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UNIVERSIDADE DO CEUMA

PRÓ-REITORIA DE PÓS-GRADUAÇÃO, PESQUISA E EXTENSÃO


PROGRAMA DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA - PIC/UNICEUMA
COORDENAÇÃO DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA

ENGENHARIA CIVIL

AVALIAÇÃO DO DESEMPENHO DE PAVIMENTO PERMEÁVEL PARA


MITIGAÇÃO DE VAZÃO DE ESCOAMENTO SUPERFICIAL PLUVIOMÉTRICO

RICARDO SOUSA PRAZERES


CPD:58100

Orientador (a): Me. Alessandro Resende Machado

Relatório final apresentado à


Coordenação de Iniciação Científica da
Universidade Ceuma.

MARÇO / 2020
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RELATÓRIO FINAL DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA

I - IDENTIFICAÇÃO

Orientador (a): Me. Alessandro Resende Machado

Título do Projeto de Avaliação do desempenho de pavimento permeável para mitigação de


Pesquisa Docente: vazão de escoamento superficial pluviométrico.

Discente: Ricardo Sousa Prazeres

Curso: Engenharia Civil CPD: 58100

( ) Bolsista Ceuma ( X ) Voluntário

( ) Bolsista Fapema ( ) Outros

Vigência da Iniciação Científica: 06/03/2019 a 04/03/2020

Título do Plano de Verificação do traço mais adequado no desempenho de pavimento


Trabalho Discente: permeável para mitigação de vazão de escoamento superficial
pluviométrico

Período abrangido pelo relatório: 06/03/2019 a 04/03/2020

II - RESUMO

O aumento populacional urbano, associada ao consumo elevado de materiais e recursos


naturais, vem trazendo consigo sérios problemas, dentre os quais a escassez de espaços
suficientes para o escoamento das águas pluviais. Como o crescimento populacional no Brasil
tornou-se preocupante devido à grande ocupação do solo, por meio de construções; como casas,
ruas asfaltadas e praças públicas, gerando areas impermeaveis, que por consequência, gera
problemas associados à drenagem pluvial devido ao acúmulo da água em perímetro urbano em
momentos de chuva intensa. Assim, é possível analisar o elevado número do consumo de
materiais e recursos naturais, além da alta geração de resíduos, atingindo diretamente o meio
ambiente. Para que seja resolvido esse problema é preciso buscarmos novos conceitos e
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soluções viàveis, pensando nisso a pesquisa teve como objetivo avaliar o traço adequado para
elaboração de pavimento permeável para mitigação de vazão de escoamento superficial
pluviométrico. Este relatório apresenta resultados obtidos através de uma pesquisa sobre
utilização de pavimentos permeáveis, no qual foi utilizado diferentes traços, e dois tipos de
aglomerantes: o CP V ARI e o CP IV, devido a falta de fornecedor do aglomernate CP V ARI a
pesquisa deu-se continuidade com o uso do cimento CP IV. Para a efetivação da pesquisa foi
realizados ensaios de resistência à compressão em corpos de prova cilíndrico além de testes de
permeabilidade, índice de vazios e teste de aborção de água. Dado isso, pode-se observar que
alguns dos traços utilizados com o CP IV e a relação a/c 0,3 possuia um indicice de vazios alto
influenciando na sua resistencia, menor que a permitida pela NBR 9781/2013, porém atraves do
teste de impermeabilidade obtive-semos valores em media 21% acima do valor minimo exigido
pela NBR 16416/2015, fazendo com que não possa ser utilizado como pavimento, mas abrindo o
oportunidade para outras pesquisas com outros aditivos.

Palavras-chave: Pavimento permeável, permeabilidade e resistência.

III - INTRODUÇÃO

Problemas como alagamentos, enchentes e inundações são problemas observados


constantemente em meios urbanos provenientes de chuvas havendo assim grandes perdas de
materiais, como também influenciam na econômicas e podem gerar até mesmo a mortes. A
grande dificuldade da população no acesso as edificações, causa grandes transtornos, como
também o tráfego de veículos limitados, provocando intensos engarrafamentos; além da
possibilidade da transmissão de doenças como a leptospirose. O concreto com alto grau de
porosidade tem a função de aumentar a permeabilidade e absorver certo volume de água,
melhorando a recarga dos lençóis freáticos reduzindo enxurradas e enchentes. Esta pesquisa
experimental tem como objetivo avaliar o traço adequado para elaboração de pavimento
permeável para mitigação de vazão de escoamento superficial pluviométrico e a utilização do
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concreto permeável enquanto revestimento de pavimentos para absorção de águas


pluviométricas.

IV - METODOLOGIA EMPREGADA (MATERIAIS E MÉTODOS)

Inicialmente, foram realizados para a pesquisa, estudos em referenciais teóricos como artigos,
dissertações teses e normas técnicas, de modo aprofundar algumas questões relativas ao
desenvolvimento da pesquisa e nivelamento do conhecimento com toda a equipe. O intuito da
pesquisa foi verificar o pavimento permeável considerando sua capacidade de infiltração de água
e resistência mínima estabelecida por normas técnicas.
Para o referido projeto, foi utilizado cimento CP V – ARI e CP IV, brita zero e água, e o
laboratório de materiais da Universidade Ceuma, campus Renascença. A etapa laboratorial
abordou ensaios de compressão, índice de vazios, granulometria e índice de permeabilidade.
Inicialmente foi realizado o peso dos materiais que seriam utilizados para a confecção de CP’s
(corpos de prova), seguindo a mesma metodologia de Mallmann (2017) e Nigri (2017) em que as
pesquisas obtiveram resultados favoráveis com o traço 01 (1:3,5) e 02 (1:4,0), e 03 (1:4,5) com
fator a/c (água/cimento) de 0,25. Afim de encontrar a resistência, em tf, foram confeccionados,
moldados, desmoldados e feito ensaios de compressão após seus tempos de cura de 3, 7, 14,
21 e 28 dias.
Os resultados foram através de gráficos gerados no software Excel, e apresentado aos
participantes do referido projeto em uma reunião ministrada pelo orientador do projeto Prof°
Alessandro Resende Machado.
Eventualmente foi preciso fazer uma mudança quanto ao CP V-ARI, pois o fornecimento do
mesmo foi interrompido, a única distribuidora deste aglomerante na região passou a não fornecer
mais impossibilitando de continuarmos com esse produto, e com esse contratempo não foi
possível mais realizar a compra do material de suma importância para essa pesquisa, sendo
assim, foi necessário substituir para o cimento CP IV encontrado na região de São Luís - MA.
Nesta etapa também foi alterado a relação a/c de 0,25 para 0,30, pois os resultados preliminares,
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mostraram uma baixa resistência à compressão. A tabela 1 mostra a relação entre os traços
utilizados, aglomerantes e a respectiva relação a/c.

Tabela 1 - Traços utilizando o cimento CP V ARI


Traço Relação do Traço Aglomerante Fator a/c
T1 1:3,5 CP V ARI 0,25
T2 1:4 CP V ARI 0,25
T3 1:4,5 CP V ARI 0,25
T1 1:3,5 CP IV 0,30
T2 1:4 CP IV 0,30
T3 1:4,5 CP IV 0,30
Fonte: o autor (2020)

Com a substituição do material percebeu-semos a diferença na resistência dos corpos de prova,


e se utilizarmos os resultados adquiridos entre os testes iremos perceber essa diferença fazendo
com que possamos pensar a respeito de encontrar o melhor material para um pavimento.
Para o bem dNa pesquisa foram realizados alguns procedimentos tais como os testes de
granulometria, de massa e peso específico, fabricação dos corpos de prova e blocos de concreto,
o slamp test, cura dos corpos de prova e bloco, teste de impermeabilidade em blocos de concreto,
ensaios de compreensão realizados em laboratório em ordem cronológica.
Para a elaboração dos corpos de prova, foram realizados os testes de granulometria a fim de
buscar a espessura da brita zero, por meio das peneiras como mostra a Figura 1. Na figura 2
demonstra procedimento realizado para obter a massa e o peso específico do material em estudo.
Na figura 3, mostra a betoneira que serviue para homogeneizar os materiais na fabricação do
concreto.
Na figura 4 mostra o slamp test que verifica a trabalhabilidade do concreto recém fabricado. A
Figura 5 mostra é o momento de cura dos CP’s, a Figura 7 mostra o momento que o mesmo
passa por ensaio de compressão, na Figura 8 mostraé o momento de pesagem para saber qual
seu peso após a cura e antes de ir a prensa hidráulica. Na figura 8 é o material para o processo
de secagem em que após 24 horas os mesmos serão desmoldados e acondicionado como mostra
na figura 1. Na figura 9 o anel cilíndrico utilizado para o teste de permeabilidade onde nele éComentado [ARM1]: Mostra isso nessa figura?
realizado umas listras vermelhas a fim de marcar o espaço que a água ao ser despejada tinha
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que permanecer entre as linhas até o fim do ensaio como mostra na figura 6 e 15. Na figura 10 é
a prensa hidráulica eletrônica para o teste de resistência à compressão, não podendo esquecer
que o resultado sai em tonelada força e logo após os resultados são convertidos em MPa. Na
figura 11 foi o cronômetro utilizado para medir o tempo de escoamento da água. Na figura 12 é o
processo de capeamento com o propósito de deixar a superfície do corpo de prova plana
impedindo assim que qualquer diferença na superfície vem interferir no resultado quando o
mesmo é colocado na prensa hidráulica. Na figura 13 tem a balança que é utilizada para a
pesagem dos materiais utilizados como os aglomerantes, agregados e água. Na figura 14 se
observa o forno de secagem pois no decorrer do projeto surgiu a brita úmida, sendo assim
necessário sua secagem. Na figura 16 é a placa de concreto prismática confeccionada para o
teste de permeabilidade. E na figura 17 mostra a pesagem do cimento CP IV que foi utilizado para
realizar a referida pesquisa.

Figura 1: Granulometria. Figura 2: Massa e Peso Especifico.

Figura 3: Processo de fabricação corpo e prova. Figura 4: Slamp test.


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Figura 5: Procedimento para cura dos CPs e blocos de concreto. Figura 6: Teste de impermeabilidade.

Figura 7: Ensaio de Compressão. Figura 8: Procedimento para pesagem dos CPs

.
Figura 9: Anel cilíndrico 300mm de diâmetro e massa de calafetar. Figura 10: Prensa hidráulica.
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Figura 11: Cronômetro. Figura 12: Capeamento de CPs

Figura 13: Pesagem da Brita para composição do corpo de prova. Figura 14: Forno de secagem.

Figura 15: Trena. Figura 16 : placa de concreto prismática confeccionada para


. o teste de permeabilidade. :

Figura 17: Pesagem do aglomerante (cimento CP IV).

V - DISCUSSÃO E RESULTADOS ALCANÇADOS


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Na tabela 1, apresenta os resultados da resistência à compressão nos corpos de provas de três


traços com cimento CP V e CP IV por meio da equação:

fc = 4𝐹/𝜋 𝑋 𝐷² Equação 1

Legenda:
fc = resistência à compressão expressa (Mpa);
F = é a força máxima alcançada (N);
D = diâmetro do corpo de prova (mm).

Tabela 1 – Resultado da resistência à compressão dos corpos de prova cilíndricos.

Fonte: o autor

Percebemos a diferença dos valores de resistência adquiridos através do teste entre os corpos
de prova com relação a/c (agua cimento) 0,3 foram superiores as amostras com o fator a/c 0,25.
Dentre os valores adquiridos pelo cimento CP V percebemos uma discrepância dos resultados
de resistência entre os corpos de traços diferentes, logos podemos dizer que a proporção que o
aumenta o traço a resistência diminui, e se levarmos em consideração que o índice de vazios
influenciou no resultado podemos concluir que quanto maior a quantidade de vazios menor a
resistência.
Nas figuras 19 e 20 verificamos as mudanças da resistência dos traços em relação ao tempo
de cura do concreto para a utilização do cimento CP V ARI e CP IV, respectivamente.
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Figura 19 – Gráfico da resistência à compressão dos corpos de prova com CP V ARI.

Fonte: o autor.

Figura 20 – Gráfico da resistência à compressão dos corpos de prova com CP IV.

Fonte: o autor.

Tabela 2 – Resultado do índice de vazios dos corpos de provas.


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Fonte: o autor.

Com os dados apresentados pela Tabela 2, conseguimos perceber com mais clareza que a
massa específica e os índices de vazios são inversamente proporcionais, ou seja, com o aumento
da massa específica diminui-se o índice de vazios, posteriormente aumenta-se a resistência.

Tabela 3 – Coeficiente de permeabilidade.

Fonte: o autor.

Segundo a NBR 16416 (2015), o coeficiente de permeabilidade deve ter valor maior que 0,001
m/s, quando este for recém-construído. Os resultados do teste foram favoráveis, se mantendo
em média 20% maior que o estabelecido pela norma em todos os traços, com uma média para
T1= 0,013334 m/s, T2= 0,026558 m/s e T3= 0,023241m/s.
Através de analise podemos observar que o T2 possui maior permeabilidade do que o T3, o qual
foi um resultado que não era esperado, pois o T3 apresenta maior quantidade de agregados
graúdos. Assim podemos falar que não necessariamente maior quantidade de agregados
graúdos pode gerar maior coeficiente de impermeabilidade.
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Um ponto importante é que é possível que tenha ocorrido erro humano durante a execução do
procedimento, pois os resultados não possuem uma discrepância alta quanto ao resultado na
marcação do tempo durante o ensaio, o que merece atenção na reaplicação do mesmo em
oportunidades futuras.

Tabela 4 – Índice de absorção das peças de concreto.

Fonte: o autor.

Quanto a ao procedimento de absorção de água foi utilizado como guia o anexo B da NBR
9781/2013. Logo foram usadas 3 amostras de cada traço, saturadas por 24 h, e em seguida foram
retiradas do reservatório com água e pesadas. O procedimento de pesagem foi repetido após 2
horas até que a diferença entre as massas não fosse superior a 0,5%.
Após o procedimento, as amostras foram realocadas na estufa por 24 h e pesadas, depois o
procedimento foi repetido, novamente no período de 2 horas, até que a diferença entre as massas
não fosse superior a 0,5%. A absorção de água pode ser determinada pela equação 2. O
resultado apresentado é considerado adequado quando a média de absorção não ultrapassar 6%
e os valores individuais 7%.

A = 𝑚₂−𝑚₁/𝑚₁𝑥 100 Equação 2


Legenda:
A = absorção de cada corpo de prova em (%);
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m₁ = massa do corpo de prova seco em (g);


m₂ = massa do corpo de prova saturado (g);

De acordo com os resultados obtidos, pode-se notar que apenas o traço 3 está dentro das
exigências previstas na norma. Onde a absorção individual não pode ser maior do que 7% e a
média 6%.

VI - CONCLUSÕES

Considerando os dados observado e dos fatos mencionados nesse relatório, é possível concluir
que apesar de o traço 01 de 1:3,5 utilizando o aglomerante CP IV com uma relação a/c de 0,3
obtivemos uma maior resistência à compressão, em relação aos outros traços, se encontra abaixo
do que é permitido pela NBR 9781/2013 de 35 Mpa não podendo ser utilizado como pavimento
devido sua baixa resistência.
Com os resultados do índice de vazios, vemos que porcentagem é maior do que a permitida
que varia de 15% à 30% e esse resultado afetou diretamente a resistência, já que quanto maior
o índice de vazios menor será a resistência. A respeito do coeficiente de permeabilidade os
resultados se encontram favoráveis ao comparar com o permitido pela NBR 16416/2015.
Com os resultados obtidos é importante citar que o estudo ainda não está concluído, ou seja,
fica em aberto para outras pesquisas a possibilidade de uso de agregados miúdos em uma
quantidade menor do que o usual ou até mesmo o uso de aditivos com o intuito de diminuir o
número de vazios sem que ocorra uma disparidade alta em relação ao coeficiente de
permeabilidade.

VII REFERÊNCIAS
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ASSOCIAÇAO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 16416: Pavimentos permeáveis de


concreto. Rio de Janeiro, 2015.

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 5738: Concreto: Procedimento de


moldagem e cura de corpos de prova. Rio de Janeiro, 2015.

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 5739: Concreto: ensaio de


compressão de corpos de prova cilíndricos. Rio de Janeiro, 1994.

ASSOCIAÇAO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 9781: Peças de concreto para


pavimentação. Rio de Janeiro, 2013.

HOLTZ, Fabiano da Costa. Uso de Concreto Permeável na Drenagem Urbana: Análise da


Viabilidade Tecnica e do Impacto Ambiental. 2011. Dissertação (Pós- Graduação) -
Universidade Federal do Rio Grande do Sul, Porto Alegre, 2011.

MALLMAMANN, M B. Estudo experimental do escoamento superficial de dois pavimentos


permeáveis de concreto em função de chuvas externas no Vale do Taquari – RS. Monografia
(Engenharia civil) – Centro Universitário UNIVATES, 2017.

MARCHIONI, M. L.; SILVA, C. O; MAYOR, A. V. Conceitos e requisitos gerais para pavimentos


de concreto permeável. Disponível em: http://solucoesparacidades.com.br/wp-
content/uploads/2013/07/PR3_Conceitos_Requisitos_Pav_Concreto_Permeavel.pdf. Acesso
em: 22 nov. 2019.

NIGRI, Ilan Ricardo. Pavimentos Permeáveis de Concreto – Requisitos Gerais de Projeto


Estabelecidos pela Norma ABNT NBR 16416: 2015. 2017. Monografia (Engenharia Civil) -
Universidade Federal do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, 2017. Disponível em:
<monografias.poli.ufrj.br/monografias/monopoli10022817.pdf>. Acesso em: 16 de set.2019.

PUGLIESI, N. Cimentos: diferentes tipos e aplicações. Disponível em:


https://www.aecweb.com.br/cont/m/rev/cimento-diferentes-tipos-e-aplicacoes_11959_10_0.
Acesso em: 20 nov. 2019.

TENNIS, P. D.; LEMMING, M. L..; AKERS, D. J. Pervious concrete paviments. Skokie, Illinois,
2004.

VIII - PRODUÇÃO TÉCNICO-CIENTÍFICA

O presente estudo tem a intensão de desenvolver artigo para a revista Ibracon no ano de 2020.
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Local e data

Assinatura do (a) Orientador (a) Assinatura do (a) Discente

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