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IFCE - INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E

TECNOLOGIA DO CEARÁ
CAMPUS JUAZEIRO DO NORTE
CURSO SUPERIOR DE TECNOLOGIA EM CONSTRUÇÃO DE
EDIFÍCIOS
DISCIPLINA: PLANEJAMENTO DE OBRAS
PROFESSOR: DANIELA JOSEFA DA SILVA

ANTONIO HISDERLANIO

CAMILA FERREIRA

CASSIANO LUCAS

JOANA DARK

VANESSA FIRMINO

RELATÓRIO - VISITA À POLIMIX

JUAZEIRO DO NORTE/CE

DEZEMBRO DE 2022
1.INTRODUÇÃO 3

2.DESENVOLVIMENTO 4
1.DOSAGEM 4
2.ARMAZENAMENTO DE MATERIAIS 4
3.TRANSPORTE / PESAGEM / MISTURA 4
4. CIMENTO 5
5. AREIA/PÓ DE BRITA 5
6. TEMPERATURA DA BRITA 5
7. ADITIVO 6
8. CENTRAL DE COMANDO 6
9. CORPOS DE PROVA 7
1.INTRODUÇÃO
Durante a visita à concreteira Polimix foram apresentadas informações sobre
o método de dosagem, armazenamento, mistura, moldagem, desmoldagem e
rompimento do concreto produzido no local. Foi possível verificar algumas
informações pertinentes, como a maneira com que os agregados são colocados no
compartimento de mistura, o mecanismo de pesagem dos materiais e a maneira
com que a água é inserida. Ainda, foi informado sobre o uso de aditivos na mistura,
abordando qual o tipo e para que serve o mesmo.
Em resumo, foi apresentado de maneira sucinta todo o processo de dosagem
na concreteira, tornando possível elucidar a diferença entre a dosagem do concreto
em laboratório e a dosagem do concreto usinado produzido em uma concreteira.
2.DESENVOLVIMENTO
1.DOSAGEM
Foi informado inicialmente que o processo de dosagem do concreto produzido no
local não é realizado na própria concreteira por questões ergonômicas, já que necessitaria
de um profissional habilitado no local para encabeçar a atividade. Desse modo, a dosagem
dos concretos é realizada na sede da empresa no estado de São Paulo, Brasil, de onde são
enviadas as informações para a produção do concreto nas filiais.

2.ARMAZENAMENTO DE MATERIAIS
A areia, a brita e o pó de brita são armazenados em baias no solo,separadas por
blocos de concreto, relativamente próximas umas das outras e do misturador, a fim de
reduzir o gasto com transporte de material dentro do depósito.

Imagem 1 - Armazenamento dos agregados.

3.TRANSPORTE / PESAGEM / MISTURA


O transporte dos agregados é feito por um trator com uma pá, chamado pá
carregadeira, o qual retira o material da baía com auxílio da pá frontal e leva até o
misturador, onde será despejado. O processo se repete até que o valor indicado pela
balança eletrônica esteja próximo do valor desejado. A balança é de baixa precisão e mede
o material em quilogramas (KG), porém, por se tratar de uma grande quantidade de material
,é aceitável que ocorram erros na casa das dezenas sem prejudicar o produto final. Com
todos os materiais no misturador, é iniciado o processo de mistura.

Imagem 2 - Transporte dos agregados.


Imagem 3 - Balança.

4. CIMENTO
O cimento utilizado na fabricação de concretos usinados depende da finalidade do
mesmo, porém, é comum que seja utilizado o cimento CP-II-F, que é o cimento indicado
para usos em geral.

5. AREIA/PÓ DE BRITA
Normalmente, a areia é o agregado mais indicado para a produção de concretos
convencionais, entretanto, dependendo da ocasião, a mesma pode ser substituída pelo pó
de brita, um material derivado de origem industrial, sendo obtido pela britagem de rochas. A
principal vantagem do pó de brita é o seu custo, já que o material é derivado de outros
processos, o que reduz seu preço e, considerando a escassez de agregado miúdo de
qualidade na região do cariri, o pó de brita torna-se uma boa opção, sendo esses os
principais motivos para a adoção do pó de brita na concreteira polimix.

6. TEMPERATURA DA BRITA
Foi observado que na baía de armazenamento da brita havia uma mangueira
pingando pequenas quantidades de água, a fim de resfriar a brita que está em contato
contínuo com o sol, já que o calor elevado pode acelerar as reações químicas durante a
fabricação do concreto.

Imagem 4 - Molhagem da Brita..


7. ADITIVO
Na sala onde se encontra a central de comando há um recipiente, no qual está
armazenado o aditivo que será utilizado na produção do concreto usinado. Esse material é
um aditivo retardador de pega, o qual irá atrasar o tempo com que se iniciará a pega do
concreto, facilitando o transporte do mesmo para longas distâncias.
A inserção do aditivo no concreto é feito através da sala de comando, onde o operador irá
inserir a quantidade desejada através do sistema no painel.

Imagem 5 - Aditivo.

8. CENTRAL DE COMANDO
A central de comando é o local de onde todo o processo de mistura do concreto é
gerenciado. A sala é dotada de um painel de controle que informa, com auxílio da balança
eletrônica, a quantidade de material que está sendo despejado no misturador, além de
permitir ao operador controlar o momento e a quantidade de aditivo que será inserido no
concreto, entre outras atividades.

Imagem 6 - Central de Comando.


9. CORPOS DE PROVA
Com o concreto produzido na concreteira, são produzidos corpos de prova para
avaliar a resistência e a qualidade do produto antes de enviar para o cliente final. Foram
apresentados alguns processos para a produção dos corpos de prova como, por exemplo, o
preenchimento dos moldes e o adensamento do concreto com a haste, onde são realizados
12(doze) golpes a cada 2(duas) camadas de concreto. Posteriormente, foram apresentados
alguns concretos moldados, em processo de cura, identificados com o nome do cliente.

Imagem 7 - Preenchimento Imagem 8 - Adensamento do Imagem 9 - Corpos de prova


dos moldes. concreto. moldados.

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