DCF - Carne de Porco - Fortuna de Carlos Luciano

ENGENHARIA TERMOTÉCNICA
3°Nível
Sistemas de Refrigeração
Tema:
Dimensionamento de Câmara Frigorífica para conservação de Carne de Porco (Pork)
Estudante:
Fortuna de Carlos Fortunato Luciano
Docentes:
Msc. Engᵒ Juvenaldo Pastola
Songo, Novembro de 2023

ENGENHARIA TERMOTÉCNICA
3°Nível
Sistemas de Refrigeração
Tema:
Dimensionamento de Camara Frigorifica para conservação de Carne de Porco (Pork)
Estudante:
Fortuna de Carlos Fortunato Luciano
Docentes:
Msc. Engᵒ Juvenaldo Pastola
Songo, Novembro de 2023

DCF DIMENSIONAMENTO DE CÂMARA FRIGORÍFICA
Índice
1. Resumo ............................................................................................................................... 1
2. Introdução ........................................................................................................................... 2
3. Objectivos ........................................................................................................................... 3
3.1. Geral ............................................................................................................................. 3
3.2. Específicos ................................................................................................................... 3
4. Metodologia ........................................................................................................................ 4
5. Condições de Projecto ........................................................................................................ 5
5.1. Local de implementação do projecto ........................................................................... 5
5.2. Tipo de utilização e caracteristicas da câmara ............................................................. 6
5.3. Planta da instalação (vistas de planta) .......................................................................... 6
6. Condições do projecto ........................................................................................................ 6
1.1. Condições internas e externas do projecto ................................................................... 6
1.2. Características construtivas das evolventes ................................................................. 7
1.2.1. Paredes .................................................................................................................. 8
1.2.2. Teto ....................................................................................................................... 8
1.2.3. Pavimento ............................................................................................................. 8
1.2.4. Isolamento térmico ............................................................................................... 8
6.1.1. Portas .................................................................................................................... 8
2. Cálculo de cargas térmicas ................................................................................................. 9
2.1. Carga térmica devido às envolventes ........................................................................... 9
6.1.2. Quantidade máxima do produto que entra por dia (T/dia).................................. 10
6.1.3. Quantidade máxima de produto que sai por dia (T/dia) ..................................... 10
6.1.4. Volume da câmara .............................................................................................. 10
6.1.5. Superfície de carga para a construção da câmara ............................................... 10
6.1.6. Cálculo de coeficiente global de transferência de calor. .................................... 11
2.2. Carga térmica devido ao produto ............................................................................... 12
6.1.7. Calor removido do produto ................................................................................. 13
6.1.8. Calor removido para resfriar até à temperatura de início de congelamento. ...... 13
6.1.9. Calor removido para congelar o produto. ........................................................... 13
6.1.10. Calor removido para resfriar o produto até abaixo do inicio de Congelamento
13
FORTUNA LUCIANO i
6.1.11. Calor removido devido às embalagens. .......................................................... 14

2.3. Carga térmica devido infiltração de ar na câmara ...................................................... 14
2.4. Carga térmica devido a cargas internas ...................................................................... 15
2.4.1. Carga térmica devido as pessoas ........................................................................ 15
2.4.2. Carga térmica devido a iluminação .................................................................... 15
3. Carga térmica Total .......................................................................................................... 15
7. Escolha dos equipamentos básicos do ciclo ..................................................................... 17
7.1.1. Gasto em MZN relacionado com a Instalação: ................................................... 18
7.2. Evaporador ................................................................................................................. 18
7.3. Condensador ............................................................................................................... 19
7.4. Compressor ................................................................................................................ 19
7.5. Válvula de Expansão .................................................................................................. 20
8. Conclusão.......................................................................................................................... 21
9. Referências Bibliográficas ................................................................................................ 22
10. Anexos ........................................................................................................................... 23
FORTUNA LUCIANO ii
ANEXOS
ANEXO A: Diagrama de Mollier do refrigerante R-404A ...................................................... 23
ANEXO B: Mapa Psicométrico ................................................................................................ 23
ANEXO C: Consumo de Energia em Metical. ......................................................................... 24
ANEXO D: Escolha de equipamentos: Catálogos (Evaporador, Condensador e Compressor).
.................................................................................................................................................. 24
ANEXO E: Planta da instalação Frigorífica ............................................................................. 26
ANEXO F: ASHRAE REFRIGERATION HANDBOOK ...................................................... 27
FORTUNA LUCIANO iii

LISTA DE TABELAS
Tabela 1: Dados do projecto ................................................................................................... 6
Tabela 2: Condições de armazenamento ................................................................................ 7
Tabela 3: Características das envolventes .............................................................................. 9
Tabela 4: Material para isolamento ...................................................................................... 10
Tabela 5: Parâmetros geométricos da câmara ....................................................................... 11
Tabela 6: Dimensões das envolventes .................................................................................. 11
Tabela 7: Cargas das envolventes ......................................................................................... 12
Tabela 8: Dados do produto .................................................................................................. 12
Tabela 9: Resumo das cargas sensíveis e latentes da câmara ............................................... 16
Tabela 10: Resumo das cargas térmicas da câmara .............................................................. 16
FORTUNA LUCIANO iv
LISTA DE FIGURAS
Figura 1: vista da cidade da Beira ............................................................................................... 5
Figura 2: Estrutura de Suporte Externo comum ......................................................................... 8
Figura 3: interface entre a porta e a parede ................................................................................. 9
Figura 4: Infiltração de calor e umidade na câmara.................................................................... 9
Figura 5: Representação esquemática de um evaporador seco ................................................. 18
Figura 6: Representação de um condensador por aguá. ............................................................ 19
Figura 7: Compressor de pistão ................................................................................................ 20
Figura 8: Modelo Icónico de uma válvula termostática ........................................................... 20
FORTUNA LUCIANO v
1. Resumo
O projeto consiste no dimensionamento da câmara frigorífica para conservação de carne de

porco na cidade da Beira, província de Sofala, em que neste envolve diversos detalhes
técnicos essenciais. Começamos por definir uma temperatura de congelamento de -20°C e
também para evitar o choque térmicos definiu-se a temperatura e umidade ideais para a
conservação da carne de porco, geralmente entre 0°C e 1°C, com umidade relativa de 85% a
90%. Para a construção da câmara utilizou-se Betão e poliestireno R-11 expandido como
materiais isolantes de alta qualidade para garantir um bom isolamento térmico e reduzir a
transferência de calor do ambiente externo. O projecto será dimensionado obedecendo o ciclo
de compressão a vapor ideal simples, usando o refrigerante R-404A, por ser um dos mais
utilizados na maioria das instalações frigoríficas, e também pelas suas vantagens tais como:
nível de toxidade nula, e elevada compressibilidade. O Dimensionamento adequado do
sistema de refrigeração levando em consideração todos tipos de cargas térmicas da câmara
frigorífica, que é determinada pela quantidade de carne armazenada, taxa de resfriamento
necessária e perdas térmicas. Garantia de uma boa circulação de ar dentro da câmara
frigorífica para evitar pontos quentes ou frios, mantendo a distribuição uniforme do ar
refrigerado. Com os dados das cargas térmicas, foi possível estimar o volume da câmara e o
coeficiente de performance que o a câmara frigorifica possui. Inclusão de dispositivos de
funcionamento do nosso ciclo, que foi escolhido o Ciclo de Refrigeração a Vapor. É
importante ressaltar que essas são apenas algumas considerações fundamentais no
dimensionamento da câmara frigorífica de carne de porco.
Palavras-chave: Dimensionamento, Carga térmica, câmara frigorífica
FORTUNA LUCIANO 1
2. Introdução
Neste projecto fez-se o dimensionamento de uma câmara frigorífica para armazenamento de

carne de porco, no bairro de Esturro, cidade da Beira, província de Sofala. Primeiro começar
por definir uma câmara frigorífica, esta é ou pode ser qualquer espaço de armazenagem, que
tenha as suas condições internas controladas por um sistema de refrigeração.
Existem basicamente dois tipos de câmaras: Câmaras de Resfriados, cuja finalidade é
proteger os produtos em temperaturas próximas de 0ºC e Câmaras de Congelados, cuja
finalidade é prolongar o período de estocagem dos produtos, às baixas temperaturas, em geral
abaixo de -18ºC, que é o objectivo do nosso projecto.
Temos alguns critérios a observar neste processo, tais como:
 capacidade de armazenamento;
 instalações para receber e despachar os produtos;
 espaço interior bem dimensionado para a operação das câmaras.
Pretende-se dimensionar uma câmara frigorífica para conservar especialmente carne de
porco, com a capacidade máxima de armazenamento de 30 toneladas. Por meio desta basear-
se-á na demostração de etapas e procedimentos na projecção e construção de uma câmara de
congelamento.
FORTUNA LUCIANO 2
3. Objectivos
3.1. Geral
 Projetar e dimensionar uma câmara frigorífica para estocagem de Carne de porco;

3.2. Específicos
 Estimar o espaço ou dimensões da câmara frigorífica;

 Determinar as cargas térmicas de refrigeração;
 Determinar os parâmetros do ciclo;
 Escolher o refrigerante e os equipamentos de Refrigeração mais adequados;
 Determinar o consumo energético total em meticais.
FORTUNA LUCIANO 3
4. Metodologia
Durante o dimensionamento da câmara frigorífica, usou-se materiais didáticos da disciplina,

fornecido pelo docente e projectos passados de colegas que frequentaram a cadeira de
Sistemas de Refrigeração, por fim, usou-se também literaturas publicadas na internet com
conceitos e recomendações.
A elaboração do projecto, foi feito com auxílio do Microsoft Office Word 2016, AutoCAD
e outros aplicativos que aqui não faço menção.
FORTUNA LUCIANO 4
5. Condições de Projecto
5.1. Local de implementação do projecto
O presente projecto estará localizado ou edificado na região centro do país dentro de um

edifício no bairro do Esturro, concretamente aos redores do mercado do “Goto” na Cidade
da Beira, província de Sofala. E dai poderia estar se perguntando “Porquê desta
localização?”. A localização foi escolhida tendo em vista o sofrimento que os comerciantes
daquele bairro têm passado e pelas condições climáticas que têm disponível.
Figura 1: vista da cidade da Beira

Fonte 1: Google Earth
Como objectivo é de congelar a carne por para a comercialização temos que considerar
alguns factores, tais como:
 Temos dois mercados nesta zona (mercado do Goto e grossista que abastece quase
toda cidade da Beira que é o Maquinino);
 Estará dentro de um edifício;
 Facilidade de vias de acesso;
 Por ser uma zona económica e portuária pois, oferece possibilidades de intercâmbio
com as outras industriais;
 Acesso a corrente elétrica e água;
 Facilidade de mão de obra;
FORTUNA LUCIANO 5
 Promoção de oportunidade de empregabilidade e aquisição de conhecimento teórico-

prático por parte do pessoal da zona que será implementado o projecto.
5.2. Tipo de utilização e caracteristicas da câmara
O projecto será dimensionado obedecendo o ciclo de compressão a vapor ideal simples,

usando o refrigerante R-404A, por ser um dos mais utilizados na maioria das instalações
frigoríficas, e também pelas suas vantagens tais como: nível de toxidade nula, e elevada
compressibilidade.
Método de empilhamento (bundles, wood box, pallets, racks, etc.) Também será usado o
método de manuseio no interior da câmara manual partir das dimensões encontradas para
câmara as lâmpadas ficarão acesas apenas durante o período em que dois (3) colaboradores
estiverem trabalhando dentro da câmara frigorífica durante 1 hora por dia, procedendo assim
o cálculo da carga térmica devido a pessoa.
5.3. Planta da instalação (vistas de planta)
A planta da câmara é resultado do dimensionamento segundo a produto que irá se congelar.

Podemos notar como está disposto o evaporador da câmara bem como as unidades dos
equipamentos que ficam fora da câmara que são responsáveis pelo seu funcionamento, e falo
de compressor e condensador. (Ver Anexo V)
6. Condições do projecto
1.1. Condições internas e externas do projecto

Os dados das tabelas abaixo, para os do projeto no que concerne a condições climáticas foram
extraídos a partir de um anuário estatístico da província de Sofala de 2022. E as condições
de armazenamento do produto foram extraídas do manual de Refrigeração de ASHRAE
1994. (Ver Anexo IV)
Tabela 1: Dados do projecto

Valor Unidade
Descrição
Temperatura exterior (da cidade da Beira) 32 ºC
Humidade relativa exterior 81 %
Número de pessoas em serviço 3
Iluminação (lâmpadas incandescentes ) 2 9W
Quantidade do produto 30 000 kg
FORTUNA LUCIANO 6
Latitude 19º 50’ 36’’S

Longitude 34º 50’ 20’’E
Altitude 6 m
Temperatura dentro do edifício 25 ºC
Tabela 2: Condições de armazenamento

Carne de Porco
Descrição Valor Unidade
Temperatura de armazenamento 0a1 ºC
Humidade relativa interna 90 %
Aproximação do tempo de armazenamento 7 Dias
Teor de humidade 36.74 %
Ponto inicial de congelamento -2 ºC
Calor específico acima de congelamento 2.80 kJ/(kg·K)
Calor latente de fusão 123 kJ/kg
Calor específico abaixo de congelamento 3,37 kJ/(kg·K)
Temperatura de congelamento -20 ºC
Os parâmetros foram esrtraidos a partir da tabela de Propriedades Térmicas dos Alimentos,
2014 ASHRAE Handbook – Refrigeration. (Ver Anexo VI)
1.2. Características construtivas das evolventes

As características construtivas das câmaras frigoríficas influem diretamente na capacidade
de refrigeração, ou seja, tem responsabilidade direta no aumento ou redução do consumo de
energia elétrica da instalação.
FORTUNA LUCIANO 7
Figura 2: Estrutura de Suporte Externo comum

Fonte 2: TCC Alex Gimenez, UFGR - 2013
1.2.1. Paredes
Usar-se-á o betão que é um material formado pela mistura de cimento, de agregados grossos
e finos e de água, resultante do endurecimento da pasta de cimento, podendo ou não conter
outros aditivos juntamente com um isolamento térmico.
1.2.2. Teto
O betão armado para o projecto é uma estrutura que utiliza armações feitas de barras de aço
em conjunto com o concreto juntamente com um isolamento térmico.
1.2.3. Pavimento
O material usado para o pavimento será a argamassa, produto que possui alto poder adesivo
e elevada fluidez, produto ecológico, tem boa capacidade de isolamento térmico e possui
resistência ao fogo, tendo sido escolhido como material para o pavimento a argamassa.
1.2.4. Isolamento térmico

Os métodos de isolamento são determinados em função do método de construção, para este
projecto será isolamento colocado no local.
Para o seguinte projecto foi escolhida Espuma Rígida de Poliuretano (PUR), obtida pela
reação química de 2 componentes líquidos (isocianato e poli-hidroxilo), em presença de
catalisadores. por possuir menor coeficiente de condutividade térmica, massa específica
reduzida, facilidade de aplicação e manutenção, impermeabilidade e alta durabilidade.
6.1.1. Portas
As portas são ingredientes chave para o sucesso da câmara frigorífica. Portas podem ser
ligadas diretamente ao custo operacional e devem ser capazes de manter os selos térmicos e
de vapor da câmara. A principal preocupação para eficácia de uma porta é a infiltração de ar
e a formação de gelo em torno da entrada. Esses fatores têm impacto direto no custo
operacional do processo. É imperativo que as portas do entreposto frigorífico devem ser
mantidas hermeticamente seladas. Os selos deverão ser resistentes ao desgaste e capaz de
reter abusos de abertura e fechamento das portas e a borracha de silicone é amplamente
utilizado para esse fim, dispositivos que impedem o fluxo de ar devem ser utilizados, como
vestíbulos e cortinas de ar.
FORTUNA LUCIANO 8
Figura 3: interface entre a porta e a parede

Para remediar o problema de infiltração de ar é relativamente mais complexo o mecanismo
de infiltração de ar mostrado abaixo.
Figura 4: Infiltração de calor e umidade na câmara

2. Cálculo de cargas térmicas

Com esses dados, podemos começar com o dimensionamento da câmara frigorífica, sabendo
que foram usados valores a escolha do autor seguindo as referencias por ele estudadas, tais
como: o coeficiente de desigualdade de entrada e saída do produto, a altura do pé direito, o
coeficiente de utilização da superfície de conservação, e outros cálculos diversos.
2.1. Carga térmica devido às envolventes
Tabela 3: Características das envolventes
Conductividade
Tipo de Espessura (m)
Material térmica (W/m.K)
envolvente Xi
K
Isolamento Poliuretano expandido 0.20 0.023
Parede Betão 0.3 0.275
FORTUNA LUCIANO 9
Teto Betão armado 0.4 0.425

Pavimento Argamassa 0.5 0.425
Tabela 4: Material para isolamento

Parede Material Isolamento Espessura (M) Condutividade
Térmica (W/M.K)
NORTE Poliuretano R-11 expandido 0.20 0.023

ESTE Poliuretano R-11 expandido 0.20 0.023
SUL Poliuretano R-11 expandido 0.20 0.023
OESTE Poliuretano R-11 expandido 0.20 0.023
TETO Poliuretano R-11 expandido 0.20 0.023
6.1.2. Quantidade máxima do produto que entra por dia (T/dia).

𝑄𝑚𝑎𝑥
𝑚𝑒𝑛𝑠𝑎𝑙 30000 1000𝑘𝑔
𝑄𝑚𝑎𝑥 𝑒/𝑑𝑖𝑎 = = = ⁄
30 30 𝑑𝑖𝑎
6.1.3. Quantidade máxima de produto que sai por dia (T/dia)
𝑄𝑚á𝑥/𝑚𝑒𝑛𝑠𝑎𝑙 1636,364𝑘𝑔
𝑄𝑚á𝑥 𝑒/𝑑𝑖𝑎 = = ⁄
22 𝑑𝑖𝑎
6.1.4. Volume da câmara

𝑄𝑚á𝑥/𝑚𝑒𝑛𝑠𝑎𝑙
𝑉𝑐𝑐 = = 32,895 𝑚3
𝜌𝑝𝑟𝑜𝑑
𝜌𝑝𝑟𝑜𝑑 = 912 𝑘𝑔⁄𝑚3 (massa específica da carne de porco o) pois não temos o valor da massa
específica do fígado de vaca nas tabelas.
6.1.5. Superfície de carga para a construção da câmara

𝑉𝑐𝑐
𝐹𝑐𝑎𝑟𝑔𝑎 = = 9,399 𝑚2
ℎ𝑐𝑎𝑟𝑔𝑎
Então, a área minima da câmara é de 𝟗. 𝟑𝟗𝟗 𝒎𝟐 . Mas para o efeito construção usar-se-
á 𝟏𝟐 𝒎𝟐 considerando outras envolventes do projecto. O novo volume da câmara será
de 𝑽 = 𝑨 ∗ 𝒉𝒄𝒂𝒓𝒈𝒂 .
FORTUNA LUCIANO 10
Escolhe-se ℎ𝑐𝑎𝑟𝑔𝑎 = 3,5 𝑚 pois o manuseio da carga é feito manualmente.
 𝑉 = ℎ𝑐𝑎𝑟𝑔𝑎 ∗ 𝐹𝑐𝑎𝑟𝑔𝑎 ● 𝑉𝑐𝑐 = 32,895 𝑚3

 𝑉 = 3.5 ∗ 12 = 42 𝑚3 ● ℎ𝑐𝑎𝑟𝑔𝑎 = 3,5 𝑚
𝐶 =4𝑚 ↔ 𝑙 =3𝑚
Sendo assim aceite comprimento escolhido para cálculo dos parâmetros geométricos da
câmara, logo:
Tabela 5: Parâmetros geométricos da câmara

Parâmetros geométricos da câmara
Comprimento Largura Altura Volume
4,0 m 3m 3,5 m 42 𝑚3
6.1.6. Cálculo de coeficiente global de transferência de calor.

Considerando o ar no interior da câmara estacionário, tem-se ℎ𝑒 = ℎ𝑖 = 1.6 𝑊 ⁄𝑚2 ℃. a
Camara estará isolada no centro do edifício sem contacto com as paredes do mesmo.
1
𝑼𝒑𝒂𝒓𝒆𝒅𝒆𝒔 = = 0.0906 𝑊 ⁄𝑚2 ℃
1 𝑥𝑖 1
+ +
ℎ𝑖 𝑘𝑖 ℎ𝑒
1
𝑼𝒕𝒆𝒕𝒐 = = 0.0918 𝑊 ⁄𝑚2 ℃
1 𝑥𝑖 1
+ +
ℎ𝑖 𝑘𝑖 ℎ𝑒
1
𝑼𝑷𝒊𝒔𝒐 = = 0,55510 𝑊 ⁄𝑚2 ℃
1 𝑥𝑃𝑖𝑠𝑜
+
ℎ0 𝑘𝑃𝑖𝑠𝑜
Tabela 6: Dimensões das envolventes

Envolventes Comprimento [m] Largura [m] Altura [m] Área [m2]
Porta ---- 1 2.5 2.5
Norte 4 ---- 3.5 14
Sul 4 ---- 3.5 14
Este ---- 3 3.5 10.5
FORTUNA LUCIANO 11
Oeste ---- 3 3.5 10.5

Teto 4 3 ---- 12
𝑄1 = 𝑈𝐴(𝑇𝑒 − 𝑇𝑖 )
Tabela 7: Cargas das envolventes

Envolvente U(𝑊 ⁄𝑚2 ℃) Área (m2) (𝑇𝑒 − 𝑇𝑖 ) 𝑄𝑖 (𝑊)
Norte 0.0906 14 45 57.078
Sul 0.0906 14 45 57.078
Este 0.0906 10.5 45 42,809
Oeste 0.0906 10.5 45 42.809
Teto 0.0918 12 45 49.572
Piso 0.5551 12 0 0
𝑄1 = ∑ 𝑄𝑖 248.872
𝑄1 = 248.872 𝑊 = 0.24887 𝑘𝑊
𝑇𝑒 -compete a temperatura do edifício no qual será instalada a câmara que é de 25 ℃.
Aplicando um coeficiente de segurança de 10%, teremos:
𝑄1 = 0.27376 𝑘𝑊
2.2. Carga térmica devido ao produto

A câmara é projectada para armazenar carne de porco, que possui uma densidade de cerca de
912 𝑘𝑔/𝑚3 . A quantidade máxima estimada para que seja armazenada nesta, é de cerca de
30 toneladas que se deseja congelar, serão feitas várias analises dos processos
termodinâmicos que irão reger desde o início até ao final do congelamento desejado.
Tabela 8: Dados do produto

DADOS DO PRODUTO
Descrição Valor Unidade
𝑡1 32 ℃
𝑡2 0 ℃
FORTUNA LUCIANO 12
𝑡3 -20 ℃
𝑡𝑓 -2 ℃
ρ𝑝𝑟𝑜𝑑 912 𝑘𝑔/𝑚3
ℎ𝑖𝑓 123 𝑘𝐽/𝑘𝑔
𝐶1 3.37 kJ/(kg·K)
𝐶2 2.80 kJ/(kg·K)
𝑋𝑤𝑜 36.74 %
𝐶𝑝 1.4 kJ/(kg·K)
6.1.7. Calor removido do produto

Para resfriar a temperatura com a qual entrou até a uma temperatura relativamente baixa, no
entanto acima do início do congelamento.
𝑞21 = 𝑚𝑐1 (𝑡1 − 𝑡2 )
𝑞21 = 107840 𝑘𝐽
6.1.8. Calor removido para resfriar até à temperatura de início de congelamento.

𝑞22 = 𝑚𝑐1 (𝑡1 − 𝑡𝑓 )
𝑞22 = 114580 𝑘𝐽
6.1.9. Calor removido para congelar o produto.

𝑞23 = 𝑚ℎ𝑖𝑓
𝑞23 = 123000 𝑘𝐽
6.1.10. Calor removido para resfriar o produto até abaixo do inicio de

Congelamento
Desde a temperatura de início de congelamento até à temperatura desejada abaixo da
temperatura de início de congelamento.
𝑞24 = 𝑚𝑐2 (𝑡𝑓 − 𝑡3 )
𝑞24 = 50400 𝑘𝐽
FORTUNA LUCIANO 13
6.1.11. Calor removido devido às embalagens.

𝑞25 = 𝑚𝑒𝑚𝑏 𝑐𝑝 ∆𝑡
O produto será transportado em pacotes, e estas não vão constituir 10% do peso total do
produto bruto que se pretende transportar. Por esta razão, o calor removido devido aos
pacotes será desprezado no cálculo.
𝑞25 = 0 𝐾𝐽
𝑞21 + 𝑞22 + 𝑞23 + 𝑞24 + 𝑞25

𝑄2 = = 6.872 kW
𝑛 ∙ 3600
Aplicando um coeficiente de segurança de 10%, teremos:
𝑄2 = 7.5592 𝑘𝑊
O cálculo acima foi feito considerando um funcionamento de 16 horas por dia.
2.3. Carga térmica devido infiltração de ar na câmara

Q3 = q inf,S + q inf,L
Sendo que:
𝑞𝑖𝑛𝑓,𝑆 = 𝑚̇𝑎𝑟 × (ℎ𝑒 − ℎ𝑖 )
𝑞𝑖𝑛𝑓,𝐿 = 𝑚̇𝑎𝑟 × (𝑊𝑒 − 𝑊𝑖 ) × ℎ𝑓𝑔
Os valores de ℎ𝑒 , ℎ𝑖 , 𝑊𝑒 , 𝑊𝑖 e 𝑉𝑎𝑟 são extraídos do mapa de psicometria de acordo com as

temperaturas internas e externas da câmara. (Ver Anexo II)
𝑉𝑐𝑐
𝑚̇𝑎𝑟 = ∙𝑛
𝑉𝑎𝑟
𝑚̇𝑎𝑟 = 21.042 𝑘𝑔⁄ℎ
𝑚̇𝑎𝑟 = 0.0059 𝑘𝑔⁄𝑠
𝑞𝑖𝑛𝑓,𝑠 = 0,3087 𝑘𝑊
𝑞𝑖𝑛𝑓,𝐿 = 0.4022 𝑘𝑊
𝑄3 = 0.7109 𝑘𝑊
FORTUNA LUCIANO 14
Aplicando o coeficiente de segurança de 10% teremos:
𝑄3 = 0.78199 𝑘𝑊
2.4. Carga térmica devido a cargas internas

2.4.1. Carga térmica devido as pessoas
𝑞𝑝 = 272 − 6𝑇
𝑞𝑝 = 392 𝑊
T – Temperatura da câmara em ºC.
Equação de carga das pessoas, é muitas vezes multiplicado por um factor de correcção de
1,25 para complementar a entrada e saída das pessoas.
𝑞𝑝 = (272 − 6𝑇) ∙ 1.25
𝑞𝑝 = 0,49𝑘𝑊
2.4.2. Carga térmica devido a iluminação

Tendo em conta as dimensões da câmara frigorífica, optou por se usar duas lâmpadas
fluorescentes de 40 W cada, sendo assim, a potência total das lâmpadas é de 80 W. O que
significa que a quantidade total de calor dissipada pela iluminação será dada por:
𝑞42 = 0.08 𝑘𝑊
Visto que o manuseio do produto no interior da câmara será manual, o calor devido a motores
eléctricos será nulo.
𝑄4 = 𝑞𝑝 + 𝑞42
𝑄4 = 0.57 𝑘𝑊
Aplicando o coeficiente de segurança de 10% teremos:
𝑄4 = 0.627 𝑘𝑊
3. Carga térmica Total

O valor da carga térmica total será dado pelo somatório de todas as cargas térmicas achadas
até então, ou seja:
FORTUNA LUCIANO 15
𝑄𝑡𝑜𝑡𝑎𝑙 = ∑ 𝑄𝑖 ; 𝑖 = 1 … 𝑛
𝑖
𝑄𝑡𝑜𝑡𝑎𝑙 = 9.24195 𝑘𝑊
Tabela 9: Resumo das cargas sensíveis e latentes da câmara

Tipo de carga
Número Parcela da carga Sensível
Latente(W)
(W)
1 Envolventes 273.76
2 Produto:
114,580
Para remover calor até o ponto inicial de
congelamento
123.000
Para tirar o calor latente/congelar o produto
Calor para manter o produto em períodos longos
50.400
de congelamento
3 Infiltração 781.99 10.7
4 Carga interna:
Pessoas em serviço 490
Iluminação 80
Motores eléctricos 0
Total 9108.95 133.000
9241.95
Tabela 10: Resumo das cargas térmicas da câmara

Parcela de Carga Térmica Carga Térmica Carga Térmica (%)
(kW)
Envolventes (𝑸𝟏 ) 0.27376 2.96210
Produto (𝑸𝟐 ) 7.5592 81.79182
Infiltração (𝑸𝟑 ) 0.7819 7.69206
Carga interna (𝑸𝟒 ) 0.627 6.78425
FORTUNA LUCIANO 16
𝑸𝒕𝒐𝒕𝒂𝒍 + 𝟏𝟎% 9.242 100
7. Escolha dos equipamentos básicos do ciclo
A câmara é dimensionada tendo em conta um ciclo de funcionamento por compressão a

vapor simples. Ela apresenta uma capacidade de 9.242𝑲𝑾 (𝑸𝒆 ). para tal, é previsto a
instalação de apenas um Evaporador na câmara, ela funcionará mediante o uso do
Refrigerante R-404A.
O ciclo terá como limites, temperatura de condensação e temperatura de ebulição de 32ºC e

-20ºC respectivamente. Através dos dados de entrada (temperaturas), mediante o diagrama
de Mollier (Refrigerante 404-A) os parâmetros do ciclo compreendem (Ver anexo I)
Table 1: Parâmetros do ciclo

A retirada das condições do ciclo foi na base de um Diagrama de Mollier
Pontos T (°C) P (MPa) h (kJ/kg) S (kJ/kg.K) v (m3/kg)
1 -20 0.3 355 1.62 0.0135
2 42 1.5 390 1.62 ----
3 32 1.5 247 ---- ----
4 -20 0.3 247 ---- ----
 Vazão Mássica:
𝑸𝒆 = 𝒎𝒗 × (𝒉𝟏 − 𝒉𝟒 )
𝑸𝒆 9.242
𝒎𝒗 = = = 0,08557 𝑘𝑔/𝑠
(𝒉𝟏 − 𝒉𝟒 ) (355 − 247)
 Potência do Compressor:
𝑾𝒄𝒕 = 𝒎𝒗 × (𝒉𝟐 − 𝒉𝟏 ) ⟹ 𝑾𝒄𝒕 = 0,08557 × (390 − 355) = 𝟐. 𝟗𝟗𝟓𝑲𝑾
 Potência do Condensador:
𝑸𝒄𝒏 = 𝑸𝒆 + 𝑾𝒄𝒕 ⟹ 𝑸𝒄𝒏 = 𝟗. 𝟐𝟒𝟐 + 𝟐. 𝟗𝟗𝟓 = 𝟏𝟐. 𝟐𝟑𝟕𝑲𝑾
 COP da Instalação:
FORTUNA LUCIANO 17
𝑸𝒆 9.242
𝑪𝑶𝑷𝒄𝒊𝒄𝒍𝒐 = = = 3. 𝟎𝟖𝟔
𝑾𝒄𝒕 2.995
Nota: O COP do ciclo é de 3.086 porcausa do volume da câmara óptimo que era de 32,895
m³ e passamos para 42 m³, assim como temos uma altura da porta de 2,5m que de certa forma
influênciou para baixar o COP do ciclo. Mas ainda assim temos um câmara frigorifica muito
boa para o seu funcionamento.
Gasto em MZN relacionado com a Instalação:

É Previsto que o ciclo do projecto em causa funcione por 16 horas.
𝑬𝒕𝒆𝒓𝒎 𝑾𝒄𝒕 × 𝑡
𝑬𝒆𝒍𝒆𝒄𝒕 = = = 𝟏𝟓, 𝟓𝟐𝟖𝒌𝑾𝒉
𝑪𝑶𝑷 𝑪𝑶𝑷
A tarifa por 𝒌𝑾𝒉 é de 𝟒. 𝟕𝟖𝑴𝒁𝑵/𝒅𝒊𝒂 e a taxa fixa é de 𝟑𝟐𝟎𝟕. 𝟐𝟓𝑴𝒁𝑵/𝒎𝒆𝒔.
Fonte 5: EDM (Ver Anexo III)

𝒑 3207.25
𝑬𝑴𝒁𝑵/𝒂𝒏𝒐 = 𝑬𝒆𝒍 × ( ) + 𝒑𝐟𝐢𝐱𝐚 = (15,528 × 4.78 + ) ∙ 365
𝒌𝑾𝒉 22
= 𝟖𝟎. 𝟑𝟎𝟐, 𝟖𝟗𝟓 𝐌𝐙𝐍
7.1. Evaporador
Dada a capacidade frigorífica já determinada (𝑸𝒆 = 𝟗. 𝟐𝟒𝟐 𝒌𝑾 = 𝟐. 𝟔𝟐𝟕𝟗𝑻𝑹 =

𝟕𝟗𝟗𝟓𝟐, 𝟎𝟎𝟖𝒌𝒄𝒂𝒍/𝒉), será instalado um evaporador seco, é um dos tipos de evaporadores
muito difundido na indústria, no qual Gás refrigerante entra de forma intermitente, através
de uma válvula de expansão, geralmente do tipo termostática, sendo totalmente vaporizado
e superaquecido, também muito utilizados com gases refrigerantes halogenados em
instalações de capacidades não muito elevadas. (Ver Anexo IV )
Figura 5: Representação esquemática de um evaporador seco

Fonte 6: https://wiki.sj.ifsc.edu.br/images/8/83/Evaporadores.pdf.
FORTUNA LUCIANO 18
7.2. Condensador
Os condensadores a água condensam o refrigerante em um trocador de calor, geralmente

casco e tubo ou de placas. Nos condensadores tipo casco e tubo o refrigerante condensa
externamente aos tubos, por onde circula a água. A água aquecida na sua passagem pelo
condensador é resfriada em uma torre de arrefecimento. Ira se utilizar Condensadores
arrefecidos por água do tipo multitubulares horizontais, visto que são usados nos sistemas
de refrigeração de médio e grande porte. (Ver Anexo IV )
Figura 6: Representação de um condensador por água.

Fonte 7:
http://200.19.248.10:8002/professores/mauro/Refrigera%C3%A7%C3%A3o%20e%2
0ar%20condicionado/2019-1/Condensadores.pdf.
7.3. Compressor
A instalação que se pretende implementar é da categoria de médio porte comercial, visto que
a sua capacidade frigorifica é de 𝑸𝒆 = 𝟗. 𝟐𝟒𝟐 𝒌𝑾 = 𝟐. 𝟔𝟐𝟕𝟗 𝑻𝑹.
Opta-se pela aplicação de Compressores Alternativos de Pistão semi-hermetico. Temos uma

potencia de Acionamento do compressor de 𝑾𝒄𝒕 = 𝟐, 𝟗𝟗𝟓 𝒌𝑾 = 𝟐𝟗𝟗𝟓 𝑾
FORTUNA LUCIANO 19
Figura 7: Compressor de pistão

Fonte 8: https://www.researchgate.net/figure/Figura-1-Compressores-de-
pistao_fig1_274779937.
7.4. Válvula de Expansão
Válvula de Expansão Termostática, basicamente, uma válvula de expansão automática

com a característica adicional de ter um dispositivo que corrige a quantidade de líquido a ser
evaporado na serpentina de modo que esta corresponda à carga no evaporador. Esta possui
um dispositivo de expansão do fluido frigorigéneo versátil, pode ser utilizada em instalações
de média potência frigorífica, assim como por ser fiável e segura no seu funcionamento
Figura 8: Modelo Icónico de uma válvula termostática

Fonte 9: Prof. Luiz Carlos Martinelli Jr. – DeTEC, Refrigeração e Ar-Condicionado,
UNIJIU.
FORTUNA LUCIANO 20
8. Conclusão
No dimensionamento de uma câmara frigorífica para conservação de carne de porco na

cidade da Beira, província de Sofala, é importante considerar diversos detalhes técnicos para
garantir o funcionamento adequado do sistema. Podemos encontrar um COP de 3 que para o
tamanho da nossa câmara é aceitável e bom.
Definimos uma temperatura de congelamento de -20ᵒC para um período de 7 dias e
garantimos que a infiltração de ar através da porta fossem ideais para a conservação da carne
de porco.
O isolamento térmico foi feito com materiais isolantes de alta qualidade para evitar a
transferência de calor do ambiente externo. O isolamento adequado reduzirá o consumo de
energia e manterá a temperatura interna estável.
O dimensionamento do sistema de refrigeração deve levar em consideração a carga térmica
da câmara frigorífica, que foi determinada pela quantidade de carne armazenada, taxa de
resfriamento necessária e perdas térmicas. É importante garantir uma boa circulação de ar
dentro da câmara frigorífica para evitar pontos quentes ou frios foi garantido pela escolha de
equipamentos adequados. A distribuição uniforme do ar refrigerado ajuda a manter a
qualidade e o frescor da carne.
Um sistema de controle confiável é fundamental para monitorar e ajustar a temperatura,
umidade e outros parâmetros dentro da câmara frigorífica. Isso permite um gerenciamento
eficaz do ambiente de conservação. E com muito orgulho o nosso sistema poderá garantir um
bom monitoramento e segurança.
FORTUNA LUCIANO 21
9. Referências Bibliográficas
 Instituto Nacional de Estatística – Anuário Estatístico 2016- Moçambique/Statistical

Yearbook 2016 – Mozambique.
 ASHRAE Handbook: Refrigeration (Si). Editora Amer Society of Heating. 1994.
 ASHRAE, ASHRAE Handbook - Fundamentals, American Soceity of Heating,
Refrigerating, and Air Conditioning Engineers, Atlanta, 2005;
 https://earth.google.com/web/search/Beira/@-
19.81917372,34.84811199,7.12558607a,8677.05238603d,35y,55.73111716h,67.62
711455t,0r/data=Cl4aNBIuCiUweDFmMmE2YTVmNWRhMDQ3YzE6MHhhM
WQzZGQyZTUwYjNiNmU2KgVCZWlyYRgCIAEiJgokCbLVtO0hhTJAEa7VtO
0hhTLAGd5-nZ84vkhAIdx-nZ84vkjAOgMKATA?authuser=0 acesso em
Novembro de 2023.
 Pastola, J. 2023. Aula 2: Cargas térmicas. Songo. ISPSogo.
 http://www.longitude-latitude-maps.com/city/146_33,Beira,Mozambique acesso em
2023.
 Martinelli Jr, Prof. Luiz Carlos.Refrigeração e Ar-Condicionado, UNIJIU.
 Gimenez. Alex. Dimensionamento de Câmara Frigorifica, UFGR – 2013.
FORTUNA LUCIANO 22
10. Anexos
ANEXO A: Diagrama de Mollier do refrigerante R-404A
ANEXO B: Mapa Psicométrico
FORTUNA LUCIANO 23
ANEXO C: Consumo de Energia em Metical.
ANEXO D:Escolha de equipamentos: Catálogos (Evaporador, Condensador e

Compressor).
FORTUNA LUCIANO 24
FORTUNA LUCIANO 25
ANEXO E: Planta da instalação Frigorífica

3m 1
3,5m
4m
5m
FORTUNA LUCIANO 26
ANEXO F: ASHRAE REFRIGERATION HANDBOOK
FORTUNA LUCIANO 27

DCF - Carne de Porco - Fortuna de Carlos Luciano

Enviado por

Dados do documento

Título original

Direitos autorais

Formatos disponíveis

Compartilhar este documento

Compartilhar ou incorporar documento

Opções de compartilhamento

Você considera este documento útil?

Este conteúdo é inapropriado?

Direitos autorais:

Formatos disponíveis

DCF - Carne de Porco - Fortuna de Carlos Luciano

Enviado por

Direitos autorais:

Formatos disponíveis

ENGENHARIA TERMOTÉCNICA

Dimensionamento de Câmara Frigorífica para conservação de Carne de Porco (Pork)

Songo, Novembro de 2023

Dimensionamento de Camara Frigorifica para conservação de Carne de Porco (Pork)

Songo, Novembro de 2023

6.1.11. Calor removido devido às embalagens. .......................................................... 14

FORTUNA LUCIANO iii

O projeto consiste no dimensionamento da câmara frigorífica para conservação de carne de

Neste projecto fez-se o dimensionamento de uma câmara frigorífica para armazenamento de

 Projetar e dimensionar uma câmara frigorífica para estocagem de Carne de porco;

 Estimar o espaço ou dimensões da câmara frigorífica;

Durante o dimensionamento da câmara frigorífica, usou-se materiais didáticos da disciplina,

5.1. Local de implementação do projecto

O presente projecto estará localizado ou edificado na região centro do país dentro de um

Figura 1: vista da cidade da Beira

 Promoção de oportunidade de empregabilidade e aquisição de conhecimento teórico-

5.2. Tipo de utilização e caracteristicas da câmara

O projecto será dimensionado obedecendo o ciclo de compressão a vapor ideal simples,

A planta da câmara é resultado do dimensionamento segundo a produto que irá se congelar.

1.1. Condições internas e externas do projecto

Tabela 1: Dados do projecto

Latitude 19º 50’ 36’’S

Tabela 2: Condições de armazenamento

1.2. Características construtivas das evolventes

Figura 2: Estrutura de Suporte Externo comum

1.2.4. Isolamento térmico

Figura 3: interface entre a porta e a parede

Figura 4: Infiltração de calor e umidade na câmara

2. Cálculo de cargas térmicas

Teto Betão armado 0.4 0.425

Tabela 4: Material para isolamento

NORTE Poliuretano R-11 expandido 0.20 0.023

TETO Poliuretano R-11 expandido 0.20 0.023

6.1.2. Quantidade máxima do produto que entra por dia (T/dia).

6.1.4. Volume da câmara

6.1.5. Superfície de carga para a construção da câmara

Escolhe-se ℎ𝑐𝑎𝑟𝑔𝑎 = 3,5 𝑚 pois o manuseio da carga é feito manualmente.

 𝑉 = ℎ𝑐𝑎𝑟𝑔𝑎 ∗ 𝐹𝑐𝑎𝑟𝑔𝑎 ● 𝑉𝑐𝑐 = 32,895 𝑚3

Tabela 5: Parâmetros geométricos da câmara

6.1.6. Cálculo de coeficiente global de transferência de calor.

Tabela 6: Dimensões das envolventes

Oeste ---- 3 3.5 10.5

Tabela 7: Cargas das envolventes

𝑇𝑒 -compete a temperatura do edifício no qual será instalada a câmara que é de 25 ℃.

Aplicando um coeficiente de segurança de 10%, teremos:

2.2. Carga térmica devido ao produto

Tabela 8: Dados do produto

6.1.7. Calor removido do produto

𝑞21 = 𝑚𝑐1 (𝑡1 − 𝑡2 )

6.1.8. Calor removido para resfriar até à temperatura de início de congelamento.

6.1.9. Calor removido para congelar o produto.

6.1.10. Calor removido para resfriar o produto até abaixo do inicio de

𝑞24 = 𝑚𝑐2 (𝑡𝑓 − 𝑡3 )

6.1.11. Calor removido devido às embalagens.

𝑞21 + 𝑞22 + 𝑞23 + 𝑞24 + 𝑞25

Aplicando um coeficiente de segurança de 10%, teremos:

O cálculo acima foi feito considerando um funcionamento de 16 horas por dia.

2.3. Carga térmica devido infiltração de ar na câmara

𝑞𝑖𝑛𝑓,𝑆 = 𝑚̇𝑎𝑟 × (ℎ𝑒 − ℎ𝑖 )

𝑞𝑖𝑛𝑓,𝐿 = 𝑚̇𝑎𝑟 × (𝑊𝑒 − 𝑊𝑖 ) × ℎ𝑓𝑔

Os valores de ℎ𝑒 , ℎ𝑖 , 𝑊𝑒 , 𝑊𝑖 e 𝑉𝑎𝑟 são extraídos do mapa de psicometria de acordo com as

𝑚̇𝑎𝑟 = 21.042 𝑘𝑔⁄ℎ

𝑚̇𝑎𝑟 = 0.0059 𝑘𝑔⁄𝑠