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Sumário

1. MAPA DE SITUAÇÃO......................................................................................................1
2. INTRODUÇÃO...................................................................................................................1
3. MEMORIAL DESCRITIVO...............................................................................................2
3.1 INFRAESTRUTURA.....................................................................................................2
3.2 SERVIÇOS E PRODUTOS......................................................................................2
3.3 PLANEJAMENTO.....................................................................................................2
3.4 METODOLOGIA........................................................................................................3
4. CONCLUSÃO....................................................................................................................4
5. BIBLIOGRAFIA.................................................................................................................4
6. ANEXOS.............................................................................................................................5
1. MAPA DE SITUAÇÃO

2. INTRODUÇÃO

A visita técnica foi realizada na usina de asfalto CBUQ (Concreto


betuminoso usinado a quente), pertencente ao grupo Rocha Cavalcante,
localizada na cidade de campina grande – PB, no complexo Aluísio Campos,
onde o acesso se dá as proximidades da rodovia BR – 104. Logo após, a visita
foi conduzida ao local da aplicação do CBUQ no bairro Santa Rosa, que
também é localizado na cidade de Campina Grande – PB. Ela foi realizada no
dia 16/12/2016 entre o horário das 10:00 e 13:00 horas, com a orientação dos
professores da UEPB (Universidade Estadual da Paraíba), Alan Barbosa
Cavalcanti e Maria das vitórias do Nascimento, e dos profissionais envolvidos,
o engenheiro de minas Luiz Albuquerque, o responsável pela aplicação
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Emerson Soares e o laboratorista Ronaldo Roque. A visita teve como objetivo
acompanhar a produção e execução de CBUQ na prática, para complementar
os conhecimentos obtidos na componente curricular de pavimentação.

3. MEMORIAL DESCRITIVO
3.1 INFRAESTRUTURA

A usina dispunha de uma infraestrutura para produção e aplicação do


CBUQ, a qual é composta de uma usina móvel, uma balança, britadores
(primário e secundário). Possui também pedreira localizada no local de
produção, facilitando assim a logística, laboratório para análise de todos os
materiais envolvidos e produzidos no local, escritórios e depósitos de materiais,
além de todo maquinário necessário.

3.2 SERVIÇOS E PRODUTOS

O grupo Rocha Cavalcante oferece os serviços de construção de


edifícios, barragens e pavimentação, o qual o último é dado enfoque na visita
técnica. O principal produto utilizado na pavimentação é o concreto asfáltico,
que é fabricado pelo próprio grupo com a utilização de vários materiais, onde
alguns são produzidos no próprio local da usina, a partir de uma pedreira
adjacente a mesma e outros são deslocados de outra região para a usina,
como exemplo a areia lavada. Os materiais produzidos na pedreira variam
desde matacões até pó de pedra, e os quais que não são utilizados no
processo de fabricação do CBUQ, são vendidos para outras indústrias de
acordo com sua disponibilidade.

3.3 PLANEJAMENTO

A empresa possui um amplo planejamento, desde a produção de


matéria prima até a aplicação do CBUQ. A logística da produção se inicia ao
escolher o local da pedreira, que apresenta pequena distância entre a mesma e
o britador, viabilizando o processo com menor tempo e gasto. A empresa

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também controla toda a entrada e saída de materiais na usina, que facilita o
funcionamento da mesma.

3.4 METODOLOGIA

O sistema de produção de misturas asfálticas para construção de


camadas de pavimento de estradas de rodagem é realizado conforme a norma
DNIT 031/2006. O processo se inicia na aquisição de matéria prima a partir da
detonação de rochas, que segundo o engenheiro Luiz, deveria ser feito com
bastante cuidado devido à presença de torres de energia, que se localizam
próximo à usina, e esse fator também é um agravante, pois diminui o período
de utilização da pedreira. Em seguida, as rochas oriundas da detonação são
levadas ao britador, que é composto por possui duas etapas, o britador
primário de mandíbula, e o secundário de cone, onde é possível se obter uma
variada faixa granulométrica do agregado graúdo.
Segundo a norma, a produção do concreto asfáltico ocorre a partir da
mistura dos materiais definidos na dosagem: Brita 19, pó de pedra, cascalho e
o CAP 50-70 (Cimento Asfáltico de Petróleo). Os agregados devem ser
aquecidos de 10°C a 15°C acima da temperatura do ligante asfáltico antes de
ser feita a mistura, a qual é feita dentro do “jumbo” da usina móvel. O CBUQ
resultante é colocado diretamente nos caminhões de transportes, devendo
possuir uma temperatura de saída de no máximo 170° C. Segundo o
encarregado Emerson, a produção de 20 toneladas de CBUQ, varia entre 10 a
15 minutos, e poderia ser aplicado até 8 horas após a saída da usina se
fossem tomadas algumas medidas, como a colocação de lona nos caminhões,
para evitar a queda de temperatura, pois a mesma não deve ser inferior à
temperatura mínima de aplicação de 135°C. Ainda segundo Emerson, cada
caminhão de CBUQ produzido, era capaz de asfaltar 45 metros de
comprimento, utilizando uma camada de 4,5 centímetros de espessura.
A empresa possuía um laboratório para a análise do CBUQ produzido,
que se localizava adjacente ao canteiro de obras. No laboratório, foram
demostrados os ensaios de extração de betume, que possui objetivo de
verificar a quantidade de ligante com a adição de um solvente (percloroetileno)
e a granulometria dos agregados. E se caso algum parâmetro avaliado no

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laboratório estiver fora dos valores exigidos pela norma, todo o material do
caminhão é inutilizável para a aplicação, mas podendo ser usado sem
camadas de sub-base.
Em seguida, os caminhões eram destinados ao local de aplicação do
CBUQ, que no caso era o bairro Santa rosa, que ao chegar ao mesmo já havia
sido aplicado à pintura de ligação, emulsão RR2C, que foi feita para melhorar a
aderência com o novo revestimento. A aplicação era feita através da
vibroacabadora 1500, onde as imperfeições eram corrigidas manualmente, e
em seguida a compactação era realizada por meio do rolo compactador liso e o
rolo pneumático.

4. CONCLUSÃO

A visita técnica foi satisfatória, pois contribuiu para formação do


conhecimento prático no processo de produção e aplicação de CBUQ, e foi
possível acompanhar o planejamento e a metodologia aplicada pela
construtora no seu dia a dia, complementando assim o aprendizado adquirido
em sala de aula.

5. BIBLIOGRAFIA

Grupo Rocha Cavalcante,


Disponível em: <http://gruporochacavalcante.com.br/index.html>.
Acessado em 21 de dezembro de 2016

NORMA DNIT 031/2006 – ES,


Disponível em: <http://www.dtt.ufpr.br/Pavimentacao/Notas/DNIT031_2006_ES
pdf>. Acessado em 21 de Dezembro de 2016

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6. ANEXOS

Figura 1 - Usina móvel

Figura 2 - Usina móvel

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Figura 3 - Trator pá carregadeira

Figura 4 - Depósito de agregado

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Figura 5 – Britador

Figura 6 - Britador

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Figura 7 - CBUQ para testes

Figura 8 - ensaio extração de betume

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Figura 9 - ensaio Saybolt-furol

Figura 10 - ensaio de compressão

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Figura 11 - ensaio compressão diametral

Figura 12 - rolo compactador pneumático

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Figura 13 - acabamento manual

Figura 14 - vibroacabadora

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Figura 15 - vibroacabadora

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