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CENTRO DE ENGENHARIAS
CURSO DE ENGENHARIA AMBIENTAL E SANITÁRIA
Cauana Schumann
Pelotas, 2016
CAUANA SCHUMANN
Pelotas, 2016
Banca Examinadora
Profº. Drº. Alejandro Martins Rodriguez – Centro de Engenharias/UFPel
Profª. Drª. Diuliana Leandro – Centro de Engenharias/UFPel
Profº. Drº. Maurizio Silveira Quadro – Centro de Engenharias/UFPel
AGREDICIMENTOS
Agradeço aos meus pais, Elvira e Itamar, e minhas irmãs, Pamela e Luiza, por
todo o amor e incentivo durante a minha formação acadêmica.
Frente ao cenário atual de saneamento básico do Brasil, o objetivo deste trabalho foi
avaliar a viabilidade técnica e econômico-financeira do tratamento de esgoto para um
município com população inferior a 20 mil habitantes. Foi realizado o
dimensionamento de uma Estação de Tratamento de Esgoto (ETE) com o sistema de
reator anaeróbio de fluxo ascendente e manta de lodo (UASB) seguido de lodo ativado
com aeração prolongada. Diante do dimensionamento, foi realizada uma análise da
viabilidade econômico-financeira deste sistema de tratamento para o município,
estipulando uma estimativa de investimento, custo de operação, financiamento e fluxo
de caixa. De posso dos valores estimados, foram projetados 3 diferentes cenários, no
primeiro foi considerado que a população pagará 100% dos custos com a ETE, no
segundo 75% e no terceiro, 50%. A partir dos 3 diferentes cenários, foi indicado o
custo da Prefeitura Municipal com a ETE. Por fim, foi realizada a avaliação do fluxo
de caixa após o término do financiamento, onde a tarifa do 10º ano será fixada e,
estabelecido um aumento de 10% ao ano, avaliando assim, o tempo de retorno do
investimento. A ETE dimensionada é caracterizada como uma unidade de tratamento
de esgoto de pequeno porte, na qual, o processo de tratamento escolhido é viável
tecnicamente. Devido ao fácil acesso e aquisição dos equipamentos citados tanto para
a implantação, quanto para a operação da estação e, também, a disponibilidade de
diversos profissionais da área e empresas especializadas em projetos deste porte. O
tratamento de esgoto apresentou uma viabilidade econômico-financeira clara no
cenário 1 e, no cenário 2 e 3, sua viabilidade dependerá exclusivamente, dos recursos
financeiras municipais e incentivos estaduais/federais. Já, o tempo de retorno do
investimento, no primeiro cenário será imediato, no segundo será de 21 anos e, no
terceiro de 32 anos. Além de apresentar viabilidade técnica e econômico-financeira, a
solução proposta evidencia que a situação de esgotamento sanitário no país poderia
estar muito mais avançada. Ademais, o tratamento de esgoto poderá gerar uma série
de benefícios para a comunidade e para o ambiente como um todo, melhorando a
qualidade da água consumida pela população, reduzindo a ocorrência de doenças de
veiculação hídrica e, por consequência, melhorando a qualidade de vida.
Facing Brazil’s present scenario of basic sanitation, the purpose of this paper is to
evaluate the technical, economic and financial feasibility of sewage treatment for a
town with less than 20 thousand inhabitants. The sizing of a wastewater treatment
plant (WWTP) was done with upflow anaerobic sludge blanket reactor (UASB) type
followed by extended aeration activated sludge process. In the face of this sizing, an
economic and financial analysis of this wastewater treatment plant was done for the
town, providing an estimation of investment, operational costs, financing and cash flow.
With this estimated figures, three different scenarios were projected. In the first was
taken into account the full payment of the WWTP coming from the population, in the
second 75% and in the third 50%. From these three different scenarios, the municipal
administration costs with the WWTP were indicated. Finally, after the end of the funding
was done a cash flow evaluation, in it, the 10th year’s fee will be set and a raise of 10%
a year will be established, assessing this way the investment payback time. The WWTP
is characterized as a small treatment unit, so the treatment process is technically
feasible due to its easy access and acquisition of the required equipment. Concerning
the deployment, the station management, and the availability of required professionals
and specialized companies for a project this size. The project displayed a noticeable
financial economic feasibility in all three scenarios projected, depending only on the
town’s resources and state/federal stimulus. The investment payback in the first
scenario would be immediate, but for the second would take 21 years and the third 32
years. Besides displaying the technical and financial economic feasibility, the proposed
solution shows the situation of municipal wastewater could be much more advanced
countrywide. In addition, sewage treatment could create countless benefits for the
community and the environment as a whole, increasing the quality of the water
consumed by the population, reducing the incidence of waterborne diseases and
consequently making the quality of life better.
1. Introdução ............................................................................................................. 11
2. Objetivos ............................................................................................................... 13
4. Metodologia ........................................................................................................... 24
6. Conclusões............................................................................................................ 61
7. Bibliografia............................................................................................................. 63
LISTA DE FIGURAS
1. Introdução
Nesse sentido, este trabalho tem como objetivo avaliar a viabilidade técnica e
econômico-financeira da implantação de uma Estação de Tratamento de Esgoto para
um município com uma população inferior à 20 mil habitantes, para tal utilizou-se como
exemplo a cidade de Arroio Grande, localizada no interior do Rio Grande do Sul.
13
2. Objetivos
3. Revisão Bibliográfica
Faixa Típico
Nitrogênio Total 35 – 70 50
Fósforo 5 – 25 14
pH 6,7 – 7,5 7
Alcalinidade 20 – 50 35
Cloreto 20 – 50 35
100.000.000
80.000.000
60.000.000
40.000.000
20.000.000
0
1960 1970 1980 1991 2000 2010
Ano
O reator UASB é uma unidade que pode operar sem a necessidade de qualquer
equipamento móvel ou fonte externa (BRASIL, 2009). O sistema de tratamento
funciona da seguinte maneira, no interior do reator é gerado uma manta de lodo
formado pelos resíduos da digestão anaeróbia e pela biomassa anaeróbia ativa que
permanece crescendo, esse manto, em suspensão atua como um biofiltro anaeróbio
no reator. O reator UASB resulta em intensa produção de biogás que, ao se deslocar
para a superfície, cria uma turbulência no interior do manto, auxiliando a mistura do
efluente com a biomassa existente. O biogás pode ser utilizado como aproveitamento
energético, porém, quando isso não ocorre, deve ser coletado e queimado, para evitar
a possibilidade da propagação de maus odores liberados pelo reator. Os sólidos
mobilizados pela turbulência causada pela liberação do gás são, em grande parte,
retidos no reator pela ação dos coletores de gás, que impedem a passagem dos
sólidos para a região de coleta do efluente e os retornam à câmara de digestão. Os
coletores de gás formam parte da câmara de decantação, última etapa de tratamento
no interior do reator anaeróbio (CHERNICHARO, 2006).
A maioria dos processos para o tratamento dos esgotos pode ser utilizada como
pós-tratamento dos efluentes vindos do reator UASB. Não há uma melhora na
eficiência do tratamento, porém, a energia, área e volume necessitados são menores,
como também, uma menor produção de lodo (CHERNICHARO, 2006).
4. Metodologia
4.1 Local
A = P2010 * Tq Equação 1
Onde:
T: tempo (anos).
P * q * K1
Qmáx = Equação 2
86400000
P*q
Qméd = Equação 3
86400000
P * K3
Qmín = Equação 4
86400000
Sendo:
P: Projeção populacional.
a) Gradeamento
a
E= Equação 5
a+t
27
Sendo:
Qméd
Au = Equação 6
Vmáx
Sendo:
Área da seção transversal do canal até o nível da água (m²), calculado pela
Equação 7:
Au
At = Equação 7
E
Sendo:
Sendo:
Sendo:
A velocidade efluente á montante da grade não pode ser maior que 0,4 m.s -1.
1 2V²grade – V²canal
∆H = ∗( ) Equação 10
0,7 2g
Sendo:
g: gravidade (m.s-2).
A perda de carga (∆H) não pode ser superior a 0,15m para limpeza mecanizada
da grade e superior a 0,10 m quando da limpeza mecanizada.
At
b= Equação 11
h
Sendo:
b
N= Equação 12
t+a
Sendo:
N: Número de barras;
b) Caixa de Areia
L = 22,5 * h Equação 13
Sendo:
Qméd
B= Equação 14
h * Vh
Sendo:
Qméd
Tx = Equação 15
B*L
Sendo:
Sendo:
V
Y= Equação 17
B*L
Sendo:
Após passar pela caixa de areia, o efluente entra na calha Pashall com o intuito
de controlar a vazão de entrada para as demais estruturas do tratamento e também
por ser instrumento legal para a aprovação do licenciamento da ETE.
A altura régua da água é calculada pela Equação 18, sendo aplicada para as 3
vazões de projeto.
Q = K * Hn Equação 18
Sendo:
K: (adimensional);
n: (adimensional).
Qmín Hmín – Z
= Equação 19
Qmáx Hmáx – Z
h=H–Z Equação 20
DR = K * √Qméd Equação 21
Sendo:
K: Coeficiente econômico.
De acordo com a fórmula de Bresse o valor de K pode variar de 0,75 até 1,4. O
valor adotado para K foi de 1.
Q 1,85 L
Hf = 10,643 * ( ) * 4,87 Equação 22
C D
Para escolha a bomba para o sistema foi calculada a altura através da Equação
23. E a altura manométrica é calculada pela Equação 24.
Sendo:
Hman = Hg + Hf Equação 24
Sendo:
33
Y * Q * Hman
P= Equação 25
75 * n
Sendo:
P: potência (cv);
N: rendimento.
Sendo:
a) Decantador Primário
Qprojeto
A= Equação 29
TAH
A = π * R² Equação 30
Sendo:
A inclinação de fundo adota será, de acordo a NBR 12.209, 1:12, pela Equação
31, foi calculada a altura do centro ao pé da parede fundo (h).
R
h= Equação 31
12
Sendo:
M
Qlodo = Equação 35
TS * ρ * γ
a) Reator UASB
Pela Equação 39, foi calculado o volume da parte inferior do reator do reator
UASB.
V = TDH * Q Equação 39
Sendo:
V
A= Equação 40
h
Sendo:
A carga hidráulica foi calculada pela Equação 41, e a carga volumétrica pela
Equação 42.
Q
CHV = Equação 41
V
37
CDQO
COV = Equação 42
V
Sendo:
Q
Velocidade ascendente = Equação 43
A
AT
N= Equação 44
2
Sendo:
N: N° de saídas
Sendo:
b) Tanque de Aeração
Y
Yobs = Equação 48
1 +fb * kd * ϴc
Onde:
fb'
Fb = Equação 49
(1 + (1- fb') * kd * ϴc
Sendo:
Y = (0,55 g.g-1);
fb’: 80%;
Sendo:
Assim, é possível calcular a vazão de lodo a ser descartada pela Equação 35.
Adotou-se que a concentração de sólidos no reator (Xa) para esta ETE será de Xa =
4.000 mg.L-1. Sabe-se que a concentração de sólidos suspenso voláteis (Xav)
corresponde a 65% de Xa.
ϴc * Y * Q (S0 - Se)
Volume do Tanque = Equação 53
Xav * (1 + fb * kd * ϴc)
Volume do Tanque
TRH = Equação 54
Q
Q (S0 - Se)
A/M = Equação 55
Xav* Volume do Tanque
Xa
r= Equação 56
Xu - Xa
40
Xav * Vtanque
Produção de lodo em função do volume = Equação 57
ϴc
c) Decantador Secundário
A NBR 12.209 estabelece também que a taxa de aplicação de sólidos deve ser
igual ou inferior a 120 kg.m-².d-1 para sistema de lodo ativados com aeração
prolongada. Esta taxa é dada pela relação entre a massa de sólidos afluente ao
decantador e sua área superficial, calculada pela Equação 59.
MSST
TASS = Equação 59
A
Sendo:
A inclinação de fundo adota será, de acordo a NBR 12.209, 1:12, pela Equação
31, foi calculada a altura do centro ao pé da parede fundo (h).
Por fim, a Norma ABNT NBR 12.209/2011 estabelece também que a taxa de
escoamento através do vertedor de saída do decantador tem que ser menor ou igual
a 290m³.d-1.m-1. A Taxa de aplicação hidráulica pode ser obtida pela Equação 60.
Qprojeto
q= Equação 60
π*D
Sendo:
4.3.1 Investimento
Por fim, o lodo gerado na ETE será destinado para a central de compostagem
do município, foi considerado que o custo será de R$ 50,00 por metro cúbico, visto
que, o valor empregado para destinar esse lodo para local privado é de R$ 200,00 por
metro cúbico.
44
4.3.3 Financiamento
5. Resultados e Discussão
a) Gradeamento
b) Caixa de Areia
entrada da caixa de areia: 0,2 m. Para o projeto, será construída duas caixas de areia
em paralelo devido a manutenção e limpeza necessária nesta etapa do tratamento. A
Tabela 7 descreve os resultados do dimensionamento da caixa de areia para a ETE.
Para trabalhar com uma vazão de projeto média nas unidades subsequentes,
optou-se pela construção do tanque de equalização, que irá garantir uma vazão de
saída constante. A Tabela 9 apresenta os resultados obtidos no dimensionamento do
tanque de equalização.
Através da fórmula de Bresse obteve-se que a velocidade gerada será 1,2 m.s-
1. O diâmetro comercial de recalque resultou em 200 mm e o de sucção em 250 mm.
Perda de carga m
Recalque 0,27
Sucção 0,08
Total 0,34
De posse aos dados de altura manométrica e vazão de projeto, não foi possível
encontrar uma bomba para a vazão necessária, desta forma, optou-se pela divisão da
vazão e a inserção de duas bombas em paralelo que comportassem tal necessidade,
sendo que uma terceira bomba foi considerada para fins de segurança. A potência de
cada bomba resultou em 5,5 cv. A Tabela 12 apresenta os resultados obtidos para a
escolha da bomba.
Valores (m)
Perda de carga total 0,34
Altura geométrica 11
Altura manométrica 11,34
49
a) Decantador Primário
A profundidade adotada 3 metros e a borda adotada será de 0,3 m, a altura do
centro ao pé da parede fundo (h) igual 0,3 m. A Tabela 14 são os resultados obtidos
no dimensionamento do decantador primário.
a) Reator UASB
b) Tanque de Aeração
c) Decantador Secundário
Volume m³ 25,28
Período de disposição do lodo d 30
Altura m 0,3
Relação L/C 1:3
Largura m 5,3
Comprimento m 15,9
Teor de Sólidos % 70
5.2.1 Investimento
TOTAL 1.316.446,59
Os custos fixos e variáveis não diferem muito entre si, onde, o maior custo
empregado encontra na demanda de energia para a ETE. Isso ocorre, devido ao fato
de que o sistema de lodo ativado requer grande demanda de energia para sua
operação. A Tabela 22 apresenta os custos fixos e variáveis do empreendimento.
2 515.009,61
3 540.760,09
4 567.798,09
5 596.188,00
6 625.997,40
7 657.297,27
8 690.162,13
9 724.670,24
10 760.903,75
57
5.3.3 Financiamento
Ano Juros do Período (R$) Amortização (R$) Prestação (R$) Saldo devedor (R$)
Neste cenário, a prefeitura irá assumir 50% dos custos com a ETE e,
consequentemente, a tarifa paga pela polução será menor ainda, variando de R$ 1,66
à 2,28 hab/mês durantes os 10 primeiros anos e, os custos mensais da prefeitura, irão
variar de R$ 27.019,12 até R$ 317.938,65, neste mesmo período. O cenário 3,
apresenta um grande valor empregado no tratamento de esgoto para a prefeitura nos
últimos anos de financiamento, assim, há necessidade de planejamento no orçamento
municipal, onde a prefeitura terá que “reservar” recursos financeiros. O acesso a esses
recursos poderá ser feito como citado anteriormente, através de incentivos estaduais
e/ou federais, além de, leis municipais orçamentárias voltadas ao saneamento básico.
60
A partir do 11º a tarifa irá aumentar 10% ao ano, sendo possível avaliar o
retorno do investimento, demonstrados nos Apêndices A, B e C. No cenário 1 o retorno
será imediato, visto que seu fluxo de caixa inicial é de R$ 0,00. No cenário 2, o retorno
do investimento será de em 21 anos e, no cenário 3, em 32 anos. O tempo de retorno
ideal para um empreendimento irá depender exclusivamente das possibilidades
financeiras do investidor, levando em consideração que na análise realizada o
investidor é um órgão público, os benefícios sociais sobressaem o lucro do
empreendimento.
61
6. Conclusões
7. Bibliografia
APÊNDICES
68
Ano Tarifa
Fluxo de caixa (R$)
habitante/mês m³/mês
11 R$ 5,03 R$ 0,85 185.750,50
12 R$ 5,53 R$ 0,89 430.023,49
13 R$ 6,08 R$ 0,94 554.918,10
14 R$ 6,69 R$ 0,98 696.396,79
15 R$ 7,36 R$ 1,03 856.322,69
16 R$ 8,10 R$ 1,08 1.036.755,50
17 R$ 8,91 R$ 1,14 1.239.971,61
18 R$ 9,80 R$ 1,20 1.468.486,36
19 R$ 10,78 R$ 1,26 1.725.078,46
20 R$ 11,85 R$ 1,32 2.012.816,95
21 R$ 13,04 R$ 1,38 2.335.090,82
22 R$ 14,34 R$ 1,45 2.695.641,69
23 R$ 15,78 R$ 1,53 3.098.599,73
24 R$ 17,35 R$ 1,60 3.548.523,27
25 R$ 19,09 R$ 1,68 4.050.442,34
26 R$ 21,00 R$ 1,77 4.609.906,65
27 R$ 23,10 R$ 1,85 5.233.038,41
28 R$ 25,41 R$ 1,95 5.926.590,39
29 R$ 27,95 R$ 2,04 6.698.009,97
30 R$ 30,74 R$ 2,15 7.555.509,54
31 R$ 33,82 R$ 2,25 8.508.144,00
32 R$ 37,20 R$ 2,37 9.565.896,08
33 R$ 40,92 R$ 2,49 10.739.770,25
34 R$ 45,01 R$ 2,61 12.041.896,06
35 R$ 49,51 R$ 2,74 13.485.641,90
69
Ano Tarifa
Fluxo de caixa (R$)
habitante/mês m³/mês
11 R$ 3,77 R$ 0,93 -1.968.056,27
12 R$ 4,15 R$ 0,98 -1.994.575,62
13 R$ 4,56 R$ 1,03 -1.981.802,09
14 R$ 5,02 R$ 1,08 -1.923.709,15
15 R$ 5,52 R$ 1,14 -1.813.562,75
16 R$ 6,07 R$ 1,19 -1.643.845,33
17 R$ 6,68 R$ 1,25 -1.406.171,99
18 R$ 7,35 R$ 1,32 -1.091.197,91
19 R$ 8,08 R$ 1,38 -688.516,35
20 R$ 8,89 R$ 1,45 -186.546,06
21 R$ 9,78 R$ 1,52 427.592,85
22 R$ 10,76 R$ 1,60 1.168.215,84
23 R$ 11,83 R$ 1,68 2.051.224,82
24 R$ 13,02 R$ 1,76 3.094.274,57
25 R$ 14,32 R$ 1,85 4.316.956,17
26 R$ 15,75 R$ 1,94 5.740.999,14
27 R$ 17,32 R$ 2,04 7.390.494,27
28 R$ 19,06 R$ 2,14 9.292.139,19
29 R$ 20,96 R$ 2,25 11.475.508,88
30 R$ 23,06 R$ 2,36 13.973.353,84
31 R$ 25,36 R$ 2,48 16.821.928,49
32 R$ 27,90 R$ 2,60 20.061.353,08
33 R$ 30,69 R$ 2,73 23.736.012,23
34 R$ 33,76 R$ 2,87 27.894.993,98
35 R$ 37,13 R$ 3,01 32.592.573,45
70
Ano Tarifa
Fluxo de caixa (R$)
Habitante/mês m³/mês
11 R$ 2,51 R$ 0,93 -4.121.863,04
12 R$ 2,76 R$ 0,98 -4.419.174,74
13 R$ 3,04 R$ 1,03 -4.704.272,78
14 R$ 3,35 R$ 1,08 -4.973.838,58
15 R$ 3,68 R$ 1,14 -5.224.116,78
16 R$ 4,05 R$ 1,19 -5.450.866,44
17 R$ 4,45 R$ 1,25 -5.649.306,87
18 R$ 4,90 R$ 1,32 -5.814.057,95
19 R$ 5,39 R$ 1,38 -5.939.074,06
20 R$ 5,93 R$ 1,45 -6.017.571,21
21 R$ 6,52 R$ 1,52 -6.041.946,48
22 R$ 7,17 R$ 1,60 -6.003.689,09
23 R$ 7,89 R$ 1,68 -5.893.282,28
24 R$ 8,68 R$ 1,76 -5.700.094,90
25 R$ 9,54 R$ 1,85 -5.412.261,92
26 R$ 10,50 R$ 1,94 -5.016.552,43
27 R$ 11,55 R$ 2,04 -4.498.224,11
28 R$ 12,70 R$ 2,14 -3.840.862,70
29 R$ 13,97 R$ 2,25 -3.026.204,87
30 R$ 15,37 R$ 2,36 -2.033.942,96
31 R$ 16,91 R$ 2,48 -841.509,65
32 R$ 18,60 R$ 2,60 576.159,46
33 R$ 20,46 R$ 2,73 2.246.887,58
34 R$ 22,51 R$ 2,87 4.201.545,20
35 R$ 24,76 R$ 3,01 6.474.368,12