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CONTABILIDADE FINANCEIRA I
CURSO GAE
1º ANO – TURMA: A – TARDE
Ano: 1º Semestre: 1º Carga Horária Semanal: T: 1,5| P: 1,5| TP: 0 Área Cientifica: TIC
CONTABILIDADE FINANCEIRA I
Ano: 1º Semestre: 1º Carga Horária Semanal: T: 2| P:4| TP: 0 Área Cientifica: C
A. OBJECTIVOS
- Relacionar a informação gerada pela contabilidade financeira, com as necessidades dos gestores e
demais agentes económicos.
- Apreender conceitos contabilísticos inerentes aos diferentes ciclos de transacções.
- Perceber os registos contabilísticos inerentes aos diversos ciclos de transacções.
- Promover a interligação dos registos contabilísticos nas várias classes de contas.
- Compreender os objectivos e estrutura das demonstrações financeiras.
B. CONTEÚDOS PROGRAMÁTICOS
2.3. O Balanço
2.3.1 – A informação proporcionada pelo Balanço; 2.3.2 - Activo, Passivo e Capital Próprio; 2.3.3 – O
reconhecimento e valorimetria dos elementos patrimoniais. Os princípios contabilísticos do custo
histórico e da prudência; 2.3.4 - A Equação Fundamental do Balanço; 2.3.5 - Relação entre Balanço e
Demonstração de Resultados – Apresentação de Outputs no Programa PRIMAVERA ou outro software
de utilização corrente. 2.3.6 - Exercícios de Aplicação.
3. O Processo contabilístico:
3.1. As contas:
3.1.1 – Classificação e elementos caracterizadores de uma conta; 3.1.2 - Requisitos a que deve obedecer
uma conta; 3.1.3 - Representação gráfica de uma conta; 3.1.4 - Representação electrónica de uma conta –
Programa PRIMAVERA; 3.1.5 - Regras de movimentação das contas; 3.1.5 - O método das partidas
dobradas; 3.1.6 - Classificação das contas; 3.1.7 – Desenvolvimento das contas [a) Contas do Activo, do
Passivo, do Capital Próprio e de Resultados; b) Contas colectivas, divisionárias e singulares; c) Contas
subsidiárias; Grau das contas].
3.3. Os lançamentos:
3.3.1 - Noção; 3.3.2 - Elementos que os compõem; 3.3.3 – Classificação dos lançamentos; 3.3.4 –
Lançamento no Diário; 3.3.5 – Lançamentos no Razão; 3.3.6 – Lançamentos de Estorno; 3.3.7 –
Balancete; 3.3.8 - Lançamentos electrónicos – Programa PRIMAVERA ou outro software de utilização
corrente.
Exercícios de Aplicação.
3.4. Os documentos
3.4.1 - Os documentos passíveis de tratamentos contabilísticos (Facturas, recibos, etc.); 3.4.2 – Os
documentos que não conduzem a qualquer lançamento contabilístico (Nota de encomenda, Nota de Preço,
etc.); 3.4.3 – O tratamento dos documentos em situação dúbia (As notas de preço, as facturas pró-formas,
os orçamentos). 3.4.4 – O circuito contabilístico dos documentos.
4. A Normalização Contabilística. Estudo do Plano Geral de Contabilidade
A contabilidade, entendida num âmbito mais vasto, é de uma utilidade extrema, pois
serve de suporte a várias e distintas actividades, de entre as quais se destaca:
Relato financeiro
A determinação dos gastos com produtos e serviços
Os sistemas de informação de gestão
A determinação dos impostos a pagar
O planeamento fiscal
A consultoria fiscal
A consultoria de gestão
A avaliação de desempemnho dos sistemas de gestão ambiental e da
qualidade
A auditoria
As contas públicas e nacionais
A preparação de orçamentos quer de empresas quer de países.
Características qualitativas:
1. Relevância
Para que o utente possa tomar decisão coerente com os fins visados, a
informação só é relevante se permitir que terceiros avaliem correctamente os
dados contabilisticos de forma a tomarem decisões fundamentadas. Relevância
tem a ver com a qualidade da informação. Com o objectivo de ser feita
comparação e análise dos acontecimentos do passado, presente com vista a
tomada de decisões fundamentadas quanto ao futuro.
2. Fiabilidade
A informação contabilistica não deve conter erros materiais nem juízos prévios que
possam influenciar de forma definitiva as decisões dos seus utentes. Características
da Informação Financeira
NOÇÃO DE PATRIMÓNIO
Para fazer face as necessidades cada pessoa tem de adquirir toda uma sérire de bens, os
mais variados, como alimentos, vestuários, etcc, aos quais chama “seus”, mas também
quando não possui dinheiro para ter esses bens, recorre a outra pessoa ou instituição de
crédito para pedir um emprestimo, o que quer dizer que ele contrai uma dívida, ficando
com a obrigação de saldar essa divída num periodo de tempo. Mas também, pode
acontecer uma situação inversa, em que a pessoa em vez de pedir dinheiro emprestado,
empresta a outrem. Assim fica com um direito sobre a pessoa a quem emprestou
dinheiro.
Direitos – São dívidas que terceiros têm para com as empresas bem como o valor das
marcas, patentes e outros direitos similares.
Obrigações: São constituídas pelo conjunto da dívidas que a empresa tem para com
terceiros
A empresa Comercial Lopes & Daniela lda, com sede em Luanda apresentava o
seguinte património no início da sua actividade, em 1 de Janeiro de 2015 (Valores em
Kwanza)
Elementos patrimoniais
a) Moedas em Caixa 10.000
b) Dívida do cliente Manuel Carlos, LDA. 25.000
c) Depósito à Ordem no Banco de Angola 50.000
d) Dívida às Indústrias Reunidas S.A 76.000
e) Dívida do cliente Nuno Dias 20.000
f) Mercadoria em armazém 104.000
g) Maquinaria diversa 110.000
h) Depósito a prazo no Banco de Angola 72.000
i) Ferramentas 25.000
j) Dívida ao fornecedor D. Castro 120.000
k) Edifício – Sede da Empresa 3.050.000
l) Carrinha comercial 1.040.000
m) Mobiliário de Escritório 57.000
n) Quota na Sociedade Susana & Lopes 92.000
o) Empréstimo obtido no Banco de Angola, a 3 anos 4.020.000
p) Notas no Cofre da Empresa 11.000
q) Trespasse 650.000
O Activo da empresa, ou seja, o conjunto dos seus bens e direitos, vale 5.316.000 Kwanzas;
O Passivo da empresa, ou seja, o conjunto das suas Obrigações vale 4.216.000 Kwanzas.
Para obter o valor do Património da empresa em determinado momento há que somar todos
os bens e direitos da empresa, ou seja, o Activo, e subtrair-lhe o valor das obrigações, ou seja,
o Passivo.
Diz-se que numa empresa existe equilíbrio patrimonial sempre que se verifique a seguinte
igualdade:
Obrigações = Passivo
Por vezes ocorrem quebras ou prejuízos, o que origina uma situação líquida passiva, assim a
equação passa assumir outra forma:
4. FACTOS PATRIMONIAIS
Os factos Patrimoniais classificam em:
Factos Permutativos : são factos que provocam alteração na composição do património, mas
não no seu valor.
Exemplo:
ACTIVO PASSIVO
5.316.000,00 4.216.000,00
Património
1.100.000,00
200.000,00 150.000,00
5.516.000,00 50.000,00
4.416.000,00
Património
1.100.000,00
No caso dos factos modificativos somos obrigados a falar de alguns conceitos : resultados,
custos, proveito.
O resultado advem das comparação entre PROVEITOS E GANHOS com CUSTOS E PERDAS.
5. Massas patrimóniais
O activo e o passivo da empresa podem ser dividios em massas patrimoniais parciais. Onde de
acordo com o plano de Contabilidade podemos ver desdobrado o Activo e Passivo em:
𝒂𝒄𝒕𝒊𝒗𝒐 𝒏ã𝒐 𝒄𝒐𝒓𝒓𝒆𝒏𝒕𝒆 − 𝑐𝑜𝑛𝑠𝑡𝑖𝑡𝑢í𝑑𝑜 𝑝𝑜𝑟 𝑏𝑒𝑛𝑠 𝑒 𝑑𝑖𝑟𝑒𝑖𝑡𝑜𝑠 𝑞𝑢𝑒 𝑠𝑒 𝑑𝑒𝑠𝑡𝑖𝑛𝑎𝑚 𝑎 𝑝𝑒𝑟𝑚𝑎𝑛𝑒𝑐𝑒𝑟 𝑛𝑎
𝑒𝑚𝑝𝑟𝑒𝑠𝑎 𝑝𝑜𝑟 𝑙𝑜𝑛𝑔𝑜𝑠 𝑝𝑒𝑟𝑖𝑜𝑑𝑜𝑠 𝑑𝑒 𝑡𝑒𝑚𝑝𝑜, 𝑝𝑒𝑙𝑜 𝑚𝑒𝑛𝑜𝑠 𝑝𝑜𝑟 𝑚𝑎𝑖𝑠 𝑑𝑒 𝑢𝑚 𝑎𝑛𝑜
𝐴𝐶𝑇𝑖𝑣𝑜 {
𝒂𝒄𝒕𝒊𝒗𝒐 𝒄𝒐𝒓𝒓𝒆𝒏𝒕𝒆 − 𝑐𝑜𝑛𝑠𝑡𝑖𝑡𝑢𝑖𝑑𝑜 𝑝𝑜𝑟 𝑏𝑒𝑛𝑠 𝑒 𝑑𝑖𝑟𝑒𝑖𝑡𝑜𝑠 𝑞𝑢𝑒 𝑠𝑒 𝑟𝑒𝑛𝑜𝑣𝑎𝑚 𝑣𝑎𝑟𝑖𝑎𝑠 𝑣𝑒𝑧𝑒𝑠 𝑎𝑜 𝑙𝑜𝑛𝑔𝑜 𝑑𝑜
𝑒𝑥𝑒𝑟𝑐𝑖𝑐𝑖𝑜 𝑒𝑐𝑜𝑛ó𝑚𝑖𝑐𝑜, 𝑑𝑢𝑟𝑎𝑛𝑡𝑒 𝑝𝑒𝑟𝑖𝑜𝑑𝑜𝑠 𝑐𝑢𝑟𝑡𝑜𝑠 𝑑𝑒 𝑡𝑒𝑚𝑝𝑜
O activo e o passivo da empresa podem ser dividios em massas patrimoniais parciais. Onde de
acordo com o plano de Contabilidade podemos ver desdobrado o Activo e Passivo em:
5.316.000
O ou ainda pode ser considerado como uma relação dos elementos patrimoniais com a
indicação do seu valor.
Numa linguagem mais simples pode ser definido como uma lista de bens e materiais
disponíveis em Armazem que estão armazenados na empresa ou então armazenados
externamente mas pertencentes a empresa.
b) Constituição do Balanço
Fazem parte do balanço o Activo, Passivo e o Capital Próprio.
c) Representação do Balanço
Activo
Situação Líquida Passiva
------------------------------
Situação Líquida Activa
Passivo
1. Consistência
2. Materialidade
3. Não Compensa de saldos
4. Comparabilidade
6. Prudencia
Deve existir prudencia na preparação da demonstração de resultados, ou
sejam deve existir prudência para que se ocorrer incerteza no futuro que
possam afectar o seu património, as estimem e registem, sem contudo, criar
reservas ocultas ou fazer provisões excessivas por forma a reduzir, sem
justificações, o seu activo ou os seus proveitos, ou aumentar o seu passivo ou
os seus custos
A diferença entre a Soma dos débitos (D) e dos créditos (C) apresentados por uma
conta damos o nome de SALDO
S=C-D
SALDO DEVEDOR (Sd) - quando a soma dos valores registados na coluna do débito
for maior que soma dos valores registados na coluna do Crédito
D>C
SALDO NULO EVEDOR (Snulo ) - quando a soma dos valores registados na coluna do
débito for igual a soma dos valores registados na coluna do Crédito
D=C
SALDO CREDOR (Sc) - quando a soma dos valores registados na coluna do débito
for maior que soma dos valores registados na coluna do Crédito
D<C
CONCLUSÃO
Se D < C -Sd então D = C + Sd
Exemplo
No dia 10 de Janeiro depositaram-se no Banco com o qual a empresa trabalha 150.000 kz. Como é lógico o valor da
extensão desta conta aumenta.
DEPÓSITO À ORDEM
D C
No dia 15 de Janeiro levantaram –se da conta bancária 250.000 kz, o que traduzirá numa diminuição do saldo da
conta para 200.000 AKZ
DEPÓSITO À ORDEM
D C
As contas do activo são debitados pela extensão inicial e pelo aumento de extensão e creditadas pela diminuição
de extensão
CONTAS DO ACTIVO
D (+) (-) C
As contas do Capital próprio e do Passivo são creditadas pela extensão inicial e pelos aumentos de extensão e
debitadas pela diminuição de extensão
Supondo que a extensão, registada em 1 de Janeiro, era de 400.000 Akz, resultante de Dívida ao Fonecedor
FORNECEDORES
D C
Se no dia 06 de Janeiro a empresa efectuar uma compra, a prazo no valor de 280.00 Akz a dívida da empresa deixa
de ser 400.000 Akz para 680.000 Akz.
FORNECEDORES
D C
FORNECEDORES
D C
A conta após estes movimentos passa a ter um Saldo Credor de 200.000 Akz
Generalizando
As contas do Capital próprio e do Passivo são creditadas pela extensão inicial e pelos aumentos de extensão e
debitadas pela diminuição de extensão
DIGRAFIA
Pela digrafia, toda a opração movimenta pelo menos duas contas, sendo uma debitada e outra
creditada pelo mesmo valor, se se tratar de uma operação simples. Caso seja uma operação
3.1.6 - Classificação das contas; 3.1.7 – Desenvolvimento das contas [a) Contas do Activo, do Passivo,
do Capital Próprio e de Resultados; b) Contas colectivas, divisionárias e singulares; c) Contas
subsidiárias; Grau das contas].
As contas gerais dizem –se contas do 1º grau e as suas subdivisões imediatas do 2º, 3º.
A extensão de uma conta geral é sempre igual a soma da extensões das suas subcontas
Classe Contas
Classe 0 Livre
Classe 1 Meios Fixos e Investimentos
Classe 2 ExistÊncias
Classe 3 Terceiros
Classe 4 Meios Monetários
Classe 5 Capital e Reserva
Classe 6 Proveitos e ganhos por natureza
Classe 7 Custos e perdas por natureza
Classe 8 Resultados
Classe 9 Contabilidade Analítica ou de custos
Assim como cada conta tem um dígito cada conta possui um código. Cada conta como já foi
dito pode ser subdividida em subconta. Ondem encontramos contas do 1º grau (Contas
principais), e contas do 2º grau, contas do 3º grau, etc..
O código duma conta do 1º grau tem 2 dígitos: O primeiro digito indica a classe a que a Conta
pertence, enquanto o 2º digito indica a ordem da conta na Classe.
O código de uma conta de 2º grau é formado por 3 dígitos: os dois primeiros indicam a conta
Principal a que a subconta pertence e o terceiro dígito indica a ordem das subconta entre as
restantes pertencentes a essa conta principal.
3.2. Os livros de escrituração: 3.2.1 - O Diário; 3.2.2 - O Razão; 3.2.3 - Inventário e Balanços
3.2 Os lançamentos: 3.3.1 - Noção; 3.3.2 - Elementos que os compõem; 3.3.3 – Classificação dos
lançamentos; 3.3.4 – Lançamento no Diário; 3.3.5 – Lançamentos no Razão; 3.3.6 – Lançamentos de
Estorno; 3.3.7 – Balancete;
O património está sujeito a variações que decorrem da actividade quotidiana da empresa, pelo
que existe a necessidade de representar e inscrever em documentos, livros e registos de vária
natureza, os factos patrimoniais que provocam a sua variação.
Espécie de Lançamentos:
Data
Titulo ou cabeçalho
Descrição ou Histórico
Tipos de lançamentos :
1. Segundo o número de contas movimentadas
Dos livros obrigatórios merecem especial atenção os livros Selados DIÁRIO e RAZÃO, embora
hajam outros livros estes revestem –se de particular importância.
O diário servirá para registar dia a dia, por Ordem de datas, em assento separado cada um dos
actos que modificam ou possam a vir modificar o Património.
Lançamentos:
LIVRO DIÁRIO
Y ---------
05/04/09 --------- Z
X --------
17/04/09 -------- Y
............. Z
X --------
21/04/09 -------- Z
Y ............
Modelo de Razão
CONTA: CAIXA
EXEMPLOS:
No livro diário:
D- Veículos...........$45.000
C- Banco..............$45.000
Lançamento DIÁRIO
EXEMPLOS
Observa as operações realizada por uma empresa em 2009 - “EMPRESA CONSUL LDA”
1) A empresa retirou dinheiro do caixa para depósito no banco no valor de AKZ 30.000
Explicação: Neste lançamento, a empresa diminui seu dinheiro disponível em caixa (-A) e
aumentou seu dinheiro disponível na conta banco (+A).
Explicação: A empresa recebeu dinheiro (mais bens) e diminuiu sua conta clientes (menos bens a
receber), pois uma parte acaba de ser paga (a conta clientes significa valores que ainda não
entraram, mas devem entrar - ex: cartão de crédito, cheque).
Explicação: A conta Fornecedores diminuiu em AKZ 50.000, ou seja, diminuiu a dívida (-P), e
como foi pago em cheque, diminuiu o ativo da conta bancos.
Explicação: Nesta operação, os sócios colocaram dinheiro na empresa, aumentando o caixa. Como
o capital aumentou, há também mais receita (+PL).
5) Compra de veículo com pagamento 50% à vista em cheque e 50% financiado a curto prazo em
10 parcelas. Valor total de 2.000.000
Explicação: Com a compra do veículo, a empresa aumentou sua quantidade de bens (+A), pagou
50%, em cheque, diminuindo este valor do banco (menos recursos) e financiou a outra
metade em 10 parcelas de 10.000, ou seja, criou uma dívida/obrigação.
LIVRO DIÁRIO
LANÇAMENTO NO RAZÃO
7º CMV
45.000
45.000
Mapas - Contabilísitico
Balanço
Rubricas Descrição VALOR Rubricas Descrição VALOR
EXERCÍCIO PRÁTICO 1
Pretende-se que:
Pretende-se
a) Identificar e Classificar os elementos Patrimoniais?
b) Elabore o Inventário da Empresa SAIBEX LDA aos 01/01/2013?
c) Calcule o valor do Património da Empresa SAIBEX LDA em 01/01/2013?
d) Elabore o Balanço da Empresa SAIBEX LDA aos 01/01/2013?