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RELATÓRIO - VISITA TÉCNICA

CONCRETEIRA POLIMIX - LORENA - SP

JOSÉ FILIPE CARDOSO GOMES - RA: 201323559


LUCAS BATISTA ROSMANINHO - RA: 201324334

Guaratinguetá - SP
2022
JOSÉ FILIPE CARDOSO GOMES - RA: 201323559
LUCAS BATISTA ROSMANINHO - RA: 201324334

RELATÓRIO VISITA TÉCNICA:

CONCRETEIRA POLIMIX - LORENA - SP

Trabalho apresentado na disciplina de


Materiais da Construção Civil, do curso de
Engenharia Civil da Faculdade de Engenharia
e Ciências do Campus de Guaratinguetá,
Universidade Estadual Paulista, como parte
dos requisitos para conclusão da disciplina.

Guaratinguetá - SP
2022

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RESUMO

O presente trabalho visa contribuir com o enriquecimento do conhecimento aprendido


em sala de aula pela turma, no que diz respeito ao estudo do concreto desde sua fase inicial
até a fase final do recebimento do concreto nas obras. Além disso, foi possível observar na
prática alguns ensaios vistos em classe e que são realizados diariamente na empresa em
questão. O objetivo principal é esclarecer possíveis dúvidas e estimular os estudantes no
âmbito de seu curso de engenharia civil, sendo possível associar conhecimentos teóricos aos
utilizados na prática.

Palavras-chave: Concreto. Engenharia civil. Teoria. Prática.

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SUMÁRIO

1. INTRODUÇÃO 5
2. OBJETIVOS 5
2.1 OBJETIVO GERAL 5
2.2 OBJETIVOS ESPECÍFICOS 5
3. DESENVOLVIMENTO 6
3.1 CONCEITO DE CONCRETO 6
3.2 CONCRETO NA POLIMIX 6
3.2.1 DETERMINAÇÃO DA MASSA ESPECÍFICA PELO FRASCO DE
CHAPMAN 7
3.2.2 SLUMP TEST 8
3.2.3 MOLDAGEM DOS CORPOS DE PROVA E ENSAIO DE COMPRESSÃO 9
4. CONCLUSÃO 9
REFERÊNCIAS 10

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1. INTRODUÇÃO

O presente relatório apresenta as atividades desenvolvidas através da visita técnica


realizada na empresa POLIMIX CONCRETO, localizada na Rua Pautília de Castro Taváres
em Lorena - SP.
Com relação à visita técnica, a mesma foi realizada no dia 30 de agosto de 2022, por
intermédio da Professora Márcia Regina de Freitas, e contou com a participação dos alunos
da turma de Materiais da Construção Civil do ano de 2022, com uma duração de
aproximadamente 2 horas.
No que diz respeito às atividades desenvolvidas, a visita técnica teve o intuito de
apresentar o espaço físico do local e mostrar aos alunos o dia a dia de trabalho de uma
concreteira, além de demonstrar conceitos e ensaios aprendidos em sala de aula e que são
utilizados diariamente no local.

2. OBJETIVOS

2.1 OBJETIVO GERAL

O objetivo principal desta visita foi enriquecer os conhecimentos dos discentes, no


que diz respeito ao processo de produção do concreto, além de conhecer o processo
operacional de uma concreteira.

2.2 OBJETIVOS ESPECÍFICOS

Como objetivo específico, esta visita buscou ainda instigar e incentivar o visitante no
âmbito de seu curso de engenharia civil, sendo possível associar conhecimentos teóricos
sobre a realização de alguns ensaios feitos com o concreto com a prática, sendo possível
observá-los e entendê-los.

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3. DESENVOLVIMENTO

3.1 CONCEITO DE CONCRETO

Trata-se do material de construção civil composto pela mistura correta e adequada de


Cimento Portland, água, agregados miúdos e graúdos, bem como de aditivo(s) químico(s)
tendo em vista as necessidades peculiares de cada obra a ser atendida.
Concreto é basicamente o resultado da mistura de cimento, água, pedra e areia, sendo
que o cimento ao ser hidratado pela água forma uma pasta resistente e aderente aos
fragmentos de agregados (pedra e areia), formando um bloco monolítico.
Na produção do concreto, deve-se ter cuidado com a qualidade e a quantidade da
água utilizada, pois ela é a responsável por ativar a reação química que transforma o cimento
em uma pasta aglomerante. Se a quantidade de água for muito pequena, a reação não ocorrerá
por completo e se essa quantidade for superior a ideal, a resistência diminuirá em função dos
poros que ocorrerão quando este excesso evaporar.
A relação entre o peso da água e do cimento utilizados na dosagem, é chamada de
relação água/cimento (a/c).
O concreto deve ter uma boa distribuição granulométrica a fim de preencher todos os
vazios, pois a porosidade por sua vez tem influência na permeabilidade e na resistência das
estruturas de concreto.
A proporção entre todos os materiais que fazem parte do concreto é também
conhecida por dosagem ou traço, sendo que podemos obter concretos com características
especiais, ao acrescentarmos à mistura, aditivos, isopor, pigmentos, fibras ou outros tipos de
adições. Cada material a ser utilizado na dosagem deve ser analisado previamente em
laboratório (conforme normas da ABNT), a fim de verificar a qualidade e para se obter os
dados necessários à elaboração do traço (massa específica, granulometria, etc.).

3.2 CONCRETO NA POLIMIX

Por meio da visita técnica realizada, tivemos a oportunidade de acompanhar as etapas


de produção do concreto realizada pelos funcionários. Ela se dá primeiramente pelo
recebimento do pedido do cliente com os pesos de cada material a ser utilizado, isso é
passado para o motorista do trator para que ele pegue os materiais no depósito e destine para

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uma máquina que funciona como uma balança. Vale lembrar que a ordem dos materiais é
imprescindível para evitar o entupimento (primeiro coloca-se a brita).
Feito isso, o material sobe por uma esteira para ser colocado dentro do caminhão
betoneira juntamente com o cimento e uma parte da água, iniciando-se o processo de mistura.
O restante da água é adicionado em um local diferente, mas também de forma controlada pela
central da POLIMIX.
Além disso, ensaios são realizados com esse concreto para servir de comprovação
para o cliente de que a fabricação do mesmo seguiu as especificações exigidas e para a
determinação de parâmetros importantes do concreto.

3.2.1 DETERMINAÇÃO DA MASSA ESPECÍFICA PELO FRASCO DE


CHAPMAN

A determinação da massa específica absoluta do agregado miúdo se deu pela


utilização do frasco de Chapman e possui como objetivo principal encontrar esse
valor para uso na determinação do traço do concreto. Basicamente ele consiste em
preencher o frasco de Chapman com 200mL de água, seguido pela adição dos 500g de
areia no interior do instrumento, com o auxílio de um funil. Obviamente, a água
atinge um novo nível, o qual é aferido, coletada sua medida e preenchida na seguinte
fórmula:
γ = 500/(L − 200)
γ é a massa específica [g/cm3]
L é a medida indicada pelo frasco de Chapman após a adição do agregado miúdo

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3.2.2 SLUMP TEST

Assim como visto em sala de aula, esse procedimento consistiu na utilização


de um tronco de cone, em que o operário ficou em pé sobre as abas do mesmo para
mantê-lo firme no chão, enchendo-as com 3 camadas sendo compactadas com 25
golpes bem distribuídos com a haste padrão.
Após o preenchimento do tronco, o concreto foi rasado e o excesso de
concreto sobre a base foi retirado.
Por fim, o molde foi retirado lenta e verticalmente e colocado, agora com a
menor abertura virada para baixo, sobre a placa da base. A partir disso, foi utilizada
uma régua com uma escala para medir o abatimento do concreto.

Imagem 1: Slump Test. Fonte: Próprio autor

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3.2.3 MOLDAGEM DOS CORPOS DE PROVA E ENSAIO DE
COMPRESSÃO

Durante a visita, também nos foi apresentado o processo de moldagem de


corpos de prova e seu processo de cura. Basicamente, esse processo consiste em
preencher um molde cilíndrico com concreto e, após essa etapa, levá-lo até um tanque
cheio de água e deixá-los ali mergulhados para a cura adequada.
Feito isso, após 28 dias é possível realizar o ensaio de compressão desse corpo
de prova, que foi devidamente identificado quando ele foi confeccionado. Esse ensaio
é realizado a partir de uma prensa hidráulica, que comprime o corpo de prova até seu
rompimento. O medidor retorna uma medida em tonelada e, a partir de uma tabela ali
presente, o operário faz uma conversão rápida para MPa, obtendo a resistência à
compressão do concreto a “j” dias.

Imagem 2: Tanque de descanso dos corpos de prova. Fonte: Próprio autor

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Imagem 3: Ensaio de Compressão. Fonte: Próprio autor

4. CONCLUSÃO

Como já citado, os objetivos principais dessa visita técnica foram promover uma
melhor associação entre teoria e prática no que tange a produção de concreto durante todas as
suas fases, além de demonstrar alguns ensaios que devem ser realizados em amostras de
concreto e que foram vistos em sala de aula.

Tal atividade contribuiu para que toda a turma pudesse aprofundar e aplicar os
conhecimentos adquiridos e foi de suma importância, pois trata-se de um assunto diretamente
relacionado ao curso de engenharia civil e nos permitiu ver algumas tecnologias empregadas
nas concreteiras para ajudar na determinação adequada das dosagens do traço.

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5. REFERÊNCIAS

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 9776: Agregado Miúdo –


Determinação da massa específica absoluta pelo frasco de Chapman. Rio de Janeiro:
ABNT, 1987.

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 7215/2019: Determinação


da resistência à compressão. Rio de Janeiro: ABNT, 1987.

MENDES, Romero. Massa específica método de Chapman. Youtube, 21 de ago. de 2020.

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