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3°Nível
Instalações Térmicas
Tema:
Caldeiras
Elementos do Grupo:
Docentes:
3°Nível
Instalações Térmicas
Tema:
Caldeiras
Docentes:
1. Introdução ....................................................................................................................... 1
2. Objectivos ....................................................................................................................... 2
3. Caldeiras ......................................................................................................................... 3
7. Conclusão ..................................................................................................................... 17
1. Introdução
2. Objectivos
2.1. Geral
2.2. Específicos
3. Caldeiras
3.1. Definição
Caldeira também pode ser um trocador de calor (aparelho térmico) que produz e acumula
vapor a partir da energia térmica obtida com a queima de um combustível (sólido, líquido
ou gasoso).
É constituído, basicamente, por um vaso fechado sob pressão, no qual se introduz água
líquida que se transforma em vapor ao receber o calor da queima de um combustível e um
comburente (combustão).
4. Tipos de Caldeiras
Existem dois tipos de aldeiras (MARTINELLI, 1998) e estas tem as suas classificações.
Estas caldeiras dividem-se em:
Flamotubulares;
Aquatubulares; e
mistas
Também conhecidas como Pirotubulares, Fogotubulares ou, ainda, como Tubos de Fumaça,
são aquelas nas quais os gases da combustão (fumos) atravessam a caldeira no interior de
tubos que se encontram circundados por água, cedendo calor à mesma.
Este foi o primeiro tipo de caldeira construída. É também chamada de tubo-de-fogo, tubo-
de-fumaça ou pirotubular, por causa dos gases quentes provenientes da combustão que
circulam no interior dos tubos em um ou mais passes, ficando a água por fora dos mesmos.
Posteriormente,com alguns aperfeiçoamentos,passou a chamar-se caldeira escocesa. A
caldeira tipo flamotubular não passa de um cilindro externo que contém água e um cilindro
interno destinado à fornalha.
Constituem a grande maioria das caldeiras, utilizadas para pequenas capacidades de geração
de vapor (da ordem de até 10 ton/h) e baixas pressões (até 10bar), chegando algumas vezes
a 15 ou 20 bar. • As caldeiras flamotubulares horizontais, constituem-se de um vaso de
pressão cilíndrico horizontal, com dois tampos planos (os espelhos) onde estão afixados os
tubos e a fornalha. As caldeiras modernas têm diversos passes de gases, sendo mais comum
uma fornalha e dois passes de gases. • A saída da fornalha é chamada câmara de reversão e
pode ser revestida completamente de refractários ou constituída de paredes metálicas
molhadas.
No interior da caldeira temos a fornalha onde ocorre a maior temperatura de todo o gerador
de vapor, é lá onde se processa a maior troca de calor de toda a caldeira, chegando a ser mais
de 50% do total da caldeira. É a fornalha a maior responsável pela limitação da capacidade
da caldeira e onde um stress de material acarretaria maiores inconvenientes
Desvantagens:
São aquelas nas quais os gases da combustão circulam por fora e a água por dentro dos tubos,
onde é transformada em vapor. São empregues nas centrais termoelétricas e indústrias que
consomem grandes quantidades de vapor, já que a taxa de produção de vapor por área de
troca de calor é bem maior do que a das caldeiras flamotubulares.
Diferenciam-se das Pirotubulares no fato da água circular no interior dos tubos e os gases
quentes se acham em contato com sua superfície externa. São empregadas quando interessa
obter pressões e rendimentos elevados, pois os esforços desenvolvidos nos tubos pelas altas
pressões são de tração ao invés de compressão, como ocorre nas pirotubulares, e também
pelo fato dos tubos estarem fora do corpo da caldeira obtemos superfícies de aquecimento
praticamente ilimitadas.
Para dar uma idéia de ordem de grandeza, as caldeiras flamotubulares modernas podem
produzir cerca de 60 Kg de vapor/m², enquanto que as caldeiras aquatubulares podem
produzir 250 Kg de vapor/m².
4.2.1. Classificação
Como vimos as caldeiras aquotubulares poderiam ser classificadas de diversas maneiras,
mas iremos dividi-las em:
Podendo possuir tambor transversal ou longitudinal, estas caldeiras são ainda bastante
utilizadas devido a possuírem fácil acesso aos tubos para fins de limpeza ou troca, causarem
pequena perda de carga, exigir chaminés pequenas, e porque também todos os tubos
principais são iguais necessitando de poucas formas especiais.
Estas caldeiras podem ser adaptadas à produção de energia e possui um apreciável volume
de água, fator importante para várias aplicações. Sua superfície de aquecimento varia de 67
a 1.350 m², com pressões de até 45 kg/m² para capacidades variando de 3 a 30 tVapor/h ².
compostas por tubos curvos ligados à tambores e suas concepções iniciais possuíam quatro
e até cinco tambores, sendo revestidos completamente por alvenaria.
Atualmente, por motivos de segurança, economia e para eliminar o uso de peças de grande
diâmetro, o número de tambores foi reduzido a dois (2) e com um único tambor, sendo este
último aplicado a unidade de altas pressões e capacidades. As paredes de refratário
representavam um custo enorme das instalações por isto desenvolveram-se estudos quanto
a um melhor aproveitamento do calor irradiado, e a aplicação de paredes de água veio
eliminar o uso destes custosos refratários.
Com o maior proveito do calor gerado, alem de reduzir o tamanho da caldeira, promove-se
uma vaporização mais rápida e aumenta-se a vida do revestimento das câmaras de
combustão.
Este tipo de caldeira encontra uma barreira para sua aceitação comercial no que se refere ao
fato de exigirem um controle especial da água de alimentação (tratamento da água), embora
apresente inúmeras vantagens, tais como, manutenção fácil para limpeza ou reparos, rápida
vaporização, sendo o tipo que atinge maior vaporização especifica com valores de 28 a 30
kg.V/m² nas instalações normais, podendo atingir até 50kg.V/m² nas caldeiras de tiragem
forçada.
Baseado nisto substituiu-se a circulação por gravidade pela circulação forçada por uma
bomba de alimentação e com isto reduz-se o diâmetro dos tubos, aumenta-se o circuito de
tubos e estes podem dispor-se em forma de uma serpentina contínua formando o
revestimento da fornalha, melhorando-se a transmissão de calor e reduzindo-se o tamanho
dos tambores, coletores e tornando mínimo o espaço requerido. Foi Mark Benson da
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Siemens alemã o autor deste tipo de caldeira, que se caracterizava pelo fato de não utilizarem
bomba de recirculação ou tambor, trabalhando com pressões supercríticas, exigindo assim
um controle rigoroso.
Devido a compressão, ha um aumento da densidade dos gases e de sua velocidade até valores
próximos a 200 m/s, melhorando-se assim a transmissão de calor em alguns casos com
coeficientes 15 vezes maiores que nos casos comuns.
Por este motivo a caldeira requer aproximadamente l/4 do espaço e pesa um sétimo (1/7) do
valor de geradores convencionais de mesma capacidade de produção de vapor. Outras
vantagens atribuídas a este tipo são uma resposta rápida aos controles e 27 rápida entrada
em funcionamento (5 a 7 minutos), alcançando uma vaporização especifica de ate 500
kg.v/m².h.
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natural), porém com tubulão ligado à tubos de grande diâmetro que por sua vez se ligam ao
feixe de troca de calor de tubos com diâmetros menores.
Um gerador deste tipo produz aproximadamente 2.750 kg.v/h ocupando um espaço de 2,1 x
2,1m. Este tipo teve grande aceitação dos usuários, pois aproveitou as vantagens das
caldeiras de circulação forçada e eliminou os defeitos das mesmas.
Possuem as mais variadas aplicações industriais sendo também usadas para caldeiras de
recuperação e aplicações marítimas, tipo este estudado com maiores detalhes por
Engenheiros Navais. Porém, destacamos sua utilização em centrais térmicas onde trabalham
com elevadas pressões de ate 200 kg/m² e capacidades atingindo valores de
aproximadamente 800 t.V/h.
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Com respeito às grandes centrais térmicas, não e raro um alto consumo de combustíve1 e
por isto qualquer aumento de rendimento, por menor que seja, torna-se econômico mesmo
se os investimentos aplicados forem grandes. Em caldeiras de pressões elevadas, devido aos
grandes esforços aplicados, os tambores resultam um custo muito elevado por isto conclui-
se que seu número e tamanho deva ser o menor possível, e isto é função dos seguintes fatores:
Rendimento
Tipo de combustível;
Natureza da carga;
Pressão de trabalho;
Ampliações futuras;
Espaço disponível; e
Condições do clima.
Grandes dimensões;
Sensíveis às variações bruscas de carga;
Grandes exigências na qualidade da água de alimentação devido à elevada pressão
de funcionamento;
Elevado custo;
Grande complexidade de montagem.
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As caldeiras mistas não reúnem todas as vantagens da aquatubular, como a segurança, maior
eficiência térmica, etc., porém, é uma solução prática e eficiente quando se tem
disponibilidade de combustível sólido a baixo custo. Tem ainda a possibilidade de queimar
combustível líquido ou gasoso, com a instalação de queimadores apropriados.
o sistema térmico opera. Entretanto, a caldeira depende de uma série de dispositivos, cada
um deles, consumindo uma parcela da energia que entra. Para tanto, dois métodos diferentes
serão utilizados: Método Direto e Método Indireto.
Todo o equacionamento obtido foi a partir das literaturas especializadas (Hugot, 1967;
Bejan, 1988; Camargo et al, 1990; Kota, 1993; Sonntag, 1998.)
(Equação 1)
(Equação 2)
Onde o calor útil é aquele que realmente é utilizado para vaporizar a água e formar o vapor
saturado, ou vapor superaquecido, com a vazão 9 desejada. Já o calor disponível, é todo
aquele oriundo da combustão, neste caso específico, da queima do bagaço.
O cálculo da eficiência por este método é bem mais realista, uma vez que contabiliza todas
as perdas de energia que ocorrem ao longo do processo, sendo estas, portanto, outra
abordagem para estudo. Logo, conhecendo-se as perdas de energia, bem como as suas
causas, pode-se encontrar a maneira de minimizá-las, tornando o funcionamento de uma
caldeira mais adequado. Neste caso, tal eficiência é dada pela Equação 3:
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(Equação 3)
Faz-se necessário ressaltar que na Qperdas, contabiliza todo o calor perdido ao longo do
processo. Independentemente do método de cálculo utilizado para calcular a eficiência de
uma caldeira, o rendimento térmico é sempre inferior a 100% e quanto menor a quantidade
de perdas, maior será o seu rendimento.
Como já foi visto anteriormente, a eficiência da caldeira geradora de vapor, calculada pelo
método indireto, é feita através das perdas de energia ao longo do processo, ou seja:
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7. Conclusão
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