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MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO
CIVIL - CONCRETOS E
ARGAMASSAS
PRODUÇÃO DO
CONCRETO
Autor: Me. Italo Vale Monte Júnior
Revisor: Paula De Lima Salum

INICIAR

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introdução
Introdução
O processo produtivo do concreto causa grande impacto na cadeia da
construção devido ao alto consumo do material, movimentando a economia
em todo o mundo. Contudo, esse alto consumo do concreto provoca um
passivo ambiental na construção civil, que deve ser mitigado por ações
sustentáveis em todas as etapas da cadeia produtiva. A inovação tecnológica
promove mudanças contínuas nos processos construtivos, ocasionando
aumento na produtividade da indústria e possibilitando a redução de custos e
do impacto da atividade ao meio ambiente. Assim, a sustentabilidade da
indústria do concreto relaciona-se a processos de produção controlados,
misturas especiais com características específicas, aplicação do material e
aproveitamento de resíduos de outras indústrias.

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Concreto Usinado

O concreto usinado, ou dosado em central, é produzido em instalações


específicas contemplando as operações de recebimento, estocagem, dosagem
e mistura de seus materiais componentes.

A atividade de recebimento dos materiais é constante nas instalações da


usina, principalmente devido aos agregados que representam o maior volume
do material em estoque no pátio da usina. Os agregados são armazenados
em grandes áreas pela capacidade de produção da central dosadora de
concreto, bem como pelo uso comum de mais de um tipo de agregados
miúdos (areias de rio e de britagem) e agregados graúdos (britas 12,5 e 19
mm) para a produção diversificada de concretos e argamassas.

As áreas de estocagem e dosagem do concreto, em uma planta comum de


central dosadora, são ilustradas conforme a Figura 4.1.

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Figura 4.1 - Operações de produção do concreto em central


Fonte: Elaborada pelo autor.
O compartimento de carga dos agregados é alimentado individualmente (por
tipo de agregado), com auxílio de pá carregadeira, de acordo com a
necessidade de produção diária da central. Em seguida, o agregado é
transportado por um conjunto de esteiras direcionando o material ao sistema
automatizado de armazenamento e pesagem.

Os agregados são pesados por comando do sistema automatizado, de acordo


com o traço que está sendo produzido, e seguem pela esteira terciária
juntamente com as adições minerais até o caminhão-betoneira. Após parte
dos agregados ser adicionada ao caminhão-betoneira, o cimento é liberado
do silo por sistema automatizado, pesando a quantidade necessária do traço.
Em seguida, é liberado o restante dos agregados e a água simultaneamente
com os aditivos.

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Normalmente, o concreto é solicitado pelo cliente, sendo indicada a


resistência característica do projeto e o abatimento do concreto.
Características da estrutura, como a densidade de armadura e a altura da
edificação, podem indicar a redução da dimensão máxima do agregado
graúdo para reduzir a coesão do concreto e facilitar o bombeamento.

Um ponto importante do concreto dosado em central é o seu transporte para


a obra, que, normalmente, é realizado em caminhões-betoneira. É necessário
ter atenção ao tempo de transporte, devido à pega do cimento, conforme
ilustrado na Figura 4.2.

Figura 4.2 - Tempo de transporte e aplicação do concreto


Fonte: Koonsiri Boonnak; yupiramos; macronomy / 123RF.
É prescrito na ABNT NBR 7212 (ABNT, 2012, p. 7) que o tempo de transporte
do concreto da central dosadora para a obra, em caminhão-betoneira, deve
ser inferior a 90 minutos, sendo o lançamento do concreto feito em até 30
minutos da chegada no caminhão-betoneira à obra, considerando o tempo
inferior a 150 minutos da primeira adição de água na central dosadora. Em
hipótese alguma, deve ser liberado o bombeamento do concreto sem a
conferência da nota fiscal e o ensaio do abatimento do tronco de cone.

Outro ponto de atenção durante a concretagem, refere-se à prescrição na


ABNT NBR 14931 (ABNT, 2004, p. 19) quanto à temperatura. Recomenda-se
que a massa do concreto não esteja em temperatura inferior a 5ºC nem que a
temperatura ambiente esteja abaixo de 0ºC. Já em clima quente,
principalmente nas condições de temperatura alta (≥ 35ºC), umidade relativa

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do ar baixa (≤ 50%) e alta velocidade dos ventos (≥ 30 m/s), devem-se adotar


medidas para reduzir a perda de consistência do concreto e a temperatura de
sua massa.

Após a descarga do concreto na obra, a limpeza interna do tambor do


caminhão-betoneira deve ser feita de modo que o resíduo líquido da lavagem
seja conduzido para o sistema de tratamento, não podendo o efluente ser
infiltrado diretamente no solo. Esse tratamento pode ser feito na obra,
quando dispor de sistema de tratamento, ou na própria usina, após retorno
do caminhão, conforme ilustrado na Figura 4.3.

Figura 4.3 - Descarga do resíduo líquido da lavagem do caminhão-betoneira


na usina
Fonte: Elaborada pelo autor.
É comum o tratamento desse efluente nas centrais dosadoras de concreto,
pois aumenta o ciclo de vida da água no processo de produção do concreto. A
água recuperada de processos de preparo do concreto deve atender às
prescrições da ABNT NBR 15900 quanto aos parâmetros físico-químicos
(ABNT, 2009, p. 7-8), podendo ser reutilizada em novo amassamento do
concreto e na lavagem do agregado graúdo por aspersão.

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praticar
Vamos Praticar
O concreto produzido em central é rotineiramente utilizado na execução de
estruturas de concreto armado, independentemente do porte da construção. A
prescrição normativa brasileira para o procedimento de produção do concreto
dosado em central é definida pela ABNT NBR 7212, sendo abordados parâmetros
quanto a materiais, mistura, transporte, lançamento e controle da resistência do
concreto.

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 7212 : execução de concreto


dosado em central: procedimento. Rio de Janeiro: ABNT, 2012.

Assinale a alternativa correta, relativa ao procedimento de dosagem do concreto em


central, prescrito na ABNT NBR 7212.

a) O dosado na central é produzido no dia anterior ao pedido do cliente.


b) O transporte do concreto em caminhão-betoneira para a obra deve ser
feito em, no máximo, cinco horas.
c) O fck do projeto e o abatimento do concreto devem ser especificados no
pedido à central dosadora.
d) A dosagem do concreto é realizada em volume.
e) Inicialmente, é adicionado 100% da água de amassamento no balão do
caminhão-betoneira, seguida do restante dos materiais.

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Concretos
Especiais

Os concretos especiais representam uma classe de misturas diferenciadas


quando comparadas às misturas convencionais, promovendo-se
características específicas no material para uma determinada aplicação. Na
maioria das vezes, essas características eliminam ou restringem algum efeito
negativo do concreto, além de potencializarem suas propriedades mecânicas,
durabilidade e sustentabilidade.

Na visão de Neville (2014, p. 678), alguns concretos chamados de especiais


podem ser classificados de acordo com o material cimentício utilizado, como
os concretos com sílica ativa, escória granulada de alto forno e cinza volante.
Porém, é mais comum o reconhecimento pela característica que o material
promove à mistura.

Nesse sentido, Mehta e Monteiro (2014, p. 489-623) relatam doze concretos


especiais diferentes, os quais se destacam por seu uso mais comum:

Concreto leve estrutural;


Concreto autoadensável;
Concreto de alto desempenho; e

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Concreto reforçado com fibras.

Devido à potencialidade dos materiais, abordaremos nesta unidade o


concreto leve estrutural (CLE), o concreto autoadensável (CAA) e o concreto
reforçado com fibras (CRF). Ressalta-se que o concreto de alto desempenho
(CAD) é a mistura que reúne as características de alta trabalhabilidade, alta
resistência e alta durabilidade, sendo essas características abordadas no CAA
e no CRF.

Concreto Autoadensável (CAA)


O concreto autoadensável (CAA) surgiu no Japão, ao final da década de 1980,
a partir da necessidade de eliminar as falhas de concretagem por deficiência
no adensamento do concreto com vibração convencional.

Produzido com os mesmos materiais do concreto convencional, o CAA


necessita de uma combinação dos materiais que permita elevada fluidez e
estabilidade na mistura, de modo que preencha todos os espaços das formas
a partir do adensamento por seu peso próprio, sem acúmulo nas armaduras
e sem ocorrência de segregação. De acordo com Tutikian e Dal Molin (2008, p.
9), Gomes e Barros (2009, p. 16) e Repette (2011, p. 1.770), esses requisitos
definem as habilidades necessárias ao CAA, que são:

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É característico do CAA o elevado consumo de materiais finos combinado


entre o cimento, adições minerais e adequado empacotamento de partículas
do agregado miúdo, associado ao uso de aditivos superplastificantes e
modificadores de viscosidade.

Características do CAA no Estado Fresco


A normalização brasileira, por meio da ABNT NBR 15283-1 (ABNT, 2017, p. 7),
prescreve nove requisitos para a classificação do CAA no estado fresco, dos
quais recomenda apenas quatro para comprovar as propriedades do material
no ato do recebimento na obra. Os requisitos de fluidez, viscosidade plástica
aparente e estabilidade dimensional são avaliados pelos ensaios de
espalhamento, t500 e índice de estabilidade visual previstos na ABNT NBR
15823-2 (ABNT, 2017b). Já a habilidade passante é avaliada pelo ensaio,
utilizando-se o anel J, conforme ABNT NBR 15823-3 (ABNT, 2017c).

Os requisitos do CAA são relacionados aos métodos de ensaios, conforme o


Quadro 4.1.

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Requisito Método de ensaio Código normativo

Espalhamento (mm) Slump-flow ABNT NBR 15823-3

Viscosidade plástica
t 500 ABNT NBR 15823-2
aparente (fluxo livre)

Viscosidade plástica
aparente (fluxo Funil V ABNT NBR 15823-5
confinado)

Índice de estabilidade Análise visual do


ABNT NBR 15823-2
visual (fluxo livre) slump-flow

Habilidade passante
Anel J ABNT NBR 15823-3
(fluxo livre)

Caixa L ABNT NBR 15823-4


Habilidade passante
(fluxo confinado) ABNT NBR 15823-4
Caixa U
(ensaio facultativo)

Coluna de
ABNT NBR 15823-6
segregação
Resistência à
segregação
ABNT NBR 15823-6
Método da peneira
(ensaio facultativo)
Quadro 4.1 - Método de ensaio para avaliação das propriedades do CAA no estado
fresco
Fonte: Adaptado da ABNT NBR 15823-1 (2017a, p. 4-6).

Observa-se na Figura 4.4, após a leitura dos códigos QR, os vídeos destinados
à pesquisa com CAA que foram produzidos no laboratório de materiais de
construção de uma universidade da Rede Ânima Brasil.

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Figura 4.4 - Ensaios com CAA no estado fresco


Fonte: Elaborada pelo autor.
O vídeo da Figura 4.4a ilustra o procedimento para determinação do slump-
flow, tempo de espalhamento (t ) e índice de estabilidade visual, que são
500

realizados no mesmo procedimento por meio do cone de Abrams. Já o ensaio


do anel J é realizado em outra determinação, também com o cone de Abrams
e um anel com barras de aço para simular a habilidade passante do CAA em
fluxo livre, conforme demostrado na Figura 4.4b.

Características do CAA no Estado Endurecido


A combinação de elevado consumo de cimento com adições minerais sob
ação de aditivos superplastificante e adequada distribuição granulométrica do
agregado miúdo, associada à baixa relação água/cimento, promove misturas
de CAA mais compactas quando comparadas as de concretos com vibração
convencional. Essas características do CAA podem resultar em aumento da
resistência e durabilidade.

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saiba
mais
Saiba mais
Até os dias atuais, o uso do concreto
autoadensável é limitado em obras com
tipologia vertical, quando comparados aos
concretos com vibração convencional. O CAA
apresenta vantagens como velocidade de
produção e redução do ruído e de mão de
obra. Porém, ainda é produzido com custo
maior do que o concreto comum.

E saiba mais sobre o comparativo entre o


CAA e o concreto com vibração convencional.

Fonte: Costa e Cabral (2019, p. 289).

ACESSAR

De acordo com Repette (2011, p. 1.789), é mais difícil a produção de CAA com
baixas resistências, entre 20 e 30 MPa, do que concretos com média e elevada
resistências. Misturas comuns de CAA são dosadas com a relação
água/materiais cimentícios de 0,45 a 0,50 e geralmente adquirem resistência à
compressão aos 28 dias de 40 MPa (MEHTA; MONTEIRO, 2014, p. 524).

Concreto Reforçado com Fibras


(CRF)
O uso de fibras como componente de reforço no concreto é indicado para
aumentar a capacidade resistente do material. As fibras funcionam como

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armaduras em miniatura dentro do concreto e combatem a propagação da


fissuração do material, conforme ilustrado na Figura 4.5.

Figura 4.5 - Esquema de concentração de tensões para um concreto simples


(a) e com reforço de fibras (b)
Fonte: Figueiredo (2011, p. 1.332).
De acordo com Figueiredo (2011, p. 1.331), pode-se relacionar a baixa
resistência à tração do concreto à sua grande dificuldade de interromper a
propagação das fissuras quando submetido a esse esforço. Contudo, Mehta e
Monteiro (2014, p. 547) afirmam que as propriedades do concreto reforçado
com fibras dependem do tipo, quantidade e dimensões das fibras
adicionadas, além das propriedades da matriz cimentícia e a interface fibra-
matriz.

No Brasil, as fibras mais comuns utilizada no concreto são as metálicas soltas


e as de polipropileno, conforme ilustrado na Figura 4.6.

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Figura 4.6 - Fibras de aço soltas curtas (a), longas (b) e longas coladas; fibras
de polipropileno fibriladas (d) e monofilamento (e)
Fonte: Adaptada de Figueiredo, (2011, p. 1.328).
Carvalho e Cabral (2018, p. 10) comprovaram que a fibra metálica com
ancoragem nas pontas (diâmetro nominal = 0,75 mm e comprimento nominal
= 50 mm), em teor de 40 kg/m³, melhora a resistência à compressão e
tenacidade à flexão do concreto em 12,89% e 108,9%, respectivamente,
quando comparado ao concreto de referência.

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saiba
mais
Saiba mais
É recorrente o uso de fibras no concreto
aplicado em obras de infraestrutura, como
pavimentos rodoviários, pisos industriais,
revestimento de túneis e pontes, devido à
condição de exposição das peças estruturais
a grandes esforços mecânicos, além de
retração plástica e até mesmo sinistro de
incêndio. Leia o artigo disponível a seguir e
saiba mais sobre o efeito de fibras metálicas
e de polipropileno nas propriedades
mecânicas do concreto.

Fonte:Carvalho e Cabral (2018, p. 2).

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De todo modo, é necessária atenção na dosagem do concreto com uso de


fibras, pois o componente de reforço aumenta a coesão da mistura, podendo
prejudicar a aplicação do material caso ocorra redução indesejada do
abatimento do concreto.

Concreto Leve Estrutural (CLE)


A substituição do agregado natural com densidade normal (entre 1.520 a
1.680 kg/m³) por agregado leve (densidade abaixo de 1.120 kg/m³) influencia
na redução da densidade aparente do concreto.

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Os concretos, de maneira geral, possuem na zona de transição um elo fraco


suscetível à propagação de fissuração quando o material é solicitado a esforço
mecânico. Isso acontece nos concretos convencionais devido à película de
água no entorno do agregado graúdo natural, promovida pela exsudação.

Esse comportamento é diferenciado no CLE, pois a porosidade do agregado


leve promove maior absorção da água de amassamento do concreto,
conduzindo à redução da espessura da zona de transição no CLE, conforme
ilustrado na Figura 4.7.

Figura 4.7 - MEV no perfil do concreto – a) Com argila expandida e b) Com


agregado basáltico
Fonte: Adaptada de Angelin, Lintz e Gachet-Barbosa (2017, p. 7).
Observa-se, nas Figuras 4.7(a) e (b), o aspecto das zonas de transição nos
concretos leve estrutural com argila expandida e no concreto convencional
com agregado basáltico, respectivamente.

De todo modo, Metha e Monteiro (2014, p. 494) atribuem ao agregado leve


ser o componente mais fraco no sistema, quando o material é submetido à
tensão de compressão até sua ruptura. Ou seja, a ruptura acontece no
agregado leve e não na zona de transição, como nos concretos convencionais.

De acordo com Rossignolo (2009, p. 77), a rigidez do concreto leve é menor do


que o concreto convencional devido aos módulos de deformação da
argamassa e dos agregados leves serem próximos, promovendo uma

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melhoria no comportamento do material na região elástico do diagrama


tensão-deformação.

Outro benefício do concreto leve é a redução da sua condutividade térmica


quando comparado ao concreto convencional, ou seja, o CLE contribui na
redução da temperatura interna dos ambientes, por promover uma barreira
mais eficiente do que o concreto convencional contra a passagem da radiação
solar.

saiba
mais
Saiba mais
O uso combinado do cimento Portland com
adições minerais sob a ação de aditivos
superplastificantes é uma condição
primordial para o aumento da durabilidade
dos concretos. Esse aspecto também é
importante em se tratando do concreto
estrutural leve autoadensável, que possui
parâmetro de dosagem diferente do CAA
simples. Leia o artigo disponível a seguir e
saiba mais sobre o comportamento do
concreto leve estrutural autoadensável com
uso de adições minerais.

Fonte: Borja (2011, p. 24).

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Em se tratando do concreto com argila expandida, isso acontece pela


estrutura de poros existentes no interior do agregado leve, conforme
ilustrado na Figura 4.8.

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Figura 4.8 - Micrografia da estrutura interna da argila expandida


Fonte: Borja (2011, p. 162).
De acordo com Rossignolo (2009, p. 70), o ar aprisionado na estrutura celular
dos agregados leves reduz a absorção e transferência de calor quando
comparado ao dos concretos convencionais.

praticar
Vamos Praticar
Os concretos especiais são misturas formadas a partir de materiais cimentícios
alternativos, que conferem características específicas às misturas para uma
determinada aplicação. Os concretos de alto desempenho e concreto leve estrutural
se destacam nessa classificação.

NEVILLE, A. M. Propriedades do Concreto . 5. ed. Porto Alegre: Bookman, 2016.

Assinale a alternativa correta, relativa aos concretos especiais.

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a) O concreto reforçado com fibras é caracterizado pela redução da


propagação de fissuras.
b) O concreto leve estrutural apresenta maior espessura da zona de
transição quando comparado ao concreto convencional.
c) O concreto autoadensável apresenta baixa viscosidade da pasta de
cimento.
d) O concreto de alto desempenho é caracterizado apenas pela elevada
resistência.
e) O concreto leve com argila expandida facilita a passagem da radiação solar
para o interior da edificação.

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O concreto do
Futuro

Na atualidade, uma das grandes preocupações da comunidade científica é


reduzir o aquecimento global. Assim, a temática da sustentabilidade nunca foi
tão discutida em todas as indústrias no mundo, por incorporar aspectos
ambientais, econômicos e sociais.

Nesse sentido, Mehta e Monteiro (2014, p. 733) alertam sobre as grandes


emissões globais de dióxido de carbono promovidas pelas atividades
humanas e comentam que a indústria do cimento é responsável por 7%
dessas emissões de CO2 no planeta.

Na visão de Isaia (2011, p. 43), o concreto sustentável deve atender a três


requisitos:

1. Durabilidade e segurança, que promovem melhor custo-


benefício em estruturas mais duráveis, devido à diluição do custo
ao longo do tempo, e seguras quanto à ocorrência de incêndios.
2.  Materiais cimentícios suplementares, que promovem a redução
da produção de clínquer e, consequentemente, a redução das
emissões de CO2, além de aproveitar rejeitos de outras indústrias.

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3.  Concreto com agregados reciclados, que promovem a redução


de resíduos da construção civil e economia na cadeira produtiva
pela redução de energia, transporte e extração de agregados
naturais.

Com pensamento semelhante à durabilidade do concreto como requisito


sustentável, Neville (2016, p. 717) comenta que o aproveitamento pleno do
concreto de alto desempenho ainda não ocorreu, visto que a maioria dos
códigos normativos não consideram resistência superiores a 60 MPa.

De todo modo, a normalização brasileira, mediante a ABNT NBR 6118,


avançou e já permite o dimensionamento de estruturas com resistência
característica à compressão do concreto em até 90 MPa.

Na visão de vários autores, o requisito de durabilidade é essencial para se


atingir a sustentabilidade na indústria do concreto, pois ocasiona menor custo
de manutenção, redução de resíduos e menor consumo de concreto para
novas construções. Nesse aspecto, Mehta e Monteiro (2014, p. 734)
defendem, a longo prazo, a redução na taxa de consumo do concreto de três
maneiras distintas:

Redução no impacto do projeto por arquitetura inovadora;


Redução de peças estruturais por projetos inteligentes sem
comprometer a segurança; e
Aumento na durabilidade por substituição de grandes porções de
cimento Portland por materiais cimentícios suplementares.

Mesmo existindo a possibilidade do uso de novos materiais para a produção


de concretos com misturas mais duráveis, é importante mencionar que as
boas práticas de construção com as tecnologias disponíveis comercialmente
também possibilitam produzir concretos mais duráveis, combatendo a
fissuração plástica, segregação e reações deletérias do concreto.

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praticar
Vamos Praticar
A durabilidade das estruturas de concreto é bastante discutida na atualidade pelo
papel que desempenham no alcance da sustentabilidade da construção civil. Isso
acontece devido ao aumento da vida útil dos materiais e, consequentemente, a
menor emissão de gases de efeito estufa.

MEHTA, P. Kumar; MONTEIRO, Paulo J. M. Concreto : microestrutura, propriedades


e materiais. 2. ed. São Paulo: IBRACON, 2014.

Assinale a alternativa correta, relativa à durabilidade dos concretos.

a) A durabilidade do concreto é atingida com elevados consumos de cimento


na mistura.
b) Concretos com baixa resistência são mais duráveis do que os concretos de
elevada resistência.
c) O aumento da durabilidade das estruturas também eleva a geração de
resíduos sólidos na construção civil.
d) Ações deletérias no concreto podem reduzir a durabilidade das estruturas.
e) A cadeia produtiva do concreto não emite gases de efeito estufa na
atmosfera.

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Aplicações
Sustentáveis do
Concreto

Em um primeiro momento na evolução tecnológica do concreto, ocorreram


mudanças no processo produtivo do cimento para reduzir o seu custo e, por
consequência, promover benefícios ao meio ambiente. A substituição parcial
do clínquer por rejeitos industriais com propriedades pozolânicas e novas
fontes alternativas de combustível para a produção do cimento foram
exemplos dessas medidas economicamente e ambientalmente adequadas ao
processo produtivo do cimento.

A busca constante para a sustentabilidade na indústria do concreto


desencadeou, nas últimas décadas, estudos sobre materiais alternativos aos
constituintes comuns do concreto como forma de reduzir o impacto
ambiental da construção civil.

Avaliou-se a substituição de agregados naturais por agregados reciclados, a


adição de fibras naturais e sintéticas recicladas, além de efluentes industriais
como o lodo resultante do tratamento de esgoto, sendo esses estudos
realizados até os dias atuais.

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Os agregados reciclados apresentam propriedades físicas variadas e maior


porosidade quando comparados ao agregado natural, demandando maior
quantidade de água no amassamento do concreto. Esse comportamento é
comum tanto para agregado reciclado misto (ARM) quanto para o agregado
reciclado de concreto (ARC).

De acordo com Gomes, Poggiali e Azevedo (2019, p. 11), de maneira geral, as


misturas de concreto com grandes quantidades de agregado reciclado graúdo
podem ser viabilizadas pelo uso combinado com adições minerais.

De todo modo, o agregado miúdo reciclado misto de concreto termina sendo


menos utilizado do que seus respectivos agregados graúdos na produção de
concretos. Porém, estudos revelaram o efeito benéfico da fração fina do ARM
(RUAN et al . 2019, p. 603) e do ARC (MONTE JÚNIOR, 2017, p. 67) na produção
de argamassas.

Uma outra fonte alternativa muito promissora para mitigar o impacto


ambiental de outras indústrias, associada à tecnologia do concreto, é o uso de
fibras.

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reflita
Reflita
O passivo ambiental da construção
civil relaciona-se principalmente com a
geração de resíduos sólidos, o
consumo de recursos naturais e de
energia, e a emissão de gases de
efeito estufa. Assim, a sustentabilidade
da atividade da construção civil passa
por ações de mitigação a esse passivo
ambiental. Buscando reduzir o
impacto ambiental de uma
construção, que medidas podem ser
adotadas no canteiro de obras para
reduzir os consumos de água e
energia, além de gerar menor
quantidade de resíduos sólidos?
Reflita sobre esse importante assunto
para mitigar o impacto ambiental da
construção civil.

Fonte: Marques, Gomes e Brandli


(2017, p. 80).

As fibras no concreto promovem a redução da propagação de fissuras,


contribuindo para o aumento da durabilidade das estruturas. A partir do uso
de fibras de PET no concreto, Pereira, Oliveira Júnior e Fineza (2016, p. 848)
comentam que a capacidade de carga do concreto ecológico é maior do que a
capacidade de carga do concreto convencional.

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Já com o uso de fibras minerais, Ramirez et al . (2019, p. 1) relatam a boa


interação das fibras de lã de rocha e de vidro com matriz cimentícia, conforme
demonstrado na Figura 4.9.

Figura 4.9 - Interação matriz cimentícia-fibras – (a) lã de rocha, (b) fibra de


vidro, (c) mistura de lã de rocha e fibra de vidro
Fonte: Adaptada de Ramirez et al. (2019, p. 61).
O elevado consumo de água no processo produtivo do concreto também
desperta interesse para estudo com o aproveitamento da água de lavagem
dos caminhões-betoneiras nas centrais de concreto, bem como dos
equipamentos nos canteiros de obras. A Figura 4.10 ilustra a quantidade de
partículas sólidas no efluente oriundo da lavagem de betoneira em canteiro
de obras.

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Figura 4.10 - Decantação de efluente da água de lavagem de betoneira


Fonte: Elaborada pelo autor.
Assim, normalmente o processo mais eficiente e com menor custo para o
tratamento é a decantação, o que rotineiramente já é feito nas centrais de
concreto, sendo o aproveitamento da água recuperada permitido de acordo
com padrões da ABNT NBR 15900 (ABNT, 2009).

praticar
Vamos Praticar
O desenvolvimento sustentável na indústria do concreto é essencial devido ao
elevado consumo do produto, associado às rápidas mudanças na sociedade, como
o crescimento acelerado da população mundial, a urbanização e as escolhas
tecnológicas para o desenvolvimento econômico.

MEHTA, P. Kumar; MONTEIRO, Paulo J. M. Concreto : microestrutura, propriedades


e materiais. 2. ed. São Paulo: IBRACON, 2014.

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Assinale a alternativa correta, relativa aos usos sustentáveis do concreto.

a) No processo produtivo do concreto, apenas os agregados podem ser


reciclados.
b) O uso de agregados reciclados no concreto é uma alternativa sustentável
para a construção civil.
c) O beneficiamento dos resíduos da construção civil só pode ser realizado
em usina de reciclagem.
d) Não se pode substituir o cimento no concreto para deixá-lo mais
sustentável.
e) O uso da fibra no concreto não pode ser considerado como alternativa
sustentável.

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indicações
Material
Complementar

LIVRO

Métodos de Dosagem de Concreto


Autoadensável
Editora : Pini
Autores : Paulo César Correia Gomes e Alexandre
Rodrigues de Barros
ISBN : 978-85-7266-215-4
Comentário : Os autores do livro “Métodos de
dosagem de concreto autoadensável” abordam os
métodos de ensaios para avaliação do CAA no estado
plástico, utilizando riqueza de detalhes nas ilustrações.
Sobretudo, comentam os métodos de dosagem do
material em ordem cronológica.

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WEB

Brasil – Cimento de Resíduos de Construção


e Demolição
Ano : 2018
Comentário : A inovação deve sempre acompanhar a
tecnologia do concreto. Produzir novos materiais e
reciclar resíduos sólidos torna-se importante para o
desenvolvimento sustentável da construção civil. O
vídeo traz um bom exemplo de disso e aborda uma
pesquisa do IPT, que desenvolveu um novo cimento a
partir do resíduo sólido da construção civil (RCD).
Para assistir ao vídeo (duração de 3 min e 22 segs.),
acesse o link a seguir.

ACESSAR

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conclusão
Conclusão
Atualmente, não é mais possível pensar em desenvolvimento econômico sem
pensar no desenvolvimento ambiental e social. Isso é sustentabilidade!

O conhecimento técnico sobre a tecnologia do concreto é essencial para


tornar mais frequente o uso de concretos especiais que promovam aumento
na durabilidade das estruturas com o mínimo de impacto ao meio ambiente.
Nesse sentido, a avaliação da microestrutura do concreto permite a correta
compreensão do comportamento do material, criando materiais para atender
às novas demandas da sociedade.

O uso de materiais alternativos no concreto sem comprometer a durabilidade


e a segurança estrutural, associado ao consumo inteligente do material é um
ponto fundamental que deve ser alcançado para tornar a construção civil uma
atividade sustentável.

referências
Referências
Bibliográficas

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ANGELIN, Andressa F.; LINTZ, Rosa C.C.; GACHET-BARBOSA, Luisa A. Uso de


argila expandida e sílica ativa no melhoramento dos desempenhos
mecânicos, físicos e térmicos de concretos leves estruturais. Revista Matéria
, Rio de Janeiro, v. 22, supl. 1, jan. 2018. Disponível em:
http://dx.doi.org/10.1590/s1517-707620170005.0274 . Acesso em: 31 dez.
2019.

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 14931 : Execução de


estruturas de concreto: procedimento. Rio de Janeiro: ABNT, 2004.

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 15823-1 : Concreto


autoadensável: parte 1: classificação, controle e recebimento no estado
fresco. Rio de Janeiro: ABNT, 2017a.

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 15823-2 : Concreto


autoadensável: parte 2: determinação do espalhamento, do tempo de
escoamento e do índice de estabilidade visual – Método do cone de Abrams.
Rio de Janeiro, 2017b.

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 15823-3 : Concreto


autoadensável: parte 3: determinação da habilidade passante – Método do
anel J. Rio de Janeiro, 2017c.

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 15823-4 : Concreto


autoadensável: Parte 4 – Determinação da habilidade passante: métodos da
caixa L e da caixa U. Rio de Janeiro, 2017d.

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 15823-5 : concreto


autoadensável: parte 5: determinação da viscosidade: método do funil V. Rio
de Janeiro, 2017d.

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 15823-6 : Concreto


autoadensável: parte 6: determinação da resistência à segregação: métodos
da coluna de segregação e da peneira. Rio de Janeiro, 2017e.

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 15900-1 : Água para


amassamento do concreto: requisitos. Rio de Janeiro, 2009.

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ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 7212 : execução de


concreto dosado em central: procedimento. Rio de Janeiro: ABNT, 2012.

BORJA, Edilberto V. Efeito da adição da argila expandida e adições


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