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Florianópolis
2021
Florianópolis
2021
Carolina de Paula Lemos
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Prof. Bruno Segalla Pizzolatti, Dr.
Coordenador(a) de Estágios do Curso de Engenharia Sanitária e Ambiental
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Prof. Davide Franco, Dr.
Orientador(a) no Departamento de Engenharia Sanitária e Ambiental da UFSC
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Carolina de Paula Lemos
Estudante de Engenharia Sanitária e Ambiental da UFSC
RESUMO
O presente relatório contém uma síntese das atividades desenvolvidas durante o período de
estágio obrigatório pela aluna Carolina De Paula Lemos na empresa GeoEnergy Engenharia e
Serviços Ltda. Realizado dentro do setor de Hidráulica e Hidrologia, o estágio permitiu
aprimorar e desenvolver conhecimentos em projetos de infraestrutura de empreendimentos de
geração de energia hidrelétrica e eólica. Dentre as atividades desenvolvidas pode-se destacar:
realização de estudos hidrológicos, estudos energéticos e de motorização e dimensionamento
de dispositivos hidráulicos.
1 INTRODUÇÃO .......................................................................................................... 4
1.1 APRESENTAÇÃO DA EMPRESA (SETOR) ............................................................ 4
2.1.2 Hidrometeorologia...................................................................................................... 7
2.1.3 Hidrossedimentologia................................................................................................. 8
3 CONCLUSÃO .......................................................................................................... 13
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1 INTRODUÇÃO
2 RELATÓRIO DESCRITIVO
2.1.1 Fluviometria
Dados fisiográficos são aqueles que podem ser extraídos de mapas, fotografias aéreas
e imagens de satélite (TUCCI, 1998). Estes dados são chamados de índices fisiográficos e
exprimem áreas, comprimentos, declividades e coberturas de solo. Nos projetos desenvolvidos
pela GeoEnergy, os índices sempre considerados são a área de drenagem, o índice de
compacidade, o fator de forma, a declividade do rio e o tempo de concentração.
Os softwares ArcGIS e QGIS são as principais ferramentas utilizadas para a
determinação destes parâmetros, a partir de dados obtidos em modelos de elevação
disponibilizados pelo Serviços Geológico dos Estados Unidos (USGS), no endereço eletrônico
http://earthexplorer.usgs.gov/. Além disso, são elaborados mapas para ilustrar a localização e a
área da bacia hidrográfica de interesse, assim como as estações fluviométricas selecionadas
para a análise e as suas respectivas áreas de drenagem.
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A definição das vazões de pico e das cheias de projeto são importantes para os estudos
de desvio do rio, bem como para o estabelecimento das cotas de proteção na tomada d’água e
da casa de força. As distribuições de probabilidade normalmente empregadas para determinação
das vazões máximas são Log-Normal, Gumbel, Normal e Exponencial.
A análise de vazões mínimas, a partir da série de vazões médias diárias, irá determinar
a vazão ecológica, ou seja, a quantidade de água que deve permanecer no leito dos rios para
atendimento das demandas do ecossistema aquático, para preservação da flora e da fauna
relacionada ao corpo hídrico (CRUZ, 2005). As distribuições normalmente utilizadas são
Gumbel e a Probabilidade Teórica de Weibull para dois e três parâmetros.
2.1.2 Hidrometeorologia
2.1.2.2 Pluviometria
2.1.3 Hidrossedimentologia
A principal equação que rege esta análise é a equação da potência (Equação 1). Desta
equação pode-se deduzir que a potência de um empreendimento dependerá da vazão turbinada
(Qturb), do rendimento da turbina (ηturb) e do gerador (ηgerador), da aceleração da gravidade (g) e
da queda líquida (Hlíq).
A vazão turbinada representa a parcela máxima da vazão que passará pelas turbinas do
empreendimento hidrelétrico e gerar energia.
2.2.1.2 Rendimentos
Assim como em outras máquinas, existe uma relação entre a potência recebida e a
potência cedida pela turbina e pelo gerador, que é conhecida como rendimento. No caso das
turbinas, a queda líquida e a vazão turbina são os dois parâmetros utilizados para a escolha
preliminar do tipo de turbina, conforme Figura 1.
A queda líquida será a queda bruta subtraída das perdas de carga do circuito de
geração. A queda bruta representa a queda d’água do empreendimento, ou seja, a diferença
entre o N.A Normal de montante e de jusante. A definição da queda efetivamente disponível
(queda líquida) é essencial para determinação da energia passível de ser gerada.
A queda de um empreendimento hidrelétrico pode ser natural ou artificial. A queda é
considerada natural quando a diferença na elevação de montante e jusante é resultado da
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elevação natural do terreno. Quando o terreno natural não possui diferença de queda suficiente
para viabilizar a construção de um empreendimento, é possível criar artificialmente este
desnível através do represamento do rio, ou seja, da construção de uma barragem.
Onde:
imáx = Intensidade máxima de chuva (mm/h);
TR = Tempo de recorrência (anos);
dc = duração da chuva (min);
a, b, m, n = coeficientes de ajuste, variáveis de acordo com a localidade.
𝐶. 𝑖. 𝐴
𝑄= (3)
3,6
Onde:
C = Coeficiente de escoamento superficial, determinado a partir do uso e do tipo do solo;
i = Intensidade do evento chuvoso para uma duração e um tempo de retorno (mm/h);
A = Área de drenagem da bacia hidrográfica (km²).
A estimativa do coeficiente C são baseadas na Tabela 1, que apresenta os diferentes
valores de coeficiente de deflúvio para cada tipo de ocupação.
3 CONCLUSÃO
A empresa trabalha com uma organização física que permite uma excelente troca entre
os pares, tornando o ambiente de trabalho dinâmico e agradável, mantendo sempre uma boa
organização. Os estagiários são tratados da mesma forma que os profissionais da empresa,
designando-os tarefas de responsabilidade. Tal característica torna o desenvolvimento
profissional exponencial, formando profissionais muito mais preparados para o mercado de
trabalho. Junto a responsabilidade entregue aos estagiários há também uma equipe de trabalho
sempre disponível para ensinar. Devido a todas os pontos citados acima, não houve dificuldades
durante o período de trabalho.
REFERÊNCIAS
DINIZ, F. A.; RAMOS. M. A.; REBELLO. E. R. G. Brazilian climate normal for 1981-2010.
Pesquisa agropecuária brasileira, Brasília, v.53, n.2, p.131-143, fev. 2018. Disponível em:
https://www.scielo.br/j/pab/a/WrrC5Btrkx4sRjgr8dKFBdB/?format=pdf&lang=en. Acesso
em: 15 set. 2021.
DNIT. Manual de Hidrologia Básica para Estruturas de Drenagem. 2ª edição. Rio de Janeiro,
RJ. 2005.