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ESTUDO 1 .......................................................................................................................... 3
ESTUDO 2 .......................................................................................................................... 4
ESTUDO 3 .......................................................................................................................... 5
ESTUDO 4 .......................................................................................................................... 6
ESTUDO 5 .......................................................................................................................... 8
ESTUDO 6 .......................................................................................................................... 9
REFERÊNCIAS ................................................................................................................... 12
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ESTUDO 1
Analisando o estudo, pôde-se observar que o estudo em questão fez ensaios com 4 tipos
de cimento, mas nos atentaremos somente para o cimento CPV-ARI, que se trata do cimento
Portland de alta resistência inicial.
Fonte: [1]
Fonte: [1]
Fonte: [1]
ESTUDO 2
No artigo elaborado, na época em que cursara engenharia civil na UNESC, por Jéssica
Schmidt e Patrícia Montagna Allem com o tem “Estudo comparativo das resistências mecânicas
do concreto de alta resistência inicial com substituição parcial”, para obtenção do título de
engenheiras civis, foram encontrados dados que comparam a resistência à compressão do
concreto de acordo com a relação água/cimento e os dias em que o composto foi feito. Na
análise realizada pelas estudantes, foram feitos ensaios nos quais elas obtiveram os valores de
resistência a compressão para o cimento CP V ARI. Os valores estão dispostos abaixo:
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Percebe-se pelos resultados encontrados para valores de a/c (água/cimento) próximo a 0,40 em
7 dias, uma resistência de 40Mpa, enquanto para as mesmas condições, porém com 28 dias,
encontraram uma resistência de 50Mpa. Aumentando a relação a/c para 0,6 aproximadamente,
obtiveram os valores de 26Mpa e 30Mpa para 7 e 28 dias respectivamente. Dessa forma,
conclui-se nesse trabalho realizado por elas, mantem-se a relação de que quanto menor o valor
de a/c e maior for a idade da mistura, maior será o valor de resistência a compressão. Além
disso, nesse mesmo trabalho é possível analisar que os valores que as estudantes lograram estão
dentro do “padrão” dos demais trabalhos com os estamos realizando a comparação.
ESTUDO 3
Em um artigo publicado pela Universidade Federal de Santa Catarina, elaborado por Laura
Silvestro, Fátima Sequeira Romano, Denise Carpena Coitinho Dal Molin, possui como título
“Penetração de cloretos em concretos expostos em zona de atmosfera marinha por um período
de 9 anos”. Foi utilizado o Cimento (CP V – ARI) na forma de blocos de concreto como corpos
de prova para ensaio de Resistência à Compressão do concreto, obtendo, assim, resultados em
MPa, com base na relação água/cimento e no respectivo traço do concreto.
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Pelos resultados obtidos, pode-se concluir que com uma relação água/cimento de 0,45, observa-
se resistências de 28,15 MPa; 28,57 MPa e 33,26 MPa, respectivamente para cada bloco de
concreto em 3 dias. Por conseguinte, 38,90 MPa; 37,03 MPa e 38,59 MPa, em um período de
7 dias. Conclui-se, portanto, resistências de 45,85 MPa; 52,17 MPa e 53,26 MPa, em 28 dias.
Se a relação água/cimento for aumentada, por exemplo a 0,55, os valores de resistência á
compressão diminuem, no caso, para 20,39 MPa, 28,53 MPa e 34,35 MPa, num período de
3/7/28 dias.
Em resumo, tem-se que quanto maior o valor da relação água/concreto, menor será a resistência
à compressão do respectivo concreto.
ESTUDO 4
O fator água cimento para cada tipo de cimento foi o representado na tabela abaixo:
Com base no fator água cimento da tabela acima, a resistência a compressão obtida foi a
registrada na tabela abaixo:
De acordo com os valores obtidos para o CPV, foi obtido uma resistência de 20,79 MPa
nos primeiros 3 dias, enquanto que no total de 28 dias foi registrado uma resistência à
compressão de 28,27 MPa. O resultado foi considerado satisfatório dentro das expectativas
esperadas, onde já se estimava mais de 20 MPa de resistência. Com isto, foi verificado que
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houve um aumento considerável de resistência com o passar do tempo, no que diz respeito ao
CPV.
ESTUDO 5
Observando soluções que sejam de custos e degradações ambientais mínimas, com o uso
consciente e eficiente dos recursos naturais que o solo-cimento torna se uma notória resposta a
utilização do solo cimento. Nos últimos anos vários estudos se intensificaram quanto a
viabilidade e práticas dessa solução com substituto do concreto convencional e diversas
situações rotineiras na construção civil.
O solo-cimento é definido como uma mistura de solo pulverizado, cimento e água, que,
sob compactação na umidade ótima, constitui um material estruturalmente resistente, estável e
durável (KOLLING et al., 2012 apud Freire et al.,2001). O que segundo o artigo a mistura tem
várias aplicações, podendo, por exemplo, ser utilizada na forma de tijolos, blocos,
pavimentação, paredes e muros, ou ensacado para a contenção de taludes e barragens. Dessa
forma foi analisado o artigo “Avaliação da resistência mecânica de diferentes traços de solo-
cimento estabilizados com areia” com intuito de analisar as diferentes dosagens de solo-cimento
e suas diferentes resistência a compressão. Assim, as misturas de solo mais areia nos seis
diferentes teores de cimento, foram de proporções de 1:10, 1:11, 1:12, 1:13, 1:14 e 1:15 (partes
de cimento para partes de solo seco mais areia), obtendo uma resistência a compressão de:
ESTUDO 6
A proporção escolhida para o traço foi de: 1:2:3 (em massa) com relação água cimento
de 0,42 e 0,60% de aditivo plastificante. O cálculo da relação água/cimento levou em conta o
teor de sólidos do aditivo (27%). A baixa relação agua/cimento de 0,42 teve por objetivo
simular concretos que possam ser mais resistentes quando expostos a meios agressivos, como
proposto na revisão da NBR 6118 (ABNT, 2000) a qual sugere, para ambientes de agressividade
muito forte, uma relação ale menor que 0,45 e resistências a compressão aos 28 dias maiores
do que 40 MPa.
Fonte: [6]
Na figura abaixo apresenta os resultados de resistência a compressão dos concretos com
CP V-ARI curados termicamente e os curados em água (cura normal). Nas duas temperaturas
de cura térmica, 60 °C e 80 °C observou-se uma diferença pouco significativa nos resultados
de resistência a compressão.
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Fonte: [6]
Observa-se que a temperatura de cura, que tem como objetivo acelerar as reações de
hidratação do cimento, não se mostrou eficaz nos concretos com cimento ARI, pois a resistência
à compressão obtida em 24 h com a cura normal foi praticamente a mesma obtida com a cura
térmica. Neste sentido, torna-se desnecessária a aplicação da cura térmica para este tipo de
cimento para temperaturas da ordem de 60 °C.
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60
50
RESISTÊNCIA (MPA)
40
30
20
10
0
7 28
DIAS
CPV-ARI (1) CPV-ARI (2) CPV-ARI (3) CPV-ARI (4) SOLO CIMENTO (5) CPV-ARI (6)
DIAS CPV-ARI (1) 0,40 CPV-ARI (2) 0,40 CPV-ARI (3) 0,45 CPV-ARI (4) 0,73 SOLO CIMENTO (5) CPV-ARI (6) 0,42
7 45,00 40,00 38,90 22,43 2,50 54,00
28 50,00 50,00 45,85 28,27 4,20 66,00
No que se refere ao substituto solo cimento, apesar de poder ser utilizado como substituto para
os cimentos utilizados nos concretos ele não apresentou uma resistência satisfatória nos
concretos com os traços observados.
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REFERÊNCIAS
[3] SILVESTRO, Laura; ROMANO, Fátima Sequeira; MOLIN, Denise Carpena Coitinho
Dal. Penetração de cloretos em concretos expostos em zona de atmosfera marinha por
um período de 9 anos, 2020.
[4] LIMA, Caroline Fernandes; et al. Estudo e análise da resistência à compressão de traço
de concreto confeccionado com cimentos CP II, CP III, CP IV e CP V. Teófilo Otoni –
MG. 2018.