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UNIP – Universidade Paulista

ICET – Instituto de Ciências Exatas e Tecnologia

Allan Fernando Oliveira de Mattos


Augusto Rezende Silveira
Fernanda Campos Vilhena
Guilherme de Andrade
Lara Fernandes da Silva
Matheus Mendes Pereira
Matheus Sconzo de Campos
Otávio Augusto Fonseca
Paulo Vinicius Siqueira da Silva

O Concreto – Ensaio de Compressão de Concreto

São José dos Campos, SP


2017
2

Allan Fernando Oliveira de Mattos R.A. C707GB-0.


Augusto Rezende Silveira R.A. B432FJ-5.
Fernanda Campos Vilhena R.A. C67271-8.
Guilherme de Andrade Leite R.A. C59131-3.
Lara Fernandes da Silva R.A. C56CIB-0.
Matheus Mendes Pereira R.A. C2004E-9.
Matheus Sconzo de Campos R.A. C6821D-3.
Otávio Augusto Fonseca R.A. C66650-5.
Paulo Vinicius Siqueira da Silva R.A. C62AAH-0.

O Concreto – Ensaio de Compressão de Concreto

Trabalho apresentado à disciplina do curso de


Engenharia Civil, para obtenção de nota no
conteúdo de Atividades Práticas
Supervisionada, da Universidade Paulista de
São José dos Campos – SP.

São José dos Campos, SP


2017
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Sumário

1. INTRODUÇÃO......................................................................................................................4
2. OBJETIVO..............................................................................................................................5
3. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA..........................................................................................5
3.1 DEFINIÇÃO DO CONCRETO............................................................................................5
3.2 CARACTERÍSTICAS DOS COMPONENTES DO CONCRETO.....................................5
3.2.1 CIMENTO.........................................................................................................................5
3.2.2 AGREGADOS..................................................................................................................7
3.2.3 ÁGUA................................................................................................................................8
3.3 ADITIVOS...........................................................................................................................8
3.4 DOSAGEM.........................................................................................................................10
3.5 TRAÇO...............................................................................................................................11
3.6 DETERM. DA MASSA ESPECÍFICA, RENDIMENTO E DO TEOR DE AR...............13
3.7 CONCRETO NO ESTADO FRESCO...............................................................................13
3.8 CONCRETO NO ESTADO ENDURECIDO....................................................................16
3.9 CONCRETAGEM..............................................................................................................19
4. MATERIAIS UTILIZADOS................................................................................................20
4.1 CIMENTO PORTLAND....................................................................................................20

4.2 AGREGADOS....................................................................................................................20
4.3 ÁGUA.................................................................................................................................20
5. METODOLOGIA.................................................................................................................20
5.1 MISTURA DO CONCRETO.............................................................................................20
5.2 DOSAGEM.........................................................................................................................20
6. RESULTADOS.....................................................................................................................21
7. CONCLUSÃO......................................................................................................................22
8. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS..................................................................................23
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1. INTRODUÇÃO

Uma das grandes exigências para um projeto é a resistência á compressão. Nesse caso, deve-
se escolher um material que possua boa resistência à compressão, que não se deforme e que
aguente quando for solicitado por esforços de compressão.
Compressão é um esforço axial que pode provocar um encurtamento ou até mesmo o
rompimento do corpo submetido a determinado esforço. Em ensaios de compressão realizados
em concretos, são feitos corpos-de-prova com tamanhos padronizados e são submetidos a uma
força distribuída igualmente em toda seção transversal do corpo-de-prova.
Este tipo de compressão é o mais usual para avaliar as características de materiais frágeis,
como o concreto.
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2. OBJETIVO

Há a necessidade de realizar ensaios técnicos para manter um padrão e qualidade do concreto.


Verificando assim a sua capacidade de resistência em uma determinada quantidade de
concreto, determinando-se o melhor material para ser utilizado na obra devido à
disponibilidade do material. Tendo o trabalho objetivo de mostrar a metodologia e a
realização de um ensaio de compressão. Além disso, ajuda na compreensão dos dados obtidos
para uma análise encontrando as propriedades do concreto ensaiado.

3. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA

3.1 DEFINIÇÃO DO CONCRETO

Basicamente concreto é o resultado da mistura de cimento, água, pedra e areia, podendo fazer
adições. O cimento quando hidratado pela água, forma uma pasta que é resistente e adere aos
agregados (pedra e areia).
No preparo do concreto, deve-se ter atenção com a qualidade e quantidade de água utilizada,
pois a água é responsável por ativar uma reação química que transforma o cimento em uma
pasta aglomerante. Mas se a quantidade for muito pequena, a reação não irá ocorrer por
completo e se for maior que a ideal, a resistência diminuirá.
A distribuição granulométrica do concreto deve ser boa para que preencha todos os vazios,
pois a porosidade tem grande influência na permeabilidade e resistência das estruturas de
concreto.

3.2 CARACTERÍSTICAS DOS COMPONENTES DO CONCRETO

3.2.1 CIMENTO

Cimento é um conglomerado formado de uma mistura de calcinado e moído, em seguida,


calcário e argila que tem propriedade de endurecer quando entra em contato com a água.

Tendo no mercado em 11 tipos:

1. CP I (Cimento Portland Comum);


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2. CP I-S (Cimento Portland comum com adição);

3. CP II-E (Cimento Portland composto com escória);

4. CP II-Z (Cimento Portland composto com pozolana);

5. CP II-F (Cimento Portland composto com fíler);

6. CP III (Cimento Portland de alto forno);

7. CP IV (Cimento Portland Pozolânico);

8. CP V-ARI (Cimento Portland de alta resistência inicial);

9. CP RS (Cimento Portland resistente a sulfatos);

10. CP BC (Cimento Portland de baixo calor de hidratação);

11. CPB (Cimento Portland Branco);

O cimento Portland é obtido através da pulverização do clínquer formado de silicatos


hidráulicos de cálcio, com uma certa quantidade de sulfato de cálcio natural, tendo adições
de algumas substâncias que podem alterar suas propriedades ou facilitar seu emprego. Tais
propriedades se encaixam em processos definidos artificialmente em métodos e
especificações que seguem um padrão, oferecendo assim sua utilidade para controlar a
aceitação do produto, para avaliar suas qualidades para fins de utilizar os mesmos. Conhecer
a massa específica do cimento nos permite controlar as quantidades de escoria e pozolana no
processo de mistura com o clínquer e o gesso, entretanto a fabricação de cimento Portland de
alto forno e pozolânico ajudam como um dado necessário para calcular a finura pelo método
da permeabilidade ao ar, sendo também um dado importante para o cálculo do desgaste
de concretos e argamassas. Com à variação da massa específica, não existe nada que defina
os valores da massa específica. Logo, a análise é comparativa e os valores variam de 2,85
g/cm a 3,20 g/cm. Essa variação se dá aos componentes do clínquer achado na região onde o
cimento é fabricado.
Quanto a resistência e compressão aos 28 dias o concreto é o material mais usado na
construção civil pela sua excelência resistência à água, facilidade no manuseio e fácil de se
encontrar no mercado da construção civil. Uma das principais propriedades do concreto é a
resistência à compressão (fck). Sendo que a compressão está associada ao tempo de cura do
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concreto, que é a última etapa da produção do concreto que deve ser bem executada, pois
quanto mais cuidados com a cura do concreto, melhor é o desempenho mecânico e a
resistência aos agentes considerados agressivos do meio ambiente.

3.2.2 AGREGADOS

Os agregados são matérias granulados de tamanhos e propriedades adequadas para o uso em


obras da engenharia civil. Podendo ser classificados quanto à origem, a densidade e o
tamanho dos elementos. No início do desenvolvimento do concreto, eram colocados à massa
de cimento e água, para dar mais densidade, tornando mais econômica. Hoje os agregados
são a maior parte do peso do concreto, cerca de oitenta por cento, e sabemos que além dos
benefícios quanto à resistência, a retração, a densidade, o tamanho e a forma dos grãos
podem ser várias das características que desejamos em um concreto.
Devemos saber que um bom concreto não é o de maior resistência, e sim o que atende as
necessidades da obra. Portanto, a consistência e o modo de aplicar acompanham a resistência
como induzindo na escolha dos materiais adequados para compor a mistura, que deve
associar trabalhabilidade à uma dosagem que seja mais econômica.
Dentro da filosofia de custo-benefício os agregados, a curva granulométrica deve ser variada
e deve ser proveniente das jazidas próximas ao local de dosagem. Este fato interfere em uma
regionalização nos tipos de pedras britadas, seixos e areias que poderão fazer parte da
composição do traço.
Em relação ao tamanho dos grãos, os agregados são divididos em graúdos e miúdos,
considerando-se graúdo, o agregado que fica retido na peneira de número 4 ( 4,8 mm) e
miúdo o que passar por esta peneira.
Sendo classificados também como artificiais (areias e predas de britamento de rochas) ou
naturais (areias extraídas de rios, barrancos e seixos).
Podemos definir também os agregados pelo fator da massa específica aparente, onde
podemos dividi-los em (argila expandida, pedra-pomes, vermiculita), normais (pedras
britadas, areias, seixos) e pesados (hematita, magnetita, barita).
Devido os agregados terem grande importância dentro da mistura, são feitos vários ensaios
para que possa ser utilizado e servem para definir sua granulometria, massa especifica real e
aparente, módulo de finura, torrões de argila, impurezas orgânicas, materiais pulverulentos,
etc.
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3.2.3 ÁGUA

O cimento Portland é um material pulverulento, formado de silicatos e aluminicatos


complexos, que ao adicionar a água se hidratam, formando uma massa gelatinosa, finamente
cristalina, também conhecida como “gel”. A massa, após o processo de cristalização,
endurece, tendo elevada resistência mecânica.
Podendo ser definido também, como um aglomerante ativo e hidráulico.
Aglomerante, pois é o material que dá liga promovendo a união dos grãos de agregados.
Ativo, pois necessita de um elemento externo para ter reação.
Hidráulico porque o elemento externo é a água.
Concluímos então que a água tem um papel importante na engenharia do concreto, tão
importante que a relação entre o peso da água e o peso do cimento dentro de uma mistura
recebeu um nome: fator água cimento (A/C).
Tendo como base esse fator para a definição de todas as misturas compostas com cimento e
água (concreto, argamassa, grout, etc.) devendo ser bem compreendido por todos que
trabalham com o concreto.
A água deve ser colocada na quantidade necessária para envolver os grãos, para que haja a
hidratação e depois a cristalização do cimento.
O fator A/C deve sempre ser o mais baixo possível, dentro das características exigidas pelo
concreto e da qualidade dos materiais disponíveis para a sua composição.

3.3 ADTIVOS

Aditivos são produtos que adicionados ao concreto ou argamassas, têm a função de mudar
suas propriedades físicas, facilitando sua aplicação e manuseio, oferecendo vantagens que
naturalmente não são obtidas com traços normais.
Os aditivos que não estavam presentes nos primeiros passos do desenvolvimento do
concreto, hoje são de fundamental importância para sua composição.
Eles têm a capacidade de mudar propriedades do concreto em estado fresco ou endurecido, e
por mais que estejam divididos em várias categorias, os aditivos tem dois objetivos
fundamentais, ampliar as qualidades de um concreto ou minimizar os pontos fracos.
Sua aplicação melhora a qualidade do concreto nos seguintes aspectos: resistência,
durabilidade, compacidade, trabalhabilidade, bombeamento, fluidez. E também podem
diminuir a retração, a permeabilidade, o calor de hidratação, a absorção de água, e retardar
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ou acelerar o tempo de pega.


Porém, sua utilização precisa de alguns cuidados. Além do prazo de validade e as demais
precauções que se deve ter com a conservação dos aditivos, é importante saber o momento
certo da aplicação, a forma de se colocar e a dose exata do produto.
Tomando-se os cuidados necessários, a relação custo-benefício destes produtos é satisfatória.
Empresas prestadoras de serviços de concretagem, não abrem mão das qualidades dos
aditivos, possuem equipamentos e controles apropriados para conseguir o melhor
desempenho possível dos concretos aditivados.
Os principais tipos de aditivos são:
Plastificantes Redutores de Água: Sua função é plastificar o concreto, aumentando o
Slump sem adição de água, ou reduzir a água mantendo o Slump com consequente aumento
de resistência inicial e final, sem alteração do tempo de pega.
Super Plastificantes Redutores de Água: Tem a mesma função dos plastificantes, porém,
consegue os mesmos efeitos com menores dosagens e também a preparação de concretos de
alto desempenho.
Incorporadores de Ar: Sua função é incorporar ao concreto ou argamassa, tornando-as mais
coesivas, diminuindo a segregação, aumentando a resistências mecânicas, melhorando o
acabamento das faces nas desenformas e deixando as arestas das peças melhores acabadas.
Aceleradores de Pega: Tem a função de acelerar a pega do concreto ou argamassa, com o
aumento da resistência inicial podendo diminuir a final se dosados em excesso, para serviço
de concretagens, reparos estruturais, apoios de máquinas e serviços afins. Aceleradores a
base de cloretos não são recomendados para utilização em contato com aço, pois ocorrerá
oxidação. Aceleradores a base de aluminatos podem ter qualquer aplicação.
Retardadores de Pega: Função de retardar a pega do concreto para facilitar a aplicação em
distancias longas, lançamento de concreto em climas frios, geralmente estão associados a um
aditivo plastificante.
Microssílica: É a produção de concreto de alto desempenho - alta resistência mecânica e
impermeabilidade – sempre utilizando com o auxílio de super plastificantes.
Lubrificante e aglutinante: Função de unir o concreto aumentando sua coesão e lubrifica-
lo, sem mudar a plasticidade e o tempo de pega, possibilitando o bombeamento.
Expansor / Estabilizantes Plastificantes/ Adesivos – Polímeros: Tem a função de
plastificar e aumentar argamassas, para injeções, tratamentos e encunhamento de alvenaria,
produção de argamassas para assentamento de tijolos e revestimentos de paredes e tetos em
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geral, aumentar a aderência e resistência das argamassas e produção de concretos


poliméricos.

3.4 DOSAGEM

O concreto é uma mistura dos vários componentes, em determinadas proporções, chamadas


de dosagem ou traço, na linguagem da construção civil.
O traço varia de acordo com a finalidade de uso e com as condições de aplicação. A tabela
seguinte apresenta os traços mais adequados para os principais usos no meio rural.
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TRAÇOS DE CONCRETO

Aplicações Traço Rendimento


por saco de cimento

Para base de fundações e 1 saco de cimento 14 latas ou


0,25 metros cúbicos
para contrapisos (concreto 8 latas e meia de areia
magro) 11 latas e meia de pedra
2 latas de água

Concreto para fundações 1 saco de cimento 9 latas ou


0,16 metros cúbicos
5 latas de areia
6 latas e meia de pedra
1 lata e meia de água

Concreto para pisos 1 saco de cimento 8 latas ou


0,14 metros cúbicos
4 latas de areia
6 latas de pedra
1 lata e meia de água

Concreto para pilares, 1 saco de cimento 8 latas ou


0,14 mertos cúbicos
vigas, vergas, lajes e 4 latas de areia
produção de pré-moldados 5 latas e meia de pedra
em geral 1 lata e um quatro de água

Fonte
: <http://www.sitengenharia.com.br/tabeladosagem.htm>, Acesso em 18/11/2017, 21:31.

3.5 TRAÇO

A escolha do traço é a função direta das exigências da própria obra e das condições impostas
pela NBR 12655/96 item 6.4.3.1.
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A resistência de dosagem:
A resistência de dosagem é função do projeto da estrutura e do desvio padrão, segundo a
equação:

Fcj = fck + 1,65.Sd, onde:

Fcj -> resistência média do concreto á compressão, prevista para a idade de “j” dias, em
megapascals;
Fck -> resistência característica do concreto á compressão em megapascals (especificada no
projeto estrutural);
Sd -> Desvio-padrão da dosagem, em megapascals
Em geral adota-se “j” igual a 28 dias.
Pode-se adotar Sd inferior ao indicado, porém, nunca menor que 2 Mpa, desde que conhecido
anteriormente em concretagens semelhantes.

Elaborando os traços:
O estudo dos traços foi determinado através do método racional e experimental, com a
equação do consumo de cimento, chega-se ao traço definitivo, de acordo com as fórmulas:

C= 1000 Targ = 1+a


1/yc+a/ya+b/yb+A/C 1+a+b

Onde:
C -> consumo de cimento por m³ de concreto (kg)
a -> relação agregado miúdo /cimento (kg/kg)
b -> relação agregado graúdo / cimento (kg/kg)
yc -> massa específica do cimento (kg/dm³)
ya -> Massa específica do agregado miúdo (kg/dm³)
yb -> massa específica do agregado graúdo (kg/dm³)
A/C -> Relação água / cimento (kg/kg)
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Material utilizado:
- Cimento
- Agregado Miúdo
- Agregado Graúdo
- Água

Aditivos:
São produtos que alteram as condições normais do concreto, fazendo surgir, ampliando ou
modificando determinadas características como trabalhabilidade, resistência, tempo de pega
do cimento e entre outras.
Ex: Plastificante Redutor, Retardador Plastificante.

Cuidados Essenciais com o concreto:


A tolerância nas medidas dos agregados ou pior, a ausência de medidor de água nas obras,
equipamento imprescindível para permitir a constância de água a adicionar na mistura. Deve-
se ficar atento também a ordem de introdução dos materiais na betoneira, sendo a seguinte:

 80% água;
 60% de agregado graúdo;
 Cimento;
 Agregado miúdo;
 Restante do agregado graúdo e da água.

Para um tempo mínimo de 60 segundos.

Ensaios de consistência do concreto:


Esse tipo de ensaio é medido pelo abatimento do tronco do cone de Abrams (“Slump”) que,
durante a execução do concreto, se o cimento, os agregados e o aditivo (se houver) forem
corretamente medidos. A medição do “Slump” permite obter um concreto uniforme.
Recomenta-se que sejam feitos ensaios de consistência nas seguintes situações:

 Na primeira amassada;
 Após interrupção da concretagem por mais de 2 horas
 Na troca de operadores
 Quando ocorrer alterações na umidade dos agregados (chuva)
 Quando forem moldados os corpos de prova
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3.6 DETERMINAÇÃO DA MASSA ESPECÍFICA, RENDIMENTO E DO TEOR DE


AR

A massa específica é determinada pela relação entre a massa de concreto e o seu volume após
adensamento, incluindo neste volume o ar eventualmente retido ou propositadamente
incorporado a ele. O teor de ar é calculado pela diferença entre o volume real de concreto
(volume considerando ar) e o volume teórico (sem considerar o ar e calculado com base nas
massas específicas dos componentes), expresso em porcentagem do volume real. A precisão
do valor obtido irá depender da precisão dos valores de massa específica dos componentes.

O teor de ar é menor: se a granulometria dos agregados for homogênea, grãos não lamelares,
não alongados, cimento na temperatura ambiente, não hidratado, ordem de colocação dos
materiais no misturador, processo de homogeneização adequado, transporte eficiente, tipo de
lançamento, altura de queda e distribuição do concreto na forma, escolha correta da
frequência do vibrador de adensamento, tempo e técnica de adensamento, materiais não
contaminados, temperatura da forma no momento do lançamento e tipo de aditivo;

O teor de ar aprisionado é o somatório do ar que não foi eliminado durante o processo de


mistura, homogeneização, transporte, lançamento e adensamento;

O teor de ar incorporado é aquele que foi introduzido por meio de aditivo.

3.7 CONCRETO NO ESTADO FRESCO

Para o concreto fresco, as propriedades desejáveis são as que asseguram a obtenção de uma
mistura fácil de transportar, lançar e adensar, sem segregação. As principais propriedades do
concreto, quando fresco, são:

Consistência:
É o maior ou menor grau de fluidez da mistura fresca, relacionando-se portanto, com a
mobilidade da massa. O principal fator que influi na consistência é, sem dúvida, o teor
água/materiais secos. Teor de água/materiais secos é, pois, a relação entre o peso da água e o
peso dos materiais secos multiplicada por 100. Em função de sua consistência, o concreto é
classificado em: seco ou úmido - quando a relação água/materiais secos é baixa, entre 6 e 8%;
plástico - quando a relação água/materiais secos é maior que 8 e menor que 1%; fluido -
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quando a relação água/materiais secos é alta, entre 1 e 14%. Um concreto de consistência


plástica pode oferecer, segundo o grau de sua mobilidade, maior ou menor facilidade para ser
moldado e deslizar entre os ferros da armadura, sem que ocorra separação de seus
componentes. São os mais usados nas obras em geral. A natureza da obra, o espaçamento
entre as paredes das formas e a distribuição da armadura no seu interior impõem que a
consistência do concreto seja adequada. Fixada a resistência, mediante o estabelecimento de
determinado valor para a relação água/cimento, resta assegurar à mistura uma consistência
compatível com a natureza da obra. O processo de determinação de consistência mais
utilizado no Brasil, devido à simplicidade e facilidade com que é executado na obra, é o
ensaio de abatimento conhecido como Slump Test. Segundo a NBR 6118, a consistência do
concreto deve estar de acordo com as dimensões da peça a ser concretada, com a distribuição
da armadura no seu interior e com os processos de lançamento e adensamento utilizados.

Plasticidade:
Plasticidade é a propriedade do concreto fresco identificada pela facilidade com que este é
moldado sem se romper. Depende fundamentalmente da consistência e do grau de coesão
entre os componentes do concreto. Quando não há coesão os elementos se separam, isto é,
ocorre a segregação. Segregação é a separação dos grãos do agregado da pasta de cimento.
Pode ocorrer durante o transporte, durante o lançamento - em conseqüência de movimentos
bruscos -, durante o adensamento - por vibração excessiva -, ou pela ação da gravidade,
quando os grãos graúdos, mais pesados do que os demais, tendem a assentar no fundo das
fôrmas. À medida que as paredes das fôrmas vão se aproximando e a armadura se torna mais
densa, maior deve ser o grau de plasticidade da mistura, a fim de evitar o perigo de que
apareçam vazios na peça depois de concretada. Neste caso seria altamente desfavorável obter
a consistência desejada aumentando-se simplesmente a quantidade de água, pois essa prática
diminuiria significativamente a resistência do concreto, a qual para ser compensada exigiria o
emprego de mais cimento. Quanto às dimensões dos agregados, observa-se que os miúdos
exercem influência preponderante sobre a plasticidade do concreto, por possuírem elevada
área específica. Dessa forma, qualquer alteração do seu teor na mistura provocará
modificações significativas no consumo de água e, consequentemente, no de cimento. Como o
cimento é o material de custo mais elevado na mistura, qualquer alteração no consumo de
areia incide diretamente no custo do concreto. A forma e a textura superficial das partículas
da areia têm grande influência na plasticidade do concreto. Esta será prejudicada na medida
em que mais angulosas, rugosas ou alongadas forem as partículas de areia. As areias mais
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finas requerem mais água, por terem maiores áreas específicas. Por sua vez, pelo fato de
serem mais finas, o teor de areia requerido pelo concreto de igual plasticidade será menor,
compensando dessa maneira o efeito negativo da finura da areia. As areias muito grossas,
quando utilizadas em concretos cuja dimensão máxima do agregado é pequena (9,5 m),
resultam em misturas muito ásperas e pouco coesivas, devido ao fenômeno de interferência
entre partículas. Quantidades excessivas de areia aumentam demasiadamente a coesão da
mistura e dificultam o lançamento e adensamento do concreto nas formas, além de também
aumentarem o consumo de cimento e, conseqüentemente, o custo final do concreto produzido.
Quanto maior for o consumo de areia, maior será o consumo de cimento, pelo fato de que a
pasta é o agente lubrificante entre as partículas de areia. Em relação ao agregado graúdo,
como se observou antes, grãos arredondados e de textura superficial lisa, como os seixos
rolados, favorecem a plasticidade do concreto, Misturas contendo quantidades excessivas de
agregados graúdos resultam em massas de concreto fresco com baixa coesão e mobilidade,
exigindo grande esforço no seu lançamento e adensamento.

Poder de retenção de água:


O poder de retenção de água é o oposto à exsudação. Exsudação é o fenômeno que ocorre em
certos concretos quando a água se separa da massa e sobe à superfície da peça concretada.
Ocorre quando a parte superior do concreto se torna excessivamente úmida; sua conseqüência
é um concreto poroso e menos resistente. Além disso, o concreto pode estar sujeito à
desintegração em virtude da percolação da água. Esse fenômeno acontece quando no processo
de lançamento do concreto nas fôrmas a parte sólida não é capaz de reter a água de
amassamento. Ocorre geralmente em concretos com pequena porcentagem de finos, que são o
material que passa pela peneira com abertura de malha igual a 0,15 m. Para diminur a
exsudação é necessário alterar a dosagem do concreto, aumentando-se a proporção de finos e
o teor de cimento. A exsudação também pode ser controlada pela adequada confecção de um
concreto trabalhável, evitando-se o emprego de água além do limite necessário.

Trabalhabilidade:
É a propriedade do concreto fresco identificada pela maior ou menor facilidade de seu
emprego para atender a determinado fim. O concreto é trabalhável quando no estado fresco
apresenta consistência e dimensões máximas dos agregados apropriadas ao tipo de obra a que
se destina, no que respeita às dimensões das peças, ao afastamento e à distribuição das barras
das armaduras, bem como aos métodos de transporte, lançamento e adensamento que serão
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adotados. A trabalhabilidade, portanto, além de ser uma característica inerente ao material,


como a consistência, também envolve considerações quanto à natureza da própria obra que
está sendo executada. É possível, pois, concluir que um concreto adequado para peças de
grandes dimensões e pouco armadas poderá não sê-lo para peças delgadas e muito armadas,
ou que um concreto que permite perfeito adensamento com vibração, sem segregação dos
componentes e sem vazios, dificilmente proporcionará uma moldagem satisfatória com
adensamento manual. Quando o conjunto a concretar apresenta características diferentes em
termos de dimensões, densidade e espaçamento de armaduras, a trabalhabilidade do concreto
fresco deverá levar em conta a situação mais desfavorável. Na verdade, as propriedades de um
concreto não podem ser consideradas isoladamente. A consistência afeta diretamente a
trabalhabilidade, a qual, por sua vez, não só é afetada pela plasticidade como garante a
constância da relação água/cimento.

3.8 CONCRETO NO ESTADO ENDURECIDO

Todas essas características, à exceção da aparência, melhoram sensivelmente com o uso


adequado da relação água/cimento.

Resistência:
No que respeita à resistência mecânica do concreto endurecido, ou seja, a sua capacidade de
resistir às diversas condições de carregamento a que possa estar sujeito quando em serviço,
destaca-se a resistência à compressão, à tração, à flexão e ao cisalhamento. O processo de
endurecimento dos concretos à base de cimento Portland é muito longo, podendo levar mais
de dois anos para completar-se. Com a idade o concreto endurecido vai aumentando a
resistência a esforços mecânicos. Aos 28 dias de idade já adquiriu cerca de 75 a 90% de sua
resistência total. É na resistência mecânica apresentada pelo concreto endurecido 28 dias após
a sua execução que se baseia o cálculo dos elementos de concreto. Chamamos de: fc = a
resistência à compressão do concreto ft = a resistência à tração simples no concreto ft’ = a
resistência à tração na flexão do concreto Um fator relevante na determinação e controle da
resistência à compressão do concreto é a existência de certa correlação entre essa resistência e
a resistência à tração do concreto. A resistência à tração na flexão equivale,
aproximadamente, à quinta parte da resistência à compressão do concreto; a resistência à
tração simples é igual à décima parte da resistência à compressão do concreto, assim
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expressas: ft = fc e ft’ = fc 10 5 Chamamos de fck a resistência característica do concreto à


compressão, que é a resistência adotada para fins de cálculo, onde se admite a probabilidade
da ocorrência de apenas 5% de resistência à compressão menor do que ela.
Para efeito de dosagem, a resistência adotada é chamada de fc28 (resistência de dosagem),
que corresponde a resistência média do concreto, ou seja, aquela que ocorre com
probabilidade de 50%, a qual é superior ao fck e assegura a resistência à compressão
determinada no projeto, no nível de probabilidade de 5%. Vários são os fatores que influem
na resistência mecânica do concreto, dentre os quais destacamos: fator água/cimento, idade ,
forma e granulometria dos agregados, tipo de cimento , condições de cura. O fator
água/cimento (x) é a relação entre o peso de água (Pag) e o peso de cimento (Pc) empregado
no traço de um cimento. A resistência de um concreto depende fundamentalmente do fator
água/cimento, isto é, quanto menor for este fator, maior será a resistência do concreto. Mas,
evidentemente, deve-se ter um mínimo de água necessária para reagir com todo o cimento e
dar trabalhabilidade ao concreto. Conforme se observou anteriormente, pode-se pois
considerar a resistência do concreto como sendo função principalmente da resistência da pasta
de cimento endurecida, do agregado e da ligação pasta/agregado. Quando se trata de
resistência à compressão, a resistência da pasta é o principal fator. Por outro lado, é conhecida
a influência da porosidade da pasta sobre a resistência do concreto. Como porosidade depende
do fator água/cimento, assim como do tipo de cimento, pode-se dizer que para um mesmo tipo
de cimento a resistência da pasta depende unicamente do fator água/cimento, este também um
dos principais fatores determinantes da resistência da ligação pasta/agregado. A influência da
idade na resistência mecânica do concreto está diretamente associada à resistência da pasta,
que por sua vez é determinada pelo tipo de cimento. A forma e a textura, por exemplo, podem
alterar significativamente a área específica dos agregados, influindo diretamente na ligação
pasta/agregado. Partículas que tendem à forma cúbica apresentam maior área específica do
que as que se aproximam da forma arredondada. De igual modo, quando a textura superficial
é rugosa, a resistência mecânica do concreto aumenta consideravelmente, sobretudo nos
esforços de tração na flexão. O mesmo efeito é obtido quando se reduz a dimensão máxima
característica do agregado graúdo. Finalmente, outro fator da maior relevância na resistência
final do concreto a esforços mecânicos é a cura - procedimento utilizado para favorecer a
hidratação do cimento que consiste no controle da temperatura e no movimento da água de
dentro para fora e de fora para dentro do concreto, visto que as condições de umidade e
temperatura, principalmente nas primeiras idades, têm importância muito grande para as
propriedades do concreto endurecido.
19

Durabilidade e impermeabilidade:
A durabilidade pode ser definida como sendo a capacidade que o concreto possui de resistir à
ação do tempo, aos ataques químicos, à abrasão ou a qualquer outra ação de deterioração. A
durabilidade depende, entretanto, do tipo de ataque, físico ou químico, que o concreto, depois
de endurecido, será submetido, devendo ser analisado criteriosamente antes da escolha dos
materiais e da dosagem. No que diz respeito a abrasão ou a erosão, a durabilidade está
diretamente ligada a resistência do concreto. A impermeabilidade do concreto está
relacionada com a durabilidade. Um concreto impermeável impede o acesso de agentes
agressivos.
Vários são os fatores que podem influir na durabilidade e na impermeabilidade dos concretos,
entre eles:

Porosidade da pasta:
A impermeabilidade está diretamente relacionada com a porosidade da pasta. Quanto menos
porosa, mais impermeável será a pasta e, conseqüentemente, o concreto.A porosidade
depende de dois fatores principais: da relação água/cimento e do grau de hidratação da pasta.
A relação água/cimento, neste caso, define a estrutura da pasta. Quanto menor essa relação,
mais próximos uns dos outros estarão os grãos de cimento e menor, portanto, será a
porosidade da pasta. Como os produtos da hidratação ocupam um volume maior do que o
cimento na pasta, a porosidade diminui à medida que a hidratação evolui. Pode-se concluir,
dessa forma, que a impermeabilidade do concreto aumenta, também, com a redução da
relação água/cimento e com a evolução da hidratação, ou seja, com a idade do concreto.

Agressão química:
Principalmente de sulfatos, que reagindo com o hidróxido de cálcio livre e o aluminato de
cálcio hidratado presentes no cimento, aumentam o volume dos sólidos causando expansão
que, por sua vez, provocam fissuração, que poderão resultar na total deterioração da peça
endurecida. Esses efeitos podem ser atenuados se a relação água/cimento não ultrapassar 0,40
para peças delgadas, com menos de 2,5 cm de recobrimento de armadura, e 0,45 para outras
estruturas. No caso de se utilizar cimentos resistentes a sulfatos, o fator água/cimento deverá
ser de 0,45 e 0,50, respectivamente, conforme recomenda o ACI - American Concrete
Institute.
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Retração hidráulica:
É resultante da retração da pasta de cimento, que ao sofrer modificações de volume devidas à
movimentação da água, exerce tensões sobre o agregado, provocando fissuração no concreto,
abrindo dessa forma caminho a agressão de agentes exteriores. São vários os fatores que
influenciam a retração hidráulica. Entre eles a concentração de agregados, o fator
água/cimento, as dimensões da peça e como já vimos anteriormente as condições de cura.
Uma vez que a retração ocorrerá somente na pasta, quanto menor o seu teor e
consequentemente maior concentração de agregado, menor será a retração no concreto e,
também, como a retração é oriunda da movimentação da água que pode sair por evaporação
ou entrar por capilaridade, quanto maior for o fator água/cimento, maior será evidentemente a
retração.

3.9 CONCRETAGEM

A concretagem abrange o transporte do concreto recém-misturado, o seu lançamento nas


fôrmas e o seu adensamento dentro delas. A concretagem deve ser feita no máximo uma hora
após a mistura ficar pronta. Nessa etapa é importante a presença de um profissional
experiente.
O transporte pode ser feito em latas ou carrinho de mão, sem agitar muito a mistura, para
evitar a separação dos componentes.
As fôrmas devem ser limpas antes da concretagem. Quaisquer buracos ou fendas que possam
deixar o concreto vazar precisam ser fechados. Em seguida as fôrmas têm de ser molhadas
para que não   absorvam a água do concreto. Esse não deve ser lançado de grande altura, para
evitar que os componentes se separem na queda. o certo é despejar o concreto da altura da
borda da fôrma.
A concretagem nunca deve parar pela metade, para evitar emendas, que ficarão visíveis
depois da desforma.
O concreto deve ser adensado em camadas, à medida que é lançado nas fôrmas. Isso pode ser
feito manualmente, com um soquete (haste feita de madeira ou barra de aço) ou com a ajuda
de vibradores elétricos. O adensamento é necessário para que o concreto preencha toda a
fôrma, sem deixar vazios ou bolhas. Quanto mais adensado (compactado)  for o concreto,
maior será sua resistência e durabilidade.
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As ferramentas necessárias para a concretagem são: pá, enxada, carrinho de mão, lata de 18
litros e colher de pedreiro.

4. MATERIAIS UTILIZADOS

4.1 CIMENTO PORTLAND

CP III - Fabricação: Votoram

4.2 AGREGADOS

Areia e brita.

4.3 ÁGUA

Água potável em temperatura ambiente.

5. METODOLOGIA

5.1 MISTURA DO CONCRETO

Mistura feita a mão.

5.2 DOSAGEM

Cimento: 600g
Areia: 2600g
Brita: 2600g
Água: 0,2 l
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6. RESULTADOS

(Fonte: Próprio Autor)


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7. CONCLUSÃO
24

8. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

http://www.portaldoconcreto.com.br/cimento/concreto/concretos.html

https://edukavita.blogspot.com.br/2013/04/cimento-definicao-conceito-significado.html

https://www.iconstruindo.com.br/conheca-os-principais-tipos-de-cimento-e-suas-aplicacoes/

https://pt.scribd.com/doc/201926458/RELATORIO-ENSAIO-DE-MASSA-ESPECIFICA-DE-CIMENTO-
PORTLAND

http://198.136.59.239/~abengeorg/cobenge-2014/Artigos/128990.pdf

http://forumdaconstrucao.com.br/conteudo.php?a=31&Cod=1685

http://www.portaldoconcreto.com.br/cimento/concreto/agregado.html

http://www.portaldoconcreto.com.br/cimento/concreto/cimento.html

http://www.portaldoconcreto.com.br/cimento/concreto/aditivo.html

http://www.casadagua.com/dicas/aditivos-para-concreto-e-argamassa/

http://www.sitengenharia.com.br/tabeladosagem.htm [1]

http://www.clubedoconcreto.com.br/2013/09/massa-especifica-do-rendimento-e-do.html [2 ]

https://engenhariacivilfsp.files.wordpress.com/2014/05/concretos1.pdf [3]

JOTADOIS, Lisbôa Mota “TRAÇOS DE CONCRETO MANUAL” , Divulgação tecnológica.


25

BEER, F. P.; JOHNSTON, E. R. Mecânica Vetorial para Engenheiros: Estática. 5.ed.


Tradução de Adolpho Hengeltraub. São Paulo: Makron Books, 1991. Cap.6.

MERIAM, J. L.; KRAIGE, L. G. Mecânica para Engenharia: Estática. 2.ed. Tradução de


Márcio de Luca Rebello. Rio de Janeiro: LTC – Livros Técnicos Científicos, 1994. Cap.4,
p.101.

MERIAM, J. L.; KRAIGE, L. G. Mecânica para Engenharia: Estática. 6.ed. Tradução de


João Roberto Moraes d’Almeida. Rio de Janeiro: LTC – Livros Técnicos Científicos, 2011.
Cap.4.

<http://www.ebanataw.com.br/trelica/trelica.htm>, Acesso em: 04/05/2017, 21:05.

<http://rltengenharia.blogspot.com.br/2015/11/trelicas-classificacao.html>, Acesso em:


24/04/2017, 14:20.

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