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PRODUÇÃO GRÁFICA

AULA 11 - SISTEMAS DE IMPRESSÃO - TIPOGRAFIA, FLEXOGRAFIA,


ROTOGRAVURA, TAMPOGRAFIA E SERIGRAFIA.
PROFª. DENISE ARISTIMUNHA DE LIMA

SANTARSIERO, Hugo Máximo. Producción Grá ica:


AULA SERÁ la evolución. Buenos Aires: Producción Grá ica
DISPONIBILIZADA Ediciones, 2014.
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MATRIZ
RELEVOGRÁFICA

Tipo de forma Sistemas de impressão Tiragem


(Matriz)
Relevográ ica Tipogra ia Baixa / média
(Alto relevo)

Flexogra ia Alta / média / baixa


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IMPRESSÃO
TIPOGRÁFICA

É o processo industrial de impressão mais antigo que


se conhece, conceitualmente, permanece o mesmo
desde a sua invenção.

É um método de impressão em relevo pelo qual uma


superfície elevada e entintada é prensada contra o
suporte.
Tipos
móveis
gráfica A impressão tipográ ica é caracterizada pela ligeira
UFSM marca deixada no suporte devido a pressão do tipo.
É aconselhado para baixas e médias tiragens.

IMPRESSÃO A impressão é feita a partir de tipos móveis e blocos


TIPOGRÁFICA de metal onde estão esculpidas as imagens.

Há gráficas especializadas em anúncios com tipos


COM TODOS OS móveis gigantes xilográficos, que fazem cartazes
AVANÇOS artísticos de excelente qualidade. “As impressoras
AINDA SE USA O
digitais convivem na mesma oficina. Uma não
SISTEMA TIPOGRÁFICO?
invalida a outra” (SANTARSIERO, 2014, p. 17-18).

A Hatch Show Print é uma eloja de design e pôster


tipográfica localizada em Nashville, Tennessee. Fundada
HATCH
em 1879, a Hatch ainda projeta e imprime mais de 600
PRINT SHOW trabalhos por ano, usando o tipo de madeira que pode ter
https://hatchshowprint.com/ sido fabricado recentemente ou há mais de 100 anos. 

A impressão da superfície elevada


varia toda vez que ela é prensada,
produzindo uma sutil singularidade,
que muitos designers acham
interessante a ponto de um original
ser impresso por tipogra ia e depois
escaneado e reproduzido em offset.
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Recorre-se a essa para
projetos diferenciados
como convites, cartões.

LETTERPRESS
Uma das variações da técnica de impressão
OFFSET SECO tipográ ica é chamada de letterpress ou offset
seco (FONSECA, 2008).
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Textura única - por conta da combinação dos papéis e a própria


gravação;

Palpável - uma maneira diferente de tocar. Quando você aprecia


CARACTERÍSTICAS uma peça em LetterPress, tem uma experiência que apenas

DO LETTERPRESS este processo oferece;

Diferentes dimensões de profundidade - baixo relevo no papel.


IMPRESSÃO
FLEXOGRAFIA

A impressão é direta.
Esse sistema foi tido como de baixa qualidade no início do
século XX. Atualmente compete com outros sistemas de
IMPRESSÃO impressão pelo seu desempenho, principalmente, em
FLEXOGRAFICA embalagens lexíveis imprimindo 500 metros por
(A MATRIZ É FLEXÍVEL minuto.

E EM RELEVO) O diferencial deste sistema é a velocidade (COLLARO,


2007).

ONDE SE
APLICA A
É utilizada geralmente para impressão em embalagens
FLEXOGRAFIA? lexíveis.
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O processo também é apropriado para impressões em


superfícies difíceis como celofane, papéis encerados,
plásticos (FONSECA, 2008).
Imprime em uma grande variedade de materiais
VANTAGENS absorventes e não absorventes. Utiliza tintas de secagem
rápida (SANTARSIERO, 2014).

Possui vantagem em relação à rotogravura pelo seu


baixo preço na confecção de matrizes.
As tiragens recomendadas para este tipo de impressão
são de 100 cópias para cima.
Possui de inição “pobre"nos contornos do impresso e
DESVANTAGENS excessivo ganho de ponto (SANTARSIERO, 2014).
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MATRIZ
ENCAVOGRÁFICA

Tipo de forma Sistemas de impressão Tiragem


(Matriz)
Encavográ ica Rotogravura Alta
(Cavada)

Tampogra ia Média / baixa


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IMPRESSÃO
ROTOGRÁFICA

Denomina-se rotogravura o processo industrial derivado


da gravura em entalhe sobre placas ou chapas de metal.

É um processo de impressão direto, a partir da matriz


IMPRESSÃO que é um cilindro, que é pressionado sobre o suporte
ROTOGRÁFICA

Selos postais, cupons, papel de


embrulho, papel de parede,
livros, notas de dinheiro.

ONDE
As empresas que mais utilizam são aquelas que precisam
APLICAR A imprimir embalagens em altas tiragens ( lexiveis e semi-

ROTOGRAVURA? rígidas), por exemplo marcas de alimentos, higiene, que


atendem a nível nacional.


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Aplicativo
Lupa

COMO IDENTIFICAR
SE FOI IMPRESSO POR
ROTOGRAVURA?
• Alta qualidade (uniformidade);
• Em altas tiragens (papel em bobinas) é mais econômica
(tiragens a partir de 1 ou 2 milhões);
• Imprime sobre diversos tipos de superfícies;
• Ampla gama de tonalidades;
• Os cilindros de impressão podem ser polidos e
gravados novamente.

Possui vantagem sobre a impressão offset em relação à

VANTAGENS velocidade de impressão e na possibilidade de imprimir


em outros suportes além do papel, sem necessidade de
adaptação mecânica.

DESVANTAGENS Tem custos maiores do que outros sistemas;


Não vale a pena em pequenas e médias tiragens.

IMPRESSÃO
TAMPOGRÁFICA

A B

É uma contraforma produzida em material lexível. Tem a propriedade


de moldar objetos imprimíveis em estrutura rígida e irregular.
Permite a impressão em superfícies cônicas, esféricas ou cilíndricas.
IMPRESSÃO
TAMPOGRÁFICA É um processo de impressão indireto, realizado em uma superfície de
borracha, que se adapta facilmente às superfícies irregulares
(SANTARSIERO, 2014).

ONDE APLICAR É voltado para indústria de brindes. Em vidros, madeira,

A TAMPOGRAFIA? couro, metais.



Altíssima qualidade de impressão em gra ismos e traços
inos.
Possibilita impressões em superfícies irregulares,
côncavas, convexas e em degraus.
Processo de impressão contínua, sem necessidade de
acerto na máquina (velocidade).
Índice mínimo de rejeição de peças, e com possível
VANTAGENS recuperação (economia).
 
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IMPRESSÃO
SERIGRÁFICA

Tipo de forma Sistemas de impressão Tiragem


(Matriz)

Permeográ ica Serigra ia média / baixa


(Permeável)
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É um sistema de impressão milenar (japoneses e


chineses já imprimiam seus tecidos por processo
permeográ ico).

Baseado na permeabilidade, o processo consiste em


vedar as tramas de uma rede ina de naylon, onde não
se quer imprimir, e deixar passar tinta nas áreas que se
quer imprimir.

IMPRESSÃO Desvantagem: velocidade que apesar de já existirem


SERIGRÁFICA máquinas automáticas, a produção da serigra ia ainda é
lenta.
(SILK SCREEN)

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É uma técnica lexível que pode ser empregada para
ONDE SE aplicar desenhos, praticamente, a qualquer suporte,
permitindo aplicar tintas mais viscosas e atribuindo
APLICA A características táteis a um projeto.
O material não precisa ser plano, pode ter curvas e
SERIGRAFIA ? até reentrâncias, suportes irregulares, rígidos ou
lexíveis (vidro, tecido, plástico, couro, adesivo).
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IMPRESSÃO
DIGITAL

Tipo de forma Sistemas de impressão Tiragem


(Matriz)

Digital Baixa / média


As impressões digitais vão diretamente do arquivo


de computador que contem o desenho inal à
impressora inal, evitando todos os passos
intermediários (SANTARSIERO, 2014).

O processo é chamado também de Computer to


print ou to paper, pelo fato de ser do computador
para a impressão de forma direta.

A tecnologia de impressão digital continua em


desenvolvimento.

IMPRESSÃO
A tecnologia digital permite que as grá icas
DIGITAL imprimam de um maneira econômica um número
tão baixo quanto uma cópia.
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• Ideal para pequenas tiragens.

• Também permite a personalização de impressos (materiais


promocionais que recebemos pelo correio com nosso
nome).

• Não exige a produção de fotolito nem de chapa.

• Como não há chapa de impressão é possível alterar dados


de uma impressão a outra.

• O espaço ocupado por essas impressora são muito


menores que as impressoras dos sistemas tradicionais e o
VANTAGENS E
tempo de impressão é muito curto, tendo o mínimo de
DESVANTAGENS
desperdício (SANTARSIERO, 2014).
DA IMPRESSÃO
• Quando o trabalho possui grandes área sólidas impressas
DIGITAL
pode icar um pouco inferior à impressão offset.
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MATERIAIS
PARA PESQUISA

ARAÚJO, Emanuel. A construção do livro: princípios da técnica de


editoração. São Paulo: Unesp, 2008.
BAER, Lorenzo. Produção Grá ica. 2005.
BANN, David. Novo manual de produção grá ica. Porto Alegre: Bookman,
2012.
COLLARO, Antonio Celso. Produção grá ica: arte e técnica da mídia
impressa. 2007
FERNANDES, Amaury. Fundamentos da Produção Grá ica para quem não é
produtor grá ico. 2003.
SANTARSIERO, Hugo Máximo. Preimpresión preprensa: todos los processos
de preimpresión desde el arte, hasta la producción de las formas
impressoras o grabados digitales. Buenos Aires: Produccion Gra ica
Ediciones, 2013.

SANTARSIERO, Hugo Máximo. Producción Grá ica: la evolución. Buenos


Aires: Producción Grá ica Ediciones, 2014.
BIBLIOGRAFIA Imagens:
Livro Santarsiero
Site - https://www.cgdigitalprint.com.br/totem-eventos.html Vilas-Boas,
André. Produção Grá ica para Designers.

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