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RESUMO
9
ABSTRACT
This work deals a study developed in the area of infrastructure in the Sossego
Mine located in the municipality of Canaã dos Carajás. It is a work based on the
optimization of the fleet of track-type tractors of Caterpillar D11, who were
suspected of high maintenance costs, mainly due to accelerated wear of
undercarriage, and high fuel consumption. There were also problems in the
amount of unproductive hours causing operational delays due to their own
locomotion, which is the locomotion of D11 tractor from one point to another within
the mine in order to move the equipment for distribution in areas of work different.
The completion of this work tries to find the reasons causing these problems, and
concomitantly proposing appropriate solutions to minimize them. The results of
this research have opened a range of information sufficient to offset some
suspicions and focus on possible solutions to enable the possibility of investment
in the purchase of new equipment to assist the operations of the infrastructure of
Sossego Mine.
10
LISTA DE ILUSTRAÇÕES
Fotografia 3 – Perfuratriz.......................................................................................31
11
Figura 15 – Potência na barra de tração vs. Velocidade efetiva............................44
Figura 21 – Ríperes...............................................................................................50
Figura 24 – Sapata.................................................................................................55
Figura 25 – Bucha..................................................................................................56
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LISTA DE TABELAS
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1 INTRODUÇÃO
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compõe a operação do complexo do Sossego. O equipamento conhecido como
D11 é utilizado para auxiliar os equipamentos de produção, perfuratrizes,
escavadeiras, caminhões, pás carregadeiras.
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2 DESENVOLVIMENTO
16
Figura 1 - Mapa de localização da Mina do Sossego.
Fonte: Apresentação DIOC (2004).
17
Figura 2 – Localização Geográfica dos Depósitos.
Fonte: Apresentação DIOC (2004).
O minério oxidado por enquanto esta sendo estocado para dar início
seu beneficiamento somente quando o projeto 118 entrar em operação, devido à
proximidade dos projetos e o minério oxidado presente ser bastante rico. Sem
contar que o processo de beneficiamento do minério oxidado é diferente do
minério sulfetado, para isso foi criada uma planta piloto de lixiviação. A figura 4
mostra um fluxograma do processo de beneficiamento do minério oxidado
19
Figura 4 – Fluxograma do processo de beneficiamento do minério oxidado.
Fonte: Apresentação DIOC (2004).
21
transportadores de correia, para estocagem do concentrado. Depois é retomado
novamente por meio de pás carregadeiras, e em seguida transportado por correia
até o “Pier 2”, para embarque no porto de Itaqui (Ponta da Madeira, propriedade
da VALE) para a exportação final (para os mercados interno e externo) [1].
22
O cinturão de cisalhamento ocorre na zona de contato de terrenos
TTG, chamado de Complexo Xingu (tonalitos-trondhjemitos-granodioritos) ao sul,
com as vulcânicas de Carajás ao norte, e é caracterizado localmente por rochas
de composição granítica (GRA, GRF, MVA e IAC), máficas ou seus equivalentes
hidrotermais (GBA e ACT), rochas ricas em biotita (BIX), brechas sulfetadas
(BSE) e magnetititos (MAG). Ocorreu ainda alteração hidrotermal intensa a albita,
biotita, actinolita, carbonato, epidoto e escapolita, com magnetita abundante [1].
Por sua vez, a jazida do Sossego faz parte de uma grande estrutura
circular, com cerca de 600 metros de diâmetro, cujo núcleo é formado por granito
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rosado a cinza escuro. A mineralização ocorre em três zonas: a Brecha do
Sossego, aproximadamente circular, com 200 metros de diâmetro, na porção
norte da área mineralizada; a Brecha Curral, alongada com 80m por 400m, ao sul;
e a Zona Venulada, que é formada por veios irregulares situados entre as brechas
Curral e Sossego. A cava do Sossego é menor, porém possui minério com
melhores teores, ver fotografia 2[1].
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Fotografia 1 – Cava Sequeirinho.
25
2.1.3 Disposição dos corpos geológicos
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bancos, começando a uma cota positiva de 56 e terminando a uma cota negativa
de 264.
Os bancos com menor comprimento são usados para material
saprolíticos e contatos entre zona oxidada e rocha fresca, por serem materiais
com consistência friável. Os bancos
bancos de 16 m são usados para rocha fresca.
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2.1.5 Operação de Mina do Sossego
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Fotografia 3 – Perfuratriz.
Fonte: Apresentação Operação de Mina do Sossego (2008).
31
Fotografia 4 – Carregamento dos furos.
Fonte: Apresentação Operação de Mina do Sossego (2008).
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mina possuem 35m de largura na cava do Sequeirinho e 30m de largura na cava
do Sossego com ângulos de 10%.
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(Caterpillar – 330 BL), na fotografia 5. O material é transportado para as pilhas de
minério, estéril ou para o britador primário, de acordo com as especificações
mandadas pelo Despacho. O transporte é a operação de maior custo na lavra,
uma má distribuição dos caminhões na mina resulta em prejuízo de produção,
quer seja pela paralisação dos caminhões aguardando descarga no britador ou
aguardando carregamento na mina.
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2.1.8 Operações auxiliares
2.1.8.2 Sinalização
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velocidade permitida, direções, sentidos, destinos, identificação de pilhas, cavas e
locais de serviços auxiliares que completam a operação da mina.
2.1.8.3 Terraplanagem
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ocasionar furos nos pneus, ocasionando um custo elevado, podendo chegar em
torno de 60 mil dólares para os caminhões foras de estrada. Vale ressaltar a
importância da limpeza das bermas após cada detonação, pois sem isso, fica
difícil o acesso a essas áreas dificultando o decorrer da operação, devido esses
locais apresentarem risco de deslizamento. Além disso, a limpeza de bermas
promove uma estabilidade nos taludes, que devem ter uma inclinação de 45º [15].
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Dentre os equipamentos citados acima, os tratores de esteira
Caterpillar D11 são os que recebem maior atenção. Possuem elevado custo
operacional e um auto valor de aquisição. São os maiores e os mais potentes
tratores de esteira da Caterpillar. São utilizados para realizar todas as operações
de terraplanagem já citados, e ainda realizam o desmatamento e a construção de
sump.
Por possuir baixa velocidade, o D11, podendo ser visto nas fotografias
7 e 8, é na maioria das vezes abastecido por um caminhão pipa, denominado
comboio. Quando o comboio não pode realizar o abastecimento na mina, o D11
tem que se locomover até o posto de combustível, gastando tempo e sofrendo um
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desgaste acelerado de sua material rodante, já que o mesmo não foi projetado
para percorrer grandes distâncias.
Com isso, trabalhar com o D11 numa mineração de grande porte é algo
desafiante, ter que utilizá-lo em diferentes pontos da mina requer bastante
planejamento e cuidado, pois além de apresentar grande dimensão e peso
elevado, sua velocidade máxima é de aproximadamente 12 km/h, complicando
ainda mais sua disponibilidade, acarretando em atrasos operacionais,
principalmente nos momentos de urgência não planejados.
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Figura 12 – Características dos tratores de esteira acoplados com lâmina.
Fonte: Manual de Produção da Caterpillar (2006).
41
As linhas de tratores fabricadas pela Caterpillar podem ser verificadas
na Figura 13 retirada do Manual de produção. Essas linhas variam do modelo D3
ao D11, contendo cada linha de produção suas respectivas séries, cada uma
voltada para diferentes funções.
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Figura 14 – Especificações do trator de esteiras D11.
Fonte: Manual de Produção da Caterpillar (2006).
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Figura 15 - Potência na barra de tração vs. Velocidade efetiva.
Fonte: Manual de Produção da Caterpillar (2006).
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Podemos verificar na Figura 16 que a distância máxima recomendável
que um trator de esteira pode se locomover realizando uma determinada
operação é de no máximo 100 metros, a menor de todos os outros equipamentos.
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Figura 17 – Vida Útil dos Tratores de Esteira Caterpillar
Fonte: Manual de Produção da Caterpillar (2006).
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2.2.6 Implementos do trator de esteira do D11
2.2.6.1 Lâminas
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Para os tratores de esteira D11 a Caterpillar disponibiliza dois tipos de
lâminas, a U – Universal e a SU – Semi-Universal, as quais são mostradas na
Figura 19 e na Figura 20, respectivamente.
A lâmina “U” possui asas que incluem um canto e uma seção de borda
cortante que a tornam eficiente para movimentar grandes cargas em longas
distâncias, como exemplo na recuperação de terras, serviços de amontoamento
de material, carregamento por funis e empilhamento para carregadeiras [5].
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2.2.6.2 Ríperes
Figura 21 – Ríperes.
Fonte: Pacheco (2009)
50
Figura 22 – Vida útil dos Ríper e da Lâmina dos tratores de esteira.
Fonte: DNIT (2003).
Para tentar mensurar a vida útil que um trator de esteira terá com
material rodante é necessário definir algumas condições fundamentais de
trabalho. Essas condições de trabalho estão bem explicadas no Manual de
Custos Rodoviários do DNIT e no Manual de Produção da Caterpillar, nos quais
foram retidas as informações a seguir. As condições fundamentais de trabalho
são:
Níveis de impacto:
Níveis de abrasão:
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Alto: solos úmidos saturados, com elevada proporção de areia dura,
grãos angulares ou em ponta, ou partículas de rocha;
Baixa: solos secos ou rocha, com baixa proporção de areia dura, grãos
angulares ou em ponta, ou partículas de lascas de pedra.
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2.2.7.2 Causas e efeitos do desgaste das peças do material rodante
2.2.7.2.1 Elo
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Desgaste do Trilho (Superior).
Figura 24 – Sapata.
Fonte: Manual do Serviço Especializado do Material Rodante da Caterpillar (2007).
55
Efeitos: perda de tração, resistência menor à flexão e possibilidade de
recondicionamento reduzida quando os limites de desgaste são atingidos ou
excedidos.
2.2.7.2.3 Bucha
Figura 25 – Bucha.
Fonte: Manual do Serviço Especializado do Material Rodante da Caterpillar (2007).
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Efeito: trincas quando o respectivo limite de desgaste (100%) para alto
ou baixo impacto for ultrapassado. No ponto de destruição a parede da bucha se
quebrará.
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2.2.7.2.5 Rolete superior
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2.2.7.2.6 Roletes inferiores
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Corretivos: reduzir ou eliminar os aceleradores controláveis, sobretudo
curvas inúteis e sapatas largas. Fazer rodízio dos roletes para balancear a vida
útil. Recondicionar (soldar) os roletes até as dimensões originais.
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roda motriz para determinar a possibilidade de reutilização quando fizer o giro ou
troca das buchas.
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abastecimento era feito nos três turnos, acompanhando as mesmas trocas de
turno da VALE.
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dia 09/01/08 foi abastecido novamente com 972 litros e seu horímetro marcava
10.638,3. Como cada abastecimento é realizado até completar o tanque,
podemos concluir que no intervalo de tempo entre os dois abastecimentos o TE
5001 consumiu 972 litros de combustível. Pegando esse valor e dividindo-o pela
diferença entre os horímetros (10.618,1 – 10.638,3 = 20,20 horas trabalhadas)
teremos um consumo de 48,12 l/h.
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Gráfico 1 – Consumo dos tratores de esteira D11 da Mina do Sossego.
Como os desvios
desvios padrão do consumo horário de cada trator são
elevados, uma perspectiva diferente daquela imaginada no primeiro
prim parágrafo foi
levantada, pois se o resultado tivesse sido o contrario, poderíamos deduzir que
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independente da operação realizada pelo D11 o consumo estaria sempre num
mesmo valor, com pouca discrepância.
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(conclusão)
TE 5001 TE 5004 TE 5005 TE 5006 TE 5007 TE 5008 TE 5009 TE 5010
l/h l/h l/h l/h l/h l/h l/h l/h
63.80 40.29 67.00 53.59 45.20 64.09
61.63 64.49 83.33 58.75 56.92 78.29
56.79 26.51 85.23 12.93 60.59 99.00
82.71 50.57 106.92 50.83 88.46
59.75 70.07 118.61 76.67 112.78
65.59 73.86 37.40 100.00 106.57
68.42 50.00 81.27 71.43
43.17 70.40 52.09 64.91
71.71 71.30 59.65
59.60 70.00
45.29 76.07
48.08 106.33
35.91 60.53
52.39
61.79
52.27
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Como já foi visto anteriormente o trator de esteira não é um
equipamento de locomoção, não foi projetado para percorre longas distâncias, por
possuir uma estrutura que se desgasta sempre que entra em movimento.
Diferente de um equipamento de pneus, sua estrutura rodante é metálica para,
entre outras características, aumentar o atrito e conseqüentemente lhe dar alta
tração. Isso faz com ele tenha um custo operacional mais elevado do que os
equipamentos de pneus.
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problemática, foi preciso ter em mãos todas as horas em que o D11 ficou em
locomoção própria, ou no mesmo, bateu esteira, como também é conhecido.
70
De posse das horas de locomoção própria, o passo seguinte foi
calcular o custo horário (R$/h) de todos os tratores através de informações reais
da infra-estrutura da Mina do Sossego. Esse custo horário foi calculado através
da soma de outros custos, o custo horário de manutenção, custo horário de mão
de obra do operador, custo horário de consumo de combustível, custo horário de
depreciação do equipamento, como demonstrado na Equação 1. Dividindo o
resultado pelas horas trabalhas de cada trator.
Para dar início aos cálculos dos custos de manutenção foi requerida da
empresa terceirizada Sotreq Caterpillar LTDA., responsável pela manutenção dos
tratores, todos os custos mensais de cada trator no período correspondente ao da
pesquisa. Foi nos enviado a planilha com o relatório de custos com materiais que
é emitida todos os meses para a gerência. E verificamos que os custos de cada
trator têm uma variação muito elevada, uns tiveram um gasto maior que outros e
vice versa.
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as horas trabalhadas pelos tratores e os resultados dos custos horários de
manutenção podem ser vistos nas tabelas 04 e tabela 05.
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Tabela 4 – Custos mensais (R$) de manutenção dos tratores D11.
EQUIP Feb-07 Mar-07 Apr-07 May-07 Jun-07 Jul-07 Aug-07 Sep-07 Oct-07 Nov-07 Dec-07 Jan-08 TOTAL
TE5001 74,216.65 211,208.12 94,645.13 188,344.59 53,616.95 88,335.03 91,464.22 179,054.95 16,335.07 1,955.58 69,156.87 31,631.00 1,099,964.16
TE5004 29,947.81 209,542.00 103,382.70 64,315.10 111,731.54 62,261.75 121,856.25 140,647.28 63,335.40 32,181.16 14,914.34 95,103.57 1,049,218.90
TE5005 148,670.27 194,037.33 211,904.89 33,205.76 140,642.81 72,417.46 155,098.60 1,989.67 34,234.91 5,004.49 57,984.83 11,676.20 1,066,867.22
TE5006 113,568.30 7,009.29 145,531.93 32,473.87 116,280.62 54,208.96 26,129.50 21,696.79 116,551.87 38,283.47 991.45 13,194.58 685,920.63
TE5007 57,861.01 18,714.94 5,551.20 43,304.23 25,868.91 22,910.50 8,185.25 41,604.76 19,942.84 65,324.53 207.34 27,822.66 337,298.17
TE5008 34,998.27 26,349.73 15,374.52 4,173.92 89,736.83 106,292.09 12,950.25 119,594.54 27,028.78 21,768.97 97.15 7,101.65 465,466.70
TE5009 0.00 0.00 0.00 15,158.17 32,481.43 17,926.46 5,743.70 16,382.76 24,904.64 4,204.06 81,177.33 4,633.45 202,612.00
TE5010 0.00 0.00 0.00 14,034.10 27,179.35 20,036.87 18,785.26 17,009.74 26,190.91 17,397.54 3,138.61 12,200.06 155,972.44
Fonte: Sotreq Caterpillar.
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Gráfico 2 – Custo horário dos tratores de esteira D11 da Mina do Sossego.
Na tabela 05 podem-se
podem se observar os custos horários de manutenção de
todos os tratores D11. Verificou-se
Verificou também a grande disparidade entre seus
valores, condicionado por que nem todos os tratores possuem as mesmas horas
trabalhadas, uns já estão a mais tempo em operação e outros a menos tempo, e
de acordo com o manual da Caterpillar, quanto maior for a hora trabalhada mais
dispendioso fica a manutenção dos tratores de esteira.
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– GAISY, e é referente ao ano de 2007. O custo horário com mão de obra foi de
R$ 30,02, com os cálculos podendo ser vistos na tabela 06.
TE TE TE TE TE TE TE TE
5001 5004 5005 5006 5007 5008 5009 5010
CONSUMO(l/h)
56.90 58.35 55.97 70.95 55.92 68.71 68.90 80.64
PREÇO
COMBUSTÍVEL (R$/l) 1.7 1.7 1.7 1.7 1.7 1.7 1.7 1.7
CUSTO/HORA
DIESEL (R$/h) 96.73 99.19 95.15 120.62 95.06 116.81 117.13 137.09
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O preço de aquisição do D11 foi avaliado em R$ 1.886.321,53 com
uma vida útil é de 30,000 horas, dados fornecido pela Sotreq. Com apoio no
Manual de Custos Rodoviários do DNIT, adotou-se
adotou se o percentual de 15% do valor
de Aquisição do Equipamento para a estimativa de seu Valor Residual. De posse
dos dados necessários, foi calculado o custo horário de depreciação
depreciaçã de acordo
com a equação 2.. E os resultados dos cálculos
cálculos estão descritos na tabela 8.
(2)
76
Tabela 9 – Custo horário (R$) dos tratores de esteiras D11
Relatório de custo horário total dos equipamentos
CUSTO/H DE CUSTO/ H CUSTO/H CUSTO/H
EQUIP. MANUT SALÁRIO DEPRECIAÇÃO DIESEL CUSTO TOTAL/H
TE5001 357.33 30.02 53.45 96.73 537.54
TE5004 250.33 30.02 53.45 99.19 432.99
TE5005 274.56 30.02 53.45 95.15 453.18
TE5006 139.08 30.02 53.45 120.62 343.17
TE5007 71.81 30.02 53.45 95.06 250.35
TE5008 97.08 30.02 53.45 116.81 297.36
TE5009 42.72 30.02 53.45 117.13 243.32
TE5010 32.35 30.02 53.45 137.09 252.91
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Tabela 10 – Custos com locomoção própria na mina do Sossego
FINAL RELATÓRIO
Custo
Horas Locom.
EQUIP. horário Período Custo Locomoção Própria (R$)
Própria (hs)
(R$)
TE5001 537.54 167.77 02/07 A 02/08 90,182.78
TE5004 432.99 203.78 - 88,235.05
TE5005 453.18 188.88 - 85,596.90
TE5006 343.17 208.54 - 71,565.20
TE5007 250.35 208.5 - 52,197.66
TE5008 297.36 191.8 - 57,033.93
TE5009 243.32 154.78 - 37,661.49
TE5010 252.91 147.92 - 37,410.78
TOTAL R$ 519,883.79
78
rodante é baseado na Lista de Preços ao Consumidor nos EUA e pode ser
ajustado, se necessário, para taxas de importação” [5].
79
Tabela 11 – Gastos com material rodante causado pela locomoção própria.
Custo mensal Gasto Mensal Gasto Mat. Gasto Locomoção
Manut. Peças (88%) Rodante (70%) Própria (10%)
Fev. R$ 459,262.31 R$ 404,150.83 R$ 282,905.58 R$ 28,290.56
80
A alternativa utilizada para tentar solucionar o problema foi viabilizar a
compra de uma carreta prancha de grande capacidade e de um cavalo mecânico
traçado que tivesse força suficiente para transporta o D11. Para isso seriam
necessárias algumas informações técnicas a respeito destes equipamentos e com
elas analisar se seria ou não viável a compra e operação desses equipamentos.
81
Fotografia 9 – Semi-reboque carrega-tudo Pivotado RANDON.
Fonte: RANDON (2009)
82
acordo com as informações técnicas da VOLVO, os gastos de manutenção e
operação desses caminhões podem ser distribuídos da seguinte forma:
A maior parcela de todos os gastos desse veículo está atrelado ao
consumo de combustível que chega a ser uma quantidade em torno de 45% a
50% de todos os gastos sofridos pelo caminhão. O restante é divido em revisões
periódicas, peças, pneus, óleos e outras manutenções obrigatórias. Sendo assim,
como as informações técnicas sobre manutenção e custo operacional são
bastante restritas, e um pouco difícil de ser mensuradas, foi preciso calcular a
quantidade média do consumo anual de combustível do caminhão e depois, em
cima dessas informações, chegar a parcela anual correspondente a todos os
outros custos.
83
Multiplicando o consumo horário de combustível pelas horas
trabalhadas anualmente foi encontrada a quantidade aproximada de litros de
combustível consumida anualmente.
Depois que todos os cálculos foram feitos a etapa seguinte foi construir
um fluxo de caixa que pudesse mostrar como reagiriam os gastos e as economias
que seriam feitas até o final do projeto, caso fosse viabilizado o investimento. A
intenção do fluxo de caixa foi calcular a taxa interna de retorno – TIR e o valor
presente líquido – VPL do investimento durante o período de 2008 até 2021.
84
440.000,00 na compra do cavalo mecânico. As saídas com manutenção da
Prancha seriam feitas a cada três anos num valor de R$ 20.000,00, sem precisar
nunca renovar a Prancha por causa de sua vida útil corresponder a 20 anos. As
saídas correspondentes ao caminhão seriam realizadas anualmente com
manutenção (óleo, peças, pneus, revisões, mão de obra) num valor de R$
167.932,80, e com operação (combustível e salário do operador) num valor de R$
223.416,96, sendo que a cada cinco anos um novo cavalo mecânico terá que ser
adquirido, o que resultará na compra de três caminhões até o fim do projeto.
O fluxo de caixa foi calculado utilizando uma taxa de juros SELIC igual
a 9.75% ao ano, o mesmo usado na VALE, resultando no final de tudo um VPL
positivo de valor igual a R$ 1.228.776,89 e uma TIR de 23,82% ao ano. Os
cálculos dos fluxos foram realizados com auxílio do aplicativo Microsoft Excel
2007, e seus resultados podem ser visto na tabela 12.
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Tabela 12 – Fluxo de caixa
Ano 0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13
2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017 2018 2019 2020 2021
PRANCHA
CAVALO
MECÂNICO
AQUISIÇÃO -R$ 440,000.00 R$ 440,000.00 R$ 440,000.00
MANUTENÇÃO* R$ 167,932.80 R$ 167,932.80 R$ 167,932.80 R$ 167,932.80 R$ 167,932.80 R$ 167,932.80 R$ 167,932.80 R$ 167,932.80 R$ 167,932.80 R$ 167,932.80 R$ 167,932.80 R$ 167,932.80 R$ 167,932.80
OPERAÇÃO** R$ 223,416.96 R$ 223,416.96 R$ 223,416.96 R$ 223,416.96 R$ 223,416.96 R$ 223,416.96 R$ 223,416.96 R$ 223,416.96 R$ 223,416.96 R$ 223,416.96 R$ 223,416.96 R$ 223,416.96 R$ 223,416.96
FLUXO DE
-R$ 1,540,000.00 R$ 440,433.96 R$ 440,433.96 R$ 420,433.96 R$ 440,433.96 R$ 44,433.96 R$ 420,433.96 R$ 440,433.96 R$ 440,433.96 R$ 420,433.96 R$ 44,433.96 R$ 440,433.96 R$ 420,433.96 R$ 594,433.96
CAIXA
R$ R$ R$ R$ R$ R$ R$
ACUMULADO -R$ 1,540,000.00 -R$ 1,099,566.04 -R$ 659,132.08 -R$ 238,698.12 R$ 201,735.84 R$ 246,169.80 R$ 666,603.76
1,107,037.72 1,547,471.68 1,967,905.64 2,012,339.60 2,452,773.56 2,873,207.52 3,467,641.48
JUROS 9.75%
VLP R$ 1,228,776.89
* *COMBUSTÍVEL E OPERADOR
86
Gráfico 3 – Fluxo de caixa acumulado.
2.3.2.11 Discussão
ão dos resultados
87
De acordo com os resultados do fluxo de caixa, mesmo que este
projeto tenha um investimento inicial bastante elevado para a gerência no valor de
R$ 1.540.000,00, a garantia de retorno é uma possibilidade muito provável, sendo
que se torna algo bastante atrativo pelo fato da gerência não ser uma instituição
financeira que visa apenas lucros, mas somente produção, que no caso além da
possibilidade de aumentar a produtividade dos equipamentos o investimento
gerará divisas importantes que poderá ser encaminhadas para qualquer outro tipo
de investimento que a gerência queira fazer para aumentar sua produtividade.
88
3 CONCIDERAÇÕES FINAIS
89
não está situado no equipamento em si, mas sim no tipo de operação, ou no
operador do equipamento, ou nas duas situações conjuntas.
90
3.1 Sugestões para trabalhos futuros
91
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
92
14 – VOLVO trucks, Especificações Técnicas dos Caminhões. web
site (http://www.volvo.com/trucks/brazil-market/pt-
br/trucks/Volvo+FH/productPage_FH.htm), 2009.
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