Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
São Carlos/SP
2014
GABRIEL ANGELO SGARBI COCENZA
Orientador:
Dr. Paulo Eduardo Nogueira Voltan
São Carlos/SP
2014
AGRADECIMENTOS
Agradeço primeiramente minha família, meus pais Joaquim e Sandra, minha irmã
Daniela e cunhado Rodrigo por todo apoio, incentivo, conselhos e ensinamentos durante
toda minha vida.
Cocenza, GAS. Comparative study between the use of powdered activated carbon and
filtration of granular activated carbon for a water treatment station of 100 L/s
[monograph].São Carlos: Universidade de São Paulo, Escola de Engenharia de São
Carlos, 2014
The production of sugar cane in the countryside of the State of São Paulo has
increased in the past few years. These crops require a high quantity of herbicides and
pesticides, the most notable of these agrochemicals being diuron and hexazinone, which
have a high potential for contamination, and have been detected in surface and ground
water in several studies. The river RibeirãoFeijão supplies the largest percentage of
water to the city of São Carlos. One of the largest economical activities of the water
catchment area of this river is a crop of sugar cane. Due to this, there is a high risk of
drinking water contamination with the pesticides above. The conventional treatment is
not efficient in the removal of organic carbon. This study focused on dimensioning and
analyzing the economic viability of the implementation and operation of two types of
absorption units: the first being an adsorption unit using powdered activated carbon, and
the second being a filter with a bed of granular activated carbon. The study considered
the cost of implementation and operation for a water treatment station of 100 L/s, over
the course of 30 years. The results showed that the specific costs of implementation of
adsorption in granular activated carbon was 16.024,63 R$/ (L/s), while the powdered
carbon was 7.913,75 R$/ (L/s), with difference of R$ 811.087,86. The specific costs of
operation resulted in 0,1021 R$/m³ for the application of powdered carbon, and 0,0614
and 0,0527 R$/m³ for the granular activated carbon in the first and future years,
respectively. According to these findings, the total cost of granular activated carbon is
financially equalized with the alternative of powdered carbon within 10 years. Within
20 and 30 years of operation, using current financial values, the total costs of the
powdered activated carbon exceeded the costs of granular activated filters and resulted
in differences of R$ 348.840,52 and R$ 452.978,36, respectively.
1
2 OBJETIVOS
O objetivo principal deste trabalho foi selecionar a opção mais adequada para a
adsorção de diuron e hexazinona potencialmente presentes no Ribeirão Feijão como
tratamento complementar de uma ETA em ciclo completo, dentre as alternativas
disponíveis por meio de comparação técnica-econômica. Os objetivos específicos
foram:
Dimensionar duas alternativas para remoção de diuron e hexazinona para
a possível utilização na ETA CEAT de São Carlos;
Analisar o custo de operação e implantação das alternativas;
Comparação técnica-economica das alternativas.
Comparação de custos de implantação e operação para ETAs com
diferentes vazões de tratamento.
2
3 REVISÃO BIBLIOGRÁFICA
3.1 Agrotóxicos
Os pesticidas são classificados de acordo com a composição química, o
organismo a ser combatido, o modo de ação e o estado físico. Existe uma gama enorme
de organismos que causam danos às plantações, seres humanos e outros animais vivos.
Todos estes organismos são denominados pragas que incluem uma variedade de
animais, ervas daninhas, microrganismos como fungos e bactérias e vírus. Existem hoje
muitos produtos que são utilizados para prevenir, destruir, repelir ou mitigar que são
denominados pesticidas ou agrotóxicos.Em todo o mundo, a utilização de pesticidas
cresceu drasticamente nos últimos trinta anos. A generalização do uso dos pesticidas na
agricultura resultou na presença de seus resíduos e metabolitos em rios, lagos, oceanos,
atmosfera, solo, águas subterrâneas e até mesmo na água de abastecimento
(ZOLGHARNEIN et al, 2011).
O crescimento das lavouras de cana-de-açúcar faz com que sejam utilizados
mais fertilizantes e defensivos agrícolas. Segundo o Instituto de Economia Agrícola
(IEA, 2013), a comercialização de defensivos agrícolas obteve recorde com a
comercialização de 902.408 toneladas com expectativa de crescimento nas vendas em
2014. A cana-de-açúcar ocupou a segunda posição, representando 10% no consumo de
agrotóxicos, perdendo somente para a soja.
Entre os defensivos agrícolas na cana-de-açúcar, destacam-se o diuron e a
hexazinona que são herbicidas amplamente utilizados no controle de ervas daninhas por
serem inibidores de fotossíntese. A utilização dos defensivos agrícolas aumenta a
produtividade, entretanto, cresce a preocupação com a contaminação de águas
subterrâneas e superficiais por fontes difusas.
Segundo Carter (2000) e Southwick (2002), os herbicidas são os pesticidas mais
ocorrentes nos estudos de qualidade de águas superficiais e subterrâneas, sendo
frequente a detecção destes compostos em regiões com a lavoura de cana-de-açúcar. O
destino do herbicida e o processo de degradação do mesmo dependem de vários
processos físicos, químicos e biológicos (VIVIAN et al., 2007).
Os principais meios de contaminação dos mananciais são por meio da lixiviação
e escoamento superficial do solo. Segundo Monqueroet al (2008), o experimento de
lixiviação de clomazone + ametryn, diuron + hexazinone e isoxaflutole em solo de
textura argilosa e média comprovaram a tendência destes contaminantes a serem
3
lixiviados por influência das precipitações pluviais ou por irrigação artificial sendo que
o coquetel diuron + hexazinone apresentou lixiviação superior aos demais compostos.
Na literatura existem inúmeros casos de contaminação de agrotóxicos nas águas
superficiais. O monitoramento de herbicidas realizado na Flórida entre 1992 e 2001
demonstrou a presença de ametryne e atrazine (Pfeuffer e Rand, 2004). No Mississipi,
entre 2002 e 2003 foram coletados em 7 pontos a água superficial e analisada para 15
diferentes pesticidas. Os resultados demonstraram que a hexazinona foi detectada em
94% das amostras.
Quando os herbicidas entram em contato com o meio aquático, são expostos a
diferentes processos físicos, químicos e microbiológicos. Os dois principais processos
de transformação dos herbicidas são a adsorção/sorção e a biodegradação. Atualmente,
uma gama de pesticidas são encontrados nas águas superficiais perto de regiões com
produções agrícolas e seus efeitos na qualidade da água vêm se tornando um problema
mundial. Na maioria das vezes, não são encontrados em grandes concentrações,
entretanto, existe a preocupação sobre a exposição a longo prazo que pode trazer
problemas crônicos para a saúde humana (Arias-Esteves et al.,2008 ; Yahya S et al,
2013).
Além dos possíveis problemas para a saúde humana, a contaminação por
herbicidas pode ter consequências enormes para o equilíbrio biológico, uma vez que não
só os agentes patogênicos e pragas são destruídos, mas também outros organismos vivos
que são ameaçados pelos agrotóxicos em si e pelos subprodutos da degradação.
3.1.1 Diuron
O diuron é um defensivo agrícola seletivo com pouca solubilidade em água e
pertence ao grupo químico das ureias. Os derivados da ureia por substituição de átomos
de hidrogênio são utilizados como herbicidas sendo que os tri-substituídos são os que
apresentam maior atividade no controle as pragas (MIDO e MARTINS, 1997).
Este herbicida é amplamente utilizado a mais de 40 anos e desde o inicio de sua
comercialização, muitos estudos investigaram a degradação microbiológica. Foi
observado que os subprodutos da metabolização podem apresentar efeitos toxicológicos
maiores que o próprio diuron. Entre os produtos gerados da decomposição está o 3, 4
dichlorianiline que pode ser metabolizado posteriormente em azobenzeno [4-6]
(LI e FENG, 2011). Além da degradação microbiológica, no estudo realizado por Hess e
4
Warren (2002), a fotodegradação é significativa se a molécula do pesticida permanece
por várias semanas.
Com relação a lixiviação, dependerá principalmente da textura do solo e da
quantidade de matéria orgânica. Segundo Arsego (2009), o diuron apresenta baixa
capacidade de adsorção em solos arenosos e alta capacidade para solos argilosos e com
maiores teores de matéria orgânica.
A aplicação do diuron é recomendada para pré e pós emergência das plantas
infestantes na cultura e é absorvida, principalmente, pelas raízes. É um produto pouco
volátil e de alta persistência no solo que apresenta meia vida variável entre 90 a 180 dias
que dependerá das características do solo. Segundo Kidd e James (1991), o diuron
quando aplicado em baixas dosagens o resíduo fitotóxico é dissipado em alguns meses,
entretanto, em grandes concentrações a persistência dos resíduos pode ser por mais de
um ano.
Para Miller et al (1995) a aplicação deste herbicida serve para situações pré ou
pós emergenciais e é devido a sua característica de efeito residual prolongado.que o
combate às pragas no período crítico de competição é eficiente.
Devido à inibição da fotossíntese, o diuron causa impactos ambientais no
fitoplâncton que são os produtores primários dos rios e, além disso, foi verificado que
existe efeito bioacumulativo (HOLMES, 2014). A Agência Nacional de Vigilância
Sanitária (ANVISA), classifica o herbicida como classificação toxicológica III, ou seja,
medianamente tóxico. A forma molecular do diuron é apresentada na Figura 3.1.
3.1.2 Hexazinona
A hexazinona é um herbicida seletivo com alta solubilidade em água e pertence
ao grupo químico triazinona. As triazinas são compostos de anéis aromáticos formadas
pela tri substituição por átomos de hidrogênio (MIDIO e MARTINS, 1997)..
A aplicação é recomendada para pré e pós emergência no controle das plantas
infestantes na cultura de cana-de-açúcar e é absorvida pelas raízes e folhas, inibindo a
5
fotossíntese. É um produto de média persistência no solo, facilmente lixiviada e que
apresenta meia vida de aproximadamente 90 dias que dependerá das características do
solo. Este herbicida é degradado principalmente devido a ação de microrganismos do
que pela fotodegradação
Devido suas características de alta solubilidade na água e mobilidade no solo, o
hexazinona é considerado entre os herbicidas mais susceptíveis a contaminar as águas
subterrâneas e superficiais o que aumenta as preocupações com relação a saúde humana
e os impactos ambientais. Portanto, a determinação da retirada destes compostos na
água é de grande necessidade (Meiet al., 2012). A Agência Nacional de Vigilância
Sanitária (ANVISA), classifica o herbicida como classificação toxicológica III, ou seja,
medianamente tóxico. Na Figura 3.2 é apresentada a fórmula estrutural da hexazinona.
3.1.3 Legislação
A presença de agrotóxicos nas águas superficiais e subterrâneas são limitadas
pelas Resoluções CONAMA 357 de 2005 e 396 de 2008, respectivamente. Entretanto,
as concentrações máximas de diuron e hexazinona não são delimitadas. Somente na
Portaria 2914 de 2011 do Ministério da Saúde, foi incluído o diuron no padrão de
portabilidade com limite máximo de 90 µg/L enquanto que o hexazinona permanece
sem limites de concentração máxima.
Nos países europeus, segundo a Diretiva nº 98/83/ECC de 1998 estabelece que a
concentração máxima permitida de agrotóxico presente na água não deve ultrapassar de
0,1 μg/L para a concentração individual e de 0,5 μg/L para a soma total de pesticidas na
água. Na Tabela 3.1 são demonstrados os valores máximos permitidos de diuron e
hexazinona na água potável para diferentes países.
6
Tabela 3.1 - Comparação dos valores máximos permitidos de diuron e hexazinona em água potável
para diferentes legislações no mundo (adaptado de Sens et al, 2009 apud Voltan ,2014)
LEGISLAÇÕES
HERBICIDAS CANADÁ EUA Austrália Nova Zelândia OMS Brasil
(a) (b) (c) (d) (e) (f) (g)
Diuron (µg/L) 150 - 100 30 20 - 90
Hexazinona (µg/L) - - 400 300 400 - -
(a) - Canadian Drinking - Water Quality – MAC – 2010
(b) -USEPA - Drinking Water Standards and Advisories - MCL – 2012
(c) - USEPA - Drinking Water Standards and Advisories – DWEL – 2012
(d) - Drinking Water Guidelines for Pesticides Australia – HV – 2011
(e) - Drinking Water Standards for New Zeland – MAV – 2008
(f) - WHO - Guidelines for Drinking- Water Quality – Fourth edition – GV - 2011
(g) - Portaria do Ministério da Saúde nº 2.914 – Brasil – VMP – 2011
3.2 Água
A molécula de água é composta por dois átomos de hidrogênio e um de oxigênio
apresentando características distintas, pois na maioria das substâncias, a redução de
temperatura resulta na diminuição do volume e, consequentemente, o aumento da massa
especifica. Entretanto, a água apresenta massa específica máxima a 4ºC sendo que
abaixo desta temperatura, ocorre aumento de volume. As pontes de hidrogênio,
responsáveis pelas principais características da água como viscosidade, tensão
superficial e massa específica são resultado da assimetria apresentada na molécula de
água que contém distribuição desigual de elétrons. O oxigênio exerce maior influencia
nos elétrons compartilhados no que acaba resultando em uma separação de cargas com
formação de um dipolo. A polaridade é responsável pela existência das forças atrativas
fazendo com que o hidrogênio de uma molécula ligue-se ao oxigênio de outra (DI
BERNARDO et al, 2011).
É devido à polaridade que a água é um excelente solvente capaz de dissolver
muitos sólidos, líquidos e gases e especialmente ácidos e sólidos iônicos.Esta
característica faz com que seja praticamente impossível encontrar água em seu estado
puro na natureza. O mecanismo de solubilização funciona quando a água entra em
contato com uma substância iônica, anulando as cargas pelo polo contrário ao íon e
acaba por desprender do restante do sólido impossibilitando que regresse ao estado
original. Alguns compostos de carbono também são solúveis em água como, por
exemplo, o álcool. Entretanto, a maioria destes compostos não são solúveis em água por
não apresentarem características polares que é o caso de gorduras, óleos e graxas. (DI
BERNARDO e DANTAS, 2005)
7
A água é o recurso essencial a todos os seres vivos devido a sua capacidade de
intervir nas reações bioquímicas. Uma das reações bioquímicas mais importantes
consiste na hidrólise das moléculas de água através da luz com associação ao gás
carbônico para formar a glicose, reação essa chamada de fotossíntese que é a base para
toda a cadeia alimentar. A água é um recurso finito e cerca de 97% encontra-se nos
mares sendo imprópria para consumo humano. Grande parte da água potável encontra-
se na forma de gelo nos polos do planeta e somente 0,65% da água do planeta está sobre
os continentes na forma de rios e lagos e águas subterrâneas. O Brasil possui
aproximadamente 17% da água doce do planeta, porém a distribuição é irregular no
território concentrando 70% na bacia amazônica onde vive somente 5,1 % da população
brasileira (BAIRD, 2002; ROCHA, 2004; BRASIL, 2010).
A obtenção e manutenção de um adequado fornecimento de água tem sido um
dos principais fatores no desenvolvimento de assentamentos humanos. Inicialmente, os
povoados estavam preocupados com a quantidade de água disponível, entretanto, o
crescimento populacional exerceu maior pressão sobre as fontes de abastecimento
contaminando-as com resíduos e despejos urbanos, agrícolas e industriais, piorando
consideravelmente a qualidade da água. Ao mesmo tempo, os regulamentos sobre a
qualidade da água potável se tornaram mais rigorosos e a capacidade analítica para a
detecção dos contaminantes mais eficientes. Desta maneira, a qualidade da água bruta
não pode ser ignorada no abastecimento de água e na escolha da tecnologia de
tratamento, uma vez que praticamente todo manancial deve passar por algum tipo de
tratamento antes do consumo humano (MWH, 2012).
Para obter água potável é de suma importância o tratamento da mesma, pois
inúmeras doenças são veiculadas ou geradas pela ingestão de água fora dos padrões de
potabilidade. O tratamento deve garantir água potável com condições estéticas e
organolépticas e principalmente deve assegurar que o consumo não cause danos a curto
e longo prazo para a saúde humana. A tecnologia a ser utilizada no tratamento de água
deve ser coerente com as características da água bruta e, além disso, deve-se levar em
consideração outros fatores como, por exemplo, o tipo de tratamento dos resíduos
gerados na estação, condições socioeconômicas, qualificação dos operadores e
disponibilidade dos produtos químicos e materiais. (DI BERNARDO et al, 2011)
8
3.3 TRATAMENTO EM CICLO COMPLETO
No Brasil existem mais 7500 estações de tratamento de água (ETAs), das quais
grande parte funcionam por ciclo completo. Este tratamento consiste na coagulação,
floculação, decantação, filtração, fluoração, cloração e correção de pH.
Devido às múltiplas atividades humanas e as modificações das bacias
hidrográficas, os impactos sobre os recursos hídricos têm causado alterações
significativas na qualidade da água e nos ecossistemas aquáticos. Alguns
contaminantes, mesmo em pequenas concentrações, são capazes de causar diversos
impactos na saúde. Estes poluentes são denominados micropoluentes ou agroquímicos e
variam na composição orgânica e muitas vezes são persistentes por apresentar baixa
biodegrabiliade. (BELTRAN et al. 1993).
Na literatura é possível encontrar que o tratamento convencional não é eficiente
na remoção de compostos orgânicos como agrotóxicos. Na Coreia do Sul foram
monitorados 14 micropoluentes dos quais 12 foram detectados na água efluente à ETA
(NAM, et al., 2014). Segundo Kouras (1995), a remoção eficiente de pesticidas por
tratamento convencional só se mostrou eficaz quando os agrotóxicos apresentam baixa
solubilidade em água.Estudos em jarteste também comprovaram a baixa remoção de
pesticidas, herbicidas e fármacos através da coagulação, sedimentação e
filtração.(WESTERHOFF et al, 2005 ; HUERTA-FONTELA et al, 2008;
STACKELBERG et al, 2007)
Entre os principais métodos de tratamento para micropoluentes encontrados na
literatura, destacam-se a adsorção em carvão ativado, processos oxidativos avançados
com diferentes oxidantes, filtros biológicos e membranas. Na Tabela 3.2 é apresentada
as principais vantagens e desvantagens para as tecnologias disponíveis para o
tratamento dos compostos orgânicos persistentes
9
Continuação Tabela 3.2 - Tecnologias disponíveis para tratamento de compostos orgânicos
persistentes (adaptado de Alexaner et al, 2012)
3.3.1 Coagulação
A coagulação é o processo mais importante para a produção de água com
qualidade satisfatória. A água bruta contém diversas impurezas tais como partículas
coloidais, microrganismos, matéria orgânica dissolvida das quais são carregadas
negativamente que criam uma repulsão que impede que as mesmas se aproximem. O
coagulante é responsável pela desestabilização das partículas coloidais ou neutralização
das cargas da matéria orgânica dissolvida através de dois processos. O primeiro
processo é químico com a hidrólise do metal enquanto que o segundo é físico que
consiste no transporte das espécies hidrolisadas para que haja contato com as
substancias presentes na água. Coagulantes como sulfato de alumínio, cloreto férrico e
sulfato férrico hidrolisam-se rapidamente quando misturados com a água e formam
precipitados insolúveis que desestabilizam as partículas através da redução das forças
repulsivas. A coagulação é normalmente realizada na unidade de mistura rápida em
10
ressaltos hidráulicos como a calha parshall ou em misturadores mecânicos. (MWH,
2012; DI BERNARDO et al, 2011)
Segundo Di Bernardo et al (2011), a coagulação é realizado por quatro
mecanismos que podem atuar separadamente ou em conjunto. Estes mecanismos são:
compressão da camada dupla, adsorção e neutralização, varredura, adsorção e formação
de pontes.A coagulação tipo varredura é a mais utilizada em estações de tratamento de
água pela formação de flocos de maior tamanho e que sedimentam ou flotam com maior
facilidade. As dosagens de coagulante e pH são relativamente altas o que torna
necessário a utilização de alcalinizantes como a cal hidratada ou hidróxido de sódio.
A solubilidade das espécies de alumínio e de ferro assim como os principais
mecanismos de coagulação para os diferentes valores de pH e dosagem são
apresentados na Figura 3.3.
Figura 3.3 - Diagrama de coagulação e solubilidade para Al(III) e Fe(III) a 25ºC. (Fonte:
Armitharajah e Mills (1982) apud MWH (2012)
11
remanescente desejada, a necessidade de utilização de acidificante ou alcalinizante
sendo de grande importância a elaboração do diagrama de coagulação para cada água de
estudo (DI BERNARDO et al, 2011).
3.3.2 Adsorção
O principal meio de retirada de contaminantes orgânicos da água é por meio da
adsorção que é um processo de atração e acumulação de uma substância em um fluído
(adsorvato) na superfície sólida de outra (adsorvente) (CULP, 1986). Os compostos
orgânicos permanecem na superfície do adsorvente devido a ligações de hidrogênio,
interações dipolo-dipolo e forças de Van der Waals. Por ser uma reação reversível, as
mudanças de pH ou temperatura irá afetar o equilíbrio químico podendo ocorrer o
processo reverso que também é conhecido como dessorção. A reação química destas
interações pode ser representada pela seguinte reação (DI BERNARDO e DANTAS,
2005)
:
12
plasma. No Brasil, os materiais mais utilizados são madeira, carvão betuminoso e sub-
betuminoso, osso e casca de coco (DI BERNARDO e DANTAS, 2005)
A operação de adsorção em carvão ativado é relativamente simples, de alta
eficiência e adequando com a realidade brasileira (SUN et al, 2007 ; YU et al, 2014).
Entra as vantagens, destaca-se que a utilização do carvão ativado granular (CAG) ou
carvão ativado pulverizado (CAP) é amplamente utilizado em estações de tratamento de
água no mundo. Segundo Hai et al (2007)., as unidades de coagulação e floculação
removem eficientemente os sólidos em suspensão e deste modo, otimizam a unidade de
adsorção por carvão ativado por reduzir as competições por sitos entre as substâncias
presentes na água.
Para a escolha do tipo e da dosagem de carvão ativado a ser utilizado para a
remoção de determinado composto, é necessário o conhecimento prévio das principais
propriedades dos diferentes tipos de carvão ativado e a realização de ensaios em
laboratório visando à remoção de substâncias específicas. A eficiência de adsorção
depende de fatores como tempo de contato, superfície especifica, tamanho e estrutura
dos poros, teor de cinzas assim como as características da água como pH, temperatura e
presença de substâncias interferentes como ácidos humicos, carbono orgânico
dissolvido e oxidantes. No caso dos agrotóxicos, que apresentam massa molecular
menor que 500 Da (Dalton-Da: unidade de massa atômica, igual a 1,66.1024 g), a
unidade de capacidade adsortiva mais utilizada é pelo número de iodo. Esta unidade
representa a quantidade de iodo adsorvido em miligramas por gramas de carvão quando
a concentração de iodo total no equilíbrio é de 2,5 g/L (DI BERNARDO et al, 2011)
O carvão ativado comercial pode ser adquirido na forma granular (CAG) ou em
pó (CAP). A granulometria do carvão ativado varia entre 0,01 mm a 0,10 mm na forma
de pó enquanto que o granular possui tamanho entre 0,42 e 2,40 mm a. O coeficiente de
desuniformidade do CAG varia de 1,5 a 2,0 para favorecer a estratificação na lavagem
com água.
A principal característica para a escolha do adsorvente é a quantidade de
substância que pode ser retirada no mesmo. Com os ensaios com a metodologia tipo
Batch, pode-se obter a isoterma de Freundlich. A isoterma é a relação, em uma
temperatura fixada, entre a quantidade de substância adsorvida por massa de carvão e
sua concentração na solução (CULP, 1986). Esta modelação fornece a capacidade
adsortiva de um carvão ativado.
13
O modelo matemático de adsorção de Freundlich é empírico, sem base teórica e
/
= (1)
Ou
1
= + (2)
em que:
Tabela 3.3 – Concentrações iniciais e finais para os ensaios de adsorção em CAP utilizando a
isotema de Freundlich
Co C
Contaminante *1/n *Kf
(mg/L) (mg/L)
Diuron 1,00 0,09 0,1558 371,09
Hexazinona 0,282 0,09 0,2414 124,82
*Fonte: (Piza,2008)
Voltan (2014) realizou estudo de dosagem de CAP na água bruta contendo 1,0
mg/L de diuron e 0,282 mg/L de hexazinona para diferentes dosagens de CAP e tempo
de contato. As amostras foram coletadas e filtradas em membrana com abertura de 0,45
μm e analisadas as concentrações de diuron e hexazinona. Os resultados são
apresentados nas Figuras 3.4 e 3.5.
14
Figura 3.4 – Concentração de diuron em relação à dosagem de CAP e tempos de contato de 15 e 30
min (Fonte: Voltan, 2014)
Pelas Figuras 3.4 e 3.5 é possível notar que a concentração final requerida de
0,09 mg/L foi obtida para os dois contaminantes com a dosagem de 15 mg/L para tempo
de contato de 15 min e de 12 mg/L para tempo de contato de 30 minutos.Como
esperado, as dosagens obtidas são superiores as encontradas pelos parâmetros cinéticos
da isoterma de Freundlich (equação 1) devido à competição com outros compostos
orgânicos presentes na água como, por exemplo, as substâncias húmicas aquáticas.
Utilizando a equação 1 e considerando a concentração inicial e final de diuron e
hexazinona utilizados nos experimentos de Voltan (2014) apresentados na Tabela 3.2,
são necessários 4,02 mg/L de CAP para remover diuron e de 2,74 mg/L para
hexazinona que, quando somados, resultam em 6,76 mg/L de CAP. Entretanto, estes
15
resultados somente são válidos se forem realizados com água pura com os
contaminantes, sendo que na água bruta existem outros compostos que competem pelos
sítios de adsorção em carvão ativado.
A capacidade de saturação do adsorvente pelo adsorvato é outro método de
avaliar a adsorção através de diferentes condições. A curva de ruptura obtida através de
medições da concentração do contaminante no efluente do filtro, é um parâmetro
essencial para projetos que utilizam leito fixo de carvão ativado granular (DI
BERNARDO et al, 2011).
A zona de transferência de massa (ZTM) em um leito de carvão ativado granular
é definida como a profundidade do leito necessária para o adsorvato ser adsorvido.
Inicialmente, a camada superior do leito adsorve os contaminantes reduzindo, desta
maneira, a concentração do mesmo na saída da coluna. Conforme o tempo de operação
do filtro de CAG a ZTM vai se movimentando até chegar no ponto de ruptura no qual o
efluente apresenta a concentração máxima estipulada. A partir deste ponto é
recomendado que o leito do carvão ativado seja regenerado ou substituído para que seja
garantida a qualidade da água tratada, caso contrário, a zona de adsorção vai se
movendo descendentemente a uma taxa mais lenta que o fluido porém a concentração
do poluente aumenta rapidamente e quando a concentração inicial se iguala ao do
efluente ocorre a saturação.Na Figura 3.6 é apresentada a ilustração da curva de
saturação.
16
Figura 3.6 – Curva de ruptura para adsorção em carvão ativado e zona de transferência de massa
ao longo da coluna de adsorção (Fonte: MWH, 2012)
Alguns fatores podem alterar o ponto de ruptura tais como a diminuição da área
de contato através do aumento tamanho de partícula do adsorvente, aumento da vazão
de tratamento e um aumento da concentração do contaminante.
Na literatura é possível encontrar diversas modelações matemáticas para prever
a capacidade de adsorção no filtro de leito fixo, porém quando existe a contaminação
por mais de um poluente, estes competem pelos sítios ativos do carvão ativado sendo
aconselhável ensaios em escala piloto ou reduzida (AWWA, 2011).
A adsorção em colunas de CAG tem mostrado melhores eficiências adsortivas e
melhor controle operacional do processo. O maior custo para implantação de filtros
adsorventes é relegada a segundo plano pela eficiência superior (SVRCEK & SMITH,
2004 apud DUARTE, 2011).
A maior eficiência se deve ao fato de que as colunas de CAG recebem água
filtrada como afluente, enquanto que o CAP é utilizado preparando-se uma suspensão e
adicionando-a na água bruta que contêm inúmeras substancias que competem pelos
sítios ativos do carvão ativado (DI BERNARDO e DANTAS, 2005). Outra vantagem
do CAG em relação ao CAP é a possibilidade de regeneração no primeiro frente à
impossibilidade do segundo. Segundo Ferreira (2009), experiências operacionais de
estações europeias indicam que os leitos de CAG precisam ser regenerados a cada 4 ou
5 anos. Quanto à destinação do CAP, esse deve ser retirado da água (o que gera certa
17
dificuldade) sendo incorporado ao lodo gerado pela estação. Segundo Di Bernardo e
Dantas (2005), o CAG possui pequenos poros e grande superfície interna em relação ao
CAP, que possui grandes poros e menor superfície interna.
A análise econômica realizada por Voltan (2014), verificou que para uma ETA
de 1000 L/s, a implantação do sistema de CAG com relação ao CAP foi da ordem de 3
vezes mais cara, porém, quando considerado os custos totais de operação e manutenção
em valor presente, os custos foram igualados em 5 anos e resultaram ser até 23%
menores em 20 anos. Na Tabela 3.4 são apresentados os principais usos, vantagens e
desvantagens do uso de carvão ativado para as duas alternativas.
Tabela 3.4 - Principais usos, vantagens e desvantagens do uso de carvão ativado granular
comparado com o pulverizado (adaptado de MWH, 2012)
Parâmetros Carvão ativado granular (CAG) Carvão ativado pulverizado (CAP)
Controle da toxicidade de
compostos orgânicos em águas
subterrâneas
Barreira para derrames ou Controle sazonal ou emergencial
vazamentos ocasionais de de compostos responsáveis por
compostos orgânicos tóxicos odor e sabor e fortemente
Principais usos em águas superficiais e utilizado como adsorvente para
controle de compostos pesticidas e herbicidas em
responsáveis por odor e sabor pequenas concentrações (< 10
ug/L)
Menor geração de subprodutos
na desinfecção pela adsorção
da matéria orgânica natural
Baixo custo de implantação e
Menor uso de carvão por facilidade operacional para
Vantagens volume de água tratada controle de contaminação
comparado com o CAP ocasional por contaminantes
orgânicos
Os compostos orgânicos
adsorvidos podem passar pelo
processo de dessorção e em
Não reutilizável e aumenta a
alguns casos a concentração do
Desvantagens quantidade de resíduos gerados
poluente do efluente pode ser
na ETA
maior que do afluente
Maior custo de implantação do
sistema
Para obter melhor eficiência, o filtro de carvão ativado por leito fixo deve ser
operado após a filtração com areia para que não seja necessária retrolavagens com
frequência, pois a mesma reduz a performance de adsorção. A ZTM é interrompida
durante a retrolavagem na qual causará no prematuro ponto de ruptura dos
18
contaminantes. A retrolavagem geralmente não é necessária para as água subterrâneas a
não ser que contenham altas concentrações de carbonatos, metais ou cálcio que podem
precipitar no meio filtrante.
Com relação à adsorção de Diuron e Hexazinona, Dantas et al, (2009) realizou
ensaios em instalação piloto no qual foi utilizado coluna de CAG. Foi observado que
existe maior afinidade do CAG na adsorção de Diuron e a pré-oxidação tanto com
dióxido de cloro quanto com cloro piorou a eficiência de adsorção pela provável
competição entre os subprodutos formados na oxidação dos herbicidas e os residuais
dos oxidantes pelos sítios ativos do carvão.
Voltan (2014) também realizou estudos com estes pesticidas simulando a água
do rio Pardo que deve começar a abastecer Ribeirão Preto nos próximos anos. Pelos
estudos de tratabilidade foi possível observar que, como o esperado, o tratamento em
ciclo completo foi pouco eficiente e removeu somente 25% de diuron e 19% de
hexazinona. Entretanto, nos ensaios quando utilizado a adsorção em carvão ativado
pulverizado ou carvão ativado granular, foram obtidos remoção de 99 % de diuron e
hexazinona.
19
Se a difusividade intrapartícula não varia proporcionalmente com o diâmetro do
grão (difusividade constante – DC), então os parâmetros devem ser proporcionais de tal
maneira que tenham a mesma propagação da ZTM.
Caso a difusividade intrapartícula seja a principal responsável pela propagação
da ZTM e for proporcional ao diâmetro do grão de CAG (difusividade proporcional –
DP), os parâmetros no ERCER devem ser proporcionais à diferença dos grãos de CAG
para que seja observada a mesma propagação da ZTM
Voltan (2014) realizou a estimativa da duração da carreira de filtração e
obtenção da curva de ruptura de um filtro de CAG através da metodologia de ensaios
rápidos em coluna de escala reduzida (ERCER). Os ensaios da primeira etapa foram
para averiguar o tipo de difusividade do meio granular na adsorção de hexazinona e
diuron para depois, na segunda etapa, utilizar os ensaios ERCER para estimar o tempo
de operação de um filtro em escala real. Com os resultados da primeira etapa foi
verificado que a difusividade do meio granular de adsorção é do tipo constante
Com a definição do tipo de difusividade dos ensaios da primeira etapa, o ensaio
da segunda etapa, foi realizado utilizando a metodologia ERCER, com difusividade
constante, para estimar a duração da carreira e obtenção da curva de ruptura de um filtro
real utilizando água filtrada (turbidez < 0,5 uT e pH 7,0) contaminada contendo1,0
mg/L de diuron e 0,282 mg/L de hexazinona.
O ERCER realizado por Voltan (2014) considerou um filtro em escala real com
TCLV entre 5 e 10 min, TAS de 200 m/d e granulometria de 8 x 30 mesh (0,60 a 2,38
mm). Estes parâmetros foram adotados através de valores obtidos na literatura
(AWWA,1997, AWWA,2011 e MWH,2012).
A coluna utilizada neste ensaio foi de 10 mm de diâmetro interno utilizando
CAG com granulometria de 100 x 140 mesh (diâmetro médio de partícula de 125 mm).
A Tabela 3.5 mostra os parâmetros para a realização do ensaio na etapa 2 assim como
os parâmetros do filtro de CAG em escala real.
20
Tabela 3.5 – Características do filtro real de CAG e do ensaio C4 (Fonte: Voltan, 2014)
Figura 3.7 – Concentração de diuron e de hexazinona pelo volume de água filtrada em relação ao
volume de CAG do ensaio C4 (Fonte: Voltan, 2014)
21
= = (3)
em que:
TUC: taxa de utilização de carvão (g/L);
MCAG: massa de carvão no leito filtrante (g);
ρCAG: massa específica do carvão no leito filtrante (kg/m3);
Var: Volume de água tratado até a ruptura (L);
VlR: Volume de água tratado dividido pelo volume do meio granular de CAG na ruptura
(adimensional).
23
a taxa de aumento de produção é estimada de 3,25% até 2018/2019. O Estado de São
Paulo é responsável por 60% da produção nacional que em 2013 foi de 739 267 042 t
(BRASIL, 2014). O crescimento das lavouras de cana-de-açúcar em São Carlos é
apresentado na Figura 3.9 onde é possível perceber o aumento de mais de 400% da área
de produção e do faturamento
Figura 3.9 – Área plantada e valor de produção de cana-de-açúcar no município de São Carlos
(Fonte: SEADE, 2010)
Por ser a principal fonte de abastecimento de água para São Carlos, diversos
estudos foram realizados para monitorar a qualidade da água do Ribeirão Feijão.
Rodríguez (2001) avaliou a qualidade da água da bacia do Alto Jacaré Guaçu através de
análises limnológicas e de macroinvertebrados para a água do período de estiagem e de
chuvas em 14 pontos dos quais 5 estão na bacia do Ribeirão Feijão. Os resultados
demonstraram que os valores de fósforo estavam acima do estabelecido pela Resolução
CONAMA 20/86 de 0,025 mg/L no período de estiagem, apresentando características
de eutrofização. Os valores de potássio e sulfatos na nascente do Ribeirão Feijão foram
superiores aos outros pontos localizados na bacia Jacaré-Guaçu, indicando a provável
contaminação por fertilizantes.
A análise comparativa dos resultados das concentrações de organoclorados
encontrados no Ribeirão Feijão na literatura (CARVALHO, 1996; RODRIGUEZ, 2001)
com relação a Resolução CONAMA 357 de 2005 e a Portaria 2914 do Ministério da
Saúde é apresentado na Tabela 3.6.
24
Tabela 3.6 – Concentração máxima de organoclorados no Ribeirão Feijão
HCH Heptacloro Aldrin +
Lindano DDT PCBs
Análise HCB total total Dieldrin
(µg/L) (µg/L) (µg/L)
(µg/L) (µg/L) (µg/L)
Valor CONAMA
357 (Classe II) / - - 0,02 0,01 0,005 0,002 0,001
2005
Valor Portaria MS
- - 2 - 0,03 1 -
N° 2914/ 2011
25
começou a ser utilizada no século XVI, porém, era uma ferramenta na gestão ou análise
de investimento usados internamente que não foi divulgada abertamente e que foi
somente nos anos 60 do século XX, que esta metodologia foi amplamente utilizada e
considerada como revolucionaria na prática de contabilidade geral (MILLER, 1991).
Oliveira (2008) adverte que o método determinístico do valor presente líquido
consideram Constancia no comportamento futuro e que as altas instabilidades acrescidas
da alta volatilidade da economia e tecnologia mundial pode tornar a análise frágil.
Para o caso da comparação dos valores de custo de implantação e operação para
os sistemas de CAG ou CAP utilizou-se esta avaliação econômica. Os custos totais de
operação e implantação do primeiro ano foram considerados sem a aplicação do método
enquanto que os valores futuros a partir do segundo ano foram estimados aplicando o
sistema de valor presente.
Para Copeland e Weston (1992) a taxa de juros pode ser considerada como a
taxa de retorno de um investimento e é utilizada para identificar o rendimento possível
de ser adquirido no tempo. Sendo assim, a taxa de retorno anual (TRA) do investimento
foi baseada no Sistema Especial de Liquidação e Custódia (SELIC).
= (4)
(1 + )
Onde:
VP – valor presente do custo de operação do ano i (R$)
Vano,i – custo de operação do ano i (R$)
TRA: taxa de retorno anual (%);
i: ano de operação.
26
,
= + = + (5)
1+
em que:
CT – custo total da alternativa (R$);
CI – custo total de implantação (R$);
COPT – custo total de operação de 30 anos (R$).
4 METODOLOGIA
Na Figura 4.1 é mostrado o fluxograma das etapas realizadas na elaboração no
trabalho.
Dimensionamento Dimensionamento
unidade de CAP unidade de CAG
Análise
Análise
econômica de
econômica de CAP
CAG
27
Com os parâmetros obtidos na Etapa 1, foi possível realizar o dimensionamento
das duas alternativas de adsorção em carvão ativado na Etapa 2.
A Etapa 3 foi responsável pelo levantamento dos custos de operação e
implantação das alternativas. Os custos com a implantação de CAP são referentes às
construções da câmara de adsorção, do local de armazenamento e preparo da suspensão
assim como a aquisição de equipamentos de mistura lenta e bomba dosadora. Os custos
referentes ao CAG são relativos à construção dos filtros, do sistema de retrolavagem
que será feito através de reservatório elevado e do sistema de recuperação de água de
lavagem, para diminuir o índice de perdas, assim como com a aquisição das bombas
para água de lavagem e de regularização de vazão da água de lavagem. Nos custos de
implantação foram considerados os custos com mão de obra, equipamentos, materiais
de construção e infraestrutura necessária para a realização da obra. Os valores
apresentados na composição do orçamento foram obtidos através do Sistema Nacional
de Preços e Índices da Construção Civil (SINAPI, 2014), consulta com fornecedores e
no banco de preços de obras e serviços de engenharia (SABESP, 2014)
Além dos custos de implantação, foram estimados os custos operacionais das
alternativas. Os principais custos de operação com o CAP são compostos pela aquisição
do produto químico, gastos com energia elétrica no preparo e dosagem do produto
químico e na disposição dos resíduos gerados, parcela referente ao aumento da massa
seca devido ao CAP dosado. Com relação ao CAG, os principais custos operacionais
são relacionados com a aquisição do produto químico e reativação do mesmo, e com os
gastos energéticos com a bomba para alimentação do reservatório elevado e com
regularização de vazão da água de lavagem dos filtros.
Os custos de operação para as duas alternativas, durante os 30 anos de análise,
foram transformados em valor presente, através da equação 4. Com os valores totais de
operação em valor presente com o custo de implantação para cada alternativa, foi
possível fazer a análise econômica comparativa para as duas alternativas na Etapa 4.
28
Saúde. Para o dimensionamento da unidade de adsorção em CAP, foi adotada a
dosagem de 12 mg/L com tempo de contato de 30 minutos para reduzir o consumo de
CAP, uma vez que este insumo apresenta alto custo.
= (6)
em que:
Tc: tempo de contato na câmara de adsorção (s);
V: volume da unidade de adsorção (m³);
Q: vazão de tratamento da ETA (m³/s).
° . (ℎ . . )
= (7)
. 60
em que:
hla: altura útil (m);
Lcanal: largura do canal (m);
Ccanal: comprimento do canal (m).
O nível de água no interior da câmara de adsorção será controlado através de
vertedor retangular. Segundo Porto (2006), a lâmina de água acima do vertedor
retangular pode ser calculada com a fórmula de Francis que é representada por:
= 1,838. . (8)
em que:
Q: vazão na câmara de adsorção (m3/s);
L: largura do vertedor retangular (m);
29
H: altura da lâmina de água na crista do vertedor (m).
= . . 3600. . 10 (9)
em que:
Cd: consumo diário de CAP (kg produto comercial por dia);
Dcap: dosagem de CAP (mg/L);
Q: vazão da ETA (L/s);
T: tempo de funcionamento da ETA (h).
.
= (10)
em que:
Ns: número de sacos de CAP (produto comercial);
Cd: Consumo diário de CAP (kg do produto comercial/d);
T: tempo de armazenamento;
Ms: massa de CAP em um saco do produto comercial.
30
Q , C0 (Q + qdos) , D
qdos , Csol.dos
Figura 4.2 - Esquema de balanço de massa na aplicação de produtos químicos (Fonte: Di Bernardo
e Dantas. 2005)
em que:
Q: vazão da ETA (L/s);
C0: concentração inicial de CAP na água (mg/L);
qdos: vazão da bomba dosadora (L/h);
D: dosagem de aplicação de CAP (mg/L);
Csol dos: concentração do produto químico na solução de dosagem (mg/L).
Q . C + q . . C . . = Q + q . .D (11)
Q . D (12)
q . =
C . .
31
Tabela 4.1 – Características do ensaio C4 e do filtro em escala real para ETA de 1000 L/s (Fonte:
Voltan, 2014)
Parâmetro Unidade Ensaio C4 Filtro CAG
Escala Reduzida Real
Difusividade Constante
Granulometria mesh 100x140 8x30
Diâmetro do maior grão mm 0,149 2,38
Diâmetro do menor grão mm 0,105 0,6
Diâmetro médio dos grãos mm 0,125 1,19
Diâmetro interno da coluna mm 10 --*
Altura do leito de carvão mm 10 *700
Volume de CAG mL 0,77 --*
Peso do CAG g 0,35 --*
Taxa de aplicação superficial (TAS) m/d 1910 200
Vazão (Q) L/h 6,25 --*
Tempo de contato em leito vazio (TCLV) min 0,0548 5
* depende da vazão de projeto do sistema
32
vertedores triangulares pode ser calculada pela fórmula de Thomson, na qual a abertura
do triângulo é de 90º, conforme a seguinte fórmula:
= 1,4 ℎ (13)
em que:
Q: vazão (m3/s);
h: altura da lâmina de água no vertedor (m);
,
= 10,635 , ,
(14)
∆ = . (15)
em que:
J = perda de carga unitária (m/m);
Q = vazão (m³/s);
C = coeficiente de rugosidade;
D = diâmetro da tubulação (m);
ΔH = perda de carga (m);
Leqtotal = comprimento equivalente total (m).
33
O coeficiente de rugosidade C depende da natureza e estado das paredes do tubo.
As tubulações de veiculação serão novas de ferro fundido, portanto, o coeficiente
utilizado será de 120 (PORTO,2005).
4.2.4 Perda de carga na entrada de água filtrada nos filtros de carvão ativado
(16)
ℎ= .
2.
(17)
ℎ= .
2.
em que:
h: perda de carga (m);
k: coeficiente de perda de carga na passagem;
v: velocidade na passagem (m/s);
g: aceleração da gravidade (m/s2);
A: área (m²);
Q= vazão em uma unidade de filtração (m³/s).
34
resultantes da perda de carga na saída da canalização (k =1,0) e da perda de carga
devido a mudança de direção (k = 0,36) resultando em 1,36.
Carvão ativado
Característica
granular
35
100%
90% Maior grão
D90 2,38 mm
Porcentagem que passa (%)
80%
2,00 mm
70%
60%
D60
50%
1,41 mm
40%
30%
20%
Menor grão
10% 0,60 m D10
0,84 mm
0%
0,50 0,70 0,90 1,10 1,30 1,50 1,70 1,90 2,10 2,30 2,50
A perda de carga no meio filtrante limpo estratificado para grãos não esféricos
pode ser calculada através da fórmula proposta por Fair et al (1968), dada por:
h
150..V .1 0
2
Lf
Xi
1,75
1 0 .V n Xi
.
2
(18)
g. a . 0 .Ce 2
3
Dgi2 g.Ce. 0
3
i 1 Dgi
em que:
h (m): perda de carga no meio filtrante;
(N.s/m2): viscosidade absoluta da água (1,005.10-3 N.s/m2);
a (kg/m3): massa específica da água (998,2 kg/m3);
36
Ce: coeficiente de esfericidade;
0: porosidade da camada suporte limpa;
V (m/s): velocidade de aproximação;
g (m/s2): aceleração da gravidade;
Lf: espessura da camada suporte;
Xi: fração correspondente a subcamada i;
Dgi: média geométrica entre os tamanhos das aberturas de duas peneiras consecutivas
da subcamada i (mm).
Deq ρa ρs ρa g
3
Ga (20)
μ2
em que:
Deq: tamanho equivalente dos grãos do meio granular (m);
g: aceleração da gravidade (m/s²);
ρa: massa específica da água (kg/m³);
ρs: massa específica do meio granular (kg/m³);
μ: viscosidade absoluta da água (N m/s²).
37
Segundo Dharmarajah e Cleasby (1986) a porosidade da camada expandida pode
ser calculada por:
1
1 − εf = (22)
∑
1 − εo
= (23)
1 − εf
−
% = . 100 (24)
. − . (1 − εf)
ℎ= (25)
em que:
f: porosidade no meio filtrante expandido;
o: porosidade no meio filtrante sem expansão;
Xi: fração correspondente a subcamada i;
Lf: espessura do meio filtrante expandido (m);
Lo: espessura do meio filtrante sem expansão (m);
he: perda de carga na camada expandida (m);
ρs: massa específica do carvão ativado (1450 kg/m3);
ρa: massa específica da água (kg/m³).
38
4.2.6 Manifold para distribuição da água para lavagem e coleta de água filtrada
Com o objetivo de distribuir equitativamente a água para lavagem em toda a área
do filtro e para coletar uniformemente a água filtrada, foram projetadas duas tubulações
de seção variável de 0,25 m a 0,10 m providas de tubulações secundárias DN 50 das
quais apresentam orifícios. A vazão de água para lavagem vai diminuindo ao longo do
percurso do manifold, classificando-se como um movimento permanentemente variável.
Sendo assim, assumiu-se que a totalidade da vazão consumida no percurso é feita de
modo uniforme ao longo das tubulações principais e secundárias, ou seja, cada metro
linear de tubulação distribui/consome uma vazão uniforme. Outra consideração feita é
que no ultimo orifício, a vazão residual é nula (ponta seca). A vazão fictícia para esta
situação, segundo Porto (2005), é dada por:
= /√3 (26)
= (27)
em que:
Qf: vazão fictícia (m3/s);
Qm: vazão inicial (m3/s);
Vf: vazão fictícia (m/s);
A: área da tubulação secundária (m2).
4. .
ℎ= . (28)
39
em que:
b: coeficiente de Flamant para tubulação de PVC (0,0012);
L: comprimento da tubulação (m);
D: diâmetro do tubo (m);
vf: velocidade fictícia na tubulação (m/s);
hs: perda de carga na tubulação secundária de coleta e distribuição (m).
Segundo Porto (2005), a perda de carga nos orifícios pode ser representada por:
= . . 2. . ℎ (29)
(30)
º í 1
ℎ= .
. 2.
em que:
ho: perda de carga no orifício (m);
Q: vazão na unidade filtração (m3/s);
nºorificios: número de orifícios na tubulação secundária;
Cd:coeficiente de descarga;
So: área do orifício (m2);
g:aceleração da gravidade (m/s2).
40
4.2.7 Coleta de água de lavagem
A altura da lâmina de água em cima da calha de coleta será calculada através da
equação 8. Segundo Camp (1946) apud Di Bernardo e Dantas (2005), a vazão dentro da
calha com descarga livre é dada por:
= 1,38 . . ℎ, (31)
em que:
QCL: vazão na calha de lavagem (m³/s);
bc: largura da calha (m);
h:altura no interior da calha.
5 RESULTADOS E DISCUSSÕES
5.1 Dimensionamento da câmara de adsorção para a vazão 100 L/s
O tanque de contato foi dimensionado para um tempo de adsorção de 30 minutos
em duas câmaras para flexibilizar a operação. As chicanas no tanque de contato foram
projetadas com escoamento horizontal e o espaçamento entre as mesmas e nas curvas é
de 0,8 m.Os parâmetros de projeto são listados a seguir:
30 0,05 60
° = = 9,78 ( 10 â )
2,3 0,8 5,0
41
0,8 m e 10,2 m de comprimento e 2.3 m de altura útil. A passagem de água da
antecâmara para a câmara de contato será realizada através de uma comporta de 0,5 m x
0,5 m localizadas no fundo da unidade. No final da câmara, foi previsto um vertedor
retangular com largura de 0,5 m. A lâmina de água acima do vertedor foi calculada
através da equação 8 (Fórmula de Francis) os resultados obtidos foram:
=
1,838 .
0,05
= = 0,14
1,838 .0,5
No caso que uma câmara entre em manutenção e toda água seja encaminhada a
um tanque de contato, a lâmina de água obtida é calculada por:
0,1
= = 0,23
1,838 .0,5
= 12.100.24.3600. 10 = 103,7 /
42
0,15 m
0,80 m
0,40 m
Figura 5.1 – Dimensões usuais do saco comercial de 25 kg de CAP
103,7 30
= = 125
25
100 . 12
q . = = 0,048 L/s
25000
q . = 0,048 x 3600 = 172,8 L/h
43
suspensão terá a concentração desejada de 25 g/L. O tanque de preparo com 10 m3 de
volume útil poderá abastecer o sistema de dosagem por 58 horas.
A suspensão de carvão ativado pulverizado deverá ser continuamente misturada
por um misturador lento durante a aplicação para garantir a homogeneização e será
bombeada através das bombas peristálticas e tubulação de PVC DN, diretamente dos
tanques de preparo até o ponto de aplicação na meia cana de PVC, provida de orifícios
para distribuição, fixada no inicio da câmara de contato.
44
encaminhamento (FCAG 1,3,4 e 6). Na Tabela 5.2 são apresentadas as perdas de carga
na vinculação da água da unidade de divisão de água aos filtros de CAG.
.
ℎ= 323,07 .
TRECHO 1
21 ORIFÍCIOS
0.78 0.78
0.80 0.80
0.76 0.76
0.70 0.70
0.75 0.75
0.50 0.50
TUBULAÇÃO DN 250
46
diâmetro da tubulação secundária DN 50;
quantidade total de orifícios: 280;
diâmetro dos orifícios 15mm;
espaçamento entre os orifícios 0,075 m;
comprimento médio por trecho de tubulação secundária: 0,75 m;
número de orifícios por trecho de tubulação secundária: 10.
A entrada de água filtrada pelos filtros de areia para os filtros de carvão ativado
será realizada através de uma abertura com 0,30 m de largura e 0,40 m de comprimento.
Para o cálculo da perda de carga foi utilizado a equação 16 da perda de carga localizada
com coeficiente k de 1,36, conforme explicado no item 4.2.4.
ℎ = 4,814 .
A perda de carga no meio filtrante limpo foi calculada pela equação 19. Nas
Tabelas 5.5 e 5.6 são apresentados os cálculos das perdas de carga para a camada de
CAG e da camada suporte nos filtros.
47
Tabela 5.5 – Cálculo da perda de carga na camada de CAG limpa
Tamanho (m)
Subcamadas Deqi (m) Deqi² (m )
2
Xi -2
Xi/Deqi² (m )
dmin dmax
1 0,00060 0,00071 0,000653 4,26E-07 0,05 117371
2 0,00071 0,00084 0,000772 5,96E-07 0,05 83836
3 0,00084 0,00100 0,000917 8,40E-07 0,10 119048
4 0,00100 0,00119 0,001091 1,19E-06 0,15 126050
5 0,00119 0,00141 0,001295 1,68E-06 0,25 148996
6 0,00141 0,00168 0,001539 2,37E-06 0,15 63323
7 0,00168 0,00200 0,001833 3,36E-06 0,15 44643
8 0,00200 0,00220 0,002098 4,40E-06 0,05 11363,63636
9 0,00220 0,00238 0,002288 5,24E-06 0,05 9549,274255
Total 1,00 724180
ℎ = 5,026 .
em que:
hCAG: perda de carga na camada de carvão ativado (m);
Q1: vazão em uma unidade filtração (m3/s).
Tamanho (m)
Subcamadas Deqi (m) Deqi² (m )
2
Xi -2
Xi/Deqi² (m )
dmin dmax
1 0,01900 0,01270 0,015534 2,41E-04 0,25 1036
2 0,01270 0,00640 0,009016 8,13E-05 0,25 3076
3 0,00640 0,00335 0,004630 2,14E-05 0,25 11660
4 0,03350 0,02400 0,028355 8,04E-04 0,25 311
Total 1,00 16083
ℎ = 0.119 .
em que:
hSUP: perda de carga na camada suporte (m);
Q1: vazão em uma unidade de filtração (m3/s).
48
Tabela 5.7 - Perda de carga no meio filtrante limpo
Condições de tratamento Q módulo (L/s) h2 (m)
6 filtros em operação 16,7 0,086
5 filtros em operação 20,0 0,103
(um filtro sendo lavado)
º í 1
ℎ= .
. 2.
ℎ = 44,316 .
em que:
ho: perda de carga no orifício (m);
Q: vazão na unidade filtração (m3/s);
nºorificios: 280 orifícios;
Cd:coeficiente de descarga (0,61);
So: área do orifício (m2);
g:aceleração da gravidade (m/s2).
49
respectivamente. Em seguida, a perda de carga na tubulação secundária foi calculada
utilizando a equação 28.
= /√3
4. .
ℎ= .
ℎ = 9,328 .
em que:
Qf: vazão fictícia (m3/s);
Qm: vazão inicial correspondente a vazão de 10 orifícios (m3/s);
A: área da tubulação secundária (m2);
b: coeficiente de Flamant para tubulação de PVC (0,0012);
L: comprimento da tubulação (0,75 m);
D: diâmetro do tubo (0,05 m);
vf: velocidade fictícia na tubulação (m/s);
hs: perda de carga na tubulação secundária de coleta e distribuição (m).
50
vazão fictícia encontrada, foi utilizada a equação 27 para obter a velocidade fictícia na
tubulação. Em seguida, a perda de carga na tubulação secundária foi calculada
utilizando as equações 14 e 15 (Hazen-Williams). Ressalta-se que foi utilizado o
diâmetro médio da tubulação de seção variável
= /√3
,
ℎ = 10,643 . . , ,
.
,
ℎ = 2,217 .
em que:
Qf: vazão fictícia na tubulação (m3/s);
Qm: vazão inicial correspondente a metade da vazão de operação do filtro;
L: comprimento da tubulação (3 m);
C: coeficiente de rugosidade (120);
D: diâmetro médio da tubulação (0,175 m);
hv: perda de carga na tubulação de seção variável.
Sendo assim, a perda de carga durante a filtração no manifold pode ser expressa
da seguinte maneira:
ℎ= ℎ+ ℎ+ ℎ
51
Tabela 5.11 – Perda de carga total no manifold de distribuição/coleta de água
Q
Condições de
módulo h3 (m)
tratamento
(L/s)
6 filtros em operação 16,67 0,021
5 filtros em operação
(um filtro sendo 20 0,029
lavado)
Trecho 1
DN 250
Trecho 2
DN 250 Trecho 3
DN 150
Figura 5.3 – Esquema da divisão dos trechos comuns nos filtros para cálculo da perda de carga
52
Trecho 1 DN 250
Qtd Item Leq (xD) Leq (m)
Comprimento 1,66
1 Curva 90 17,5 4,375
1 Tê de saída lateral 69,0 17,25
Leq Total 30,18
.
ℎ = 30,178 . /
em que:
ℎ : perda de carga (m);
Q1/2: vazão na tubulação de seção variável (m3/s).
Trecho 2 DN 250
Qtd Item Leq (xD) Leq (m)
Comprimento 2,25
1 Curva 90 17,5 4,375
2 Tê de passagem direta 21,8 10,9
1 Redução (250 x 150) 25,0 6,25
Leq Total 23,78
.
ℎ = 30,813 .
em que:
ℎ : perda de carga (m);
Q1: vazão na unidade de filtração (m3/s).
Trecho 3 DN 150
Qtd Item Leq (xD) Leq (m)
Comprimento 0,25
1 Válvula borboleta 12,0 1,8
1 Tê de saída lateral 69,0 10,35
Leq Total 12,40
.
ℎ = 193,391 .
em que:
ℎ : perda de carga (m);
Q1: vazão na unidade de filtração (m3/s).
Trecho 4 DN 300
Qtd Item Leq (xD) Leq (m)
Comprimento 7,6
Leq Total 7,6
53
.
ℎ = 4,053 .
em que:
ℎ : perda de carga (m);
Q1: vazão na unidade de filtração (m3/s).
Trecho 5 DN 300
Qtd Item Leq (xD) Leq (m)
Comprimento 7,6
1 Tê de passagem direta 21,8 6,54
Leq Total 14,14
.
ℎ = 7,541 .
em que:
ℎ : perda de carga (m);
Q2: vazão em duas unidades de filtração (m3/s).
Trecho 6 DN 300
Qtd Item Leq (xD) Leq (m)
Comprimento 9,34
1 Tê de passagem direta 21,8 6,54
1 Curva 90 17,5 5,25
1 Ampliação 12 3,6
Leq Total 26,75
.
ℎ = 13,189 .
em que:
ℎ : perda de carga (m);
Q3: vazão em três unidades de filtração (m3/s).
Trecho 7 DN 400
Qtd Item Leq (xD) Leq (m)
Comprimento 4,6
1 Tê de saída lateral 69 27,6
1 Entrada de borda 30,2 12,08
1 Curva 90º 17,5 7,0
Leq Total 51,28
.
ℎ = 6,737 .
em que:
ℎ : perda de carga (m);
Q6: vazão em seis unidades de filtração (m3/s).
54
A perda de carga na saída do filtro é definida por:
ℎ = ℎ + ℎ + ℎ + ℎ + ℎ + ℎ + ℎ
O vertedor geral possui largura de 1,0 m e a perda de carga foi calculada através
da equação 8:
0,1
ℎ= = 0,144
1,838 .1
Os filtros de carvão ativado com taxa constante e nível variado foram projetados
para carga hidráulica total de 1,75 m. A taxa média de filtração para a vazão de 100 L/s
55
será de 149,5 m3/m2 .dia sendo que durante a lavagem de um módulo de filtração, a taxa
resultará de 179,4 m3/m2 .dia.
Para a verificação do nível de água no interior do filtro, foi previsto um
piezômetro no lado externo da unidade de filtração. Quando o nível de água dentro do
filtro chegar a 1,75 m, o mesmo deverá ser retirado de operação para lavagem.
Na Tabela 5.14 estão apresentados os valores de carga hidráulica para retenção
de impurezas.
Tabela 5.14 - Níveis de operação nos filtros durante a filtração e carga hidráulica disponível para
retenção de impurezas
Cota
Cota do vertedor de água filtrada (m) 801,74
Cota mínima de filtração (m) 802,13
Cota máxima de filtração (m) 803,49
Perda de carga total (m) 0,39
Carga hidráulica para retenção de impurezas (m) 1,36
Ga
μ2
Ga = 35006,4
56
= 1,2 .
Portanto:
= 1,2 .0,51 = 0,61 /
1
1 − εf = ∴ εf = 0,615
2,60
1 − εo 1 − 0,43
= = 0,52 . = 0,77
1 − εf 1 − 0,615
− 0,77 − 0,52
% = . 100 = . 100 = 47,9%
0,52
57
5.2.2.5 Lavagem das unidades de filtração
A lavagem dos filtros será realizada somente com água durante 5,0 minutos com
velocidade ascensional variando entre 0,56 a 0,66 m/min. A distribuição de água será
feita através de manifold, conforme mencionado no item 5.2.2.1.
A água para a lavagem dos filtros de carvão ativado será recalcada no vertedor
final de água filtrada por um sistema composto por duas bombas, sendo uma delas
reserva, para um reservatório elevado e deste reservatório para os filtros para realizar a
lavagem. Para garantir a mesma velocidade ascensional em todos os filtros, devem ser
instaladas placas com orifícios para igualar a perda de carga.
= . (32)
em que:
Ql: Vazão de água para lavagem (L/s);
Va: velocidade ascensional da água (0,61 m/min);
Af: área do filtro.
58
Tubulação DN 250 de veiculação de água para lavagem
Qtd Item Leq (xD) Leq (m)
Comprimento 42,97
1 Saída de canalização 30,2 7,55
4 Curva 90 17,5 17,5
2 Tê de saída lateral 69,0 34,5
2 Tê de passagem direta 21,8 10,9
1 Válvula borboleta 12,0 3
Leq 116,42
total
.
ℎ= 150,882 . .
em que:
h: perda de carga na veiculação de água de lavagem;
Ql: vazão de lavagem (m³/s).
=
1,838 .
=
1,838 . 21,67
= 0,086.
59
Tabela 5.16 – Coeficientes de perda de carga
Coeficientes
Tubulação de vinculação 150,882 .Ql1,85
Tubulação comum 109,008 . Ql1,85
Meio filtrante expandido (m) 0,134
Manifold - Orifício 44,316 .Ql2
Manifold - tubulação secundária 9,328 .Ql (7/4)
Manifold - tubulação principal de
2,217 .Ql1,85
seção variável
Canaleta 0,086 .Ql (2/3)
Cota NAmáx = cota crista calhas filtros +ΣΔh = 802,240 + 4,789 = 807,029
Cota NAmín = cota crista calhas filtros + ΣΔh = 802,240 + 3,728 = 805,968
= . (33)
= 5,91 ∗ 5 = 29,5
em que:
V: volume de água para lavagem (m³);
Ql: Vazão de água para lavagem (m³/min);
Θ: tempo de lavagem (min).
60
altura útil: 1,00:
altura do volume morto: 0,7 m;
volume útil: 30 m3.
.
ℎ = 360,648 . .
em que:
ℎ : perda de carga na sucção (m);
Qreserv: vazão para o reservatório elevado (m3/s).
.
ℎ = 13693,016 . .
em que:
ℎ : perda de carga no recalque (m);
Qreserv: vazão para o reservatório elevado (m3/s).
61
A altura manométrica da bomba é o resultado da soma das perdas de carga na
sucção, recalque e no desnível geométrico conforme apresentado na equação 34
= ℎ + ℎ + ℎ (34)
em que:
Hm: altura manométrica (m);
ℎ : perda de carga na sucção (m);
ℎ : perda de carga no recalque (m);
hg: desnível geométrico.
62
Legenda
Ponto de funcionamento do conjunto motobomba
63
Tubulação de
encaminhamento
de água de lavagem
Calhas
secundária
Tubulação de
encaminhamento
de água de lavagem
Figura 5.5 – Esquema das calhas de coleta de água de lavagem dos filtros e sistema de
encaminhamento de água de lavagem
A altura de água dentro da calha foi obtida através da equação 31. Na Tabela
5.18 são apresentados os níveis de água dentro das calhas principais e secundárias para
vazão de lavagem de 98,4 L/s e as características geométricas das calhas.
Tabela 5.18–Níveis de água dentro das calhas durante a lavagem com água
Calha
Calha
Calha secundária (1,21 m) secundária
principal
(1,60 m)
Largura (m) 0,30 0,20 0,20
Profundidade
0,50 0,25 0,25
(m)
Nível máximo
0,384 0,117 0,140
(m)
64
Tanque de Regularização de Vazão (TRV)
.
ℎ = 28830,207.
em que:
ℎ : perda de carga no recalque do TRV (m);
QTRV: vazão da bomba do TRV (m3/s).
65
A perda de carga na operação é apresentada na Tabela 5.20
66
Legenda
Ponto de funcionamento do conjunto motobomba
67
A partir do dimensionamento realizado no item 5.1 e dos desenhos da câmara de
adsorção apresentados no anexo 1, foi possível fazer o levantamento dos custos de
implantação. Os valores unitários apresentados no anexo 1 que compõe o orçamento
foram levantados a partir do Sistema Nacional de Preços e Índices da Construção Civil
(SINAPE,2014), no Banco de Preços de Obras e Serviços de Engenharia (SABESP,
2014) e consulta à fornecedores. Na Tabela 5.21 é apresentado o resumo dos custos de
implantação para sistema de CAP em uma ETA de 100 L/s, a qual resultou em
setecentos e noventa e um mil, trezentos e setenta e quatro reais e setenta e três centavos
68
adequada dos resíduos gerados na ETA em aterro sanitário é de R$ 150,00 por tonelada.
Não foram considerados os custos com a instalação do sistema de tratamento dos
resíduos gerados na ETA, uma vez que esta infraestrutura é necessária
independentemente da aplicação de CAP. O lodo tratado contém aproximadamente 25%
de sólidos, o que faz com que para cada quilo de CAP aplicado, seja gerado 4 kg de
lodo a ser disposto. Sendo o consumo anual de CAP de 37,85 t, a geração de lodo será
de 151,40 t, com custo anual de disposição de R$ 22.705,92.
Na Tabela 5.22 são mostrados os valores de operação anual para o CAP.
Ressalta-se que não foram considerados os gastos com operadores devido à instalação
não requerer equipe específica para operação de preparo e dosagem de CAP.
69
Os principais custos operacionais envolvidos na instalação de CAG são
resultantes da aquisição, reativação do meio filtrante, energia elétrica das bombas para
abastecer o reservatório elevado para lavagem dos filtros de CAG e das bombas de
regularização de vazão no TRV.
A massa de carvão utilizada nos filtros é resultante do produto da massa
específica do CAG (447 kg/m³) pela área de filtração (57,72 m²), multipicado pela
altura do leito (0,52 m) que resultou em 13,41 toneladas. O preço da tonelada de CAG é
de aproximadamente R$ 6.800,00 (VOLTAN, 2014). Portanto, o custo inicial da
aquisição pra os 6 filtros será de R$ 91.188,00. Com os ensaios realizados por Voltan
(2014), a ruptura da coluna de CAG foi estimada em 144 dias, sendo que depois deste
período, é recomendada a regeneração para garantir a qualidade da água filtrada.
Ressalta-se que a taxa utilizada nos filtros neste estudo foi menor e, portanto, o tempo
necessário para a regeneração pode ser maior.
No Brasil, devido ao pouco uso do carvão ativado granular, não foram
encontrados dados para estimar o custo de regeneração deste carvão ativado. Segundo a
AWWA (2011) e MWH (2012), o preço de reativação custa em torno de 50 a 60% do
valor do produto virgem e perde-se em torno de 5 a 10% do material inicial. Para a
estimativa de custos com esta operação, foi considerado o pior cenário, com preço de
reativação de 60% do material virgem e 10% de perdas. Desta maneira, a cada 144 dias
serão gastos R$ 54.712,80 com a reativação e R$ 9.118,80 com reposição, totalizando
R$ 63.831,60. No primeiro ano de operação, como o carvão é comprado virgem, serão
necessárias 1,65 reativações resultando em custo de R$ 97.963,78. Para os outros anos
serão necessárias 2,53 reativações totalizando em R$ 161.795,38.
As tarifas de energia elétrica foram mostradas no item 5.3, sendo o custo mensal
da demanda de 22,9 R$/kWh e tarifa básica de consumo para saneamento de 0,363 /
kWh (ANEEL, 2014). A potência instalada da bomba para o reservatório elevado é de
2,24 kW e da bomba submersível para regularização do TRV de 2,61 kW, que resulta o
total de 4,85 kW.O custo pela demanda de energia é o produto da potência instalada
pela tarifa mensal por 12 meses, que totalizando em R$ 1.332,78.
Considerando-se que o tempo de carreira de filtração dos filtros de CAG é de 36
horas com 6 filtros em funcionamento, são necessárias 4 lavagens de filtros por dia
(uma lavagem a cada 6 horas). A bomba de veiculação de água filtrada para o
reservatório elevado foi dimensionada para preenchê-lo em 1 hora; portanto, serão
utilizadas 4 horas por dia, resultando 1460 h de funcionamento por ano e no consumo
70
de 3270,4 kWh/ano. O conjunto motobomba para regularização de vazão do TRV será
acionado 90 minutos a cada 6 horas, resultando em 2190 h de operação por ano e
consumo de 5715,9 kWh/ano. Somando-se o consumo de energia dos dois conjuntos
motobombas, resulta em gasto anual com energia elétrica de R$ 3.262,03.
Tabela 5.24 – Valores atualizados com correção monetário no período 2008 a 2014
(Fonte: IBGE,2014)
IPCA Valor (R$)/(L/s)
Ano
(%) *13.200,00
2008 5,9 13.978,80
2009 4,31 14.581,29
2010 5,91 15.443,04
2011 6,5 16.446,84
2012 5,84 17.407,33
2013 5,91 18.436,11
2014 5,05 19.367,13
*Valor inicial (Fonte:Miezwa et al, 2008)
71
Pela Tabela 5.24 é possível observar que se considerada a correção monetária, o
custo específico estimado por Miezwa et al passa a ser de 19.367,13 R$/ (L/s) sendo o
valor encontrado neste estudo, 17,2 % menor. Esta diferença deve-se, provavelmente,
pela utilização dos filtros em fibra de vidro.
O custo específico de operação do sistema de CAP e de CAG foram obtidos
através da divisão entre o preço anual de operação pela produção anual de água filtrada,
que resultou em 0,1021 R$/m³ para aplicação de CAP e de 0,0614 e 0,0527 R$/m³ para
utilização em CAG durante o primeiro ano e demais anos, respectivamente. Portanto, o
custo específico de operação do CAG é de 39% a 48% menor que o CAP. Estes valores
demonstram que apesar do maior custo na implantação do CAG, a operação apresenta
menor custo, o que pode tornar economicamente mais viável que o CAP.
Para melhor análise econômica das alternativas, foram contabilizados os custos
de implantação e operação em valor presente durante 30 anos. Na Figura 5.7 e na
Tabela 5.25 são apresentados os custos totais para as duas alternativas na qual é possível
observar que:
o maior custo de implantação do CAG é recompensado pelo menor custo
de operação, sendo que os valores presentes líquidos se igualaram depois
de 10 anos de operação;
após 20 e 30 anos de operação, o custo total do CAG em valor presente
resultou em 10,0 e 11,6%, respectivamente, inferior ao sistema de CAP.
a diferença em valor presente, ao final do período de análise, foi de R$
452.978,36;
72
Tabela 5.25 - Custos de implantação e operação anual de CAP e CAG em valor presente
CAP CAG Comparativo CAP-CAG
Diferença
Diferença percentual
entre o entre o
Custo do Custo total Custo do Custo total
valor valor
Ano ano em em valor ano em em valor
presente presente
valor presente valor presente
líquido líquido
presente líquido presente líquido
acumulado acumulado
líquido acumulado líquido acumulado
do CAP e do do CAP em
CAG relaçao ao
CAG
1* 791,37 -- 1602,46 -- -- --
1 322,18 1.113,56 193,75 1.796,21 682,65 61,30%
2 290,25 1.403,81 149,90 1.946,11 542,30 38,63%
3 261,49 1.665,30 157,25 2.103,36 438,06 26,30%
4 235,58 1.900,88 141,67 2.245,03 344,15 18,10%
5 212,23 2.113,11 127,63 2.372,65 259,54 12,28%
6 191,20 2.304,31 114,98 2.487,63 183,32 7,96%
7 172,25 2.476,56 103,58 2.591,22 114,65 4,63%
8 155,18 2.631,74 93,32 2.684,54 52,79 2,01%
9 139,80 2.771,55 84,07 2.768,61 -2,94 -0,11%
10 125,95 2.897,50 75,74 2.844,35 -53,15 -1,83%
11 113,47 3.010,96 68,23 2.912,58 -98,38 -3,27%
12 102,22 3.113,19 61,47 2.974,05 -139,13 -4,47%
13 92,09 3.205,28 55,38 3.029,44 -175,85 -5,49%
14 82,97 3.288,25 49,89 3.079,33 -208,92 -6,35%
15 74,74 3.362,99 44,95 3.124,28 -238,72 -7,10%
16 67,34 3.430,33 40,49 3.164,77 -265,56 -7,74%
17 60,66 3.490,99 36,48 3.201,25 -289,74 -8,30%
18 54,65 3.545,65 32,87 3.234,12 -311,53 -8,79%
19 49,24 3.594,88 29,61 3.263,73 -331,16 -9,21%
20 44,36 3.639,24 26,67 3.290,40 -348,84 -9,59%
21 39,96 3.679,20 24,03 3.314,43 -364,77 -9,91%
22 36,00 3.715,20 21,65 3.336,08 -379,12 -10,20%
23 32,43 3.747,64 19,50 3.355,59 -392,05 -10,46%
24 29,22 3.776,86 17,57 3.373,16 -403,70 -10,69%
25 26,32 3.803,18 15,83 3.388,99 -414,19 -10,89%
26 23,72 3.826,90 14,26 3.403,25 -423,65 -11,07%
27 21,37 3.848,26 12,85 3.416,10 -432,17 -11,23%
28 19,25 3.867,51 11,57 3.427,67 -439,84 -11,37%
29 17,34 3.884,85 10,43 3.438,10 -446,75 -11,50%
30 15,62 3.900,47 9,39 3.447,49 -452,98 -11,61%
*custo de implantação
73
5.000
3.000
2.000
1.000
0
0 5 10 15 20 25 30
-1.000
Ano (tempo de retorno)
Figura 5.7 – Valor presente acumulado da implantação e operação anual para CAG e CAP em
função do tempo de operação e diferença de valores presentes líquidos
O tempo de retorno obtido com a utilização de CAG por Voltan (2014) foi de 5
anos. Isto indica que, quanto maior o porte da ETA, menor é o tempo de retorno em que
estas alternativas se igualam.
Ressalta-se que neste trabalho foi considerada a contaminação por diuron e
hexazinona constante na água bruta. Devido ao regime pluviométrico, a qualidade da
água bruta nos mananciais superficiais variam significamente entre as épocas de chuvas
e estiagem. Se a contaminação for observada sazonalmente, o tempo de retorno para os
investimentos de CAP e CAG podem ser alterados, podendo desta forma, resultar maior
que os 10 anos observados na Tabela 5.25 e Figura 5.7.
6 CONCLUSÕES
Após a análise técnico-econômica das alternativas de adsorção, considerando as
características da água bruta do estudo, foi concluído que:
A utilização de filtros adsorvedores com carvão ativado granular se
mostrou como alternativa técnico-econômica mais atrativa somente a
partir do tempo de operação de 10 anos, em relação a aplicações de CAP
74
considerando-se constante a qualidade da água bruta e a contaminação
por diuron e hexazinona.
O maior custo de implantação do sistema de CAG é compensado pelo
menor custo de operação de tal maneira que o custo total em valor
presente líquido é igualado ao sistema de CAP após 10 anos de operação.
Após 20 e 30 anos os custos totais em valor presente do sistema de
carvão ativado pulverizado, superaram os custos do sistema de carvão
ativado granular e apresentaram diferença de R$ 348.840,52 e R$
452.978,36, respectivamente.
Os custos específicos de implantação do CAP e CAG foram de 7.913,75
e 16.024,63 R$/ (L/s); a diferença entre as duas alternativas foi de R$
811.087,86.
Os custos específicos de operação resultaram em 0,1021 R$/m³ para
aplicação de CAP e de 0,0614 e 0,0527 R$/m³ para utilização em CAG
durante o primeiro ano e demais anos de operação, respectivamente.
Com as crescentes restrições e avanços dos padrões de potabilidade e a
piora generalizada dos mananciais subterrâneos e superficiais devido às
atividades antrópicas, o tratamento convencional, provavelmente, será
ineficiente para a remoção de compostos orgânicos e micropoluentes.
Desta maneira, a adsorção em carvão ativado é uma alternativa viável
técnico-economicamente ser utilizadas em ETAs.
7 RECOMENDAÇÕES
Devido à piora da qualidade dos mananciais, algumas ETAs no Brasil estão
utilizando CAP para a melhora da qualidade da água tratada. Na maioria das vezes, o
CAP é aplicado na mistura rápida juntamente com o coagulante e removido no
decantador sem a existência de câmara de adsorção. Devido ao menor tempo de contato
do adsorvente com os contaminantes, a dosagem de CAP e os custos com aquisição
deste produto serão maiores. É recomendado para trabalhos futuros a análise econômica
para a alternativa utilizando CAP sem câmara de adsorção e realizar comparações de
custo com os estudos econômicos apresentados na bibliografia.
75
8 BIBLIOGRAFIA
AGÊNCIA Nacional de Vigilância Sanitária. ANVISA. Disponivel em:
<http://portal.anvisa.gov.br/wps/wcm/connect/anvisa+portal/anvisa/inicio/agrotoxicos+
e+toxicologia/publicacao+agrotoxico+toxicologia/criterios+para+a+classificacao+toxic
ologica>. Acesso em: 04 setembro 2014.
Austrália. National Health And Medical Research Council; National Water Quality
Management Strategy; Natural Resource Management Ministerial Council.
Australian Drinking Water Guidelines (2011). Disponível em:
http://www.nhmrc.gov.au/guidelines/publications/eh52. Acesso em maio 2012.
AWWA. Water Treatment Plant Design. 3. ed. New York: American Water Works
Association and McGraw-Hill Inc, 1997.
BELTRAN, F. J.; et al. Oxidation of Atropine in Water by Ultraviolet. Wat. Res, 1993.
1013-1021.
76
BRASIL. Ministério da Agricultura, 2013. Disponivel em:
<http://www.agricultura.gov.br/vegetal/culturas/cana-de-acucar>. Acesso em: 04 set.
2014.
77
CRITTENDEN JC, REDDY, PS, ARORA H, et al. Predicting GAC performance
withrapidsmall-scalecolumn test. American Water Works Association, p.77, Janeiro.
1991.
FAIR, M. G.; AL, E. Water and wastewater engineering. USA: John Wiley and Sons,
Inc, v. 2, 1968.
HAI, F. I.; et al. Hybrid treatment systems for dye wastewater. Environmental Science
and Technology, n. 37, p. 315-377.
HAI, F.I. YAMAMOTO, K., FUKUSHI, K. Hybrid treatment systems for dye
wastewater. Critical Reviews in Environmental Science and Technology, n. 37, p.
315-377, 2007.
HESS, D.; WARREN, F. The herbicide handbook of the weed science society of
america. weed science society of america, n. 8, 2002.
78
HOWE, K. J.; et al. Principles of water treatment. MWH: John Wiley & Sons, Inc.,
2012.
MEI, M.; et al. Photocatalytic degradation of hexazinone and its determination in water
via UPLC–MS/MS. Journal of Hazardous Materials, p. 100-108, 2012.
79
MIDIO, A. F.; MARTINS, D. I. Herbicidas em alimentos. Sao Paulo: Livraria Varela,
1997.
80
ROCHA, J. C. et al. Introduçao à química ambiental. Porto Alegre: Bookman, 2004.
p. 44-47.
Sens ML, Araújo Filho AR, Paschoalato CFPR, Dalsasso RL; Dantas AB, Di Bernardo
L. Remoção e Transformação de Agrotóxicos. In: Valter Lúcio de Pádua. (Org.).
Remoção de Microrganismos Emergentes e Microcontaminantes Orgânicos no
Tratamento de Água para Consumo Humano. 1 ed. Rio de Janeiro: ABES, 2009, v.
1, p. 196-250. 2009.
81
USEPA - United States Environmental Protection Agency. Office of Water U.S.
Environmental Protection Agency. Alternative Disinfectants and Oxidants
Guindance Manual. EPA 815-R-99-014. Washington DC: abril 1999.
WESNER, C. Handbook of Public Water Systems. New York: Van Nostrand, 1986.
YAHYA, S; et al. Application of heated date seeds as a novel extractant for diuron from
water, n. 6, p. 121-129, 2013.
YU, J.-G, et al. Aqueous adsorption and removal of organic contaminants by carbon
nanotubes. Science of the Total Environment, p. 241–251, 2014.
82
ANEXO 1
2 - PÁGINA 12/16
CÓDIGO VALOR (R$)
ITEM DESCRIÇÃO UN. QUANT.
SINAPI
Unit. Total
1 - SERVIÇOS GERAIS - (TERRAPLANAGEM, ARRUAMENTO, CALÇADAS ETC)
1.1 LIMPEZA DE TERRENO - RASPAGEM MECANIZADA (MOTONIVELADORA) 73822/002 m² 300,00 R$ 0,50 R$ 150,00
ESCAVACAO MECANICA E TRANSPORTE EM MATERIAL DE 1A CATEGORIA
1.2 74154/001 m³ 75,00 R$ 4,97 R$ 372,75
COM USO EXCLUSIVO DE TRATOR SOBRE ESTEIRAS 153HP,DMT ATE 50M
1.3 REGULARIZACAO DE SUPERFICIES EM TERRA COM MOTONIVELADORA 79472 m² 300,00 R$ 0,37 R$ 111,00
1.4 ATERRO MECANIZADO COMPACTADO C/EMPRESTIMO 79484 m³ 75,00 R$ 35,15 R$ 2.636,25
EXECUÇÃO DE CALÇADA EM CONCRETO 1:3:5 (FCK=12 MPA) PREPARO
1.5 73892/002 m² 70,00 R$ 27,29 R$ 1.910,30
MECÂNICO, E= 7CM
TOTAL ITEM 1 R$ 5.180,30
2 - UNIDADE DE PRÉ-OXIDAÇÃO
2.1 - SERVIÇOS GERAIS E OBRA CIVIL
2.1.1 MOBILIZAÇÃO E DESMOBILIZAÇÃO DE EQUIPAMENTO DE SONDAGEM 72733 UN. 2,00 R$ 530,24 R$ 1.060,48
2.1.2 EXECUÇÃO DE FURO DE SONDAGEM - PERFURAÇÃO -- M 20,00 R$ 104,23 R$ 2.084,60
2.1.3 ESTRUTURA R$ - R$ -
2.1.4 APILOAMENTO PISO/FUNDO VALA C/MACO 30KG 79483 m² 160 R$ 15,88 R$ 2.540,80
LASTRO DE BRITA 25MM, ESPESSURA 3CM, INCLUSO COMPACTACAO
2.1.5 74249/001 m² 160 R$ 2,53 R$ 404,80
MANUAL
LASTRO DE CONCRETO TRACO 1:3:5, ESPESSURA 7CM, PREPARO
2.1.6 73907/005 m² 160 R$ 497,24 R$ 79.558,40
MECANICO
CONCRETO USINADO BOMBEADO FCK=25MPA, INCLUSIVE COLOCAÇÃO,
2.1.7 74138/003 m³ 170 R$ 338,96 R$ 57.623,20
ESPALHAMENTO M3 E ACABAMENTO
ARMACAO ACO CA-50, DIAM. 6,3 (1/4) À 12,5MM(1/2) -FORNECIMENTO/
2.1.8 74254/002 kg 20400 R$ 6,45 R$ 131.580,00
CORTE(PERDA DE 10%) / DOBRA / COLOCAÇÃO.
CIMENTO ESPECIAL CRISTALIZANTE DENVERLIT C/EMULSAO ADESIVA
DENVERFIX -DENVER-1 DEMAO P/SUB
SINAPI
2.1.9 SOLO/BALDRAMES/GALERIAS/JARDINEIRAS/ETC / IMPERMEABILIZACAO m² 1360 R$ - R$ -
73929/003
COM PO CRISTALIZANTE COM ADITIVO PEGA RAPIDA E SELADOR PARA
AREAS SUJEITAS A PRESSAO DE LENCOL FREATICO
2 - PÁGINA 13/16
CÓDIGO VALOR (R$)
ITEM DESCRIÇÃO UN. QUANT.
SINAPI
Unit. Total
FORMA PLANA EM CHAPA COMPENSADA RESINADA, ESTRUTURAL, E = 12
2.1.10 74075/002 m² 1360 R$ 61,86 R$ 84.129,60
MM, COM REAPR.8X MONTAGEM/ESCORAMENTO/DESFORMA
TOTAL ITEM 2 R$ 358.981,88
3 - INSTALAÇÕES DE PRODUTOS QUÍMICOS
3.1 - SERVIÇOS GERAIS E OBRA CIVIL
3.1.1 MOBILIZAÇÃO E DESMOBILIZAÇÃO DE EQUIPAMENTO DE SONDAGEM 72733 UN. 2,00 R$ 530,24 R$ 1.060,48
3.1.2 EXECUÇÃO DE FURO DE SONDAGEM - PERFURAÇÃO -- M 20,00 R$ 104,23 R$ 2.084,60
3.1 EQUIPAMENTOS, TUBULAÇÕES E ACESSÓRIOS
3.1.1 MISTURADOR LENTO PARA CAP CONSULTA unid. 2 R$ 15.875,00 R$ 31.750,00
3.1.2 BOMBA DOSADORA PERISTÁLTICA, Q=432 L/H CONSULTA unid. 2 R$ 18.996,90 R$ 37.993,80
3.1.3 MOEGA RASGA SACOS CONSULTA unid. 2 R$ 21.800,00 R$ 43.600,00
3.1.4 COMPACTADOR DE SACOS CONSULTA unid. 2 R$ 14.800,00 R$ 29.600,00
Mangueira para veiculação de produtos químicos, resistente à agressividade química,
3.1.5 CONSULTA m 200 R$ 96,20 R$ 19.240,00
modelo FABCHEM 200, DA GOODYEAR OU EQUIVALENTE, 1/2"
TUBO PVC SOLDAVEL AGUA FRIA DN 60MM, INCLUSIVE CONEXOES -
SINAPI
3.1.6 FORNECIMENTO E INSTALAÇÃO - PARA PROTEÇÃO ABASTECIMENTO DE m 60 R$ 39,82 R$ 2.389,20
75030/005
ÁGUA
3.1.7 MONTADOR (TUBO ACO/EQUIPAMENTOS) SINAPI 2701 h 2.880,00 R$ 16,97 R$ 48.873,60
3.2 ESTRUTURA R$ -
CONCRETO ESTRUTURAL P/ ESTRUTURAS EM CONTATO COM ESGOTO,
GASES AGRESSIVOS, AMBIENTE MARÍTIMO E ESTRUTURAS PARA SABESP
3.2.1 m3 25,00 R$ 588,30 R$ 14.707,50
TRATAMENTO DE ÁGUA, FCK = 40,0 MPA, A/C MÁX. 0,45 L/KG - MÍN. DE 350 081405
KG DE CIMENTO/M³
ARMACAO ACO CA-50 P/ ESTRUTURAS DE CONCRETO / ARMACAO ACO CA-
SINAPI
3.2.2 50, DIAM. 6,3 (1/4) À 12,5MM(1/2) -FORNECIMENTO/ CORTE(PERDA DE 10%) / Kg 2.125,00 R$ 5,92 R$ 12.580,00
74254/002
DOBRA / COLOCAÇÃO.
FORMA MADEIRA COMP RESINADA 12MM P/ESTRUTURA REAPROV 2
VEZES - CORTE/MONTAGEM/ESCORAMENTO/DESFORMA / FORMA SINAPI
3.2.3 m2 300,00 R$ 61,86 R$ 18.558,00
MADEIRA COMP RESINADA 12MM P/ESTRUTURA REAPROV 3 VEZES - 74075/002
CORTE/MONTAGEM/ESCORAMENTO/DESFORMA
3.2.4 ESTACA CONCRETO TIPO 'FRANKI' D = 400MM - 75T SINAPI 2786 m 100,00 R$ 131,33 R$ 13.133,00
2 - PÁGINA 14/16
CÓDIGO VALOR (R$)
ITEM DESCRIÇÃO UN. QUANT.
SINAPI
Unit. Total
CALCADA EM CONCRETO / EXECUÇÃO DE CALÇADA EM CONCRETO 1:3:5 SINAPI
3.2.5 m2 88,20 R$ 26,12 R$ 2.303,78
(FCK=12 MPA) PREPARO MECÂNICO, E= 7CM 73892/002
3.3 VEDAÇÕES, ACABAMENTOS, COBERTURA E ACESSÓRIOS R$ -
COBERTURA COM TELHA DE FIBROCIMENTO ESTRUTURAL LARGURA
3.3.1 SINAPI 73633 m2 150,00 R$ 53,43 R$ 8.014,50
UTIL 90CM, INCLUSO ACESSORIOS DE FIXACAO E VEDACAO
ALVENARIA DE 1 VEZ DE TIJOLO CERAMICO FURADO / ALVENARIA EM
SINAPI
3.3.2 TIJOLO CERAMICO FURADO 10X20X20CM, 1 VEZ, ASSENTADO EM m2 210,00 R$ 72,09 R$ 15.138,90
73987/001
ARGAMASSA TRACO 1:2:8 (CIMENTO, CAL E AREIA), JUNTAS 10MM
CHAPISCO EM TETOS TRACO 1:3 (CIMENTO E AREIA), ESPESSURA 0,5CM,
3.3.3 SINAPI 5975 m2 420,00 R$ 6,95 R$ 2.919,00
PREPARO MECANICO
EMBOCO / EMBOCO PAULISTA (MASSA UNICA) TRACO 1:3 (CIMENTO E SINAPI
3.3.4 m2 420,00 R$ 19,88 R$ 8.349,60
AREIA), ESPESSURA 2,0CM, PREPARO MANUAL 73927/011
REBOCO PARA PAREDES ARGAMASSA TRACO 1:4,5 (CAL E AREIA FINA
3.3.5 SINAPI 5995 m2 420,00 R$ 12,16 R$ 5.107,20
PENEIRADA)ESPESSURA 0,5CM, PREPARO MECANICO
PINTURA LATEX ACRILICA EXTERNA/INTERNA S/SELADOR / PINTURA SINAPI
3.3.6 m2 420,00 R$ 16,25 R$ 6.825,00
LATEX ACRILICA AMBIENTES INTERNOS/EXTERNOS, TRES DEMAOS 73954/001
PISO INDUSTRIAL ALTA RESISTENCIA ESPESSURA 8MM, INCLUSO JUNTAS
3.3.7 SINAPI 72136 m2 150,00 R$ 58,70 R$ 8.805,00
DE DILATACAO PLASTICAS E POLIMENTO MECANIZADO
PORTA DE ABRIR EM ALUMINIO TIPO CHAPA CORRUGADA, PERFIL SERIE SINAPI
3.3.8 m2 12,00 R$ 416,67 R$ 5.000,04
25, COM GUARNIÇÕES 74071/001
JANELA ALUMINIO MAXIM AR, SERIE 25, 90 X 110CM (INCLUSO
3.3.9 SINAPI 601 m2 20,00 R$ 545,22 R$ 10.904,40
GUARNIÇÃO E VIDRO FANTASIA)
3.4 INSTALAÇÕES DE COMBATE A INCENDIO R$ -
3.4.1 INSTALAÇOES PARA COMBATE A INCÊNDIO PROVIDA DE SPRINKLERS SINAPI 73633 m2 150,00 R$ 242,00 R$ 36.300,00
3.5 ELÉTRICA R$ -
CABO DE COBRE ISOLAMENTO ANTI-CHAMA 450/750V 50MM2, TP
3.5.1 SINAPI 1007 m 100,00 R$ 15,68 R$ 1.568,00
PIRASTIC PIRELLI OU EQUIV
3.5.2 TELA DE PROTEÇÃO COM ARMAÇÃO EM CANTONEIRA GALVAZIDA SINAPI 14172 m2 2,00 R$ 51,11 R$ 102,22
3.5.3 HASTE DE ATERRAMENTO TIPO COPPERWELD Ø5/8 X 2,40M SINAPI 3379 unid. 3,00 R$ 21,09 R$ 63,27
CABO ISOLADO, CU/PVC, 1 KV TIPO BWF, 2,5MM2 COR PRETA , PIRELLI,
3.5.4 SINAPI 984 m 125,00 R$ 0,92 R$ 115,00
REF, PIRASTIC FLEX SUPER
2 - PÁGINA 15/16
CÓDIGO VALOR (R$)
ITEM DESCRIÇÃO UN. QUANT.
SINAPI
Unit. Total
3.5.5 ILUMINAÇÃO CONSULTA unid. 1,00 R$ 1.200,00 R$ 1.200,00
QUADRO DE COMANDOS BOMBAS DOSADORAS, CONTENDO 01
DISJUNTOR TRIPOLAR DE 75A, 09 DISJUNTORES TRIPOLARES DE 20A, 01
3.5.6 CONSULTA unid. 2,00 R$ 9.000,00 R$ 18.000,00
DISJUNTOR MONOPOLAR DE 20A, 09 CONVERSORES DE FREQÜÊNCIA COM
IHM REMOTA, CONFORME DIAGRAMA, VER FOLHA E-15.
3.5.7 ELETRODUTO DE FERRO GALVANIZADO A FOGO DE 1" SINAPI 2448 m 130,00 R$ 6,92 R$ 899,60
3.5.8 ELETRODUTO DE FERRO GALVANIZADO A FOGO DE 3/4" SINAPI 2440 m 18,00 R$ 5,67 R$ 102,06
3.5.9 ELETROCALHA METALICA DE 20X10 CM CONSULTA m 30,00 R$ 40,00 R$ 1.200,00
3.5.10 CAIXA DE PASSAGEM DE ALUMINIO DE 15X10 CM CONSULTA unid. 10,00 R$ 4,80 R$ 48,00
3.5.11 CAIXA DE PASSAGEM PAREDE 20X20X10 CM SINAPI 20255 unid. 3,00 R$ 15,00 R$ 45,00
3.5.12 CAIXA DE PASSAGEM PAREDE 20X20X10 CM SINAPI 20256 unid. 3,00 R$ 15,00 R$ 45,00
3.5.13 MONTADOR ELETROMECANICO SINAPI 2437 h 360,00 R$ 18,58 R$ 6.688,80
3.5.14 AJUDANTE DE INSTALADOR ELÉTRICO SINAPI 6129 h 360,00 R$ 10,96 R$ 3.945,60
3.5.15 ELETRICISTA INDUSTRIAL SINAPI 2439 h 360,00 R$ 22,09 R$ 7.952,40
TOTAL ITEM 3 R$ 427.212,55
2 - PÁGINA 16/16
ANEXO 2
1 - PÁGINA 1/16
CÓDIGO VALOR (R$)
ITEM DESCRIÇÃO UN. QUANT.
SINAPI
Unit. Total
1 - SERVIÇOS GERAIS - (TERRAPLANAGEM, ARRUAMENTO, CALÇADAS ETC)
1.1 LIMPEZA DE TERRENO - RASPAGEM MECANIZADA (MOTONIVELADORA) 73822/002 m² 600,00 R$ 0,50 R$ 300,00
ESCAVACAO MECANICA E TRANSPORTE EM MATERIAL DE 1A CATEGORIA COM
1.2 74154/001 m³ 150,00 R$ 4,97 R$ 745,50
USO EXCLUSIVO DE TRATOR SOBRE ESTEIRAS 153HP,DMT ATE 50M
1.3 REGULARIZACAO DE SUPERFICIES EM TERRA COM MOTONIVELADORA 79472 m² 600,00 R$ 0,37 R$ 222,00
1.4 ATERRO MECANIZADO COMPACTADO C/EMPRESTIMO 79484 m³ 150,00 R$ 35,15 R$ 5.272,50
EXECUÇÃO DE CALÇADA EM CONCRETO 1:3:5 (FCK=12 MPA) PREPARO
1.5 73892/002 m² 150,00 R$ 27,29 R$ 4.093,50
MECÂNICO, E= 7CM
TOTAL ITEM 1 R$ 10.633,50
2 - UNIDADES DE FILTRAÇÃO
2.1 - SERVIÇOS GERAIS E OBRA CIVIL
2.1.1 MOBILIZAÇÃO E DESMOBILIZAÇÃO DE EQUIPAMENTO DE SONDAGEM 72733 UN. 2,00 R$ 530,24 R$ 1.060,48
2.1.2 EXECUÇÃO DE FURO DE SONDAGEM - PERFURAÇÃO -- M 20,00 R$ 104,23 R$ 2.084,60
2.1.3 ESTRUTURA BASE TANQUES R$ - R$ -
2.1.4 APILOAMENTO PISO/FUNDO VALA C/MACO 30KG 79483 m² 80 R$ 15,88 R$ 1.270,40
2.1.5 LASTRO DE BRITA 25MM, ESPESSURA 3CM, INCLUSO COMPACTACAO MANUAL 74249/001 m² 80 R$ 2,53 R$ 202,40
2.1.6 LASTRO DE CONCRETO TRACO 1:3:5, ESPESSURA 7CM, PREPARO MECANICO 73907/005 m² 80 R$ 497,24 R$ 39.779,20
CONCRETO USINADO BOMBEADO FCK=25MPA, INCLUSIVE COLOCAÇÃO,
2.1.7 74138/003 m³ 60 R$ 338,96 R$ 20.337,60
ESPALHAMENTO M3 E ACABAMENTO
ARMACAO ACO CA-50, DIAM. 6,3 (1/4) À 12,5MM(1/2) -FORNECIMENTO/
2.1.8 74254/002 kg 7200 R$ 6,45 R$ 46.440,00
CORTE(PERDA DE 10%) / DOBRA / COLOCAÇÃO.
FORMA PLANA EM CHAPA COMPENSADA RESINADA, ESTRUTURAL, E = 12 MM,
2.1.9 74075/002 m² 300 R$ 61,86 R$ 18.558,00
COM REAPR.8X MONTAGEM/ESCORAMENTO/DESFORMA
2.2 - INSTALAÇÕES MECÂNICAS E HIDRÁULICAS
2.2.1 TUBULAÇÕES E ACESSÓRIOS
2.2.2 TUBULAÇÕES E ACESSÓRIOS DN 150 PARA DRENAGEM DA DIVISÃO DE VAZÃO UN. 1,00 R$ 15.800,00 R$ 15.800,00
TUBULAÇÕES DE INTERLIGAÇÃO ENTRE A UNIDADE DE DIVISÃO DE VAZÃO E
2.2.3 UN. 6,00 R$ 6.733,33 R$ 40.399,98
OS MÓDULOS DE TRATAMENTO (EM FIBRA DE VIDRO), CONFORME DESENHOS
2.2.4 TUBULAÇÕES INDIVIDUAIS DOS FILTROS (EM FIBRA DE VIDRO), CONFORME UN. 6,00 R$ 14.683,33 R$ 88.099,98
2.2.5 DESENHOS
TUBULAÇÃO GERAL DE ÁGUA FILTRADA (EM FIBRA DE VIDRO), CONFORME UN. 1,00 R$ 96.800,00 R$ 96.800,00
DESENHOS
1 - PÁGINA 2/16
CÓDIGO VALOR (R$)
ITEM DESCRIÇÃO UN. QUANT.
SINAPI
Unit. Total
VÁLVULA BORBOLETA COMANDO ELETROMECÂNICO EM FERRO FUNDIDO - DN
2.2.6 UN. 12,00 R$ 5.526,00 R$ 66.312,00
150
VÁLVULA BORBOLETA COMANDO ELETROMECÂNICO EM FERRO FUNDIDO - DN
2.2.7 UN. 6,00 R$ 8.883,00 R$ 53.298,00
250
VÁLVULA BORBOLETA COMANDO ELETROMECÂNICO EM FERRO FUNDIDO - DN
2.2.8 UN. 6,00 R$ 10.390,00 R$ 62.340,00
300
2.2.9 PEDREGULHO 11081 m³ 21,00 R$ 616,00 R$ 12.936,00
2.2.10 VERTEDOR TRINGULAR EM ALUMÍNIO UN. 6,00 R$ 335,00 R$ 2.010,00
2.2.11 TUBULAÇÃO EM CONCRETO - DN 400 7755 m 45,00 R$ 139,18 R$ 6.263,10
2.2.12 VERTEDOR DE ALUMINIO 73825/002 m² 0,50 R$ 327,48 R$ 163,74
2.2.13 OFICIAL INSTALADOR HIDRAULICO 2698 H 330 R$ 18,18 R$ 5.999,40
2.2.14 AJUDANTE INSTALADOR HIDRAULICO 6130 H 480 R$ 11,68 R$ 5.606,40
2.3 - INSTALAÇÕES ELÉTRICAS
MESA DE COMANDOS, CONTENDO 01 PLC, BOTÕES “NA” C/ LÂMPADA,
CONTATORES AUXILIARES, CONTATORES DE POTENCIA, DISJUNTORES
2.3.1 CONSULTA UN. 6 R$ 8.450,00 R$ 50.700,00
TRIPOLARES, DISJUNTOR TRIPOLAR DE 60A, DISJUNTOR TRIPOLAR DE 20A,
DISJUNTORES TRIPOLARES, DISJUNTORES BIPOLARES DE 10A ETC.
2.3.2 QUADRO GERAL DE FORÇA, CONTENDO DISJUNTORES CONSULTA UN. 1 R$ 5.200,00 R$ 5.200,00
2.3.3 CAIXA DE PASSAGEM DE ALUMINIO DE 15X10 CM CONSULTA UN. 12 R$ 4,80 R$ 57,60
2.3.4 CAIXA PASSAGEM METALICA 25 X 25 X 10CM P/ INST ELETRICA 20255 UN. 1 R$ 14,71 R$ 14,71
2.3.5 CAIXA DE PASSAGEM 40X40X40CM CONSULTA UN. 1 R$ 150,00 R$ 150,00
2.3.6 TELA DE PROTEÇÃO COM ARMAÇÃO EM CANTONEIRA GALVAZIDA 14172 M² 2 R$ 67,11 R$ 134,22
2.3.7 HASTE DE ATERRAMENTO TIPO COPPERWELD Ø5/8 X 2,40M 3379 UN. 5 R$ 24,14 R$ 120,70
CABO ISOLADO, CU/PVC, 1 KV TIPO BWF, 16MM2 COR PRETA , PIRELLI, REF,
2.3.8 CONSULTA R$ 6,00 R$ 420,00
PIRASTIC FLEX SUPER m 70
CABO ISOLADO, CU/PVC, 1 KV TIPO BWF, 6MM2 COR PRETA , PIRELLI, REF,
2.3.9 1008 R$ 2,52 R$ 504,00
PIRASTIC FLEX SUPER m 200
CABO ISOLADO, CU/PVC, 1 KV TIPO BWF, 2,5MM2 COR PRETA , PIRELLI, REF,
2.3.10 984 R$ 1,15 R$ 230,00
PIRASTIC FLEX SUPER m 200
CABO ISOLADO, CU/PVC, 1 KV TIPO BWF, 1,5MM2 COR PRETA , PIRELLI, REF,
2.3.11 983 R$ 0,82 R$ 106,60
PIRASTIC FLEX SUPER m 130
1 - PÁGINA 3/16
CÓDIGO VALOR (R$)
ITEM DESCRIÇÃO UN. QUANT.
SINAPI
Unit. Total
2.3.12 ELETRODUTO DE FERRO GALVANIZADO A FOGO DE 1" 2448 m 40 R$ 4,27 R$ 170,80
2.3.13 ELETRODUTO DE FERRO GALVANIZADO A FOGO DE 3/4" 2440 m 80 R$ 3,50 R$ 280,00
2.3.14 LUMINARIAS 50W 3799 UN. 10 R$ 50,67 R$ 506,70
2.3.15 BLOCO AUTONOMO PARA ILUMINAÇÃO DE EMERGÊNCIA CONSULTA UN. 6 R$ 54,34 R$ 326,04
2.3.16 MONTADOR ELETROMECANICO 2437 H 320 R$ 19,93 R$ 6.377,60
2.3.17 AJUDANTE DE INSTALADOR ELÉTRICO 6129 H 480 R$ 11,59 R$ 5.563,20
2.3.18 ELETRICISTA INDUSTRIAL 2439 H 320 R$ 23,70 R$ 7.584,00
2.4 - UNIDADES DE TRATAMENTO
2.4.1 MÓDULOS DE TRATAMENTO
UNIDADE DE DIVISÃO DE VAZÃO - TANQUE CIRCULAR (ANEL EXTERNO) COM
2,5 M DE DIÂMETRO X 8 MM DE ESPESSURA E 5,5M DE ALTURA COM DIVISÓRIA
INTERNA CILÍNDRICA (ANEL INTERNO) DE 1,5 M DE DIÂMETRO X 7,0 MM DE
ESPESSURA E 5,5 M DE ALTURA; 6 DIVISÓRIAS IGUALMENTE ESPAÇADAS ENTRE
2.4.2 OS ANÉIS EXTERNO E INTERNO; 6 VERTEDORES TRIANGULARES INSTALADOS UN. 1 R$ 41.100,00 R$ 41.100,00
NA PARTE SUPERIOR DO ANEL INTERNO; 6 CONEXÕES FLANGEADAS DE SAÍDA
DN 150; CONEXÃO FLANGEADA DE ENTRADA DN 300 (INFERIOR);PESO
APROXIMADO 1.380,0 KG. INCLUSO FORNECIMENTO E INSTALAÇÃO, EXCLUSO
TUBULAÇÕES E ACESSÓRIOS
FILTRO - TANQUES COM 3,5 M DE DIÂMETRO E 4,8 M DE ALTURA X 10,0 MM DE
ESPESSURA; ENTRADA LATERAL EM FORMA DE SEMI CÍRCULO ACOPLADO À
LATERAL DO TANQUE (COM 3,7 M DE ALTURA A PARTIR DO TOPO DO TANQUE)
COM CONEXÃO DE SAÍDA PARA DUAS TUBULAÇÕES DN 300 (DRENO E
EXTRAVASOR); 7 CALHAS DE DISTRIBUIÇÃO/COLETA (PERFIL U/6 SECUNDÁRIAS
2.4.3 E UMA PRINCIPAL ACOPLADA A ENTRADA EM FORMA DE SEMI CÍRCULO); DUAS UN. 6 R$ 59.200,00 R$ 355.200,00
CONEXÕES DE ENTRADA/SAÍDA INFERIORES PARA TUBULAÇÃO DN 250
(COLETA DE ÁGUA FILTRADA E DISTRIBUIÇÃO DE ÁGUA PARA LAVAGEM); PESO
APROXIMADO (SEM MATERIAL FILTRANTE) DE 1350,0 KG. PASSARELA
FABRICADA EM AÇO CARBONO REVESTIDO COM PINTURA ANTIOXIDANTE
CONFORME DESENHO DE PROJETO; INCLUSO FORNECIMENTO E INSTALAÇÃO,
EXCLUSO TUBULAÇÕES E ACESSÓRIOS
TOTAL ITEM 2 R$ 1.060.507,45
1 - PÁGINA 4/16
CÓDIGO VALOR (R$)
ITEM DESCRIÇÃO UN. QUANT.
SINAPI
Unit. Total
3 - VERTEDOR FINAL E SISTEMA DE LAVAGEM DOS FILTROS (RESERVATÓRIO E BOMBEAMENTO)
3.1 - SERVIÇOS GERAIS E OBRA CIVIL
3.1.1 MOBILIZAÇÃO E DESMOBILIZAÇÃO DE EQUIPAMENTO DE SONDAGEM 72733 UN. 2,00 R$ 530,24 R$ 1.060,48
3.1.2 EXECUÇÃO DE FURO DE SONDAGEM - PERFURAÇÃO -- M 20,00 R$ 104,23 R$ 2.084,60
3.1.3 ESCAVAÇÕES - INCLUINDO RAMPA DE ACESSO R$ - R$ -
ESCAVACAO E CARGA MATERIAL 1A CATEGORIA, UTILIZANDO TRATOR DE
3.1.4 ESTEIRAS DE 110 A 160HP COM LAMINA, PESO OPERACIONAL * 13T E PA 74151/001 m³ 400,00 R$ 3,36 R$ 1.344,00
CARREGADEIRA COM 170 HP
3.1.5 REATERRO DE VALA/CAVA SEM CONTROLE DE COMPACTAÇÃO 73964/005 m³ 150 R$ 8,20 R$ 1.230,00
3.1.6 CARGA MECANIZADA C/BOTA FORA DE MATERIAL ATE 3,00KM 79491 m³ 250 R$ 6,39 R$ 1.597,50
3.1.7 APILOAMENTO PISO/FUNDO VALA C/MACO 30KG 79512/001 m² 150 R$ 15,01 R$ 2.251,50
3.1.8 LASTRO DE BRITA 25MM, ESPESSURA 3CM, INCLUSO COMPACTACAO MANUAL 74249/001 m² 150 R$ 2,53 R$ 379,50
3.1.9 LASTRO DE CONCRETO TRACO 1:3:5, ESPESSURA 7CM, PREPARO MECANICO 73907/005 m² 10,50 R$ 497,24 R$ 5.221,02
3.1.10 CALÇADA DO ENTORNO R$ - R$ -
EXECUÇÃO DE CALÇADA EM CONCRETO 1:3:5 (FCK=12 MPA) PREPARO
3.1.11 73892/002 m² 35,00 R$ 27,29 R$ 955,15
MECÂNICO, E= 7CM
3.1.12 ESTRUTURA R$ - R$ -
CONCRETO USINADO BOMBEADO FCK=25MPA, INCLUSIVE COLOCAÇÃO,
3.1.13 74138/003 M³ 80 R$ 338,96 R$ 27.116,80
ESPALHAMENTO M3 E ACABAMENTO
ARMACAO ACO CA-50, DIAM. 6,3 (1/4) À 12,5MM(1/2) -FORNECIMENTO/
3.1.14 74254/002 kg 5200 R$ 6,45 R$ 33.540,00
CORTE(PERDA DE 10%) / DOBRA / COLOCAÇÃO.
FORMA PLANA EM CHAPA COMPENSADA RESINADA, ESTRUTURAL, E = 12 MM,
3.1.15 74075/002 m² 480 R$ 61,86 R$ 29.692,80
COM REAPR.8X MONTAGEM/ESCORAMENTO/DESFORMA
3.1.16 IMPERMEABILIZACAO DE SUPERFICIE COM EMULSAO ACRILICA E SELADOR. 73929/003 m² 480 R$ 45,78 R$ 21.974,40
3.1.17 VEDAÇÕES, ACABAMENTOS E COBERTURA - CASA DE COMANDO R$ - R$ -
PORTA DE ABRIR EM ALUMINIO TIPO VENEZIANA, PERFIL SERIE 25, COM
3.1.18 74071/002 m² 3 R$ 475,55 R$ 1.426,65
GUARNIÇÕES
COBOGO(ELEMENTO VAZADO), 10X29X39CM ABERTURA COM VIDRO,
3.1.19 m² 4 R$ 425,32 R$ 1.701,28
ASSENTADO COM ARGAMASSA TRACO 1:5 (CIMENTO E AREIA)
1 - PÁGINA 5/16
CÓDIGO VALOR (R$)
ITEM DESCRIÇÃO UN. QUANT.
SINAPI
Unit. Total
COBERTURA COM TELHA DE FIBROCIMENTO ESTRUTURAL LARGURA UTIL
3.1.20 73633 m² 65 R$ 57,96 R$ 3.767,40
90CM, INCLUSO ACESSORIOS DE FIXACAO E VEDACAO
ALVENARIA EM TIJOLO CERAMICO FURADO 10X20X20CM, 1 VEZ, ASSENTADO
3.1.21 EM ARALVENARIA EM TIJOLO CERAMICO FURADO 10X20X20CM, 1 VEZ, 73987/001 m² 70 R$ 75,96 R$ 5.317,20
ASSENTADO EM ARGAMASSA
CHAPISCO EM TETOS TRACO 1:3 (CIMENTO E AREIA), ESPESSURA 0,5CM,
3.1.22 5975 m² 140 R$ 4,75 R$ 665,00
PREPARO MECANICO
EMBOCO PAULISTA (MASSA UNICA) TRACO 1:3 (CIMENTO E AREIA), ESPESSURA
3.1.23 73927/011 m² 140 R$ 21,83 R$ 3.056,20
2,0CM, PREPARO MANUAL
REBOCO PARA PAREDES ARGAMASSA TRACO 1:4,5 (CAL E AREIA FINA
3.1.24 5995 m² 140 R$ 13,33 R$ 1.866,20
PENEIRADA)ESPESSURA 0,5CM, PREPARO MECANICO
3.1.25 PINTURA LATEX ACRILICA AMBIENTES INTERNOS/EXTERNOS, TRES DEMAOS 73954/001 m² 140 R$ 13,12 R$ 1.836,80
PISO INDUSTRIAL ALTA RESISTENCIA ESPESSURA 8MM, INCLUSO JUNTAS DE
3.1.26 72136 m² 65 R$ 64,59 R$ 4.198,35
DILATACAO PLASTICAS E POLIMENTO MECANIZADO
3.2 - INSTALAÇÕES MECÂNICAS E HIDRÁULICAS
3.2.1 EQUIPAMENTOS E ACESSÓRIOS
3.2.2 MONOVIA PARA TALHA E TROLLEY - CAPACIDADE 1 T - PERFIL I W200/19,3 -- kg 250,00 R$ 12,64 R$ 3.160,00
3.2.3 INSTALACAO DE MONVIA - CAPACIDADE 1 T -- UN. 1,00 R$ 650,00 R$ 650,00
3.2.4 TALHA ELÉTRICA 1 T (BERG-STEEL) COM TROLE ELÉTRICO OU SIMILAR -- UN. 1,00 R$ 4.800,00 R$ 4.800,00
3.2.5 INSTALACAO DE TALHA E TROLEY MANUAL DE 1 TONELADA 73661 UN. 1,00 R$ 1.390,20 R$ 1.390,20
3.2.6 CONJUNTO MOTO-BOMBA ÁGUA PARA LAVAGEM DOS FILTROS -- UN. 2,00 R$ 22.800,00 R$ 45.600,00
3.2.8 INSTALACAO DE CONJ.MOTO BOMBA HORIZONTAL DE 30 A 75 CV 73836/003 UN. 2 R$ 739,67 R$ 1.479,34
3.2.10 TUBULAÇÕES E ACESSÓRIOS R$ - R$ -
3.2.11 CURVA 90 ° FLANGEADA EM FERRO FUNDIDO - DN 50 -- 4,00 R$ 86,44 R$ 345,76
3.2.12 TUBULAÇÃO - COMPRIMENTO 0,45 m EM FERRO FUNDIDO - DN 50 -- 1,00 R$ 238,15 R$ 238,15
3.2.13 TUBULAÇÃO - COMPRIMENTO 1,30 m EM FERRO FUNDIDO - DN 50 -- 1,00 R$ 485,65 R$ 485,65
3.2.14 VÁLVULA BORBOLETA COM BÓIA EM FERRO FUNDIDO - DN 50 -- 1,00 R$ 2.282,00 R$ 2.282,00
3.2.15 CURVA 90° FLANGEADA EM FERRO FUNDIDO - DN 75 -- 4,00 R$ 127,49 R$ 509,96
3.2.16 TOCO - COMPRIMENTO 0,24 m EM FERRO FUNDIDO - DN 75 -- 2,00 R$ 254,85 R$ 509,70
3.2.17 TOCO COM ABA DE VEDAÇÃO EM FERRO FUNDIDO - DN 75 -- 2,00 R$ 294,98 R$ 589,96
3.2.18 TUBULAÇÃO - COMPRIMENTO 1,1 m EM FERRO FUNDIDO - DN 75 -- 1,00 R$ 834,37 R$ 834,37
1 - PÁGINA 6/16
CÓDIGO VALOR (R$)
ITEM DESCRIÇÃO UN. QUANT.
SINAPI
Unit. Total
3.2.19 TUBULAÇÃO - COMPRIMENTO 1,26 m EM FERRO FUNDIDO - DN 75 -- 2,00 R$ 955,74 R$ 1.911,48
3.2.21 VÁLVULA BORBOLETA COM COMANDO MANUAL EM FERRO FUNDIDO - DN 75 -- 2,00 R$ 440,00 R$ 880,00
3.2.22 VÁLVULA BORBOLETA COMANDO MANUAL EM FERRO FUNDIDO - DN 100 -- 1,00 R$ 513,00 R$ 513,00
3.2.23 CURVA 90° EM FERRO FUNDIDO - DN 150 -- 3,00 R$ 227,48 R$ 682,44
3.2.24 TOCO COM ABA DE VEDAÇÃO EM FERRO FUNDIDO - DN 150 -- 1,00 R$ 482,60 R$ 482,60
3.2.26 VÁLVULA BORBOLETA COMANDO MANUAL EM FERRO FUNDIDO - DN 150 -- 2,00 R$ 786,00 R$ 1.572,00
3.2.48 VERTEDOR DE ALUMINIO 73825/002 M² 0,50 R$ 327,48 R$ 163,74
3.2.50 OFICIAL INSTALADOR HIDRAULICO 2698 H 180 R$ 18,18 R$ 3.272,40
3.2.51 AJUDANTE INSTALADOR HIDRAULICO 6130 H 350 R$ 11,68 R$ 4.088,00
3.3 - INSTALAÇÕES ELÉTRICAS
3.3.1 INSTALAÇÕES ELÉTRICAS
QUADRO DE COMANDOS , CONTENDO 01 PLC, BOTÕES “NA” C/ LÂMPADA,
CONTATORES AUXILIARES, CONTATORES DE POTENCIA, DISJUNTORES
3.3.2 CONSULTA UN. 1 R$ 6.400,00 R$ 6.400,00
TRIPOLARES, DISJUNTOR TRIPOLAR DE 60A, DISJUNTOR TRIPOLAR DE 20A,
DISJUNTORES TRIPOLARES, DISJUNTORES BIPOLARES DE 10A ETC.
3.3.3 QUADRO GERAL DE FORÇA, CONTENDO DISJUNTORES CONSULTA UN. 1 R$ 6.500,00 R$ 6.500,00
3.3.4 CAIXA DE PASSAGEM DE ALUMINIO DE 15X10 CM CONSULTA UN. 10 R$ 4,80 R$ 48,00
3.3.5 CAIXA PASSAGEM METALICA 25 X 25 X 10CM P/ INST ELETRICA 20255 UN. 1 R$ 14,71 R$ 14,71
3.3.6 CAIXA DE PASSAGEM 40X40X40CM CONSULTA UN. 1 R$ 150,00 R$ 150,00
3.3.7 TELA DE PROTEÇÃO COM ARMAÇÃO EM CANTONEIRA GALVAZIDA 14172 M² 2 R$ 67,11 R$ 134,22
3.3.8 HASTE DE ATERRAMENTO TIPO COPPERWELD Ø5/8 X 2,40M 3379 UN. 3 R$ 24,14 R$ 72,42
CABO ISOLADO, CU/PVC, 1 KV TIPO BWF, 16MM2 COR PRETA , PIRELLI, REF,
3.3.9 CONSULTA R$ 6,00 R$ 300,00
PIRASTIC FLEX SUPER m 50
CABO ISOLADO, CU/PVC, 1 KV TIPO BWF, 6MM2 COR PRETA , PIRELLI, REF,
3.3.10 1008 R$ 2,52 R$ 504,00
PIRASTIC FLEX SUPER m 200
CABO ISOLADO, CU/PVC, 1 KV TIPO BWF, 2,5MM2 COR PRETA , PIRELLI, REF,
3.3.11 984 R$ 1,15 R$ 230,00
PIRASTIC FLEX SUPER m 200
CABO ISOLADO, CU/PVC, 1 KV TIPO BWF, 1,5MM2 COR PRETA , PIRELLI, REF,
3.3.12 983 R$ 0,82 R$ 139,40
PIRASTIC FLEX SUPER m 170
3.3.13 ELETRODUTO DE FERRO GALVANIZADO A FOGO DE 2" 2447 m 20 R$ 10,53 R$ 210,60
3.3.14 ELETRODUTO DE FERRO GALVANIZADO A FOGO DE 1 1/4 " 2449 m 30 R$ 7,88 R$ 236,40
1 - PÁGINA 7/16
CÓDIGO VALOR (R$)
ITEM DESCRIÇÃO UN. QUANT.
SINAPI
Unit. Total
3.3.15 ELETRODUTO DE FERRO GALVANIZADO A FOGO DE 1" 2448 m 20 R$ 4,27 R$ 85,40
3.3.16 ELETRODUTO DE FERRO GALVANIZADO A FOGO DE 3/4" 2440 m 40 R$ 3,50 R$ 140,00
3.3.17 LUMINARIAS 50W 3799 UN. 7 R$ 50,67 R$ 354,69
PROJETOR MODELO STP 425 EQUIPADO COM LAMPADA VAPOR METÁLICO DE
3.3.18 CONSULTA UN. R$ 1.152,42 R$ 4.609,68
250 W E REATOR IGNITOR DA STOCK OU SIMILAR 4
3.3.19 BLOCO AUTONOMO PARA ILUMINAÇÃO DE EMERGÊNCIA CONSULTA UN. 4 R$ 54,34 R$ 217,36
3.3.20 MONTADOR ELETROMECANICO 2437 H 160 R$ 19,93 R$ 3.188,80
3.3.21 AJUDANTE DE INSTALADOR ELÉTRICO 6129 H 140 R$ 11,59 R$ 1.622,60
3.3.22 ELETRICISTA INDUSTRIAL 2439 H 160 R$ 23,70 R$ 3.792,00
TOTAL ITEM 3 R$ 257.673,86
1 - PÁGINA 8/16
CÓDIGO VALOR (R$)
ITEM DESCRIÇÃO UN. QUANT.
SINAPI
Unit. Total
4 - SISTEMA DE RETORNO DOS RESÍDUOS - TRV
4.1 - SERVIÇOS GERAIS E OBRA CIVIL
4.1.1 MOBILIZAÇÃO E DESMOBILIZAÇÃO DE EQUIPAMENTO DE SONDAGEM 72733 UN. 2,00 R$ 530,24 R$ 1.060,48
4.1.2 EXECUÇÃO DE FURO DE SONDAGEM - PERFURAÇÃO -- M 20,00 R$ 104,23 R$ 2.084,60
ESCAVAÇÃO PARA CONSTRUÇÃO DO TRV E CANAL DA CALHA PARSHALL -
4.1.3 R$ - R$ -
INCLUINDO RAMPA DE ACESSO
ESCAVACAO, CARGA E TRANSPORTE DE MATERIAL DE 1A CATEGORIA COM
4.1.4 74154/001 m³ 300 R$ 4,97 R$ 1.491,00
TRATOR SOBRE ESTEIRAS 305 HP E CACAMBA 5M3, DMT 50 A 200M
4.1.5 REATERRO DE VALA/CAVA SEM CONTROLE DE COMPACTAÇÃO 73964/005 m³ 120 R$ 8,20 R$ 984,00
4.1.6 CARGA MECANIZADA C/BOTA FORA DE MATERIAL ATE 3,00KM 79491 m³ 180 R$ 6,39 R$ 1.150,20
4.1.7 APILOAMENTO PISO/FUNDO VALA C/MACO 30KG 79512/001 m² 30 R$ 15,01 R$ 450,30
4.1.8 LASTRO DE BRITA 25MM, ESPESSURA 3CM, INCLUSO COMPACTACAO MANUAL 74249/001 m² 30 R$ 2,53 R$ 75,90
4.1.10 CALÇADA DO ENTORNO R$ - R$ -
EXECUÇÃO DE CALÇADA EM CONCRETO 1:3:5 (FCK=12 MPA) PREPARO
4.1.11 73892/002 m² 45 R$ 27,29 R$ 1.228,05
MECÂNICO, E= 7CM
4.1.18 ESTRUTURA - TANQUE DE REGULARIZAÇÃO DE VAZÃO (TRV) R$ - R$ -
PREENCHIMENTO DE FUNDO -CONCRETO FCK=15MPA (1:2,5:3) , INCLUIDO
4.1.19 73406 m³ 13 R$ 379,64 R$ 4.935,32
PREPARO MECANICO, LANCAMENTO E ADENSAMENTO
CONCRETO USINADO BOMBEADO FCK=25MPA, INCLUSIVE COLOCAÇÃO,
4.1.20 74138/003 m³ 50 R$ 338,96 R$ 16.948,00
ESPALHAMENTO M3 E ACABAMENTO
ARMACAO ACO CA-50, DIAM. 6,3 (1/4) À 12,5MM(1/2) -FORNECIMENTO/
4.1.21 74254/002 kg 4100 R$ 6,45 R$ 26.445,00
CORTE(PERDA DE 10%) / DOBRA / COLOCAÇÃO.
FORMA PLANA EM CHAPA COMPENSADA RESINADA, ESTRUTURAL, E = 12 MM,
4.1.22 74075/002 m² 260 R$ 61,86 R$ 16.083,60
COM REAPR.8X MONTAGEM/ESCORAMENTO/DESFORMA
4.1.23 IMPERMEABILIZACAO DE SUPERFICIE COM EMULSAO ACRILICA E SELADOR. 73929/003 m² 260 R$ 45,78 R$ 11.902,80
4.1.24 LOCACAO DE ANDAIME METALICO TIPO FACHADEIRO 73618 m² 114 R$ 7,30 R$ 832,20
4.2 - INSTALAÇÕES MECÂNICAS E HIDRÁULICAS
4.2.1 EQUIPAMENTOS E ACESSÓRIOS
4.2.4 MEDIDOR DE NÍVEL ULTRASSONICO -- UN. 1,00 R$ 2.915,00 R$ 2.915,00
4.2.5 INSTALAÇÃO DO MEDIDOR DE NÍVEL -- UN. 1,00 R$ 694,05 R$ 694,05
1 - PÁGINA 9/16
CÓDIGO VALOR (R$)
ITEM DESCRIÇÃO UN. QUANT.
SINAPI
Unit. Total
4.2.9 GUARDA-CORPO EM TUBO DE ACO GALVANIZADO 1 1/2" 73631 m² 20,00 R$ 245,06 R$ 4.901,20
BOMBAS SUBMERSÍVEL DE ROTOR ABERTO PARA RECALQUE DO LODO,
4.2.10 -- UN. 2,00 R$ 14.500,00 R$ 29.000,00
CONFORME ESPECIFICAÇÕES
4.2.11 INSTALACAO DE CONJ.MOTO BOMBA SUBMERSIVEL DE 26 A 50 CV 73834/003 UN. 2,00 R$ 442,28 R$ 884,56
4.2.12 TUBULAÇÕES E ACESSÓRIOS R$ - R$ -
4.2.18 CURVA 90° FLANGEADA EM FERRO FUNDIDO - DN 100 -- UN. 5,00 R$ 146,08 R$ 730,40
4.2.19 JUNTA DESMONTAGEM EM FERRO FUNDIDO - DN 100 -- UN. 2,00 R$ 1.904,32 R$ 3.808,64
4.2.20 TUBULAÇÃO - COMPRIMENTO 0,50 m EM FERRO FUNDIDO - DN 80 -- UN. 1,00 R$ 407,20 R$ 407,20
4.2.21 TUBULAÇÃO - COMPRIMENTO 0,88 m EM FERRO FUNDIDO - DN 80 -- UN. 1,00 R$ 716,67 R$ 716,67
4.2.22 TUBULAÇÃO - COMPRIMENTO 1,33 m EM FERRO FUNDIDO - DN 80 -- UN. 1,00 R$ 1.083,15 R$ 1.083,15
4.2.23 TUBULAÇÃO - COMPRIMENTO 4,01 m EM FERRO FUNDIDO - DN 80 -- UN. 2,00 R$ 3.265,74 R$ 6.531,48
VÁLVULA GUILHOTINA COMANDO ELETROMECÂNICO EM FERRO FUNDIDO - DN
4.2.24 -- UN. 2,00 R$ 3.627,00 R$ 7.254,00
100
4.2.25 CRUZETA ESPECIAL EM FERRO FUNDIDO - DN 100X100X100X50 -- UN. 1,00 R$ 3.455,50 R$ 3.455,50
4.2.26 OFICIAL INSTALADOR HIDRAULICO 2698 H 170 R$ 18,18 R$ 3.090,60
4.2.27 AJUDANTE INSTALADOR HIDRAULICO 6130 H 320 R$ 244,16 R$ 78.131,20
4.3 - INSTALAÇÕES ELÉTRICAS
4.3.1 INSTALAÇÕES ELÉTRICAS
QUADRO DE COMANDOS CONTENDO 01 PLC, BOTÕES “NA” C/ LÂMPADA,
CONTATORES AUXILIARES, CONTATORES DE POTENCIA, DISJUNTORES
4.3.2 CONSULTA UN. 1 R$ 12.400,00 R$ 12.400,00
TRIPOLARES, DISJUNTOR TRIPOLAR DE 60A, DISJUNTOR TRIPOLAR DE 20A,
DISJUNTORES TRIPOLARES, DISJUNTORES BIPOLARES DE 10A ETC.
4.3.3 QUADRO GERAL DE FORÇA, CONTENDO DISJUNTORES CONSULTA UN. 1 R$ 12.500,00 R$ 12.500,00
4.3.4 CAIXA DE PASSAGEM DE ALUMINIO DE 15X10 CM CONSULTA UN. 10 R$ 4,80 R$ 48,00
4.3.5 CAIXA PASSAGEM METALICA 25 X 25 X 10CM P/ INST ELETRICA 20255 UN. 1 R$ 14,71 R$ 14,71
1 - PÁGINA 10/16
CÓDIGO VALOR (R$)
ITEM DESCRIÇÃO UN. QUANT.
SINAPI
Unit. Total
4.3.6 CAIXA DE PASSAGEM 40X40X40CM CONSULTA UN. 1 R$ 150,00 R$ 150,00
4.3.7 TELA DE PROTEÇÃO COM ARMAÇÃO EM CANTONEIRA GALVAZIDA 14172 m² 2 R$ 67,11 R$ 134,22
4.3.8 HASTE DE ATERRAMENTO TIPO COPPERWELD Ø5/8 X 2,40M 3379 UN. 3 R$ 24,14 R$ 72,42
CABO ISOLADO, CU/PVC, 1 KV TIPO BWF, 16MM2 COR PRETA , PIRELLI, REF,
4.3.9 CONSULTA R$ 6,00 R$ 300,00
PIRASTIC FLEX SUPER m 50
CABO ISOLADO, CU/PVC, 1 KV TIPO BWF, 6MM2 COR PRETA , PIRELLI, REF,
4.3.10 1008 R$ 2,52 R$ 504,00
PIRASTIC FLEX SUPER m 200
CABO ISOLADO, CU/PVC, 1 KV TIPO BWF, 2,5MM2 COR PRETA , PIRELLI, REF,
4.3.11 984 R$ 1,15 R$ 230,00
PIRASTIC FLEX SUPER m 200
CABO ISOLADO, CU/PVC, 1 KV TIPO BWF, 1,5MM2 COR PRETA , PIRELLI, REF,
4.3.12 983 R$ 0,82 R$ 139,40
PIRASTIC FLEX SUPER m 170
4.3.13 ELETRODUTO DE FERRO GALVANIZADO A FOGO DE 2" 2447 m 20 R$ 10,53 R$ 210,60
4.3.14 ELETRODUTO DE FERRO GALVANIZADO A FOGO DE 1 1/4 " 2449 m 30 R$ 7,88 R$ 236,40
4.3.15 ELETRODUTO DE FERRO GALVANIZADO A FOGO DE 1" 2448 m 20 R$ 4,27 R$ 85,40
4.3.16 ELETRODUTO DE FERRO GALVANIZADO A FOGO DE 3/4" 2440 m 40 R$ 3,50 R$ 140,00
4.3.17 LUMINARIAS 50W 3799 UN. 7 R$ 50,67 R$ 354,69
PROJETOR MODELO STP 425 EQUIPADO COM LAMPADA VAPOR METÁLICO DE
4.3.18 CONSULTA UN. R$ 1.152,42 R$ 4.609,68
250 W E REATOR IGNITOR DA STOCK OU SIMILAR 4
4.3.19 BLOCO AUTONOMO PARA ILUMINAÇÃO DE EMERGÊNCIA CONSULTA UN. 4 R$ 54,34 R$ 217,36
4.3.20 MONTADOR ELETROMECANICO 2437 H 180 R$ 19,93 R$ 3.587,40
4.3.21 AJUDANTE DE INSTALADOR ELÉTRICO 6129 H 360 R$ 11,59 R$ 4.172,40
4.3.22 ELETRICISTA INDUSTRIAL 2439 H 180 R$ 23,70 R$ 4.266,00
TOTAL ITEM 4 R$ 273.647,78
1 - PÁGINA 11/16
ANEXO 3