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ESCOLA SUPERIOR DE DESENVOLVIMENTO RURAL

DEPERTAMENTO DE PRODUÇÃAO AGRÁRIA

Curso de Licenciatura em Agroprocessamento


Unidade Curricular: Tecnologia Alimentar II
Nível III Semestre II

Tema: Tipos de Evaporadores

Discentes
Docente
Esperança da Graça Júlio Itaca
Boanerges Paulino

Vilankulo, agosto de 2023


Índice
I. INTRODUÇÃO...................................................................................................................................3
1. Evaporadores.......................................................................................................................................4
2. Tipos de Evaporadores........................................................................................................................4
2.1. Evaporadores de tubo curto e longo.............................................................................................4
2.2. Evaporadores de circulação forçado............................................................................................5
2.3. Evaporadores com calandria externa...........................................................................................6
2.4. Evaporador de Filme Descendente...............................................................................................7
3. Vantagens e Desvantagens..................................................................................................................8
II. CONCLUSÃO......................................................................................................................................10
I. INTRODUÇÃO
Neste trabalho abordo sobre evaporadores. Os processos industriais nos permitiram entender os
diversos factores que neles influenciam, como: pressão, temperatura, concentração, etc; Uma
maneira que facilita compreender e projectar qualquer indústria química através dos mesmos
conhecimentos básicos é subdividir o processo total executando por cada uma das áreas químicas
em tarefas parciais de pequena extensão.
1. Evaporadores
Os evaporadores são equipamentos baseados na transferência de calor e o seu principal objectivo
é a concentração de soluções. Este equipamento pode também ter como finalidade a refrigeração
de correntes e a revalorização de gases.

Podem ser classificados consoante o seu método de funcionamento (contínuo ou descontínuo), a


sua função (concentração, arrefecimento de correntes), tipo de construção (tubos verticais,
horizontais, filme fino, etc) e configuração (circulação natural, forçada ou filme agitado).

Método de Funcionamento

A operação dos evaporadores baseia-se num caso específico da transferência de calor, a


evaporação.

Nestes equipamentos, a transferência de calor dá-se entre fluidos que estão separados por uma
barreira sólida, sendo para isso também necessário, a existência de uma “driving-force” que, no
caso da transferência de calor, é resultante da diferença de temperatura entre os dois fluidos.

Um evaporador pode funcionar em contínuo ou descontínuo. A operação em contínuo é uma


operação em que o evaporado é constantemente alimentado pela solução que se pretende tratar.
Por outro lado, no modo descontínuo, o evaporador limita-se a trabalhar apenas em alguns
intervalos de tempo.

2. Tipos de Evaporadores

2.1. Evaporadores de tubo curto e longo


A Solução circula no interior dos tubos e retorna ao fundo do evaporador pela parte central (TC
afectada pelo nível do líquido no interior) – grande área, alto tempo de residência, baixa TC para
soluções viscosas.

Tubos com vapor estão na vertical no fundo da câmara cilíndrica (mais fácil de higienizar que o
horizontal)

 Há um espaço no centro para o líquido circular, para cima nas serpentinas sendo
aquecido, e para baixo pelo centro (mais frio)
2.2. Evaporadores de circulação forçado
O Evaporador de Circulação Forçada é frequentemente utilizado em combinação com o
Evaporador de Filme Descendente como concentrador alto ou como evaporador de cristalização
para soluções salinas.

Especialmente adequado para líquidos altamente viscosos ou com alta tendência a incrustações,
bem como uma etapa de alta concentração em plantas de evaporação de múltiplos efeitos. A
GEA oferece diferentes opções de design, dependendo das especificações do produto e dos
requisitos do cliente.

Características particulares

 Longas horas de operação.


 A ebulição/evaporação não ocorre nas superfícies de aquecimento, mas no separador. A
incrustação e a precipitação na calandra são, portanto, minimizadas.
 Superfície de troca de calor optimizada.
 A velocidade do fluxo nos tubos é determinada pela bomba de circulação.

Evaporadores em convecção natural

 Velocidade do fluido < 1 a 1,2 m/s


 Difícil aquecer material viscoso em circulação natural

Circulação forçada

 Velocidade do fluido = 4,5 a 4,8 m/s


 Tubo vertical ou horizontal

2.3. Evaporadores com calandria externa

Consiste em um feixe de tubos curtos e verticais, geralmente com não mais de 6'0" de altura,
colocado entre dois espelhos que são rebitados às flanges do corpo do evaporador. O vapor flui
para fora dos tubos na calandria, e há um grande vertedouro circular no centro do feixe de tubos
onde o líquido mais frio circula para o fundo dos tubos. A área desse vazamento varia de metade
da área dos tubos até uma área igual a ela.

Os tubos são grandes, com diâmetro externo de até 3 pol., para reduzir a queda de pressão e
permitir a circulação rápida, e instalar em espelhos obstruídos.

Várias empresas preferem este evaporador para a maioria das aplicações.

O evaporador de calandria possui um trocador de calor (com Tubos (geralmente com menos de
1,8 m de comprimento) O nível é mantido no topo dos tubos ou acima do tubo saliente e do
padrão de fluxo.
2.4. Evaporador de Filme Descendente
Os Evaporadores de Filme Descendente oferecem diferentes vantagens operacionais para
concentrar muitos materiais, como certos produtos alimentícios, sucos de frutas, produtos
farmacêuticos e materiais similares, que são particularmente adequados para a evaporação neste
tipo de equipamento.

Esse tipo de evaporador elimina o problema de aumento de temperatura da solução no interior


dos tubos em razão da altura hidrostática.

Operam com filme delgado de solução, permitindo rápida evaporação com pequeno tempo de
residência e com baixo superaquecimento da solução.

Ex: soluções termicamente sensíveis

(suco de laranja)

Problema: garantir boa distribuição do líquido ao longo de todo o perímetro dos tubos.

Circulação natural com fluxo ascendente

• Tubos de 1 1/4” a 2” de diâmetro e 3,5 a 5,5 m de comprimento para movimentar o


líquido dentro dos tubos, aquecimento é com vapor por fora do tubo

• Prato deflector está no topo do feixe de tubos para evitar o arraste de líquido e reduzir
perdas
3. Vantagens e Desvantagens
As vantagens e desvantagens destes equipamentos são relativas a cada tipo.

A adoção de determinados equipamentos auxiliares como os evaporadores que apresentam


circulação forçada ou aquecedor externo podem trazer vantagens e desvantagens próprias ao
equipamento.

Assim, apresenta-se algumas vantagens e desvantagens de determinados tipos de evaporadores


menos elaborados.

Evaporador de Tubos Horizontais

Vantagens

 Deve utilizar-se em pequenas instalações


 Deve-se aplicar a soluções diluídas
 Desvantagens
 Baixo coeficiente global de transferência de calor
 Formação de espuma

Evaporador de Tubos Verticais Curtos (ou Calandria)


Vantagens

 Circulação interna facilitada


 Coeficientes de transferência maiores do que nos evaporadores de tubos horizontais
 Fácil limpeza de depósitos
 Formação de espuma reduzida
 É possível usar em soluções viscosas

Desvantagens

 Devem ter acoplado diversos canais de retorno para grandes instalações


 Continua a existir formação de espuma
 Para líquidos viscosos tem-se baixos coeficientes de transferência e circulação baixa
 Não podem ser utilizados para líquidos muito viscosos
II. CONCLUSÃO
A capacidade de um evaporador a temperatura exerce influência direta, assim quanto maior o
diferencial de temperatura (DLMT) entre a T do refrigerante e o meio (ar) maior a capacidade do
evaporador, a temperatura do refrigerante no interior do evaporador terá que ser menor que a T do
produto ou do espaço a ser refrigerado, a temperatura do processo terá que ser mantida a mesma.

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