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PROJETO DE HIDROLOGIA
Bruno Mardegam
Paulo Renato Ofranti Filho
Rafael S. Wandekokem
Lucas Carvalho
CACHOEIRO DE ITAPEMIRIM - ES
2022
1
PROJETO DE HIDROLOGIA
CACHOEIRO DE ITAPEMIRIM - ES
2022
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SUMÁRIO
INTRODUÇÃO..................................................................................................................08
1. OBJETIVO.....................................................................................................................09
2. DADOS GERAIS...........................................................................................................09
2.1 LOCALIZAÇÃO...........................................................................................................09
3.1 RELEVO......................................................................................................................13
3.2 VEGETAÇÃO..............................................................................................................15
3.3 SOLO...........................................................................................................................16
3.4 CLIMA.........................................................................................................................17
4. ASPECTOS AMBIENTAIS............................................................................................19
DRENAGEM SUPERFICIAL.............................................................................................24
5
SUMÁRIO DE IMAGENS
Imagem 01 - Localização Capital Vitória, ANM X Vargem Alta Área de Estudo/ ES. Fonte:
Google Earth, 2022...........................................................................................................10
Imagem 02 - Localização da lavra de granito. Fonte: Google Earth.................................10
Imagem 03 - Indicação da poligonal do processo minerário. Fonte: Cadastro mineiro
ANM...................................................................................................................................11
Imagem 04 - distância até a pista. Fonte: Google Earth...................................................12
Imagem 05 - distância até núcleo populacional. Fonte: Google Earth..............................13
Imagem 06 - Mapa Referente a Elevação do Estado do Espírito Santo. Fonte: IJSN,
2012...................................................................................................................................14
Imagem 07 - Mapa do Município referente a Elevação. Fonte: IJSN,2012.......................15
Imagem 08 - Curva de nível local. Fonte: Kosmo.............................................................15
Imagem 09 - Mapa do Município referente a uso e cobertura do solo do Município. Fonte:
IJSN,
2012...................................................................................................................................16
Imagem 10 - Mapa Referente às Temperaturas médias anuais 1977-2006. Fonte: IJSN,
2012...................................................................................................................................17
Imagem 11- Mapa Referente às Bacias Hidrográficas do Estado do ES. Fonte: IJSN,
2012...................................................................................................................................19
Imagem 12 - Unidade de Conservação e zona de amortecimento...................................20
Imagem 13 - Unidade de Conservação e zona de amortecimento...................................21
Imagem 14 - Recursos Hídricos da poligonal ..................................................................22
Imagem 15 - Topo de Morro. Fonte: Kosmo.....................................................................23
Figura 17 – Localização do Município e da Estação pluviométrica.............................................24
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Figura 26 – Imagem real de caixa de águas pluviais. Fonte: Google Imagens................................36
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INTRODUÇÃO
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1.OBJETIVO:
Os objetivos da primeira parte do projeto são determinar a localização, área útil, tipo
de solo, relevo, clima e vegetação com base em dados coletados da área a ser estudado.
Levando sempre em relação às áreas de preservação permanente (APP), unidades de
conservação (UC), zonas de amortecimento, recursos hídricos e faixa de domínio, que
serão analisados mais detalhadamente com a ajuda do Software Kosmos e outras
ferramentas de programas computacionais.
Na segunda parte a ser avaliada iremos estipular uma área de escoamento da água pluvial,
determinar a vazão requerida para o funcionamento do empreendimento, definir qual
associação de bombas seria necessária para que se pudesse fornecer água de maneira
satisfatória tudo através da elaboração de um sistema de abastecimento de água, com o
devido dimensionamento da estação elevatória, baseando-se em estudos topográficos,
ambientais, fórmulas matemáticas e formulário de outorga a fim de propor a implantação
desse sistema na área da lavra.
2. DADOS GERAIS:
2.1 LOCALIZAÇÃO:
Este percurso está representado no mapa Percurso Vitória x Vargem Alta via BR-
101 abaixo (Imagem 01).
9
Imagem 01 - Localização Capital Vitória, ANM X Vargem Alta Área de Estudo/ ES. Fonte: Google Earth, 2022.
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2.2 POLIGONAL DA ÁREA:
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estrutura ou serviço relacionados à atividade, contida obrigatoriamente na Poligonal
Ambiental.
3. FISIOGRAFIA:
3.1 RELEVO:
Imagem 06 - Mapa Referente a Elevação do Estado do Espírito Santo. Fonte: IJSN, 2012.
14
Imagem 07 - Mapa do Município referente a Elevação. Fonte: IJSN,2012.
3.2 VEGETAÇÃO:
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A vegetação do Espírito Santo é composta por floresta tropical e vegetação
litorânea, sendo a vegetação do município de Vargem Alta originária da mata atlântica,
cobrindo aproximadamente 20% do município, com maior concentração nas áreas de
maior altitude, com características de mata secundária e em regeneração, com poucas
áreas de matas primitivas (IBGE, 2019).
3.3 SOLO:
A região possui um solo bastante variável, sendo composta por faixas férteis
proveniente das matérias orgânicas decompostas e pela vasta presença e biodiversidade
de fungos e bactérias. O município apresenta-se, no entanto, em sua maioria um solo
sempre úmido, raso e bem nutritivo, (Imagem 9) podemos observar como está ocupada a
área a terra do município os tipos de vegetação (PVMA, 2012).
16
Imagem 09 - Mapa do Município referente a uso e cobertura do solo do Município. Fonte: IJSN, 2012.
3.4 CLIMA:
Imagem 10 - Mapa Referente às Temperaturas médias anuais 1977-2006. Fonte: IJSN, 2012.
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O clima do município referente a área de estudo, é variável de acordo com as
diferenças de altitudes que se estendem de 50 m a 1890 m. Na região baixa, suas altitudes
variam de 100m a 450m, o clima é caracterizado como quente, com a média das máximas
temperaturas dos meses mais quentes de 30,7ºC a 34ºC, e a temperatura média das
mínimas nos meses mais frios de 11,8ºC a 18ºC (Incaper, 2012).
Nas regiões mais altas de 850m a 1200m o clima é frio, com a média das máximas
temperaturas dos meses mais quentes de 25,3ºC a 27,8ºC e a média das mínimas dos
meses mais frios de 7,3ºC a 9,4ºC, com algumas áreas sujeitas a geadas (até 3 meses a
cada 4 anos) (Incaper, 2012).
A bacia hidrográfica do Rio Novo está localizada na região sul do Estado do Espírito
Santo. Possui uma área de drenagem de aproximadamente 776,9 km² que abrange
completamente os municípios de Rio Novo do Sul e Iconha e parcialmente os municípios
de Vargem Alta, Itapemirim e Piúma, somando uma população de cerca de 96.095
habitantes, no ano de 2017. Seus limites físicos ocorrem ao norte com a Bacia Hidrográfica
do Rio Benevente, a oeste com a Bacia Hidrográfica do Rio Itapemirim e a sudeste com o
Oceano Atlântico.
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Serra do Richmond. Outro importante curso de água da bacia é o Ribeirão Concórdia, cuja
confluência com o Rio Novo se dá já na divisa de Vargem Alta e Rio Novo do Sul.
Imagem 11- Mapa Referente às Bacias Hidrográficas do Estado do ES. Fonte: IJSN, 2012.
4 ASPECTOS AMBIENTAIS
• Proteção Integral: É permitido o uso indireto dos recursos naturais, aquele que não
envolve coleta, consumo, dano ou destruição;
• Uso Sustentável: É permitido o uso direto dos recursos naturais, aquele que envolve
coleta e uso, comercial ou não, desde que de forma manejada e equilibrada,
garantindo sua perenidade e manutenção dos processos ecológicos;
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Imagem 12 - Unidade de Conservação e zona de amortecimento
Com o auxílio do auxílio do Software Kosmo verificou-se que área apresentada não
se encontra presente dentro de uma UCs de Proteção Integral, representado pelas cores
azul e vermelho. Logo, observou-se também que a área não está inserida dentro de uma
UCs do tipo Uso Sustentável nem apresenta nenhuma unidade próxima.
Segundo o art. 2º, XVIII da Lei n. 9.985/2000 (Lei do Sistema Nacional de unidades
de Conservação da Natureza – SNUC), as Zonas de Amortecimento podem ser definidas
como o entorno de uma unidade de conservação, onde as atividades humanas estão
sujeitas a normas e restrições específicas, com o propósito de minimizar os impactos
negativos sobre a unidade. Em concordância com o item anterior, informa-se que a área
estudada em questão, não se encontra em uma Zona de Amortecimento, zonas essas que
estão representadas pela cor verde.
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Imagem 13 - Unidade de Conservação e zona de amortecimento
A área da poligonal não está inserida em nenhum ponto que apresenta recursos
hídricos. Com isso podemos observar que como é previsto por lei não será necessário um
recuo na atividade que irá ocorrer na poligonal, uma vez que a área já está fora do limite
estabelecido. No entanto, para o funcionamento do empreendimento será necessário
haver um consumo de água, que poderá ser bombeado do próprio curso d’água localizado
próximo da área.
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Imagem 14 - Recursos Hídricos da poligonal
22
espelho d’água próximo ou, nos relevos ondulados, pela cota do ponto de sela mais
próximo da elevação.
Com a utilização do Software Kosmo e das imagens do Google Earth, foi analisada
a área dentro da poligonal apresentada, a fim de verificar um possível topo de morro, com
isso observamos a presença de 3 topos de morro na região como mostrado na figura a
baixo.
Para uma análise mais detalhada, foram escolhidos 3 topos de morro que se
encontram na poligonal e foram realizados cálculos a partir da seguinte formula:
(𝑐𝑜𝑡𝑎𝑀𝑎𝑥 − 𝐶𝑜𝑡𝑎𝑀𝑖𝑛)
𝑇𝑜𝑝𝑜 𝑑𝑒 𝑀𝑜𝑟𝑟𝑜 𝑋 = 𝐶𝑜𝑡𝑎𝑀𝑎𝑥 −
3
(780 − 700)
𝑇𝑜𝑝𝑜 𝑑𝑒 𝑀𝑜𝑟𝑟𝑜 1 = 780 −
3
(760 − 700)
𝑇𝑜𝑝𝑜 𝑑𝑒 𝑀𝑜𝑟𝑟𝑜 2/3 = 760 −
3
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Os topos de morro 2 e 3 possuem as mesmas cotas tanto máxima quanto mínima,
logo terão o mesmo resultado.
24
Figura 18 - Desenho esquemático de uma pluviosidade. Fonte: Google Imagens
25
𝐾. 𝑇 𝑎
𝑖=
(𝑏 + 𝑡)𝑐
Onde:
26
Figura 20 - Curva intensidade-duração-frequência. Fonte: Atlas CPRM
𝛿
{[((𝑎 ln(𝑇)+𝑏).ln(𝑡+ ))]+𝑐 ln(𝑇)+𝑑}
60
𝑖=
𝑡
Onde:
5
{[[(7,3823 ln(𝑇)+13,3425).ln(𝑡+ ))]+17,6630 ln(𝑇)+31,9468}
60
𝑖=
𝑡
11
{[𝑖 = [(6,4732 ln(𝑇) + 11,6814). ln (𝑡 + 60))] + 17,2057 ln(𝑇) + 31,1256}
𝑡
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A Tabela 01 apresenta as intensidades, em mm/h, calculadas para várias durações
e diferentes tempos de retorno. Enquanto que na Tabela 02 constam as respectivas alturas
de chuva, em mm, para as mesmas durações e os mesmos tempos de retorno.
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Com o auxílio do software Pluvio 2.1, produzidos pelo GPRH da Universidade
Federal de Viçosa, inseriu-se a coordenada de amarração da poligonal estudada em
coordenadas geográfica (grau, minuto e segundos), o estado e a localidade. Portanto,
obteve-se os seguintes valores como apresentada no Anexo I:
𝐾. 𝑇 𝑎
𝑖=
(𝑏 + 𝑡)𝑐
(1081,539). 200,177
𝑖=
(11,228 + 8)0,746
𝑖 = 202,539𝑚𝑚/ℎ
Conforme a norma NBR 10.844/89, item 3.1 define-se área de contribuição sendo
a “soma das áreas das superfícies que, interceptando chuva, conduzem as águas para
determinado ponto da instalação.”
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Imagem 21 - Área de contribuição total. Fonte: Kosmo
Como o canal está em V, haverá duas saídas e, sendo assim, será calculado em
base do maior canal com a maior área.
30
Imagem 22 - Área de contribuição de um dos canais. Fonte: Kosmo
𝑉𝑒𝑠𝑐𝑜𝑎𝑑𝑜
𝐶=
𝑉𝑃𝑟𝑒𝑐𝑖𝑝𝑡𝑎𝑑𝑜
𝐶. 𝑖. 𝐴
𝑄=
360
Onde:
32
Q: vazão superficial [m³/s].
Utilizando-se os dados:
𝐶. 𝑖. 𝐴
𝑄𝑐𝑝 =
360
𝑄𝑐𝑝 = 0,16𝑚3 /𝑠
Temos para a área estudada a vazão de 0,16 m³/s, como calculado acima, para
todo os dois canais.
(0,20).(202,539).(0,99)
𝑄𝑐𝑝 =
360
𝑄𝑐𝑝 = 0,11𝑚3 𝑠
Onde:
I: Declividade
L: distância em (m)
33
(760 − 720)
𝐼=
90
𝐼 = 0.44𝑚/𝑚
O tipo de revestimento que será utilizado nos drenos será o concreto. Foi adotado
tal material, por ser o economicamente mais viável e também por ele ter uma vida útil maior
que os demais materiais discriminados no anexo II, o que iria economizar tempo e trabalho
a longo prazo, já que não seria necessário realizar reparos em períodos curtos.
Como terá que ser feito dois canais por conta do terreno, foi calculado o canal com
a maior área de chuva da poligonal, que poderá ser usado no outro canal por conta do
dimensionamento maior que não haverá perigo de transbordamento. Relatório (ANÉXO I).
34
Imagem 23 - Desenho esquemático e dimensões do dreno. Fonte: Software Canal
35
Figura 25 - Desenho esquemático da caixa coletora. Fonte: Google imagens
Devido ao fato de o canal selecionado para a operação ter um formato de “V”, haverão
duas áreas para ocorrência da drenagem, tendo elas 60 e 64 metros de comprimento,
respectivamente.
36
Figura 27 – Imagem real de escada de drenagem. Fonte: Google Imagens
37
Imagem 28 - Localização bomba e caixa d’água. Fonte Google Earth.
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Imagem 30 - Caixa d’água. Fonte: Imagem do local
Temos que:
- Altura de sucção(Hs) = 3m
𝐾𝑔
- 𝛾 𝑑𝑎 á𝑔𝑢𝑎 = 1000 𝑚3
- 𝜂 = 0,40
39
- Tubulação de plástico
- Gravidade = 9,81m/s2
40
Imagem 32 - Modelo e dados da bomba. Fonte: Schneider Motobombas
41
Imagem 34 - Tabelas de pressão de vapor e atmosférica. Fonte: Schneider Motobombas
42
𝐶𝑜𝑛𝑠𝑢𝑚𝑜 𝑑𝑒 á𝑔𝑢𝑎 𝑝𝑜𝑟 𝑑𝑖𝑎 (𝐿)
Q = 𝐼𝑛𝑡𝑒𝑟𝑣𝑎𝑙𝑜 𝑑𝑒 𝑡𝑒𝑚𝑝𝑜 𝑡𝑟𝑎𝑏𝑎𝑙ℎ𝑎𝑑𝑜 𝑝𝑜𝑟 𝑑𝑖𝑎 (𝑠)
5.000
Q =9 × 60 × 60
9
𝑥=
24
𝑥 = 0,375
1
𝐷 = 1,3 × 0,3754 × √1,543 × 10−4
𝐷 = 12,6 𝑚𝑚
- 1 saída = 0,4m
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Imagem 35 - Tabela de comprimentos equivalentes a perdas localizadas. Fonte: Material utilizado em sala
𝐿𝑣𝑖𝑟𝑡𝑢𝑎𝑙 𝑑𝑎 𝑠𝑢𝑐çã𝑜 = 6𝑚 + 4𝑚
6.3.1 CÁLCULO DO JR E JS
44
▫ b= 0,000130 para canos de cobre
▫ b= 0,000120 para canos de plástico (PVC, etc.)
𝑄 =𝐴×𝑉
𝑚
𝑉 = 1,163
𝑠
0,013×𝐽 4 1,1637
Jr: 4
= 0,000120√ 0,013
𝐽𝑟 = 0,142
𝑄 =𝐴×𝑉
𝑚
𝑉 = 0,544
𝑠
0,019×𝐽 4 0,5447
Js: 4
= 0,000120√ 0,019
𝐽𝑠 = 0,023
6.4.1 RECALQUE
ℎ𝑓 𝑅 = 𝐿𝑣𝑖𝑟𝑡𝑢𝑎𝑙 × 𝐽𝑟
ℎ𝑓 𝑅 = 202,4 × 0,142
ℎ𝑓 𝑅 = 28,7408𝑚
6.4.2 SUCÇÃO
45
ℎ𝑓 𝑠 = 𝐿𝑣𝑖𝑟𝑡𝑢𝑎𝑙 × 𝐽𝑠
ℎ𝑓 𝑠 = 10 × 0,023
ℎ𝑓 𝑠 = 0,23𝑚
𝐻𝑚 = 𝐻𝑔 + ℎ𝑓 𝑅 + ℎ𝑓 𝑠
𝐻𝑚 = 37 + 28,7408 + 0,23
𝐻𝑚 = 66𝑚
𝑁𝑃𝑆𝐻𝑑𝑖𝑠𝑝𝑜𝑛í𝑣𝑒𝑙 = ±𝐻𝑠 + 𝑃𝑎 − 𝑃𝑣 − ℎ𝑓 𝑠
𝑁𝑃𝑆𝐻𝑑𝑖𝑠𝑝𝑜𝑛í𝑣𝑒𝑙 = 5,91
𝛾 × 𝑄 × 𝐻𝑚
𝑃=
75 × 𝜂
𝑃 = 0,34 𝑐𝑣
Por tanto, usaremos uma bomba de 0,5cv, pois é a bomba disponível para o caso que
apresenta potência comercial mais próxima.
6.8 CÁLCULO DO K
8𝑓 ×𝐿𝑣𝑖𝑟𝑡𝑢𝑎𝑙 𝑑𝑜 𝑟𝑒𝑐𝑎𝑙𝑞𝑢𝑒
𝐾= 𝜋2 ×𝑔×𝐷 5
46
8 × 0,02677 × 202,4
𝐾=
𝜋 2 × 9,81 × 0,0135
𝐾 = 1.206.823.732
𝐻𝑚 = 𝐻𝑔 + 𝐾 × 𝑄 2
𝐻𝑚 = 37 + 1.206.823.732 × 𝑄 2
47
1010 1010
𝐾=
𝐸
--> 𝐾 = 200×106 --> 𝐾 = 50
- Celeridade (C):
9×900 9×900 𝑚
𝐶= 𝐷 --> 𝐶 = 0,013 --> 𝐶 = 461,3 𝑠
√48,3+𝐾× 𝑒 √48,3+50×0,0025
𝐻𝑚 66
𝐿𝑟𝑒𝑎𝑙 𝑑𝑜 𝑟𝑒𝑐𝑎𝑙𝑞𝑢𝑒
= 200 = 0,33 𝐿𝑟𝑒𝑎𝑙 𝑑𝑜 𝑟𝑒𝑐𝑎𝑙𝑞𝑢𝑒 < 500𝑚
𝐾×𝐿×𝑉 2×200×1,163
𝑡=𝐶+
𝑔×𝐻𝑚
--> 𝑡 = 0,4 + 9,81×66
--> 𝑡 = 1,11𝑠
2𝐿×𝑉 2×200×1,163
ℎ𝑎 = 𝑔×𝑡
--> ℎ𝑎 = 9,81×1,11
--> ℎ𝑎 = 42,72𝑚
6.11 CÁLCULO DO HT
𝐻𝑇 = 𝐻𝑟 + ℎ𝑎
𝐻𝑇 = 34 + 42,72
𝐻𝑇 = 76,72𝑚. 𝑐. 𝑎
𝐾𝑔𝐹
1
𝑐𝑚2
----------------- 10𝑚. 𝑐. 𝑎
𝑥 ----------------- 76,72𝑚. 𝑐. 𝑎
𝐾𝑔𝐹
𝑥 = 7,672
𝑐𝑚2
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Por tanto, a classe de tubulação necessária é 20.
7. CONCLUSÃO
Através dos métodos ensinados em sala de aula de como calcular o dimensionamento das
tubulações, componentes, potência necessária para a bomba, vazões e entre outros itens,
foi possível realizar todo o planejamento hidráulico requerido para a lavra e, também, sobre
como realizar o cálculo da intensidade das chuvas na região e as formas adequadas de
se realizar tal drenagem pluvial.
Após serem realizados todos os estudos aqui apresentados, foi possível concluir
que na área selecionada em Guiomar no município de Vargem Alta é legalmente
permissível a realização de uma frente de lavra, tendo em vista que não há restrições de
acordo com a legislação em referente às áreas de preservação permanentes, pois os topos
de morros, os rios e nascentes não estão na área da pedreira.
49
8. REFERENCIAS
CBH RIO NOVO. Agência Estadual de Recursos Hídricos - AGERH. Governo do Estado do
Espírito Santo. Disponível em <https://agerh.es.gov.br/cbh-rio-novo>. Acesso em 01 de dezembro
de 2022.
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ANÉXO I
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ANÉXO II
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ANÉXO III
A AGÊNCIA ESTADUAL DE RECURSOS HÍDRICOS - AGERH certifica que, com basenos dados
declarados abaixo:
CNPJ: 01.980.711/0002-13
Corpo hídrico: Sem nome
Tal uso é considerado como insignificante de acordo com a Resolução Normativa n° 017, de 13
de março de 2007, alterada pela Resolução Normativa n° 021, de 01 de agosto de 2008, do Conselho
Estadual de Recursos Hídricos e, nos termos do Parágrafo Único do Art. 18 da Lei Estadual n° 10.179,
de 18 de Março de 2014, independe de outorga de direito de uso de recursos hídricos.
O requerente se responsabiliza pelas informações prestadas sobre as características do
empreendimento e finalidades do uso dos recursos hídricos.
Esta certidão não dispensa nem substitui a obtenção de alvarás ou licenças de qualquer natureza,
exigidas pela legislação federal, estadual ou municipal.
O prazo de vigência desta certidão é de dois (2) anos, contados a partir da data de expedição.
Protocolo de identificação:
2022.3471.6134.0011
Esta certidão só é válida quando acompanhada de documento oficial e original com o número do CPF ou CNPJ
Para fins de comprovação deste documento, favor acessar www.iema.es.gov.br.
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