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INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DE ALAGOAS

CAMPUS MACEIÓ
CURSO TÉCNICO EM QUÍMICA

MIKELANE ASSIS LINS


NÍCOLAS LIMA DE ALBUQUERQUE

ENSAIO JAR TEST

Maceió, 27 de março de 2023.

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MIKELANE ASSIS LINS
NÍCOLAS LIMA DE ALBUQUERQUE

ENSAIO JAR TEST

Relatório requerido pelo professor


José Diego Magalhães Soares, da
disciplina de Operações Unitárias
para a obtenção de nota parcial no
curso de Técnico em Química 3°
período.

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Maceió, 27 de março de 2023.
SUMÁRIO

1. INTRODUÇÃO...................................................................................................................2
2. OBJETIVO.........................................................................................................................3
3. MATERIAIS, EQUIPAMENTOS E REAGENTES........................................................4
4. PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL.............................................................................4
5. RESULTADOS..................................................................................................................5
6. CONCLUSÃO....................................................................................................................5
7. REFERÊNCIAS BIBLIOGÁFICAS.................................................................................5

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1. INTRODUÇÃO

A dosagem de coagulante necessária para o tratamento de uma água é


bastante difícil de se determinar de forma analítica, pois existem complexas
interrelações entre o coagulante químico e os diversos componentes presentes
nas águas a serem tratadas, entre eles fatores como o pH, a temperatura,
intensidade e duração da mistura. Para tanto, equipamentos conhecidos como
Jar-Test são utilizados para obter a dosagem mais eficiente e econômica de
coagulante para uma determinada intensidade e duração da mistura (Schulz,
1984).
O teste de jarros é um ensaio que simula as condições de coagulação
em condições operacionais, com amostragens de água para identificar a
melhor dosagem de coagulante, através da análise da eficácia de remoção dos
sólidos em suspensão. Este teste consiste em uma mistura rápida do
coagulante com o efluente bruto, para dispersar os sólidos totais e
posteriormente, uma mistura lenta com redução gradativa da velocidade e
sedimentação das partículas aglutinadas (MARTINS, 2014).
Conforme Carvalho (2008), o sulfato de alumínio é o coagulante mais
utilizado, devido à excelente formação de flocos, seu baixo custo e facilidade
de transporte e de manuseio. Segundo Silva (1999), o sulfato de alumínio
proporciona alta eficiência na redução de Cor, Turbidez, Demanda Biológica de
Oxigênio e Demanda Química de Oxigênio. O uso do sulfato de alumínio
apresenta a melhor eficácia de remoção dos sólidos na faixa de pH entre 5,5 e
8,5 (ROSALINO, 2011apud MARTINS, 2014).
O cloreto férrico é caracterizado pela maior efetividade no processo de
remoção de sólidos, na faixa ácida de pH entre 4,5 e 5,5, pois neste intervalo
ocorre uma maior formação de flocos (MANCUSO, et al. 2003). Para Franco
(2013), os sólidos suspensos na água unem-se aos complexos férricos,
proporcionando a coagulação e neutralização dos sedimentos.

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2. OBJETIVO

 Simular as etapas de coagulação, floculação e decantação;


 Determinar a melhor concentração de coagulantes para o controle da
amostra.

3. MATERIAIS, EQUIPAMENTOS E REAGENTES

 Balança analítica;
 Balão volumétrico;
 Béquer;
 Espátula;
 Pipeta de Pasteur;
 Proveta;
 Pisseta;
 Equipamento de Jar Test;
 Água destilada;
 Solução de NaOH;
 Cloreto férrico;
 Sulfato de alumínio.

4. PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL

 Distribuiu-se, de forma padronizada entre os jarros do Jar Test, a


amostra a ser utilizada no ensaio;
 Acrescentou-se um pouco de NaOH em todos os jarros até que o pH da
amostra se elevasse até aproximadamente 10;
 Calculou-se as quantidades necessárias de cloreto férrico e sulfato de
alumínio necessárias para preparar soluções de 50 mg/L destes
coagulantes;
 Foram separadas quantidades diferentes de coagulantes preparados
para serem adicionadas aos jarros ao iniciar o processo de agitação;

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 O equipamento Jar Test foi configurado, indicando as velocidades de
mistura rápida e lenta (V1 e V2) e os tempos de agitação (T1 e T2);
 Ao iniciar a agitação, inseriu-se os volumes de coagulantes em todos os
jarros de forma simultânea;
 Ao finalizar o processo de floculação, aguardou-se a decantação ocorrer
e foi indicado quais os jarros em que se obteve os melhores resultados
de redução de cor e turbidez da amostra.

5. RESULTADOS

6. CONCLUSÃO

7. REFERÊNCIAS BIBLIOGÁFICAS

CARVALHO, M. J. H. Uso de coagulantes naturais no processo de


obtenção de água potável. 2008. 151 p. Dissertação (Mestrado em
Engenharia Urbana) - Universidade Estadual de Maringá, Maringá, 2008.

FRANCO, E. F. Avaliação da Influência dos Coagulantes de Alumínio e


Cloreto Férrico na Remoção de Turbidez e Cor da Água Brita e Sua
Relação com Sólidos na Geração de Lodo em Estações de Tratamento
de Água. 2009. 187f. Dissertação (Mestrado em Engenharia Ambiental)
– Universidade Federal de Ouro Preto, Ouro Preto-SP. 2013.

MANCUSO, PEDRO C. S.; SANTOS, F. Reuso da água. 3 ed. Barueri:


Manuelie, 2003. MARTINS, H. C. Estudo sobre os processos de
coagulação, floculação e decantação em efluentes oriundos de usina
canavieira. UTFP, 2014. p.24.

NBR 9648/1986, Estudo de concepção de sistemas de esgoto sanitário,


ABNT, Rio de Janeiro-RJ, 1986. Resolução CONSEMA 355/2017.

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CONSEMA 2017. SILVA, C. V. Remoção de fósforo em estação de
tratamento de esgotos sanitários através de precipitação química.
Vitória: Universidade Federal do Espírito Santo, 2009.

SILVA, T. S. S. Estudo de tratabilidade físico-química com uso de


taninos vegetais em água de abastecimento e esgoto. 1999. 85f. Tese
(Mestrado, Área de Saúde Pública) – Fundação Oswaldo Cruz, Rio de
Janeiro, 1999.

SCHULZ, C. R. Surface water treatment for communities in developing


countries. USA, 1984. Disponível em:
file:///C:/Users/tatyu/Downloads/183595.pdf. Acesso em: 27 de março de
2023.

VON SPERLING, Marcos. Introdução à qualidade das águas e ao


tratamento de esgotos. 3ª ed. Belo Horizonte: Universidade Federal de
Minas Gerais, 2005.

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