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Sumário
1. INTRODUÇÃO......................................................................................................................4
2. OBJETIVO..............................................................................................................................5
3. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA..........................................................................................5
3.1 DEFINIÇÃO DO CONCRETO............................................................................................5
3.2 CARACTERÍSTICAS DOS COMPONENTES DO CONCRETO.....................................5
3.2.1 CIMENTO.........................................................................................................................5
3.2.2 AGREGADOS..................................................................................................................7
3.2.3 ÁGUA................................................................................................................................8
3.3 ADITIVOS...........................................................................................................................8
3.4 DOSAGEM.........................................................................................................................10
3.5 TRAÇO...............................................................................................................................11
3.6 DETERM. DA MASSA ESPECÍFICA, RENDIMENTO E DO TEOR DE AR...............13
3.7 CONCRETO NO ESTADO FRESCO...............................................................................13
3.8 CONCRETO NO ESTADO ENDURECIDO....................................................................16
3.9 CONCRETAGEM..............................................................................................................19
4. MATERIAIS UTILIZADOS................................................................................................20
4.1 CIMENTO PORTLAND....................................................................................................20
4.2 AGREGADOS....................................................................................................................20
4.3 ÁGUA.................................................................................................................................20
5. METODOLOGIA.................................................................................................................20
5.1 MISTURA DO CONCRETO.............................................................................................20
5.2 DOSAGEM.........................................................................................................................20
6. RESULTADOS.....................................................................................................................21
7. CONCLUSÃO......................................................................................................................22
8. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS..................................................................................23
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1. INTRODUÇÃO
Uma das grandes exigências para um projeto é a resistência á compressão. Nesse caso, deve-
se escolher um material que possua boa resistência à compressão, que não se deforme e que
aguente quando for solicitado por esforços de compressão.
Compressão é um esforço axial que pode provocar um encurtamento ou até mesmo o
rompimento do corpo submetido a determinado esforço. Em ensaios de compressão realizados
em concretos, são feitos corpos-de-prova com tamanhos padronizados e são submetidos a uma
força distribuída igualmente em toda seção transversal do corpo-de-prova.
Este tipo de compressão é o mais usual para avaliar as características de materiais frágeis,
como o concreto.
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2. OBJETIVO
3. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
Basicamente concreto é o resultado da mistura de cimento, água, pedra e areia, podendo fazer
adições. O cimento quando hidratado pela água, forma uma pasta que é resistente e adere aos
agregados (pedra e areia).
No preparo do concreto, deve-se ter atenção com a qualidade e quantidade de água utilizada,
pois a água é responsável por ativar uma reação química que transforma o cimento em uma
pasta aglomerante. Mas se a quantidade for muito pequena, a reação não irá ocorrer por
completo e se for maior que a ideal, a resistência diminuirá.
A distribuição granulométrica do concreto deve ser boa para que preencha todos os vazios,
pois a porosidade tem grande influência na permeabilidade e resistência das estruturas de
concreto.
3.2.1 CIMENTO
concreto, que é a última etapa da produção do concreto que deve ser bem executada, pois
quanto mais cuidados com a cura do concreto, melhor é o desempenho mecânico e a
resistência aos agentes considerados agressivos do meio ambiente.
3.2.2 AGREGADOS
3.2.3 ÁGUA
3.3 ADTIVOS
Aditivos são produtos que adicionados ao concreto ou argamassas, têm a função de mudar
suas propriedades físicas, facilitando sua aplicação e manuseio, oferecendo vantagens que
naturalmente não são obtidas com traços normais.
Os aditivos que não estavam presentes nos primeiros passos do desenvolvimento do
concreto, hoje são de fundamental importância para sua composição.
Eles têm a capacidade de mudar propriedades do concreto em estado fresco ou endurecido, e
por mais que estejam divididos em várias categorias, os aditivos tem dois objetivos
fundamentais, ampliar as qualidades de um concreto ou minimizar os pontos fracos.
Sua aplicação melhora a qualidade do concreto nos seguintes aspectos: resistência,
durabilidade, compacidade, trabalhabilidade, bombeamento, fluidez. E também podem
diminuir a retração, a permeabilidade, o calor de hidratação, a absorção de água, e retardar
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3.4 DOSAGEM
TRAÇOS DE CONCRETO
Fonte
: <http://www.sitengenharia.com.br/tabeladosagem.htm>, Acesso em 18/11/2017, 21:31.
3.5 TRAÇO
A escolha do traço é a função direta das exigências da própria obra e das condições impostas
pela NBR 12655/96 item 6.4.3.1.
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A resistência de dosagem:
A resistência de dosagem é função do projeto da estrutura e do desvio padrão, segundo a
equação:
Fcj -> resistência média do concreto á compressão, prevista para a idade de “j” dias, em
megapascals;
Fck -> resistência característica do concreto á compressão em megapascals (especificada no
projeto estrutural);
Sd -> Desvio-padrão da dosagem, em megapascals
Em geral adota-se “j” igual a 28 dias.
Pode-se adotar Sd inferior ao indicado, porém, nunca menor que 2 Mpa, desde que conhecido
anteriormente em concretagens semelhantes.
Elaborando os traços:
O estudo dos traços foi determinado através do método racional e experimental, com a
equação do consumo de cimento, chega-se ao traço definitivo, de acordo com as fórmulas:
Onde:
C -> consumo de cimento por m³ de concreto (kg)
a -> relação agregado miúdo /cimento (kg/kg)
b -> relação agregado graúdo / cimento (kg/kg)
yc -> massa específica do cimento (kg/dm³)
ya -> Massa específica do agregado miúdo (kg/dm³)
yb -> massa específica do agregado graúdo (kg/dm³)
A/C -> Relação água / cimento (kg/kg)
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Material utilizado:
- Cimento
- Agregado Miúdo
- Agregado Graúdo
- Água
Aditivos:
São produtos que alteram as condições normais do concreto, fazendo surgir, ampliando ou
modificando determinadas características como trabalhabilidade, resistência, tempo de pega
do cimento e entre outras.
Ex: Plastificante Redutor, Retardador Plastificante.
80% água;
60% de agregado graúdo;
Cimento;
Agregado miúdo;
Restante do agregado graúdo e da água.
Na primeira amassada;
Após interrupção da concretagem por mais de 2 horas
Na troca de operadores
Quando ocorrer alterações na umidade dos agregados (chuva)
Quando forem moldados os corpos de prova
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A massa específica é determinada pela relação entre a massa de concreto e o seu volume após
adensamento, incluindo neste volume o ar eventualmente retido ou propositadamente
incorporado a ele. O teor de ar é calculado pela diferença entre o volume real de concreto
(volume considerando ar) e o volume teórico (sem considerar o ar e calculado com base nas
massas específicas dos componentes), expresso em porcentagem do volume real. A precisão
do valor obtido irá depender da precisão dos valores de massa específica dos componentes.
O teor de ar é menor: se a granulometria dos agregados for homogênea, grãos não lamelares,
não alongados, cimento na temperatura ambiente, não hidratado, ordem de colocação dos
materiais no misturador, processo de homogeneização adequado, transporte eficiente, tipo de
lançamento, altura de queda e distribuição do concreto na forma, escolha correta da
frequência do vibrador de adensamento, tempo e técnica de adensamento, materiais não
contaminados, temperatura da forma no momento do lançamento e tipo de aditivo;
Para o concreto fresco, as propriedades desejáveis são as que asseguram a obtenção de uma
mistura fácil de transportar, lançar e adensar, sem segregação. As principais propriedades do
concreto, quando fresco, são:
Consistência:
É o maior ou menor grau de fluidez da mistura fresca, relacionando-se portanto, com a
mobilidade da massa. O principal fator que influi na consistência é, sem dúvida, o teor
água/materiais secos. Teor de água/materiais secos é, pois, a relação entre o peso da água e o
peso dos materiais secos multiplicada por 100. Em função de sua consistência, o concreto é
classificado em: seco ou úmido - quando a relação água/materiais secos é baixa, entre 6 e 8%;
plástico - quando a relação água/materiais secos é maior que 8 e menor que 1%; fluido -
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Plasticidade:
Plasticidade é a propriedade do concreto fresco identificada pela facilidade com que este é
moldado sem se romper. Depende fundamentalmente da consistência e do grau de coesão
entre os componentes do concreto. Quando não há coesão os elementos se separam, isto é,
ocorre a segregação. Segregação é a separação dos grãos do agregado da pasta de cimento.
Pode ocorrer durante o transporte, durante o lançamento - em conseqüência de movimentos
bruscos -, durante o adensamento - por vibração excessiva -, ou pela ação da gravidade,
quando os grãos graúdos, mais pesados do que os demais, tendem a assentar no fundo das
fôrmas. À medida que as paredes das fôrmas vão se aproximando e a armadura se torna mais
densa, maior deve ser o grau de plasticidade da mistura, a fim de evitar o perigo de que
apareçam vazios na peça depois de concretada. Neste caso seria altamente desfavorável obter
a consistência desejada aumentando-se simplesmente a quantidade de água, pois essa prática
diminuiria significativamente a resistência do concreto, a qual para ser compensada exigiria o
emprego de mais cimento. Quanto às dimensões dos agregados, observa-se que os miúdos
exercem influência preponderante sobre a plasticidade do concreto, por possuírem elevada
área específica. Dessa forma, qualquer alteração do seu teor na mistura provocará
modificações significativas no consumo de água e, consequentemente, no de cimento. Como o
cimento é o material de custo mais elevado na mistura, qualquer alteração no consumo de
areia incide diretamente no custo do concreto. A forma e a textura superficial das partículas
da areia têm grande influência na plasticidade do concreto. Esta será prejudicada na medida
em que mais angulosas, rugosas ou alongadas forem as partículas de areia. As areias mais
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finas requerem mais água, por terem maiores áreas específicas. Por sua vez, pelo fato de
serem mais finas, o teor de areia requerido pelo concreto de igual plasticidade será menor,
compensando dessa maneira o efeito negativo da finura da areia. As areias muito grossas,
quando utilizadas em concretos cuja dimensão máxima do agregado é pequena (9,5 m),
resultam em misturas muito ásperas e pouco coesivas, devido ao fenômeno de interferência
entre partículas. Quantidades excessivas de areia aumentam demasiadamente a coesão da
mistura e dificultam o lançamento e adensamento do concreto nas formas, além de também
aumentarem o consumo de cimento e, conseqüentemente, o custo final do concreto produzido.
Quanto maior for o consumo de areia, maior será o consumo de cimento, pelo fato de que a
pasta é o agente lubrificante entre as partículas de areia. Em relação ao agregado graúdo,
como se observou antes, grãos arredondados e de textura superficial lisa, como os seixos
rolados, favorecem a plasticidade do concreto, Misturas contendo quantidades excessivas de
agregados graúdos resultam em massas de concreto fresco com baixa coesão e mobilidade,
exigindo grande esforço no seu lançamento e adensamento.
Trabalhabilidade:
É a propriedade do concreto fresco identificada pela maior ou menor facilidade de seu
emprego para atender a determinado fim. O concreto é trabalhável quando no estado fresco
apresenta consistência e dimensões máximas dos agregados apropriadas ao tipo de obra a que
se destina, no que respeita às dimensões das peças, ao afastamento e à distribuição das barras
das armaduras, bem como aos métodos de transporte, lançamento e adensamento que serão
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Resistência:
No que respeita à resistência mecânica do concreto endurecido, ou seja, a sua capacidade de
resistir às diversas condições de carregamento a que possa estar sujeito quando em serviço,
destaca-se a resistência à compressão, à tração, à flexão e ao cisalhamento. O processo de
endurecimento dos concretos à base de cimento Portland é muito longo, podendo levar mais
de dois anos para completar-se. Com a idade o concreto endurecido vai aumentando a
resistência a esforços mecânicos. Aos 28 dias de idade já adquiriu cerca de 75 a 90% de sua
resistência total. É na resistência mecânica apresentada pelo concreto endurecido 28 dias após
a sua execução que se baseia o cálculo dos elementos de concreto. Chamamos de: fc = a
resistência à compressão do concreto ft = a resistência à tração simples no concreto ft’ = a
resistência à tração na flexão do concreto Um fator relevante na determinação e controle da
resistência à compressão do concreto é a existência de certa correlação entre essa resistência e
a resistência à tração do concreto. A resistência à tração na flexão equivale,
aproximadamente, à quinta parte da resistência à compressão do concreto; a resistência à
tração simples é igual à décima parte da resistência à compressão do concreto, assim
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Durabilidade e impermeabilidade:
A durabilidade pode ser definida como sendo a capacidade que o concreto possui de resistir à
ação do tempo, aos ataques químicos, à abrasão ou a qualquer outra ação de deterioração. A
durabilidade depende, entretanto, do tipo de ataque, físico ou químico, que o concreto, depois
de endurecido, será submetido, devendo ser analisado criteriosamente antes da escolha dos
materiais e da dosagem. No que diz respeito a abrasão ou a erosão, a durabilidade está
diretamente ligada a resistência do concreto. A impermeabilidade do concreto está
relacionada com a durabilidade. Um concreto impermeável impede o acesso de agentes
agressivos.
Vários são os fatores que podem influir na durabilidade e na impermeabilidade dos concretos,
entre eles:
Porosidade da pasta:
A impermeabilidade está diretamente relacionada com a porosidade da pasta. Quanto menos
porosa, mais impermeável será a pasta e, conseqüentemente, o concreto.A porosidade
depende de dois fatores principais: da relação água/cimento e do grau de hidratação da pasta.
A relação água/cimento, neste caso, define a estrutura da pasta. Quanto menor essa relação,
mais próximos uns dos outros estarão os grãos de cimento e menor, portanto, será a
porosidade da pasta. Como os produtos da hidratação ocupam um volume maior do que o
cimento na pasta, a porosidade diminui à medida que a hidratação evolui. Pode-se concluir,
dessa forma, que a impermeabilidade do concreto aumenta, também, com a redução da
relação água/cimento e com a evolução da hidratação, ou seja, com a idade do concreto.
Agressão química:
Principalmente de sulfatos, que reagindo com o hidróxido de cálcio livre e o aluminato de
cálcio hidratado presentes no cimento, aumentam o volume dos sólidos causando expansão
que, por sua vez, provocam fissuração, que poderão resultar na total deterioração da peça
endurecida. Esses efeitos podem ser atenuados se a relação água/cimento não ultrapassar 0,40
para peças delgadas, com menos de 2,5 cm de recobrimento de armadura, e 0,45 para outras
estruturas. No caso de se utilizar cimentos resistentes a sulfatos, o fator água/cimento deverá
ser de 0,45 e 0,50, respectivamente, conforme recomenda o ACI - American Concrete
Institute.
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Retração hidráulica:
É resultante da retração da pasta de cimento, que ao sofrer modificações de volume devidas à
movimentação da água, exerce tensões sobre o agregado, provocando fissuração no concreto,
abrindo dessa forma caminho a agressão de agentes exteriores. São vários os fatores que
influenciam a retração hidráulica. Entre eles a concentração de agregados, o fator
água/cimento, as dimensões da peça e como já vimos anteriormente as condições de cura.
Uma vez que a retração ocorrerá somente na pasta, quanto menor o seu teor e
consequentemente maior concentração de agregado, menor será a retração no concreto e,
também, como a retração é oriunda da movimentação da água que pode sair por evaporação
ou entrar por capilaridade, quanto maior for o fator água/cimento, maior será evidentemente a
retração.
3.9 CONCRETAGEM
As ferramentas necessárias para a concretagem são: pá, enxada, carrinho de mão, lata de 18
litros e colher de pedreiro.
4. MATERIAIS UTILIZADOS
4.2 AGREGADOS
Areia e brita.
4.3 ÁGUA
5. METODOLOGIA
5.2 DOSAGEM
Cimento: 600g
Areia: 2600g
Brita: 2600g
Água: 0,2 l
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6. RESULTADOS
7. CONCLUSÃO
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8. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
http://www.portaldoconcreto.com.br/cimento/concreto/concretos.html
https://edukavita.blogspot.com.br/2013/04/cimento-definicao-conceito-significado.html
https://www.iconstruindo.com.br/conheca-os-principais-tipos-de-cimento-e-suas-aplicacoes/
https://pt.scribd.com/doc/201926458/RELATORIO-ENSAIO-DE-MASSA-ESPECIFICA-DE-CIMENTO-
PORTLAND
http://198.136.59.239/~abengeorg/cobenge-2014/Artigos/128990.pdf
http://forumdaconstrucao.com.br/conteudo.php?a=31&Cod=1685
http://www.portaldoconcreto.com.br/cimento/concreto/agregado.html
http://www.portaldoconcreto.com.br/cimento/concreto/cimento.html
http://www.portaldoconcreto.com.br/cimento/concreto/aditivo.html
http://www.casadagua.com/dicas/aditivos-para-concreto-e-argamassa/
http://www.sitengenharia.com.br/tabeladosagem.htm [1]
http://www.clubedoconcreto.com.br/2013/09/massa-especifica-do-rendimento-e-do.html [2 ]
https://engenhariacivilfsp.files.wordpress.com/2014/05/concretos1.pdf [3]