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Impressão tipográfica

O que é?
– É o método inventado por Gutenberg e utilizado durante 5 séculos.
– Começou a cair em desuso com a chegada da
Fotocomposição, que utilizava a impressão offset.
– Ainda sobrevive em aplicações selecionadas, e foi adaptada para alguns
tipos de acabamento.
– A impressão tipográfica hoje utiliza clichês em vez de tipos móveis.Impressão tipográfica
Impressão tipográfica

Como funciona?
– Método relevográfico.
– Matriz:
– Clichês de metal, que podem ser fundidos, usinados ou gravados.
– Clichês de fotopolímero, gravados a laser.
– A superfície da matriz é entintada e pressionada contra o suporte. Pode ser
manual ou automática.
– Letterpress: variante que utiliza um maior nível de pressão sobre o papel,
causando baixo-relevo nas áreas de grafismo.

Usos
– Impressão em papel.
– Convites e cartões de visitas, em baixas quantidades, com
acabamento diferenciado.
– Acabamentos:
– Numeração sequencial (talões de rifa e bingo, nota fiscal etc.).
– Relevo seco (relevo sem tinta).
– Hot stamping (acabamento metalizado, como em capas duras).

Vantagens
– Boa nitidez (matriz bem definida).
– Ótima qualidade (tinta pastosa).
– Aspecto diferenciado e sofisticado (letterpress).

Desvantagens
– Alto custo de matrizes, tintas e substratos, que precisam de maior qualidade.
– Alto custo da mão de obra.
– Técnica de nicho, com pouca oferta e, portanto, valor mais elevado.
– Tempo mais longo de produção.
– Limitação no uso de cores.
– Numeração sequencial: baixa flexibilidade.

Como identificar?
– Relevo causado pela pressão do clichê, mais perceptível na técnica de
letterpress.
– Cobertura de tinta bastante densa e uniforme.
– Poucas cores.
– Possibilidade de pequenos defeitos, como manchas e áreas de
contragrafismo entupidas (como o olho do “e”).

Serigrafia

O que é?
– Método que utiliza Telas para impressão.
– Também chamada de silk screen.
– Aplicável em virtualmente qualquer substrato.
– Muito comum em aplicações artesanais.
– Também possui aplicações industriais.

Como funciona?
– Método permeográfico: a tinta atravessa a matriz.
– Matriz:
– Tela formada por uma trama de nylon ou poliéster.
– A tela é coberta por uma emulsão fotossensível, que bloqueia os espaços abertos da
trama.
– As áreas de grafismo são protegidas, e a tela é exposta à luz.
– A emulsão atingida pela luz se solidifica e não permite a passagem da tinta.
– A emulsão que ficou protegida é removida, e a tinta pode passar por essas áreas.

Como funciona?
– Impressão:
– O substrato é alinhado com a matriz, que fica fixa em dois braços móveis.
– A tinta é colocada, em grande quantidade, sobre a tela.
– Com o auxílio de um rodo, aplicando pressão, a tinta é forçada através das áreas
de grafismo, que não foram protegidas pela emulsão.
– Cada cor diferente precisa de uma tela separada e, portanto, uma nova aplicação.
É importante que as cores estejam muito bem alinhadas.
– Esse processo pode ser feito manualmente ou por máquinas.
– O mais comum é a impressão em traço, mas também é possível
utilizar retículas para mais de 4 cores, imprimindo em CMYK
(chamada de “policromia” ou “quadricromia”).
– A matriz tem baixa resolução se comparada a outros métodos de
impressão policromática.

Usos
– Aplicável em praticamente qualquer material.
– Uso bastante extenso. Exemplos:
– Camisetas, blusas, bonés, mochilas.
– Placas de plástico, metal, madeira.
– Copos, garrafas, vidros de automóveis.
– Grafismos de azulejos, faixas antiderrapantes em pisos.
– Circuitos eletrônicos.
Vantagens
– Baixo custo inicial: viável para tiragens muito baixas.
– Tinta espessa:
– Imprime em praticamente qualquer material.
– Permite a impressão de branco sobre preto.
– Cobertura uniforme na impressão a traço.
– Aceita vários tipos de tintas, com características e acabamentos variados:
– Flocado
– Aveludado
– Emborrachado
– Toque zero

Desvantagens
– É frequente o erro de registro (desalinhamento das cores), principalmente
no processo manual.
– Quantidade limitada de cores na impressão a traço, pois o custo se torna
proibitivo.
– Baixa resolução da matriz:
– A trama não pode ser muito fina, para que a tinta passe.
– Na policromia, as retículas ficam visíveis a olho nu.
– Limitação no nível de detalhes (como textos pequenos e linhas finas).

Como identificar?
– As tintas possuem relevo e textura perceptíveis (exceto no caso da tinta
toque zero).
– Contornos serrilhados, devido à textura da tela.
– Impressão a traço mais comum, e com cobertura bastante uniforme.
– Impressão em policromia com retículas visíveis a olho nu.
– Se há algo impresso em branco, deve ser serigrafia ou flexografia.

Impressão digital

O que é?
– Método no qual o conteúdo é transmitido digitalmente para a impressora.
– Não utiliza matrizes.
– Processos mais comuns: impressão a laser ou jato de tinta.

Como funciona a impressão a laser?


– A impressora rasteriza (converte em pontos) o conteúdo a ser impresso.
– Ela possui um cilindro metálico, que é carregado eletrostaticamente por um
feixe de laser nas áreas de grafismo.
– A tinta em pó (toner), que possui carga oposta à do cilindro, é liberada, e adere
apenas às áreas de grafismo.
– O papel também é carregado, em carga maior que a do cilindro, e atrai o toner
(transferência da tinta).
– Com uso de aquecimento e/ou pressão, o toner é fixado no papel.
– Para impressão colorida:
– As quatro cores são colocadas no cilindro e depois passadas ao papel; ou
– o papel passa quatro vezes pelo cilindro; ou
– a impressora possui quatro conjuntos de cilindros, um para cada cor.

Como funciona a impressão a jato de tinta?


– A impressora rasteriza (converte em pontos) o conteúdo a ser impresso.
– A impressora possui um cabeçote de impressão, que faz a separação das
tintas líquidas.
– Seguindo as coordenadas dos pontos, o cabeçote ejeta as tintas
correspondentes na quantidade correta, que são absorvidas pelo papel.
– Todas as cores são ejetadas simultaneamente. O cabeçote pode fazer mais
de uma passagem por linha, para maior qualidade.

Usos
– Confecção de provas de cor.
– Impressos em geral em baixas tiragens.
– Como não tem matriz, o custo inicial é muito baixo.
– A impressão por unidade, porém, ainda é cara, e inviabiliza a produção de altas tiragens.
– Impressos em grande formato, como banners de lona e tecidos
estampados.
– Itens com dados variáveis, que precisam ser diferentes em cada unidade
(inviabilizam o uso de matrizes):
– Ingressos;
– Talões de cheque;
– Contas em papel etc.

Vantagens
– Baixo custo para pequenas tiragens, por não possuir matrizes.
– Boa qualidade dos impressos (resolução e retícula estocástica).
– Versatilidade de substratos suportados.
– Possibilidade do uso de dados variáveis sem custos adicionais.
– Vista como o futuro da produção gráfica há algum tempo, mas ainda não
superou a barreira do custo.

Desvantagens
– Alto custo para altas tiragens, principalmente em comparação com a offset.
– Baixa velocidade de produção.
– Falta de mão de obra especializada, principalmente devido à grande
variedade de tecnologias proprietárias.
Pode resultar em problemas de impressão e menor qualidade de cores.
As impressoras podem ser operadas abaixo de seu potencial.

Como identificar?
– Identificável pelo tipo de aplicação.
– Ausência de rosetas: como não tem a matriz física, é utilizada uma retícula
mais difusa (retícula estocástica).
– Impressão a laser:
– Textura levemente acetinada na tinta.
– Pequeno relevo nas áreas impressas (menor que na serigrafia).
– Certa irregularidade nos contornos, devido à granulação do toner.
– Impressão a jato de tinta:
– Em papéis com maior absorção, é possível perceber o padrão de espalhamento da tinta.

Impressão sublimática

O que é?
– Método na qual a tinta é transferida de um papel para um substrato de
poliéster via sublimação.
– A tinta passa do estado sólido para o gasoso, com uso de calor.
– A “matriz” é um papel especial, impresso com tinta sublimática em uma
impressora jato de tinta (impressão digital). Por isso, é um método híbrido.
– “Matriz”, entre aspas: o papel não pode ser reaproveitado.

Como funciona?
– O substrato deve ser feito (ou possuir um revestimento) de poliéster para
que ocorra a absorção da tinta.
– O grafismo é impresso por jato de tinta em um papel especial.
– O papel, juntamente com o substrato, entram em uma prensa térmica, que
aplica pressão e calor.
– A tinta assume o estado gasoso e penetra nas fibras do poliéster, gerando a
impressão.

Usos
– Dada a limitação de material, é majoritariamente utilizada em tecidos.
– Vestuário;
– Faixas;
– Windflags etc.
– É possível imprimir outros tipos de suporte, como canecas e pisos de cerâmica,
desde que sejam preparados com um revestimento à base de poliéster.

Vantagens
– Não possui as limitações de cor da serigrafia.
– O uso de mais cores não aumenta o custo da impressão.
– Boa qualidade da policromia.
– Principalmente devido às retículas estocásticas da impressão digital.
– Boa durabilidade do impresso.
– A tinta é absorvida pelas fibras do poliéster.
– Não possui o relevo e o peso perceptíveis na serigrafia, gerando uma
estampa mais natural.

Desvantagens
– Limitação de substratos, por depender do poliéster.
– Como a matriz é um papel impresso, é preciso imprimir uma cópia do papel
para cada cópia do produto final.
– Processo lento.
– Tende a perder espaço com o crescimento contínuo da impressão da digital,
que pode imprimir diretamente no tecido e sem as mesmas limitações.
Como identificar?
– Tecidos sintéticos impressos em policromia provavelmente foram feitos via
impressão sublimática.
– Lembre que as rosetas são visíveis na serigrafia!
– Não possui o relevo característico da serigrafia.
– Exceto pela serigrafia toque zero.
– As arestas ficam mais borradas do que na impressão digital, e é comum a
ocorrência de “fantasmas”.

Métodos para tiragens

mais altas

Métodos de impressão

Métodos que tendem a ser inviáveis para tiragens abaixo de 1.000 cópias:
– Rotogravura
– Flexografia
– Litografia offset

Não é impossível imprimir quantidades menores, mas o custo sobe rapidamente.


Nessas situações, a offset é a mais viável entre estas.

Rotogravura

O que é?
– Como o nome sugere, consiste na gravura em um
cilindro de metal.
– Método que evoluiu da calcografia.
– O cilindro metálico é gravado inteiramente com retículas:
a rotogravura não imprime em traço.

Como funciona?
– Método encavográfico.
– Matriz:
– Cilindro metálico, gravado por usinagem, fotogravura ou laser.
– Os pontos gravados são chamados de alvéolos.
– A profundidade e/ou tamanho dos pontos variam, alterando a quantidade de tinta que
suportam.
– Alvéolos maiores e mais profundos resultam em uma cor mais densa.

Como funciona?
Impressão:
– O cilindro da matriz fica parcialmente mergulhado no tinteiro.
– Uma raspadora (racle) elimina a tinta nas áreas de contragrafismo, que
sobra apenas dentro dos alvéolos (áreas de grafismo).
– A tinta é transferida para o suporte com o auxílio de um cilindro de
contrapressão.
Usos
– Papéis e plásticos.
– Itens de altíssima tiragem (a partir de 500 mil):
– Jornais (no Brasil utilizam mais a flexografia).
– Revistas (Editora Abril).
– Embalagens.
– Papéis de presente.
– Bilhetes de ônibus e metrô etc.
A Casa da Moeda do Brasil trabalha também com rotogravura, mas as
cédulas e papéis oficiais (como certidões) utilizam uma variação da offset.

Vantagens
– Suporta tiragens e velocidades muito altas:
– Matriz extremamente durável.
– Alta qualidade de impressão, mesmo em substratos baratos.
– Maior controle da quantidade de tinta.
– Uniformidade ao longo de toda a tiragem:
– O processo é simples, direto e com poucas variáveis.
– Secagem simples e rápida:
– Utiliza tintas à base de álcool.

Desvantagens
– Custo elevado das matrizes:
– Inviável para tiragens menores.
– Alto custo de provas de máquina.
– Alto custo de correções e alterações em reimpressões.

Como identificar?
– Presença de reticulas em todo o impresso, até mesmo onde a impressão a
traço é mais comum:
– Textos em preto.
– Códigos de barra.
– Áreas de cor sólida impressas com tinta especial.
– Contornos serrilhados, devido à reticulação.
– Pontos de impressão muito bem definidos.
– Os alvéolos possuem ótima definição.
– Considerar o tipo de impresso e a tiragem.

Flexografia

O que é?
– Como o nome sugere, utiliza uma matriz flexivel.
– Eram feitas originalmente de borracha; hoje são de fotopolímero.
– A matriz possui alto relevo, como um carimbo.
– Método que evoluiu da xilogravura.
– Um dos métodos que vêm evoluindo mais rapidamente.
– Há poucos anos era visto como um processo para itens descartáveis.
– A borracha tinha péssima resolução, e a qualidade era baixa.
– A evolução tecnológica permitiu matrizes com resolução cada vez maior, e hoje a
qualidade
é comparável à dos outros métodos.

Como funciona?
– Método relevográfico.
– Matriz:
– No método antigo, eram de borracha, moldada por vulcanização.
– Hoje são chapas de fotopolímero, gravadas por luz (fotolitos) ou laser (CtP).
– A gravação remove material nas áreas de contragrafismo, sobrando as áreas de grafismo
em alto relevo. Por isso, as matrizes são chamadas de “clichês”.
– O clichê é fixado ao redor de um cilindro na impressora. Métodos mais avançados já
fazem a
gravação diretamente em um cilindro de fotopolímero.

Como funciona?
Impressão:
– A impressora possui 3 cilindros principais:
– O cilindro do tinteiro, que fica parcialmente mergulhado na tinta.
– O cilindro anilox, que possui uma superfície áspera, formada por pequenos alvéolos. Leva
esse nome porque originalmente as tintas eram sempre à base de anilina.
– O cilindro da matriz, onde é fixado o clichê.
– O cilindro do tinteiro capta a tinta e transfere para o cilindro anilox.
– Uma raspadeira remove o excesso de tinta, que fica uniformemente
distribuída na superfície áspera do anilox.
– O cilindro da matriz recebe a tinta, que adere às áreas em alto relevo.
– A tinta é transferida para o suporte com um cilindro de contrapressão.

Usos
– Aplicação em substratos diversos.
– Preferível especialmente para materiais mais flexíveis, como papéis e plásticos leves,
alumínio etc.
– Como a matriz é flexível, suporta irregularidades na superfície.
– Uso bastante amplo, com destaque para:
– Editorial: jornais, revistas, livros etc.
– Embalagens em geral.
– Guardanapos.
– Sacolas de mercado.
– Itens promocionais.
– Viável para tiragens médias (a partir de 5.000) e altas.

Vantagens
– Baixo custo e alta durabilidade das matrizes:
– Material barato e resistente, com gravação simples.
– Rápida secagem:
– Tintas leves e aquosas.
– Permite o uso de tintas U.V., que secam rapidamente quando expostas a radiação
ultravioleta.
– Muito versátil:
– Aceita vários tipos diferentes de substrato.
– Não depende de um suporte uniforme.

Desvantagens
– Gráficas menores e desatualizadas ainda usam um método mais
antigo, de baixa qualidade.
– Contornos podem sair borrados.
– Retículas podem ser visíveis a olho nu.
– Ocorrência do squash:
– Como a matriz é flexível, ao ser pressionada sobre o suporte gera um pequeno
contorno perceptível ao redor das formas, causado pelo espalhamento da tinta.
– Mais suscetível a erros de registro, também devido à flexibilidade
das matrizes.
Com a rápida evolução tecnológica, as desvantagens vêm
diminuindo cada vez mais.

Como identificar?
– Sem erro: presença do squash.
– Retículas maiores.
– Principalmente quando é usado um método não tão avançado.
– Uso frequente de cores especiais.
– Podem ser impressas a traço, evitando o problema das retículas.
– Códigos de barras em tamanhos exagerados.
– Também em métodos mais ultrapassados, para compensar a qualidade e definição mais
baixas.

O que é?
– Como o nome sugere (?), é um método indireto.
– A matriz não entra em contato direto com o suporte.
– Ela passa a tinta para um cilindro de borracha, que faz a impressão.
– Isso é feito para que o papel não receba grande quantidade de água.
– Método que evoluiu da litografia.
– Baseia-se no princípio da repulsão entre agua e óleo.
– As matrizes são chapas metálicas que possuem um revestimento fotossensível.
Offset

Como funciona?
– Método planográfico.
– Matriz:
– Chapa metálica, com revestimento fotossensível.
– Gravada por fotogravura (fotolitos) ou laser (CtP).
– São gravadas as áreas de contragrafismo, que se tornam ásperas.
– As áreas de grafismo continuam lisas.

Como funciona?
Impressão:
– A impressora possui 4 cilindros principais (simplificando):
– O cilindro de molha, que fica mergulhado em água.
– O cilindro entintador, que fica em contato com o tinteiro.
– O cilindro de chapa, onde é fixada a matriz.
– O cilindro da blanqueta, feito de borracha.
– O cilindro de molha umedece a matriz, que só retêm água nas áreas
gravadas (áreas de contragrafrismo).
– O cilindro entintador transfere tinta (à base de óleo) para a matriz, que só irá
aderir às áreas secas (repulsão entre água e óleo).
– A matriz transfere a tinta para a blanqueta, que faz a impressão no suporte
com o auxílio de um cilindro de contrapressão.

Usos
– Itens de papelaria (cartão de visita, papel timbrado, envelope).
– Folders, flyers, outdoors.
– Catálogos, livros, revistas, jornais.
– A impressão offset é a mais utilizada hoje em dia, com aplicações diversas,
mas normalmente em papel.
– Não possui a mesma versatilidade da flexografia, por exemplo.

Vantagens
– Baixo custo, viabilizando tiragens mais baixas (a partir de 1.000 unidades).
– Matriz mais barata que a dos outros métodos.
– Grande disponibilidade no mercado (mais concorrência = preços mais baixos).
– Boa reprodução de detalhes.
– A blanqueta filtra a quantidade de tinta e de água.
– Aceita diferentes tipos de papel.
– Também devido ao uso da blanqueta.

Desvantagens
– Manutenção mais complicada, pois depende do equilíbrio entre água e tinta.
– Menor uniformidade em altas tiragens.
– O equilíbrio entre água e tinta varia durante a impressão.
– É preciso acompanhar a produção, e parar no meio do processo para reajustar a
impressora.
– O uso de água pode deformar certos tipos de papel.
– Difícil de alcançar uma cobertura densa e uniforme de cor, também devido
ao uso de água.

Como identificar?
– Arestas bem definidas, sem uma textura perceptível.
– Alta qualidade na reprodução de detalhes, como textos pequenos e linhas finas.
– Cores um pouco “lavadas”, com aspecto “diluído”, principalmente em se
tratando de gráficas menores.
– O mais fácil é identificar por eliminação: quando não se encaixar em nenhum
dos outros processos, provavelmente será offset.

O que é?
Tampografia

O que é?
– Como o nome sugere, utiliza um tampão flexível de silicone para imprimir
superfícies de formatos variados.
Por isso, é um processo de impressão indireta, assim como o offset.
– A matriz é uma placa de metal, gravada em baixo-relevo, normalmente por
fotogravura.
– A matriz não entra em contato com o substrato: a transferência é feita pelo
tampão.

Como funciona?
– Método encavográfico.
– A tinta é aplicada sobre toda a matriz.
– Um raspador remove a tinta da superfície plana, deixando entintadas
apenas as áreas de baixo relevo (como na calcografia).
– O tampão de silicone pressiona a matriz, causando a transferência da tinta.
– O tampão, a seguir, pressiona o objeto e realiza a impressão. Esse processo
pode ser repetido para reforçar a cobertura de tinta.

Usos
– Brindes diversos, como canetas, canecas, chaveiros etc.
– Roupas sem etiquetas: a tampografia pode ser utilizada para imprimir as
informações diretamente no tecido.
– Objetos cuja superfície não é plana: controle remoto, pen drive, etc.

Uso muito parecido com o da serigrafia, mas tende a ser mais cara para
tiragens baixas.

Vantagens
– Versatilidade quanto ao substrato, funcionando em superfícies côncavas,
convexas e até mesmo irregulares, graças à flexibilidade do tampão.
– Boa qualidade da impressão a traço, devido à possibilidade de reforço na
transferência da tinta.
– Viável economicamente para tiragens baixas, médias e altas.
– Baixo custo e alta durabilidade da matriz.

Desvantagens
– Uso bastante específico.
– Possibilidade de erro de registro (desalinhamento das cores).
– Assim como na serigrafia, a policromia é possível, mas a qualidade é baixa
devido à natureza do processo.

Como identificar?
– Por eliminação: impressos em superfícies irregulares provavelmente serão
serigrafia ou tampografia, mas a tampografia não possui o serrilhamento.
– Predominância da impressão em traço.

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