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INSTITUTO SUPERIOR DE CIÊNCIAS DE EDUCAÇÃO

ISCED- HUÍLA

Sistema Web para Gestão académica do Complexo


Escolar Privado Lussati

Autor: Carlitos Sabino Tchingala

LUBANGO

2020
INSTITUTO SUPERIOR DE CIÊNCIAS DE EDUCAÇÃO
ISCED- HUÍLA

Sistema Web para Gestão académica do Complexo


Escolar Privado Lussati

Trabalho apresentado para obtenção


do grau de Licenciado em Informática
Educativa

Autor: Carlitos Sabino Tchingala

Tutor: Mestre, Manuel Teixeira

LUBANGO
2020
AGRADECIMENTOS
Primeiramente gostaria de agradecer a Deus, por ter me iluminado durante a jornada
académica, pela vida e saúde.

A minha família pelo apoio que sempre me deram durante toda a minha vida.

Agradeço ao meu orientador Mestre Manuel Teixeira por aceitar conduzir o meu
trabalho de pesquisa.

A todos os professores do curso de Informática Educativa do ISCED-Huíla pela


excelência da qualidade técnica de cada um.

Aos meus irmãos, amigos que estão sempre por perto nos momentos bons e ruins. Aos
meus colegas do ISCED-Huíla com quem compartilhei óptimos momentos.

A todos professores com quem pude conviver durante a minha trajectoria académica.

ii
DEDICATÓRIA
Dedico este trabalho aos meus pais, pilares da minha formação como ser
humano.

iii
RESUMO

Base de dados e sistema de gestão de Base de dados são componentes


essenciais na prestação de serviços na sociedade contemporânea. Neste
estudo investigou-se a modelação de um sistema de gestão académica para o
Complexo Escolar Privado Lussatite no Lubango após o autor do trabalho ter
observado as actividades administrativas do mesmo, tendo notado que o
mesmo possui meios tecnológicos como computador, impressora, rede
informática e outros, mas a referida instituição executa vários processos de
forma manual, tornando o trabalho moroso. E elaborou-se a seguinte questão
de investigação: Como automatizar os serviços de gestão académica do
Complexo Escolar Privado Lussati no Lubango? Tendo-se definido o seguinte
objectivo: Desenhar um sistema de gestão de base de dados para
automatização dos serviços de gestão académica do Complexo Escolar
Privado Lussatite no Lubango. Optou-se pela investigação quantitativa, foram
utilizados os seguintes métodos teóricos: Análise e a Síntese, Dedutivo e
Indutivo, Modelação e os seguintes métodos empíricos: Análise documental,
estatística descritiva. Descreveu-se e elaborou-se um protótipo de um sistema
de gestão de base de dados para o Complexo Escolar Privado Lussatite no
Lubango.

Palavras-chaves: Base de dados, Sistema de Gestão, automatização,


gestão académica.

iv
LISTA DE ABREVIATURAS
TIC – Tecnologias de Informação e Comunicação

BD - Base de dados

LOO - Linguagem Orientada a Objeto

XP - Extreme Programing

MVP - ModePresentientte

MVC - Model View Control

MVVM - Model View View Model

HTML - Hypertext Markup Language

PHP - Hypertext Preprocessor

SQL - Structured Query Language

IDE - Ambiente de Desenvolvimento Integrado

CSS - Cascading Style Sheets

DSs - Diagrama de Sequência

v
Índice de Figuras

Figura 1. Modelo de dados Hierárquico............................................................ 18


Figura 2. Banco de dados em rede fonte ......................................................... 18
Figura 3. Modelo Entidade-relacionamento ...................................................... 19
Figura 4. Modelo Orientado a Objecto.............................................................. 20
Figura 5. CIclo Extreme Programming (XP) ..................................................... 21
Figura 6. Ciclo Scrum ....................................................................................... 23
Figura 7. Arquitectura MVP .............................................................................. 24
Figura 8. Modelo MVVM ................................................................................... 24
Figura 9. Arquitectura MVC .............................................................................. 26
Figura 10. Organigrama do Complexo Escolar Privado Lussati ....................... 31
Figura 11. Diagrama de Classes ...................................................................... 38
Figura 12. Diagrama de Sequência Login ........................................................ 38
Figura 13. Diagrama de Sequência Cadastro .................................................. 39
Figura 14. Modelo Conceitual ........................................................................... 39
Figura 15. Modelo Lógico ................................................................................. 40
Figura 16. Modelo Físico .................................................................................. 40
Figura 17. Página de Login .............................................................................. 53
Figura 18. Página Inicial ................................................................................... 53
Figura 19. Página de cadastro de aluno ........................................................... 54
Figura 20. Lista de alunos Cadastrados ........................................................... 54
Figura 21. Página de Matrícula......................................................................... 55
Figura 22. Página de pagamentos.................................................................... 55
Figura 23. Página listar por turmas................................................................... 55
Figura 24. Recibo de pagamento ..................................................................... 56
Figura 25. Relatório da lista por turma ............................................................. 56
Figura 26. Talão de Matrícula ........................................................................... 57

vi
Índice de Tabelas
Tabela 1. Descrição do caso de uso efectuar login .......................................... 36
Tabela 2. Descrição do caso de uso cadastrar aluno ....................................... 36
Tabela 3. Descrição do caso de uso matricular aluno ...................................... 36
Tabela 4. Descrição do caso de uso cadastrar curso ....................................... 37
Tabela 5. Descrição do caso de uso Cobrança de emolumento ...................... 37
Tabela 6. Descrição do caso de uso Cadastro de emolumentos ..................... 37

vii
Índice de Gráficos

Gráfico 1: Referente à pergunta n.º 1, feita aos funcionários ............................. 3


Gráfico 2: Referente à pergunta n.º 2, feitas aos funcionários ........................... 4
Gráfico 3:Referente à pergunta n.º 3, feitas aos funcionários ............................ 4
Gráfico 4:Referente a pergunta n.º 4, feitas aos funcionários ............................ 4
Gráfico 5: Referente à pergunta n.º 5, feitas aos funcionários ........................... 5
Gráfico 6:Referente à pergunta n.º 6, feitas aos funcionários ............................ 5
Gráfico 7: Referente à pergunta n.º 7, feitas aos funcionários ........................... 5
Gráfico 8: Referente à pergunta n.º 8, feitas aos funcionários ........................... 6
Gráfico 9: Referente à pergunta n.º 9, feitas aos funcionários da área
académica .......................................................................................................... 6
Gráfico 10: Referente à pergunta n.º 9.1, feitas aos funcionários da área
académica .......................................................................................................... 6
Gráfico 11: Referente à pergunta n.º 1, feitas aos alunos .................................. 7
Gráfico 12:Referente à pergunta n.º 2, feitas aos alunos ................................... 7
Gráfico 13:Referente à pergunta n.º 3, feitas aos alunos ................................... 8
Gráfico 14: Referente à pergunta n.º 4, feitas aos alunos .................................. 8
Gráfico 15: Referente à pergunta n.º 5, feitas aos alunos .................................. 8
Gráfico 16: Referente à pergunta n.º 5.1, feitas aos alunos ............................... 9
Gráfico 17: Referente à pergunta n.º 6, feitas aos alunos .................................. 9
Gráfico 18: Referente à pergunta n.º 6.1, feitas aos alunos ............................... 9

viii
ÍNDICE
AGRADECIMENTOS .......................................................................................... ii

DEDICATÓRIA ................................................................................................... iii

RESUMO ............................................................................................................ iv

INTRODUÇÃO ................................................................................................... 2

CAPÍTULO I – FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA ................................................ 16

1.1. A gestão académica ............................................................................... 16

1.2. Automatização dos processos nas organizações ................................... 16

1.3. O Sistema de gestão de base de dados na escola ................................ 16

1.4. Modelos de Base de dados .................................................................... 17

1.4.1. Modelo Hierárquico .......................................................................... 17

1.4.2. Modelo em Rede .............................................................................. 18

1.4.3. Modelo Relacional ........................................................................... 18

1.4.4. Modelo Orientado a Objecto ............................................................ 19

1.5. Metodologias Ágeis de Desenvolvimento de Software ........................... 20

1.5.1. Extreme Programming (XP) ............................................................. 20

1.5.2. SCRUM ............................................................................................ 21

1.6. Arquitecturas de desenvolvimento de Sistemas de Bases de Dados ..... 23

1.6.1. MVP (Model View Presenter) ........................................................... 23

1.6.2. MVVM (Model-View-View Model) .................................................... 24

1.6.3. MVC (Model View Control)............................................................... 25

1.7. Ferramentas e Tecnologias utilizadas .................................................... 26

1.7.1. Tecnologias utilizadas ...................................................................... 26

1.7.2. Ferramentas utilizadas ..................................................................... 27

CAPÍTULO II – MODELAÇÃO DO SISTEMA DE GESTÃO DE BASE DE


DADOS ............................................................................................................ 31

2. Caracterização do Sistema manual de gestão Académica do Complexo


Escolar Privado Lussati .................................................................................... 31

2.1. Características e Funcionalidades do Sistema proposto ........................ 32


ix
2.3. Análise dos Requisitos ........................................................................... 33

2.4. Caso de uso do sistema ......................................................................... 35

2.4.1. Cenário de caso de uso ................................................................... 35

2.5. Definição do Modelo de Conteúdo ......................................................... 37

2.5.1. Diagrama de Classes ....................................................................... 37

2.5.2. Diagrama de sequência ................................................................... 38

2.5.3. Modelo Conceitual ........................................................................... 39

2.5.4. Modelo Lógico .................................................................................. 40

2.5.5. Modelo Físico................................................................................... 40

CONCLUSÕES ................................................................................................ 43

BIBLIOGRAFIA................................................................................................. 44

ANEXOS .......................................................................................................... 48

x
Introdução
INTRODUÇÃO

A Base de dados e o sistema de gestão de Base de dados são componentes


essenciais nos serviços prestados na sociedade contemporânea.
Para Ramirez e Shamkant (2014) uma Base de dados é uma colecção de
dados inter-relacionados. Dados são factos conhecidos que podem ser
registados e possuem um significado implícito.
Uma Base de Dados é constituído por um conjunto de dados associados a
um programa para acesso a esses dados (Korth, 1995).
Outra definição de Base de Dados, apresentada por Palmer (1975), uma base
de dados é uma colecção de dados, organizados e integrados, que constituem
uma representação natural de dados, sem imposição de restrições ou
modificações para todas as aplicações relevantes sem duplicação de dados.
E, de acordo com Date (2004) referido por Costa (2011), um sistema de base
de dados é um sistema computorizado cuja finalidade geral é armazenar
informações e permitir que os utilizadores registem busquem e actualizam
informações quando as solicitarem. Para Costa (2011), um sistema de base de
dados é constituído por software, dados e usuários.
Para finalizar esta parte introdutória, referimos que o site WPENSAR (2019),
define, um sistema de gestão escolar é um programa de computador que torna
automáticos os procedimentos manuais de gestão administrativa de uma
instituição de ensino.
Justificação da Investigação

O uso das Tecnologias de Informação e Comunicação (TIC) nas organizações


tem evoluído de uma forma surpreendente, isso devido às vantagens que as
mesmas trazem para as instituições que a implementam, porque além de
facilitar a eficiência e automatização dos serviços, auxiliam na tomada de
decisão.

O Complexo Escolar Privado Lussati no Lubango, em suas actividades


administrativas nota-se que a mesma possui meios tecnológicos como
computador, impressora, rede informática e outros, mas observa-se que a
referida instituição executa vários processos de forma manual, por exemplo, no
processamento de propinas em que o estudante ou encarregado de educação,
faz a entrega do comprovativo bancário, é registado em um bloco de facturas

2
em papel, existe uma duplicação de actividades, registar os dados da factura
no bloco de papel, passar a factura e posteriormente no final do mês
transcrever os dados do bloco de papel para um mapa de controlo ou
balancete e pode-se considerar um desdobramento desnecessário de tarefas
comparando com um sistema de gestão financeira baseada no uso de um
sistema de gestão de base de dados digital. Além do processamento de
propina nota-se que outros processos como matrícula, elaboração de relatórios
também são feitas de forma manual, o que não torna a informação segura.

Para Ramirez e Shamkant (2011) a informação só é considerada íntegra


quando não sofre nenhuma modificação intencional ou acidental ou quando
essas modificações são autorizadas e realizadas de forma controladas.

A presente proposta de investigação tem como finalidade criar um sistema de


gestão de base de dados para o Complexo Privado Lussati, de formas a
apresentar um contributo na automatização de algumas das actividades
referente ao processo de matrícula e facturação da referida instituição.

Para identificação da questão de investigação, aplicou-se um inquérito por


questionário no sentido de caracterizar melhor a questão a estudar.

Nos parágrafos seguintes apresenta-se os resultados de diagnóstico da


situação.

Caracterização dos resultados do Inquérito por questionário

Após a recolha de dados, com base no inquérito por questionário, obtiveram-se


os seguintes resultados de diagnóstico da situação:

Descrição dos resultados do inquérito aplicado aos funcionários:

Que meios informáticos listados abaixo fazem parte de suas


ferramentas de trabalho na escola?
Computador
Rede de Computadores
Internet
Impressora
Sistema Informático
MS Excel e MS Word
100% 100%
67%
33% 33% 0%

Gráfico 1: Referente à pergunta n.º 1, feita aos funcionários

3
Quanto aos meios informáticos que fazem parte das ferramentas na escola, o
gráfico acima ilustra que 100% dos funcionários responderam “Computador”,
67% responderam “impressoras”, 33% responderam “internet”, 33%
responderam “Rede de Computadores” e 100% responderam “MS Excel e MS
Word”.

Como considera as suas habilidades de utilização do computador e


internet?

Boa
Muito Boa
33% 33% 33% Suficiente
0%

Gráfico 2: Referente à pergunta n.º 2, feitas aos funcionários

O gráfico acima apresentado mostra que 34% dos funcionários considera suas
habilidades no uso do computador e internet “Boa”, 33% considera “Muito Boa”
e 33% considera “Suficiente”.

Como considera a gestão da informação académica daescola?

0% 100% 0% 0%

Má Boa Muito Boa Sufuciente

Gráfico 3:Referente à pergunta n.º 3, feitas aos funcionários

O gráfico acima mostra que 100% responderam que a gestão da informação da


escola é “Boa”.

Como considera a eficiencia nos serviços de atedimento ao aluno


prestado pela secretária da escola?

0% 100% 0% 0%

Ma Boa Muito Boa Suficiente

Gráfico 4:Referente a pergunta n.º 4, feitas aos funcionários

4
O gráfico acima mostra que 100% responderam que a eficiência nos serviços
de atendimento ao aluno prestado pela secretaria da escola é “Boa”.

Que meios tens utilizado no processo de matriculas dos alunos na


escola?

Uma ficha de matricula em


papel e recibo em papel
uma folha do Excel e Recibo em
papel
100%
Um computador e atedimento
0% 0%
mediante um sitema

Gráfico 5: Referente à pergunta n.º 5, feitas aos funcionários

O gráfico acima mostra que 100% afirma que no processo de matrículas dos
alunos na escola utiliza-se “uma ficha de matrícula em papel e recibo em
papel”.

Que meios utilizas no processo de pagamentos de emolumentos e


propinas?
Bloco de facturação em papel

Folha do Excel e Preenchimento de


recibo em papel
100%
0% 0% Um computador e atedimento
mediante um sistema

Gráfico 6:Referente à pergunta n.º 6, feitas aos funcionários

O gráfico acima ilustra que 100% afirma que no pagamento de emolumentos e


propinas usa-se “Bloco de facturação em papel”.

Como considera o caso de duplicação do trabalho quanto aos


serviços de matriculas e facturação de emolumentos?

Nenhuma duplicação de tarefas


Pouca duplicação de tarefas
0% 67% 33%
Muita duplicação de tarefas

Gráfico 7: Referente à pergunta n.º 7, feitas aos funcionários

Neste gráfico mostra que 67% consideração que existe “pouca duplicação de
tarefas” e 33% considera que existe “Muita duplicação de tarefas”.

5
Como considera a organização e localização de dados dos
estudantes na emissão de listas de matriculas e de facturação da
propina?

Emissão automática da lista de


matriculados e de factura

Informatização dos processos de


matriculados para lista e procura
67% de dados no bloco de factura
Tarefas manuais e de bastante
33%
desdobramento para organização e
0%
localização dos dados dos alunos

Gráfico 8: Referente à pergunta n.º 8, feitas aos funcionários

No gráfico n.º 8, 67% considera que é necessária uma informatização dos


processos de matrículas para listar e procura de dados no bloco de facturação”
e 33% considera “tarefas manuais e bastante desdobramento para organização
e localização dos dados dos alunos”.

As suas tarefas de efectuar matriculas e facturação são feitas


mediante um sistema informático?

0% 100%

Sim Não

Gráfico 9: Referente à pergunta n.º 9, feitas aos funcionários da área académica

O gráfico acima mostra que 100% responderam “Não” são feitas mediante um
sistema informático.

Se Não, como considera a utilização de um sistema informático


baseado numa base de dados para as tarefas de matriculas e
facturação na escola?

0% 67% 33%

Má Boa Muito Boa

Gráfico 10: Referente à pergunta n.º 9.1, feitas aos funcionários da área académica

6
No gráfico representado acima 67% responderam que consideram a utilização
de um sistema informático baseado numa base de dados para tarefas de
matrículas e facturação na escola “Boa” e 33% responderam “Muito Boa”.

Descrição dos resultados do inquérito aplicado aos alunos:

Como considera o atedimento nos serviços prestados pela


secretaria da escola?

46,7%
20% 26,7% 6,7%

Mau Bom Muito Bom Suficiente

Gráfico 11: Referente à pergunta n.º 1, feitas aos alunos

O gráfico nº 11, 20% considerou os serviços prestados pela secretária da


escola “Mau”, 46,7% considerou “Bom”, 26,7% considerou “Muito Bom” e 6,7%
considerou “Suficiente”.

Que meios tens identificado no processo de efectuar a sua matricula


na escola?

Preenchimento manual de uma


ficha de matricula

Atendimento mediante um
computador e Preenchimento de
80% recibo
Atendimento mediante um
Computador e impressão de
17% 3%
Recibo

Gráfico 12:Referente à pergunta n.º 2, feitas aos alunos

O gráfico representado acima, 80% respondeu “Preenchimento manual de uma


ficha de matrícula”, 17% respondeu “Atendimento mediante um computador e
Preenchimento de recibo” e 3% respondeu “Atendimento mediante um
Computador e impressão de Recibo”.

7
Que meios tens identificado no processo de pagamentos de
emolumento e propinas?
Atendimento mediante um
Computador e impressão de
Recibo
Atendimento mediante um
Computador e impressão de
Recibo
83%
Atendimento mediante um
Computador e impressão de
7% 10% Recibo

Gráfico 13:Referente à pergunta n.º 3, feitas aos alunos

Neste gráfico mostra que 83% respondeu “Preenchimento manual de um bloco


de facturação”, 7% respondeu “Atendimento mediante um Computador e
preenchimento de recibo” e 10% respondeu “Atendimento mediante um
Computador e impressão de recibo”.

Como considera o tempo de atendimento no acto de matrícula e


pagamento de emolumentos e propinas?

50%
20% 27% 3%

Mau Bom Muito Bom Suficiente

Gráfico 14: Referente à pergunta n.º 4, feitas aos alunos

O gráfico acima mostra que 20% considera que o tempo de atendimento no


acto de matrículas e pagamentos de emolumentos e propinas “Mau”, 50%
considera “Bom”, 27% considera “Muito Bom” e 3% considera “Suficiente”.

Por acaso, alguma vez seu nome não constava na lista, mesmo tendo
feito a matrícula?

40% 60%

Sim Não

Gráfico 15: Referente à pergunta n.º 5, feitas aos alunos

No gráfico nº 15, 40% respondeu “Sim” e 60% respondeu “Não”.

8
Se sim, como considerou o tempo de resolução do caso?

67%
17% 8% 8%

Mau Bom Muito Bom Suficiente

Gráfico 16: Referente à pergunta n.º 5.1, feitas aos alunos

No gráfico acima mostra que 17% dos alunos que responderam sim considerou
o tempo de resolução “Mau”, 67% considerou “Bom”, 8% considerou “Muito
Bom” e 8% considerou “Suficiente”.

Por acaso, uma vez perdeu seu comprovativo de pagamento da


propina ou o seu nome não constava na lista dos que efectuaram o
pagamento?

70%
30%

Sim Não

Gráfico 17: Referente à pergunta n.º 6, feitas aos alunos

No gráfico acima mostra que 30% respondeu “Sim” e 70% respondeu não.

Se sim, como considerou o tempo de resolução do caso?

44,4%
33,3%
22,2%
0,0%

Mau Bom Muito Bom Suficiente

Gráfico 18: Referente à pergunta n.º 6.1, feitas aos alunos

O gráfico nº.18, mostra que 22,2% dos alunos que responderam sim
considerou o tempo de resolução do caso “Mau”, 44,4% considerou “Bom” e
33,3% considerou “Muito Bom”.

Desenho Teórico da Investigação

9
Com base na caracterização dos resultados do inquérito por questionário
aplicado aos funcionários e alunos da escola, elaborou-se a seguinte questão
de investigação:

• Como automatizar os serviços de gestão académica do Complexo Escolar


Privado Lussati no Lubango?

Para desenvolver a investigação, elaborou-se o seguinte objectivo geral de


investigação:

• Criar um sistema de gestão de base de dados para automatização dos


serviços de gestão académica do Complexo Escolar Privado Lussati no
Lubango.

E consequentemente definiu-se as seguintes tarefas de investigação:

• Diagnosticar as necessidades de utilização de um sistema de gestão de


base de dados no complexo escolar privado Lussati;

• Fundamentar a utilização de um sistema de gestão de base de dados na


escola;

• Implementar um sistema de gestão de gestão académica para o complexo


escolar privado Lussati;

Antecedentes do tema

A gestão está presente em todas as empresas e instituições, sendo atualmente


fundamental e necessária no sector da educação.

A gestão escolar constitui uma das áreas de atuação profissional na educação


destinada a realizar o planeamento, a organização, a liderança, a orientação, a
mediação, a coordenação, o monitoramento e a avaliação dos processos
necessários à efetividade das ações educacionais orientadas para a promoção
da aprendizagem e formação dos alunos (Luck, 2009).

Com a criação de software de gestão escolar, as instituições de ensino deram


um passo à frente, pois percebe-se os benefícios principalmente no que se
trata ao acesso rápido da informação e disponibilidade. Instituições públicas e
privadas passaram a utilizar e encomendar vários softwares com base nas

10
suas necessidades visando a organização da vida acadêmica de cada aluno.
(Sousa, Souza, Araujo, Souza, & Smiderle, 2018)

Segundo Sachimbo (2016), as dificuldades de gestão nas instituições


escolares, normalmente residem na falta de um sistema digital específico para
a gestão da informação académica e de pessoas qualificadas na gestão da
mesma e de gestor com um olhar atento nas novas tecnologias de informação
e comunicação.

Sem a utilização de uma base de dados digital na escola, torna-se


embaraçoso, muito cansativo e dispendioso devido a grande quantidade de
tarefas. Urge então, a necessidade de se fazer o uso das vantagens das TIC
na escola para minimizar os problemas de gestão (Jeremias & Gigi, 2014).

Em torno do tema sobre a implementação de sistemas de gestão na escola,


identificou-se os trabalhos de: (Kaufmann, 2005) que abordou Implementação
de um sistema unificado de gestão escolar e e-learning. Marcelino e António
(2014) apresentaram uma proposta de base de dados para a gestão da
informação académica da Direcção Pedagógica do Instituto de Ciências
Religiosas de Angola (ICRA). Analisou-se também o trabalho de licenciatura de
Sachimbo (2016) que abordou sobre a criação e implementação de um
software para a gestão Académica na Escola do I Ciclo do Ensino Secundário
"1º de Maio" Lubango. Por fim, referimo-nos ao trabalho de investigação de
Cabo (2015) que criou e implementou um sistema integrado web de gestão
académica para Escola Secundário do II Ciclo do Lubango e este Sistema de
gestão teve como objectivos:

• Reduzir a carga de trabalho dos funcionários e utilizadores;


• Um controle e eficácia por parte dos professores e não só;
• Reduzir excesso de documento armazenado em armários;
• Responder com as exigências tecnológicas que a actual sociedade
oferece para prestar informações precisas em tempo oportuno.

Pelos resultados de investigação dos autores citados no parágrafo anterior,


acredita-se que os sistemas de gestão de base de dados melhoram a gestão
académica e administrativa da escola e reduz a duplicação do trabalho.

11
Desenho Metodológico da Investigação

Determinação da População e Amostra

População

Segundo Souza (2010), a população é a totalidade de elementos sob estudo


que apresentam uma ou mais características em comum.

Para o presente estudo, a população foi constituída por 3 funcionários


administrativos e 1500 alunos do Complexo Escolar Privado Lussati.

Amostra

Amostra é um subconjunto da população usado para obter informação acerca


do todo.

A amostra selecionada para este estudo foi a probabilística aleatória.

A amostra foi constituída por 3(três) funcionários e 30 alunos do Complexo


Escolar Privado Lussati.

Tipo de Investigação

A pesquisa quantitativa, portanto, é apropriada para medir opiniões, atitudes,


preferências, comportamentos. Aplica-se quando se pretende saber quantas
pessoas usam determinado produto ou serviço, ou têm interesse em um novo
conceito de produto. Esta técnica de pesquisa também deve ser utilizada
igualmente para medir um mercado, estimar o potencial ou volume de um
negócio e para medir o tamanho e a importância de segmentos de mercado
(Calza, 2013).

Métodos Teóricos

Análise e a Síntese: Marconi e Lakatos (2003), definem análise como sendo o


processo que consiste em separar o estudo em partes e estabelecer as
relações existentes entre elas. Síntese como o processo inverso à análise, no
qual reuni-se as partes do estudo ou fenômeno decomposto pela análise.
Assim este método permitiu a determinação das características individuais da
instituição, bem como a descrição do problema de gestão de académica no
complexo privado Lussati.

12
Dedutivo e Indutivo: dedutivo permite explanar verdades particulares contidas
em verdades universais. Vem de um processo através de levantamentos
particulares, que fazem chegar a determinadas conclusões gerais (Cervo &
Bervian, 1996). Indutivo é um método responsável pela generalização, isto é,
partimos de algo particular para uma questão mais ampla, mais geral (Lakatos
& Marconi, 2007).

Modelação: é um método amplamente utilizado para o desenvolvimento de


investigações e consiste na criação por meio de abstrações de um objeto
modelado com as características essenciais do objeto real, o que permite
explicar as características e mais facilmente, o modelo é um elo intermediário
entre o objeto e o objecto assunto e nos permite descobrir novos
relacionamentos e regularidades que não são visíveis no realidade (Echarri,
2002). Este método permitiu desenvolver um modelo que explique as
características e comportamento do Sistema de Base de Dados.

Métodos e Técnicas Empíricas

Analise documental: este método permitiu identificar as informações factuais


nos documentos com base na questões ou hipóteses de interesse (Ludke &
André, 1986).

Inquérito por questionário: este método permitirá a recolhe de dados e critério


para manter actualizado o diagnóstico da situação problemática.

Estatística descritiva: este método permitiu organizar e estruturar os dados


recolhidos na amostra selecionada mediante o inquérito por questionário de
formas aos referidos resultados (Gil, 2002).

Estrutura do Trabalho de Licenciatura

O presente relatório encontra-se organizado e estruturado da seguinte maneira:

Parte introdutória: nesta secção foi feita uma breve introdução apontando os
objectivos que se pretende alcançar .

Capítulo I. Fundamentação Teórica: Neste capítulo são abordados conceitos


relevantes sobre base de dados digitais que sustenta a parte prática.

13
Capítulo II. Modelação do Sistema centrada nas atividades da metodologia
Scrum.

Conclusões e Futuras implementações

Referências Bibliográficas

Anexos

14
Capítulo I - Fundamentação Teórica
CAPÍTULO I – FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA

1.1. Gestão académica

Segundo (GENNERA, 2017), a Gestão académica é um modelo educacional


idealizado pelas instituições de ensino com o objetivo de mobilizar e articular
aspectos como talento humano e competência educacional, visando a melhoria
do ensino.

1.2. Automatização dos processos nas organizações

Automatizar processos nada mais é do que racionalizar e optimizar as


atividades que geram os resultados de uma organização. Seu principal objetivo
é "enxugar" a produção: reduzir o trabalho e o tempo utilizado para a execução,
diminuir custos e substituir tarefas manuais por aplicações de software. (Roig,
2017)

Com a automatização de processos obtêm-se enumeras vantagens como


ganho na produtividade, diminuição das tarefas repetitivas, integração dos
setores, padronização dos produtos e serviços, análise do desempenho,
redução de custos.

1.3. O Sistema de gestão de base de dados na escola

Enquanto a informação for de tamanho reduzido, a sua manipulação e


armazenamento limita-se principalmente na utilização de planilha de cálculos
(Excel) e em documentos no formato do word (doc). A medida que a
informação for aumentando haverá necessidade de identificar uma melhor
forma de armazenamento para evitar, principalmente, a redundância e o
excesso de trabalho. A melhor forma de se evitar tal situação, com auxílio das
Tecnologias de Informação e Comunicação (TIC) é a utilização de base de
dados (BD) (Cab, 2015)

O uso de um sistema de gestão de base de dados, permite aumentar a


eficiência no que diz respeito aos gastos de materiais de consumo e a eficácia
do processo de tomada de decisão devido à maior e mais fácil acesso e
transparência de informação para aqueles agentes que participam da gestão
escolar (Júnior, Schmitz, & Neto, 2012)

16
As bases de dados na gestão académica oferecem muitas vantagens, tais
como: possibilidade a gestão a manutenção de dados académicos, contribui
para o aperfeiçoamento da produtividade de gestor escolares, inclui dados
relacionais de alunos, professores, disciplinas e planos de ensino, produz
informação sobre os resultados de aprendizagem (António & Marcelino, 2014).

A implementação de um sistema de gestão de base de dados, mesmo não


abrangendo todos os domínios administrativos e, ou acadêmicos, proporciona
resultados importantes analisando-se o facto da integração. Sem ela, com o
contínuo crescimento dos dados, tornar-se-ia cada vez mais difícil a
manutenção e consistências dos mesmos. O foco do desenvolvimento na
integração traz um melhor entendimento sobre os domínios, suas relações,
processos internos e externos. Também dessa forma os dados comuns a um
grupo de setores ou interessados são revistos pelos membros do grupo,
evitando inconsistências (Araújo, et al., 2017)

Segundo Prezzo (2017) um sistema de gestão de base de dados para


instituição de ensino pode oferecer diversas vantagens para o estabelecimento
educacional:

• Maior controle da instituição de ensino;


• Segurança nas informações através de senhas criptografadas e com
dados armazenados em servidor;
• Todos os dados e informações da escola reunidos num único sistema;
• Melhores condições de análise e de verificação do aproveitamento dos
alunos;
• Emissão de relatórios financeiros, administrativos e escolares.
1.4. Modelos de Base de dados
1.4.1. Modelo Hierárquico

Segundo Ribeiro (2017), nesse modelo, os dados são estruturados em


hierarquias ou árvores. Os nós das hierarquias contêm ocorrências de registos,
onde cada registo é uma colecção de campos (atributos), cada qual contendo
somente um valor.

17
Os registos são conectados uns aos outros por meio de uma ligação, também
chamada de link (associação essa entre exactamente dois registos). (Ribeiro,
2017).

Figura 1. Modelo de dados Hierárquico


Fonte: Autor

1.4.2. Modelo em Rede

No modelo em rede, os registos são organizados em grafos onde aparece um


único tipo de associação (set) que define uma relação 1: N entre 2 tipos de
registos: proprietário e membro. Desta maneira, dados dois relacionamentos
1:N entre os registos A e D e entre os registros C e D é possível construir um
relacionamento M:N entre A e D (Takai, Italiano, & Ferreira, 2011).

Ao contrário do Modelo Hierárquico, em que qualquer acesso aos dados passa


pela raiz, o modelo em rede possibilita acesso a qualquer nó da rede sem
passar pela raiz.

Figura 2. Banco de dados em rede fonte


Fonte: Matheus Bellio Nascimento (2015)

1.4.3. Modelo Relacional

A estrutura fundamental do modelo relacional é a relação (tabela). Na verdade,


o modelo é composto por uma colecção de tabelas de nomes únicos. Cada
relação ou tabela é constituída por uma ou mais colunas chamadas de
18
atributos (campos) que são os tipos dos dados contidos na relação. O conjunto
de valores passíveis de serem assumidos por um atributo será intitulado de
domínio. Cada linha da relação é chamada de tupla (registo) (Ribeiro, 2017).

Figura 3. Modelo Entidade-relacionamento


Fonte: Lucidchart

Porém, para trabalhar com essas tabelas, algumas restrições precisaram ser
impostas para evitar aspectos indesejáveis, como: Repetição de informação,
incapacidade de representar parte da informação e perda de informação. Essas
restrições são: integridade referencial, chaves e integridade de junções de
relações (Takai, Italiano, & Ferreira, 2005).

1.4.4. Modelo Orientado a Objecto

A base de dados orientada a objecto(OO) é um modelo em que cada


informação é armazenada na forma de objectos, e só pode ser manipulada
através de métodos definidos pela classe em que esteja o objecto. O conceito
de base de dados OO é o mesmo da LOO (linguagem orientada a objecto),
havendo uma pequena diferença: a persistência de dados (Ribeiro, 2017).

O acesso aos dados é feito diretamente ao objecto seguindo os ponteiros,


podendo ser bem mais rápido, porque não é necessário junções.
Alguns problemas do modelo orientado a objectos são: ele não tem base
teórica (formalismo) como os modelos anteriores e não existe linguagem
padronizada para acesso e manipulação dos dados (tal qual o SQL) (Ribeiro,
2017).

19
Figura 4. Modelo Orientado a Objecto
Fonte: Jorge Ávila (2013)

1.5. Metodologias Ágeis de Desenvolvimento de Software

As metodologias ágeis para desenvolvimento de software são uma resposta às


chamadas metodologias pesadas ou tradicionais. Mesmo com a evolução dos
computadores, das técnicas e ferramentas nos últimos anos, a produção de
software confiável, correto e entregue dentro dos prazos e custos estipulados
ainda é muito difícil.

Segundo Soares (2004), processos orientados a documentação para o


desenvolvimento de software, como o modelo em Cascata, são de certa forma
fatores limitadores aos desenvolvedores. Além disso, muitas organizações não
possuem recursos ou inclinação para processos pesados de produção de
software. Por esta razão, muitas organizações, particularmente as pequenas,
acabam por não usar nenhum processo, o que pode levar a efeitos desastrosos
em termos de qualidade de software.

Então surge a necessidade da utilização de metodologias ágeis, que não são


orientadas à documentação, preocupam-se apenas com a codificação.

1.5.1. Extreme Programming (XP)

A Extreme Programming (XP) é uma Metodologia Ágil para equipas pequenas


e médias de desenvolvem softwares baseado em requisitos vagos e que se
modificam rapidamente. Entre as principais diferenças da XP em relação às
Metodologias Clássicas estão o feedback constante, a abordagem incremental
e o encorajamento da comunicação entre as pessoas (Daniel, 2008)

Segundo Américo,(2009), Extreme Programming (XP) é um processo de


desenvolvimento de software que adopta os valores de comunicação,
simplicidade, feedback e coragem. Estes quatro valores servem como critérios

20
que norteiam as pessoas envolvidas no desenvolvimento de software e serão
detalhados a seguir:

• Comunicação: XP foca em construir um entendimento pessoa-a-pessoa


do problema, com o uso mínimo de documentação formal e com o uso
máximo de interação “cara-a-cara” entre as pessoas envolvidas no
projeto;
• Simplicidade: XP sugere que cada membro da equipe adote a solução
mais fácil que possa funcionar. O objetivo é fazer aquilo que é mais
simples hoje e criar um ambiente em que o custo de mudanças no futuro
seja baixo;
• Feedback: é importante, pois possibilita que as pessoas aprendam cada
vez mais sobre o sistema e assim corrijam os erros e melhorem o
sistema;
• Coragem: Ela é necessária para que realmente se aplique XP como
deve ser aplicado. Exemplos de atitude que exigem coragem são: alterar
código já escrito e que está funcionando; jogar código fora e reescrever
tudo de novo; e permitir código compartilhado por todos.

O XP funciona baseado em voltas de feedback, ou seja, retornos sobre cada


entrega. Para conseguir se adaptar às mudanças, o XP preconiza ciclos curtos
que dão previsibilidade e redução de incertezas ou riscos, simplificam e geram
melhorias constantes de código (refactoring) para facilitar a mudança a partir
de testes automatizados e integração contínua, aumentando a confiança (
Battistelli, 2017).

Figura 5. CIclo Extreme Programming (XP)


Fonte: Wikimedia

1.5.2. SCRUM

21
Scrum é um método ágil de desenvolvimento de software criado por Jeff
Sutherland e sua equipe no início de 1990. O Scrum considera uma abordagem
mais humana ao solucionar os problemas existentes no desenvolvimento de
software (Carvalho & Mello, 2012).

O Scrum serve como fundamento para um projeto complexo, não ditando


regras que devem ser estritamente seguidas, mas que podem ser
personalizadas conforme a necessidade da equipe, servindo como base para
uma gerência de sucesso (Bay, et al., 2016).

No Scrum, os projetos são divididos em ciclos (tipicamente mensais) chamados


de Sprints. O Sprint representa um Time Box dentro do qual um conjunto de
atividades deve ser executado.

As funcionalidades a serem implementadas em um projeto são mantidas em


uma lista que é conhecida como Product Backlog. No início de cada Sprint, faz-
se um Sprint Planning na qual o Product Owner prioriza os itens do Product
Backlog e a equipe seleciona as atividades que ela será capaz de implementar
durante o Sprint que se inicia. As tarefas alocadas em um Sprint são
transferidas do Product Backlog para o Sprint Backlog (Desenvolvimento Ágil,
2018).

A cada dia de uma Sprint, a equipe faz uma breve reunião (normalmente de
manhã), chamada Daily Scrum. O objetivo é disseminar conhecimento sobre o
que foi feito no dia anterior, identificar impedimentos e priorizar o trabalho do
dia que se inicia (Desenvolvimento Ágil, 2018).

Ao fim de um Sprint, a equipe apresenta os requisitos e funcionalidades


desenvolvidas em uma Sprint Review Meeting. Após uma retrospectiva, a
equipe de desenvolvimento passa para o planejamento do próximo Sprint. A
divisão de tarefas no Scrum baseia-se em Sprints e Reuniões Diárias. O Sprint
é o ciclo em que diversas atividades precisam ser feitas e entregues no final
para que possam ser entregues para o cliente, possuem duração fixa,
normalmente de duas a quatro semanas, mas podem ser adaptadas de acordo
com a necessidade da empresa, desde que mantenha a entrega constante
(Bay, et al., 2016)

22
Figura 6. Ciclo Scrum
Fonte: take (2018)

1.6. Arquitecturas de desenvolvimento de Sistemas de Bases de Dados

A arquitectura de software de um sistema consiste na definição dos


componentes de software, suas propriedades externas, e seus
relacionamentos com outros softwares. O termo também se refere à
documentação da arquitectura de software de sistema. A documentação da
arquitectura de software facilita a comunicação entre os stakeholders, regista
as decisões iniciais acerca do projecto de alto-nível, e permite o reúso do
projecto e padrões entre projectos (ictea.com, 2019).

Entre as várias arquitecturas existentes destacam neste estudo: o Model View


Presenter (MVP), Model-View-View Model (MVVM) e o Model View Control
(MVC).

1.6.1. MVP (Model View Presenter)

Segundo Coelho (2012), o MVP é um padrão de arquitectura que visa a


separação das camadas lógicas da aplicação em três elementos:

• Model, responsável pelos dados, suas classes de domínio e regras de


negócio;
• View, responsável camada de visualização, contendo todos os
elementos de interface gráfica e toda a interação com o Utilizador final;
• Presenter, camada responsável pela apresentação de dados,
comunicação da view com os comportamentos e dados do model.

23
Figura 7. Arquitectura MVP
Fonte: thiengo

Para Coelho (2012) ao adoptar-se a arquitectura MVP, resolve-se dois


problemas comuns na camada de visualização:

Testabilidade, com o uso do MVP, nós conseguimos obter um nível maior de


testabilidade no projeto, pois conseguimos abstrair a tecnologia de visualização
dos testes.

Portabilidade – Existem cenários em que precisamos portar determinadas telas


e recursos em mais de uma tecnologia, por exemplo, Web e Desktop. Nestes
casos, sem a adoção de um pattern como o MVP, normalmente pode-se ter
repetição de código e um menor nível de reuso.

1.6.2. MVVM (Model-View-View Model)

Para Coelho (2012), o MVVM visa estabelecer uma clara separação de


responsabilidades em uma aplicação, mantendo uma espécie de fachada entre
o Modelo de objecto e a View.

Segundo Souto (2018), o padrão desta estruturado estabelece-se da seguinte


forma:

Figura 8. Modelo MVVM


Fonte: Wikipédia

24
• View: Entidade responsável por definir a estrutura, layout e aparência do
que será exibido na tela. Dentro do nosso contexto, as Views são
nossas Activities, Fragments e elementos visuais criados para serem
disponibilizados na tela.
• Model: Implementação do modelo de domínio da aplicação que inclui o
modelo de dados, regras de negócio e validações de lógica.
• ViewModel: Ele age como intermediário entre a View e o Model, é o
responsável por manusear o Model para ser utilizado pela View.

1.6.3. MVC (Model View Control)

A arquitectura MVC (Model-View-Controller), consiste na divisão de uma


aplicação em três camadas físicas, separando a informação de sua
apresentação.

Wilson (2015), explica que a melhor maneira de discutir a arquitectura MVC é


discutir cada componente individualmente:

• O Model no MVC é a parte do seu aplicativo que representa seus


dados. Um modelo específico é uma classe que representa dados.

• A View no MVC é simplesmente o que é apresentado ao Utilizador. A


view também é responsável pela interação do Utilizador com o
aplicativo, através do uso de links, botões, JavaScript etc. O View
também é responsável por pegar os modelos e representá-los ao
Utilizador da aplicação.

• O Control é responsável por interpretar a solicitação do Utilizador e


responder a ela. Ele pode carregar modelos específicos relevantes para
a solicitação e transmiti-los para uma visualização para representação,
ou pode aceitar dados de uma visualização (por meio de algo como uma
solicitação HTTP POST) e convertê-los em um modelo e persistir no
armazenamento de dados.

25
Figura 9. Arquitectura MVC
Fonte: Wikipédia

Para a construção do Sistema de Gestão para o Complexo Escolar Privado


Lussati optou-se pelo padrão de arquitectura MVC, por ser uma arquitectura
que facilita o reaproveitamento de código, manutenção, adição de recursos e
oferece Maior integração da equipa ou divisão de trabalho.

1.7. Ferramentas e Tecnologias utilizadas

Para a escolha de ferramentas e tecnologias para o desenvolvimento do


protótipo optou-se por aqueles que nos sentimos mais familiarizados e aqueles
que nos permitirão no futuro continuar com o desenvolvimento do protótipo
melhorando e acrescendo funcionalidades.

1.7.1. Tecnologias utilizadas

HTML

Segundo (Costa, 2007), é uma linguagem padrão utilizada para o acesso e


exibição de páginas Web. As linhas de código HTML são interpretadas pelo
browser que mostra o resultado final ao utilizador. Genericamente, a linguagem
HTML é constituída de textos e de códigos especiais denominados marcas ou
tags.

Actualmente na versão HTML5 segundo Ferreira & Eis (2014) um dos


principais objectivos é facilitar a manipulação do elemento possibilitando o
desenvolvedor a modificar as características dos objetos de forma não intrusiva
e de maneira que seja transparente para o Utilizador final.

PHP

PHP (um acrónimo recursivo para "PHP: Hypertext Preprocessor") é uma


linguagem de script Open Source de uso geral, muito utilizada e especialmente
guarnecida para o desenvolvimento de aplicações Web embútivel dentro do
HTML. É uma linguagem que permite criar sites WEB dinâmicos, possibilitando

26
uma interacção com o Utilizador através de formulários, parâmetros da URL e
links. (integrator tecnology e design, 2014)
Bootstrap

O Bootstrap é um framework utilizado principalmente para criar sites


responsivos, ou seja, aqueles que se adequam a telas de diversos formatos. Já
que estamos cada vez mais conectados em multitelas que não se restringem a
de um computador, é preciso que o acesso mobile seja agradável e
proporcione uma boa experiência para os Utilizadors.

SQL (Structured Query Language)

SQL é uma linguagem uniformizada que facilita o armazenamento e acesso de


informações. As principais vantagens do MySQL são velocidade, robustez e
facilidade de uso.

1.7.2. Ferramentas utilizadas

Netbeans

O NetBeans IDE permite o desenvolvimento rápido e fácil de aplicações


desktop Java, móveis e Web e também aplicações HTML5 com HTML,
JavaScript e CSS. O IDE também fornece um grande conjunto de ferramentas
para desenvolvedores de PHP e C/C++. Ela é gratuita e tem código-fonte
aberto, além de uma grande comunidade de Utilizadors e desenvolvedores em
todo o mundo.

Wamp server
Para armazenamento dos dados foi adotado o banco de dados MySQL, para
trabalhar com o banco de dados utilizou-se o phpMyAdmin e a Consola Mysql
que ajudou na análise do banco de dados, junto com essas escolhas foi
definido o servidor web que será executado diretamente numa máquina local,
para isso foi definido o WAMP que possui um pacote de aplicações livres como
Apache, PHP, MySQL e phpMyAdmin.

MySQL Workbench

O MySQL Workbench é uma ferramenta visual para design, desenvolvimento e


administração de base de dados MySQL.

27
StarUML

StarUML é uma ferramenta Open Source utilizada para desenvolvimento rápido


de projetos modelados pela UML.

BrModelo

A brModelo é uma ferramenta para projeto de BD relacional. Ela abrange todas


as etapas, tarefas e subtarefas necessárias neste processo (Ramos & Menna,
2011).

28
Capítulo II - Modelação do Sistema centrada
nas atividades da metodologia Scrum.
CAPÍTULO II – MODELAÇÃO DO SISTEMA DE GESTÃO DE BASE DE
DADOS

2. Caracterização do Sistema manual de gestão Académica do Complexo


Escolar Privado Lussati

O Complexo Escolar Privado Lussati como qualquer instituição de ensino está


dividida em uma hierarquia de direcção e a mesma é apresentada na figura
abaixo:

Figura 10. Organigrama do Complexo Escolar Privado Lussati


Fonte: Autor

O Director é responsável por supervisionar toda a actividade da instituição. O


Director nas suas actividade é auxiliado pelo subdirector administrativo e
Pedagógico.

O sector pedagógico compreende as actividade pedagógicas e orientação


Educacional.

O coordenador Pedagógica avalia e acessória as actividades pedagógicas e


curriculares, suas atribuições e supervisionar e apoiar, prestar assistência
pedagógica e didáctica.

O sector Administrativo é responsável por organizar, planificar e orientar o uso


de recurso da instituição.

A secretaria é responsável pelo planejamento, coordenação e execução dos


trabalhos estabelecidos na escola e pela participação nas reuniões
pedagógicas e gestão. Nela registou o histórico do aluno e demais funcionários
da instituição.

31
O complexo escolar privado Lussati no seu sistema manual de gestão, as
informações são armazenadas em formato de papel, folha de cálculo do Excel
e no Word.

No caso de matrículas é requisitado que o aluno ou encarregado traga uma


capa de processo e documentos do educando, e é fornecido no acto da
matrícula uma ficha de matrícula para ser preenchida e depois é arquivado
temporariamente o processo para que depois do fim do processo seja
cadastrado em uma folha de calculo do Excel aberta para o ano lectivo em
referência.

No caso de pagamentos de propinas o aluno ou encarregado, apresenta o


depósito bancário, o funcionário faz o registo no livro de registo em papel.

Com base na justificação de investigação elaborada para este estudo, neste


capítulo apresenta-se uma proposta de sistema de base de dados para
contribuir na automatização e gestão da informação do complexo escolar
privado Lussati.

2.1. Características e Funcionalidades do Sistema proposto

Com o objectivo de contribuir na melhoria do processo de funcionamento


subjacente ao trabalho realizado poder-se-á resumir ao seguinte:
• Somente o Administrador poderá cadastrar os funcionários que terão
acesso aos demais serviços.

• Somente os funcionários previamente definidos poderão cadastrar, gerir,


controlar, remover alunos e actualiza-los;

• O sistema também permitirá que os funcionários previamente definidos


imprimem relatórios.
2.2. Metodologia Scrum desenvolvimento do Sistema
Primeiro foram levantadas as necessidades ou requisitos do sistema com base
no problema levantado, definido assim o Product BackLog. O projecto foi
dividido em ciclos (Sprint) onde são definidas a ordem de desenvolvimento e
implementação dos requisitos definidos no Product BackLog, de seguinda é
feita a Sprint Backlog onde são subtraídas a tarefas do product backlog, ou
seja, são selecionadas as tarefas ainda não concluídas. A cada ciclo (Sprint) é

32
feita o controlo das dificuldades e observar até que ponto esta o projecto. A
Sprint review nesta fase são avaliados os objectivos definidos no sprint e
adaptar se necessário ao product backlog, a Sprint Sprint retrospective, nesta
fase são avaliados os pontos positivos e negativos que aconteceram no ciclo
que se encera, e por fim o produto final e posteriormente sua implementação.

Optou-se pela metodologia SCRUM por ser a metodologia mais usada no


mundo (principalmente para desenvolvimento web), por ser flexível e por
oferecer resultados visíveis em cada etapa do desenvolvimento.

2.3. Análise dos Requisitos

A análise de requisitos é a primeira etapa do processo de desenvolvimento de


software e sistemas de informação.

A análise de requisitos em engenharia de sistemas e engenharia de software


abrange aquelas tarefas que determinam as necessidades ou condições a
serem atendidas para um produto novo ou alterado, tendo em conta os
requisitos possivelmente conflituantes das várias partes interessadas, como
beneficiários ou Utilizadors (Sofia, 2010)

O sistema permitira que o utilizador (administrador/funcionário), cadastre


alunos, podendo assim efectuar matrículas dos mesmo e impressão da lista de
matriculados por turma, ainda permitira que se processe o pagamento de
propinas e impressão de recibo.

2.3.1. Requisitos Funcionais

Segundo Sofia (2010), requisitos funcionais explicam o que deve ser feito,
identificando a tarefa necessária, ação ou atividade que deve ser realizada.

Descreve-se os seguintes requisitos funcionais do sistema proposto:

RF01-Efectuar Login

A aplicação deverá permitir que o Administrador/Funcionários aceda ao sistema


por meio de uma autenticação onde deve-se informar o nome do Utilizador e a
palavra passe para o acesso do sistema.

RF02-Cadastrar Funcionar/Administrador

33
A aplicação deverá permitir o Administrador cadastre um novo utilizador do
sistema em sua base de dados, informando os dados precisos. O acesso à
informação do sistema será mediante permissões atribuídas ao Administrador.

RF03 – Inscrever aluno

A aplicação deverá permitir que o utilizador funcionário cadastre estudante em


sua base de dados, informando os dados necessários.

RF04 - Cadastro de Curso

A aplicação deve permitir que o Administrador/Funcionário cadastre cursos,


informando os dados necessários.

RF05 - Matricular Aluno

A aplicação deve permitir que o Funcionário efectue matrícula de alunos


informando os dados necessários.

RF06 – Facturar de emolumentos

O sistema de permitir que o Funcionário efectue a facturação de emolumentos


colocando os dados precisos.

RF07- Visualizar

A aplicação deve permitir a visualização da ficha de matrícula, lista de alunos


cadastrados no sistema, lista de alunos matriculados por turma e curso, lista do
pagamento de propina por turma e curso.

RF08 – Imprimir

A aplicação deve permitir a impressão da ficha de matrícula, lista de alunos


matriculados por turma, curso e classe, lista do pagamento de propina por
turma e curso e classe e recibo de pagamento da propina.

2.3.2. Requisitos Não Funcionais

Para Machado (2016), os requisitos não funcionais não estão ligados


directamente com as funções fornecidas pelo sistema. Em geral se preocupam
com os padrões de qualidade como confiabilidade, desempenho, robustez,
segurança, usabilidade, portabilidade, legibilidade, qualidade, manutenibilidade,
entre outros.

34
RNF01- Usabilidade

A aplicação devera permitir que o utilizador execute uma função do sistema no


máximo de dois cliques, apresentar uma interface objectiva, amigável,
consistente, intuitiva e de fácil acessibilidade, isto é, suas informações e
funcionalidades deverão estar bem visíveis e disponíveis.

RNF02- Desempenho

A aplicação deverá executar as funções e carregar as páginas em tempo útil.

RNF03- Segurança

A aplicação deverá ser acedida após o utilizador ter inserido os seus


credenciais válidos em formulário de Login.

2.4. Caso de uso do sistema

Para o sistema em causa foi definido dois actores nomeadamente:

Actor 1 – Administrador: Funcionário escolhido para ser administrador do


Sistema, responsável pela manutenção do sistema.

Actor 2 – Funcionário: Funcionário que lida diariamente com os serviços

System

Cadastrar Usuario

Administrador
<<include>>

Cadastrar aluno <<include>>

<<include>>

Matricular aluno Acesso ao Sistema


<<include>>

<<include>>
Cadastrar emolumento
Funcionario

Cobrar emolumento

relatorio

2.4.1. Cenário de caso de uso

Efectuar Login (Cenário Principal)


Pré-Condição Estar pré cadastrado no sistema
Descrição - O caso de uso efectuar login começa quando o

35
Utilizador acede ao sistema.
- O sistema abre a tela de login onde o
Administrado/Utilizador poderá inserir as
informações como nome e palavra passe que serão
os requisitos para entrar no sistema.
- O sistema vai mostrar a página principal em caso
dos dados forem válidos.
Fluxo de evento Nome ou palavra passe não correspondem o
secundário sistema retorna uma mensagem “nome ou palavra
passe invalidadas”
Tabela 1. Descrição do caso de uso efectuar login

Cadastrar aluno
Pré-condição Estar autenticado no sistema
Descrição - A aplicação solicita os dados necessários para
cadastrar o aluno.
- O Administrador/Utilizador informa os dados do
estudante.
- O Utilizador clica em Guardar.
- O sistema emite a mensagem “Cadastrado com
sucesso”
Fluxo de evento Caso as informações não forem inseridas, ou seja,
Secundário existir campos obrigatórios vazios a aplicação vai
notificar erro.
Tabela 2. Descrição do caso de uso cadastrar aluno

Matricular aluno
Pré-condição Estar autenticado no sistema
- A aplicação solicita os dados necessários para a
matrícula do aluno.
- O Administrador/Utilizador informa os dados
necessários para a matrícula.
- O Utilizador clica em matricular
- O Sistema emite uma mensagem “matriculado com
sucesso”.
Fluxo de evento secundário Caso as informações não forem inseridas, ou seja,
existir campos obrigatórios vazios a aplicação vai
notificar erro.
Tabela 3. Descrição do caso de uso matricular aluno

Cadastrar Curso
Pré-condição Estar autenticado no sistema
Descrição - A aplicação solicita os dados necessários para
cadastrar curso.
- O Administrador/Utilizador informa os dados
necessários.
- O Administrador/Utilizador clica em cadastrar o
sistema.
- O sistema emite uma mensagem “cadastrado com
sucesso”.

36
- O sistema retorna a lista de curso cadastrado.
Fluxo de evento Caso as informações não forem inseridas, ou seja,
secundário existir campos obrigatórios vazios a aplicação vai
notificar erro.
Tabela 4. Descrição do caso de uso cadastrar curso

Cobrança de emolumento
Pré-condição Estar autenticado no sistema
Descrição - A aplicação solicita os dados necessários para
cadastrar curso.
- O Administrador/Utilizador informa os dados
necessários.
- O Administrador/Utilizador clica em cadastrar o
sistema.
- O sistema emite uma mensagem “cadastrado com
sucesso”.
- O sistema imprime o recibo de pagamento.
Fluxo de evento Caso as informações não forem inseridas, ou seja,
secundário existir campos obrigatórios vazios a aplicação vai
notificar erro.
Tabela 5. Descrição do caso de uso Cobrança de emolumento

Cadastrar emolumento
Pré-condição Estar autenticado no sistema
Descrição - A aplicação solicita os dados necessários para
cadastrar curso.
O Administrador/Utilizador informa os dados
necessários.
- O Administrador/Utilizador clica em cadastrar o
sistema.
- O sistema emite uma mensagem “cadastrado com
sucesso”.
- O sistema retorna a lista de emolumentos.
Fluxo de evento Caso as informações não forem inseridas, ou seja,
secundário existir campos obrigatórios vazios a aplicação vai
notificar erro.
Tabela 6. Descrição do caso de uso Cadastro de emolumentos

2.5. Definição do Modelo de Conteúdo


2.5.1. Diagrama de Classes

O diagrama de classes é a estrela principal de um sistema orientado a


objectos. Nesse diagrama é possível modelar detalhes das classes e seus
relacionamentos. (Melo, 2010)

37
Figura 11. Diagrama de Classes

2.5.2. Diagrama de sequência

Os diagramas de sequência (DSs) permitem especificar colaborações,


descrevendo a sequência de mensagens passadas de objecto a objecto
necessária para a realização de um determinado procedimento, seja ele um
processo de negócio ou uma funcionalidade em um sistema. (Pereira, 2011)

Usuario interface Açcão Banco de Dados

1 : Informar dados()

2 : verificar o envio dos dados()

3 : Requisição()

4 : Buscar()

5 : Retorna dados()

6 : Carregar Resultados()

7 : Abrir Pagina Principal()

8 : Notificar Erro()

Figura 12. Diagrama de Sequência Login

38
Usuario Interface açcão Banco de dados

1 : Digitar dados()

2 : Validar dados()

3 : Requisição()

4 : Guardar()

6 : Sucesso()
7 : Notificar Erro()

Figura 13. Diagrama de Sequência Cadastro

2.5.3. Modelo Conceitual

O modelo conceitual deve ser uma descrição do sistema proposto que possa
ser entendida pelo usuário. Deve conter ideias e conceitos integradas
referências ao processo da tarefa sobre o que deve ser feito, como deve
comportar e com o que deve parecer. (Rebelo, 2011)

Figura 14. Modelo Conceitual

39
2.5.4. Modelo Lógico

É uma representação lógica das informações da área de negócio, não é um


banco de dados, é independente do modelo físico. Ele é independente da
tecnologia implementada devido a constante mudança dos produtos
tecnológicos. (Mayer, 2005)

Figura 15. Modelo Lógico

2.5.5. Modelo Físico

A modelagem física de dados lida com o design do banco de dados com base
nos requisitos reunidos durante a modelagem de banco de dados lógico.
Durante a modelagem física, os objectos são definidos em nível chamando de
nível de esquema. (difference between, 2011)

Figura 16. Modelo Físico

40
2.6. Plano de Segurança do sistema

De um modo geral, a segurança informática consiste em garantir que os


recursos materiais ou softwares de uma organização sejam utilizados apenas
no âmbito previsto. (Pillou, 2017)

Segundo o (Rodrigues, Torres, & Florian, 2018), a segurança informação tem


cinco objectivos principais:

• A confidencialidade: garante que a informação seja acessível apenas


àqueles autorizados a ter acesso. Assim, um usuário sem direito de
acesso, que pretende roubar informações trocadas entre o remetente e
o destinatário, não será capaz de extrair nenhum dado protegido;
• A integridade: Verificar a integridade dos dados consiste em determinar
se eles não foram alterados durante a comunicação (de maneira fortuita
ou intencional);
• A disponibilidade: garante que o acesso a um serviço ou recursos;
• O não-repúdio da informação: é a garantia de que nenhum dos
correspondentes poderá negar a transacção;
• A autenticação: garante a identidade do usuário, ou seja, que ele é
quem diz ser. Ela viabiliza a comprovação de uma identidade por
diversos meios (biométricos, senhas, etc.). Na verdade, é o controle de
acesso que vai permitir o acesso das pessoas autorizadas aos recursos,
mediante a digitação de uma senha, por exemplo. O controle de acesso
por autenticação é, sempre, garantido pela integridade dos dados
informados.
• Confiabilidade: é demonstrar ao usuário/cliente a fidelidade e a boa
qualidade da informação com a qual ele está a trabalhar.

41
Conclusões
CONCLUSÕES
O estudo comprovou que há um problema de gestão da informação académica
e financeira no Complexo Escolar Privado Lussati no Lubango por falta de
automatização das tarefas relativos a matrículas e facturação.

Os estudos sobre a implementação de sistemas de gestão escolar


comprovaram que há uma necessidade de automatizar as tarefas relativas à
gestão escolar mediante um sistema de gestão escolar.

Neste estudo foi feito uma análise dos requisitos e da problemática mediante
um inquérito por questionário. Optou-se pelo modelo de base dados
denominados Modelo Relacional; a metodologia de desenvolvimento de
software utilizada foi Scrum; a arquitectura de desenvolvimento de sistema
utilizado consistiu no MVC. As ferramentas e tecnologias utilizadas são: html,
php, bootstrap, SQL, Netbeans, wamp server, mysql workbench, star uml,
brModelo;

No segundo capítulo descreveu-se a caracterização do funcionamento do


Complexo Escolar Privado Lussati no Lubango, a análise dos requisitos, os
casos de uso do sistema, os cenários de casos de uso, definiu-se os modelos
de conteúdo e por fim o plano de Segurança do sistema.

Com a concepção do sistema de base de dados espera-se pela implementação


do sistema e que os serviços de matrículas e pagamentos sejam mais
eficientes e elimine a duplicação de tarefas gestão académica no Complexo
Escolar Privado Lussati no Lubango.

Futuras implementações

Instanciar criptografia para armazenamento de senhas na base de dados, para


que o tratamento de segurança seja melhor;

43
Bibliografia
BIBLIOGRAFIA
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Takai, O. K., Italiano, I. C., & Ferreira, J. E. (Maio de 2011). Modelos de Dados
de um Sistema Gerenciador de Banco de Dados (SGBD). Brazil.
Anexo
ANEXOS

Instituto Superior de Ciências de Educação da Huíla


Departamentos de Ciências Exactas
Secção de Informática Educativa

Inquérito por questionário para recolha de dados do trabalho de


investigação

Caros funcionários,

Este inquérito por questionário, foi elaborada no âmbito de elaboração de um


trabalho de licenciatura em Informática Educativa, em torno do tema: a
automatização dos serviços de gestão académica do Complexo Escolar
Privado Lussati no Lubango.

O objectivo desta investigação consiste em propor uma base de dados para


automatizar os serviços de gestão académica do Complexo Escolar Privado
Lussati no Lubango.

Pretende-se com este inquérito por questionário, obter as opiniões dos


funcionários administrativos em torno dos serviços prestados pela área
académica ou secretária do Complexo Escolar Privado Lussati no Lubango.

Comprometemo-nos a respeitar o anonimato e a confidencialidade dos dados,


apenas para estudos académicos, pelo que a identidade será sempre salva
guardada.

Agradecemos a Vossa colaboração

Lubango, aos ___ de Fevereiro 2020

O Estudante O Orientador
_____________________ _____________________
Carlitos Sabino Tchingala Manuel Teixeira, MSc.

Identificação do(a) aluno(a)


Sexo: F ___. M ___ Idade: ___anos; Tempo de serviço:______.

Questionário
1. Que meios informáticos listados abaixo fazem parte de suas ferramentas
de trabalho na escola?

Computador Impressora
Rede de computadores Sistema Informática
Internet MS Excel e o MS Word

2. Como considera as suas habilidades de utilização do computador e


internet?

Má Boa Muito Boa Suficiente

3. Como considera a gestão da informação académica da escola?

Má Boa Muito Boa Suficiente

4. Como consideras a eficiência nos serviços de atendimento ao aluno


prestados pela secretária da escola?

Mau Bom Muito Bom Suficiente

5. Que meios tens utilizado no processo de matrícula dos alunos na escola


(marcar com um X na afirmação que considera)?

Uma ficha de matrícula em papel e recebo em papel


Uma folha do Excel e Recibo em Papel
Um computador e atendimento mediante o sistema

6. Que meios utilizas no processo de pagamentos de emolumento e


propinas?
Bloco de facturação em papel
Folha do Excel e Preenchimento de recibo no papel
Atendimento mediante um sistema informático e impressão

7. Como considera o caso de duplicação do trabalho quanto aos serviços


de matrícula e facturação de emolumentos e propinas?

Nenhuma duplicação de tarefas


Pouca duplicação de tarefas
Muita duplicação de tarefas
8. Como considera a organização e localização de dados dos estudantes
na emissão de listas de listas de matriculados e de facturação da
propina?

Emissão automática da lista de matriculados e de factura

Informatização dos processos de matriculados para lista e procura de dados


no bloco de factura
Tarefas manuais e de bastante desdobramento para organização e
localização dos dados dos alunos

9. As suas tarefas de efectuar matrícula e facturação são feitas mediante


um sistema informático?

Sim Não

9.1. Se Não, como considera a utilização de um sistema Informático


baseado numa base de dados para as tarefas de matrícula e
facturação da escola?

Má Boa Muito Boa Suficiente

Muito Obrigado!
Instituto Superior de Ciências de Educação da Huíla
Departamentos de Ciências Exactas
Secção de Informática Educativa

Inquérito por questionário para recolha de dados do trabalho de


investigação

Caros alunos,

Este inquérito por questionário, foi elaborada no âmbito de elaboração de um


trabalho de licenciatura em Informática Educativa, a automatização dos
serviços de gestão académica do Complexo Escolar Privado Lussati no
Lubango.

O objectivo desta investigação consiste propor uma base de dados para


automatizar os serviços de gestão académica do Complexo Escolar Privado
Lussati no Lubango.

Pretende-se com este inquérito por questionário, obter as opiniões dos alunos
em torno dos serviços prestados pela área académica ou secretária do
Complexo Escolar Privado Lussati no Lubango.

Comprometemo-nos a respeitar o anonimato e a confidencialidade dos dados,


apenas para estudos académicos, pelo que a identidade será sempre
salvaguardada.

Agradecemos a Vossa colaboração

Lubango, aos ___ de Fevereiro 2020

O Estudante O Orientador
_____________________ _____________________
Carlitos Sabino Tchingala Manuel Teixeira, MSc.

Identificação do(a) aluno(a)


Sexo: F_____. M_____ Idade: _____ anos. Classe: _____.

Questionário
1. Como considera o atendimento nos serviços prestados pela secretária
da escola?
Mau Bom Muito Bom Suficiente

2. Que meios tens identificado no processo de matrícula na escola?


(marcar com um X na afirmação que considera)
Preenchimento manual de uma ficha de matrícula
Atendimento mediante um Computador e preenchimento de Recibo
Atendimento mediante um Computador e impressão de Recibo

3. Que meios tens identificado no processo de pagamentos de emolumento


e propinas?

Preenchimento manual de um bloco de facturação


Atendimento mediante um Computador e preenchimento de Recibo
Atendimento mediante um Computador e impressão de Recibo
4. Como considera o tempo de atendimento no acto de matrícula e
pagamento de emolumentos e propinas?

Mau Bom Muito Bom Suficiente

5. Por acaso, alguma vez seu nome não constava na lista, mesmo tendo
feito a matrícula?

Sim Não

5.1. Se sim, como considerou o tempo de resolução do caso?

Mau Bom Muito Bom Muito Bom

6. Por acaso, alguma vez perdeu seu comprovativo de pagamento da


propina ou nome não constar na lista dos que efectuaram o pagamento?

Sim Não

6.1. Se sim, como considerou o tempo de resolução do caso?

Mau Bom Muito Bom Suficiente

Muito Obrigado!
Figura 17. Página de Login

Figura 18. Página Inicial


Figura 19. Página de cadastro de aluno

Figura 20. Lista de alunos Cadastrados


Figura 21. Página de Matrícula

Figura 22. Página de pagamentos

Figura 23. Página listar por turmas


Figura 24. Recibo de pagamento

Figura 25. Relatório da lista por turma


Figura 26. Talão de Matrícula

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