadinhos foram numerados com lápis e pesados com exatidão de 3 a


4 casas depois da vírgula (Figura 1). Os cadinhos foram manipulados
com uma pinça, evitando contato com as mãos para evitar passagem de
umidade e gordura para as mesmas.

Figura 1: Pesagem das amostras.

Fonte: autores (2022).

Observação: os cadinhos foram aquecidos na estufa na estufa a 105°C por


30 min e esfriados em dessecadores.
• A massa do pesa-filtro ou cadinho foi anotada;

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• Pesou-se cerca de 3g da amostra (Figura 2) no cadinho e anotou-se o
valor da massa com 3 casas decimais;

Figura 2: Pesagem da amostra (bolacha).

Fonte: autores (2022).

• Foram colocados na estufa destampados e deixou secar por 3 horas;


• Retirou-se o pesa-filtro da estufa e levou para esfriar no dessecador
(foram tampados para evitar a absorção de umidade);
• Após o resfriamento (15-20 min), pesou-se a amostra (Figura 3).

Figura 2: Pesagem das amostras após resfriamento.

Fonte: autores (2022).

A umidade da amostra foi obtida pela Equação 1:

(1)

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em que P1 representa o peso do papel de filtro contendo a amostra antes
da dessecação, P2 o peso do papel de filtro contendo a amostra após a
dessecação em estufa, e Pa o peso da amostra (bolacha).

5. RESULTADOS

O teor da umidade da amostra foi calculado, utilizando a equação 1 a partir


dos dados descritos na tabela 1.

Tabela 2. Dados obtidos para cálculo da umidade.

Peso do cadinho vazio (g) 70,9486g


Peso da amostra (g) 3,0008g
Peso do cadinho + amostra (g) 73,8603g
Peso do cadinho + amostra (g) após estufa 70,9486g
Fonte: autores (2022).

O valor da umidade obtido na amostra da bolacha foi de 2,94%. O valor


da umidade da bolacha ficou próximo ao resultado obtido por Santana et. al
(2005) quanto à caracterização físicas e químicas mostraram que, na formulação
de biscoito padrão (com farinha de trigo), o teor de umidade foi de 2,8%.

6. CONCLUSÃO

O ensaio de teor de umidade verifica a quantidade de água presente no


produto. O conteúdo de umidade é um dos fatores mais importantes que afetam
os alimentos, pois tem efeito direto sobre a manutenção da qualidade. Neste
procedimento verificamos que o valor da umidade obtido (2,94%) foi próximo ao
valor encontrado na literatura (2,80%).

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7. REFERÊNCIAS BIBLIOGÁFICAS

1. DITCHFIELD, C. Estudo dos métodos para a medida da atividade de


água. Dissertação: Escola Politécnica da Universidade de São Paulo, São
Paulo, 2000. Disponível em: (PDF) AULA PRATICA 03 DETERMINACAO
DE UMIDADE NOS ALIMENTOS METODO DIRETO | Cristian S. Neres -
Academia.edu

2. SANTANA, M. F. S. Caracterização físico-química de fibra alimentar de


laranja e maracujá. Tese de Doutorado. Faculdade Estadual de
Engenharia de Alimentos, FEA - UNICAMP. Campinas, São Paulo, 2005.

3. SILVA, D.J, Queiroz, A.C, Análise de Alimentos. 3ª edição. Universidade


Federal de Viçosa, Editora UFV – 2004. Disponível em: UNIVERSIDADE
METODISTA DE SÃO PAULO (josebarbosa.yolasite.com);

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