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UNIVERSIDADE METODISTA DE ANGOLA

FACULDADE DE CIÊNCIAS ECONÓMICAS E EMPRESARIAIS

MANUAL DE APOIO – PARTE I

CONTABILIDADE FINANCEIRA I

CURSO GAE
1º ANO – TURMA: A – TARDE

ANO LECTIVO 2017

Manual de Contabilidade - Caderno de Apoio – Docente Osvaldo Henriques Página 1


CONTABILIDADE FINANCEIRA 1

Ano: 1º Semestre: 1º Carga Horária Semanal: T: 1,5| P: 1,5| TP: 0 Área Cientifica: TIC

CONTABILIDADE FINANCEIRA I
Ano: 1º Semestre: 1º Carga Horária Semanal: T: 2| P:4| TP: 0 Área Cientifica: C

A. OBJECTIVOS

- Relacionar a informação gerada pela contabilidade financeira, com as necessidades dos gestores e
demais agentes económicos.
- Apreender conceitos contabilísticos inerentes aos diferentes ciclos de transacções.
- Perceber os registos contabilísticos inerentes aos diversos ciclos de transacções.
- Promover a interligação dos registos contabilísticos nas várias classes de contas.
- Compreender os objectivos e estrutura das demonstrações financeiras.

B. CONTEÚDOS PROGRAMÁTICOS

1. Introdução – Considerações gerais sobre a disciplina.


1.1 - A Contabilidade: natureza, objectivo e finalidade. 1.2 - A evolução histórica e o papel da
Contabilidade como instrumento de gestão. 1.3 - Tipos de informação / Divisões da Contabilidade. 1.4 –
Características da Informação. 1.5 - Introdução aos princípios contabilísticos. 8.6 – Exercícios de
aplicação.

2. Princípios e conceitos fundamentais. Principais peças de informação contabilística.


2.1. Conceito de Património
2.1.1 - Bens, Direitos e Obrigações; 2.1.2 - O Património em contabilidade: sua composição e valor; 2.1.3
- Património Bruto / Património Líquido; 2.1.4 - Elementos extrapatrimoniais. Factos Patrimoniais
permutativos e modificativos; 2.1.5 - Exercícios de Aplicação.
2.2. O Inventário: noção e classificação;
Exercícios de Aplicação.

2.3. O Balanço
2.3.1 – A informação proporcionada pelo Balanço; 2.3.2 - Activo, Passivo e Capital Próprio; 2.3.3 – O
reconhecimento e valorimetria dos elementos patrimoniais. Os princípios contabilísticos do custo
histórico e da prudência; 2.3.4 - A Equação Fundamental do Balanço; 2.3.5 - Relação entre Balanço e
Demonstração de Resultados – Apresentação de Outputs no Programa PRIMAVERA ou outro software
de utilização corrente. 2.3.6 - Exercícios de Aplicação.

2.4. A Demonstração dos Resultados:


2.4.1 - Origem dos resultados: operacional / financeira e extraordinária; 2.4.2 – O reconhecimento e
valorimetria dos elementos da Demonstração de Resultados. O princípio da especialização do exercício;
2.4.3 – Formas de apresentação da Demonstração dos Resultados: por natureza e por funções. A
dimensão temporal na Demonstração dos Resultados; 2.4.4 - Integração do Balanço e Demonstração dos
Resultados; 2.4.5 - Anexo ao Balanço e
Demonstração dos Resultados – Apresentação de Outputs no Programa PRIMAVERA ou outro software
de utilização corrente. 2.4.6 - Exercícios de Aplicação.
2.5. Diferença entre despesa/custo/pagamento e receita/proveito/recebimento;
Exercícios de Aplicação.

3. O Processo contabilístico:
3.1. As contas:
3.1.1 – Classificação e elementos caracterizadores de uma conta; 3.1.2 - Requisitos a que deve obedecer
uma conta; 3.1.3 - Representação gráfica de uma conta; 3.1.4 - Representação electrónica de uma conta –
Programa PRIMAVERA; 3.1.5 - Regras de movimentação das contas; 3.1.5 - O método das partidas
dobradas; 3.1.6 - Classificação das contas; 3.1.7 – Desenvolvimento das contas [a) Contas do Activo, do
Passivo, do Capital Próprio e de Resultados; b) Contas colectivas, divisionárias e singulares; c) Contas
subsidiárias; Grau das contas].

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3.2. Os livros de escrituração:
3.2.1 - O Diário; 3.2.2 - O Razão; 3.2.3 - Inventário e Balanços 3.2.4 - Livros electrónicos – Programa
PRIMAVERA ou outro software de utilização corrente.

3.3. Os lançamentos:
3.3.1 - Noção; 3.3.2 - Elementos que os compõem; 3.3.3 – Classificação dos lançamentos; 3.3.4 –
Lançamento no Diário; 3.3.5 – Lançamentos no Razão; 3.3.6 – Lançamentos de Estorno; 3.3.7 –
Balancete; 3.3.8 - Lançamentos electrónicos – Programa PRIMAVERA ou outro software de utilização
corrente.
Exercícios de Aplicação.

3.4. Os documentos
3.4.1 - Os documentos passíveis de tratamentos contabilísticos (Facturas, recibos, etc.); 3.4.2 – Os
documentos que não conduzem a qualquer lançamento contabilístico (Nota de encomenda, Nota de Preço,
etc.); 3.4.3 – O tratamento dos documentos em situação dúbia (As notas de preço, as facturas pró-formas,
os orçamentos). 3.4.4 – O circuito contabilístico dos documentos.
4. A Normalização Contabilística. Estudo do Plano Geral de Contabilidade

4.1 - Introdução. Âmbitos e vantagens da Normalização Contabilística. 4.2 - A Normalização


Contabilística em Angola. O Plano Geral de Contabilidade (PGC). 4.3 - Objectivos e características da
informação financeira. 4.4 – Princípios contabilísticos. 4.5 - Critérios de valorimetria. 4.6 - Quadro de
contas. 4.7 – O quadro de contas no Programa PRIMAVERA ou outro software de utilização corrente. 4.8
– O saldo das contas e a leitura dos balancetes. 4.9 – O saldo das contas e a leitura dos balancetes
electrónicos – o Programa PRIMAVERA ou outro software de utilização corrente.
C. REFERÊNCIAS BIBLIOGRAFICAS

- Plano Oficial de Contabilidade; 22.ª Edição, Porto Editora, 2003;


- BORGES, A.; RODRIGUES, A.; RODRIGUES, R.; Elementos de Contabilidade Geral; 20.ª Edição,
Áreas Editora, 2002;
Universidade Metodista de Angola Faculdade de Ciências Económicas e Empresariais
5 Licenciatura em Gestão e Administração de Empresas Plano de Estudo
- BENTO, J.; MACHADO, J.; Plano Oficial de Contabilidade Explicado; 26.ª Edição, Porto Editora, 2002
- COSTA, C.; ALVES, G.; Contabilidade Financeira; 4.ª Edição, Editora Rei dos Livros, 2001;
- SANTIAGO, C.; POC Comentado; 9.ª Edição, Texto Editora, 2003
- BORGES, A.; FERRÃO, F. V.; A Contabilidade e a Prestação de Contas; 8.ª Edição, Editora Rei dos
Livros, 2000;
- BORGES, A.; FERRÃO, F. V.; Manual de Casos Práticos; 8.ª Edição, Editora Rei dos Livros, 1999
- BORGES, A.; ISIDRO, H.; MACEDO, J.; MOREIRA, A.; MORGADO, J.; Práticas de Contabilidade
Financeira; 3.ª Edição, Áreas Editora, 2002

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1.1- A Contabilidade: natureza, objectivo e finalidade.
1.21.2 - A evolução histórica e o papel da Contabilidade como instrumento
de gestão.
A CONTABILIDADE
DEFINIÇÃO, FUNÇÕES E RAMOS DA CONTABILIDADE

A contabilidade, entendida num âmbito mais vasto, é de uma utilidade extrema, pois
serve de suporte a várias e distintas actividades, de entre as quais se destaca:
 Relato financeiro
 A determinação dos gastos com produtos e serviços
 Os sistemas de informação de gestão
 A determinação dos impostos a pagar
 O planeamento fiscal
 A consultoria fiscal
 A consultoria de gestão
 A avaliação de desempemnho dos sistemas de gestão ambiental e da
qualidade
 A auditoria
 As contas públicas e nacionais
 A preparação de orçamentos quer de empresas quer de países.

De forma mais particular e restrita a contabilidade é definida como:

Contabildiade – É a ciência que tem por objectivo o estudo do património das


empresas, dando a conhecer, em qualquer momento, a sua composição
qualitativa e quantitativa.

Função da Contabilidade: a contabilidade tem como função:

 Função de Registo - fazer o registo dos factos patrimoniais,


 Função de Controlo – fazer o controlo de toda a actividade
desenvolvida pela empresa,
 Função de avaliação - fazer a avaliação dos bens por ela produzidos ou
armazenados e por fim a previsão a curto, médio ou ao longo prazo, dos
factos que com ela se relacionam e que podem condicionar a sua
actividade.

1.3- Divisões da Contabilidade ou ramos da contabilidade


A contabilidade, par de um conjunto de actividades que desenvolve e que permitem a
sua relação com terceiros, tem uma vida interna própria da qual, igualemente, deve ter
conhecimento. Estas actividades de índole interna devem constar também de

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documentos. Só assim é possivel conhecer com a exactidão, a situação patrimonial
global da empresa. Dai a coexistência da contabilidade externa ou financeira e a
contabilidade Analítica ou de exploração

Contabilidade Financeira – chamada de Contabilidade Geral ou contabilidade externa, é o


ramo da contabilidade que se debruça, sobre tudo a fazer o relato financeiro para o exterior da
empresa, incluindo as demonstrações Financeiras, assim como a preparação de todos os dados
necessários para tal fim

Assim a contabilidade financeira:


 Regista factos patrimoniais que fazem prova de terceiros
 Permite conhecer, em qualquer momento a situação patrmonial da empresa
 Dá a conhecer, periodo a periodo, os resultados derivados da exploração, feita
nesse espaço de tempo
 Possibilita levar a cabo análises de ordem económica e financeira que são
importantes auxiliares de gestão da empresa, para alcançar a melhor
rentabilidade

Contabilidade Analítica de Exploração – Ramo da contabilidade que se debruça


essencialmente , sobre a mensuração e controlo dos custos a fim de se determinar os custos dos
produtos vendidos e dos serviços prestados

Assim a contabilidade Analítica :


 Fornece oportumente os custos totais e unitários dos produtos, subprodutos,
resíduos e réfugos resultantes da actividade interna da empresa
 Permite hierarquizar responsabilidades no seio da empresa, uma vez que é
possível dividi-la em secções cada um funcionando como um centro de custos
próprios
 Possibilita levar a cabo estudos de economicidade e rentabilidade não só
internos mas também da compração com outras empresas do mesmo ramo de
actividade permitindo a detecção e correcção de erros ou desvios cometidos na
fase de produção.

1.4 – Características da Informação.


1.5 - Introdução aos princípios contabilísticos

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A informação contida nas demonstrações financeiras para ser útil aos seus utentes deve
gozar das seguintes características qualitativas de modo a proporcionar a informação
clara, precisa e concisa sobre a posição financeira da entidade:

Características qualitativas:
1. Relevância
Para que o utente possa tomar decisão coerente com os fins visados, a
informação só é relevante se permitir que terceiros avaliem correctamente os
dados contabilisticos de forma a tomarem decisões fundamentadas. Relevância
tem a ver com a qualidade da informação. Com o objectivo de ser feita
comparação e análise dos acontecimentos do passado, presente com vista a
tomada de decisões fundamentadas quanto ao futuro.

2. Fiabilidade

A informação contabilistica não deve conter erros materiais nem juízos prévios que
possam influenciar de forma definitiva as decisões dos seus utentes. Características
da Informação Financeira

. 2.1. Conceito de Património.


2.1.1 - Bens, Direitos e Obrigações;
2.1.2 - O Património em contabilidade: sua composição e valor;
2.1.3 - Património Bruto / Património Líquido;
2.1.4 - Elementos extrapatrimoniais. Factos Patrimoniais
permutativos e modificativos.

NOÇÃO DE PATRIMÓNIO

Para fazer face as necessidades cada pessoa tem de adquirir toda uma sérire de bens, os
mais variados, como alimentos, vestuários, etcc, aos quais chama “seus”, mas também
quando não possui dinheiro para ter esses bens, recorre a outra pessoa ou instituição de
crédito para pedir um emprestimo, o que quer dizer que ele contrai uma dívida, ficando
com a obrigação de saldar essa divída num periodo de tempo. Mas também, pode
acontecer uma situação inversa, em que a pessoa em vez de pedir dinheiro emprestado,
empresta a outrem. Assim fica com um direito sobre a pessoa a quem emprestou
dinheiro.

Bens – São elementos físicos que qualquer empresa detém

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Ex: Dinheiro em moedas ou notas, Mercadorias, Maquinarias, Mobiliario

Direitos – São dívidas que terceiros têm para com as empresas bem como o valor das
marcas, patentes e outros direitos similares.

Exemplo: dinheiro depositado num banco ou em conta corrente, Dívidas de terceiros


pelos bens que a empresa lhes vendeu ou pelos serviços que lhes prestou e que eles
ainda não pagaram

Obrigações: São constituídas pelo conjunto da dívidas que a empresa tem para com
terceiros

Exemplo: valores em dívida nas compra a prazo

Empréstimos obtidos em bancos .

Património Individual – conjunto de Bens, direitos e obrigações pertencentes a um


indivíduo num determinado momento.

Pessoa jurídica – qualquer entidade ou associação à qual foi reconhecida a capacidade


para possuir bens ou ser detentora de direitos e obrigações

Pessoa Física - qualquer ser humano, homem ou mulher

Património de uma empresa – é o conjunto de seus Bens, direitos e obrigações


devidamente valorizados, referentes a uma determinada data e utilizados para atingir
determinados objectivos

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3. Classificação dos elementos Patrimoniais
Aos distintos bens, direitos e obrigações que contitutem o património da empresa
chamam-se elementos patrimoniais.

A empresa Comercial Lopes & Daniela lda, com sede em Luanda apresentava o
seguinte património no início da sua actividade, em 1 de Janeiro de 2015 (Valores em
Kwanza)

Elementos patrimoniais
a) Moedas em Caixa 10.000
b) Dívida do cliente Manuel Carlos, LDA. 25.000
c) Depósito à Ordem no Banco de Angola 50.000
d) Dívida às Indústrias Reunidas S.A 76.000
e) Dívida do cliente Nuno Dias 20.000
f) Mercadoria em armazém 104.000
g) Maquinaria diversa 110.000
h) Depósito a prazo no Banco de Angola 72.000
i) Ferramentas 25.000
j) Dívida ao fornecedor D. Castro 120.000
k) Edifício – Sede da Empresa 3.050.000
l) Carrinha comercial 1.040.000
m) Mobiliário de Escritório 57.000
n) Quota na Sociedade Susana & Lopes 92.000
o) Empréstimo obtido no Banco de Angola, a 3 anos 4.020.000
p) Notas no Cofre da Empresa 11.000
q) Trespasse 650.000

Elementos que representam Bens e Direitos

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Elementos que representam Obrigações

Para a empresa em estudo :

Património de Lopes & Daniela, Lda. , em 1 de Janeiro de 2015

Moedas em Caixa 10.000 Dívida às Indústrias Reunidas S.A 76.000


Dívida do cliente M.Carlos, 25.000 Dívida ao fornecedor D. Castro 120.000
Depósito à Ordem no B.A 50.000 Empréstimo obtido no Banco de Angola, a 3 anos 4.020.000
Dívida do cliente Nuno Dias 20.000 4.216.000
Mercadoria em armazém 104.000
Maquinaria diversa 110.000
Depósito a prazo no B. A 72.000
Ferramentas 25.000
Edifício – Sede da Empresa 3.050.000
Carrinha comercial 1.040.000
Mobiliário de Escritório 57.000
Quota na Sociedade S. & L 92.000
Notas no Cofre da Empresa 11.000
Trespasse 650.000
5.316.000

Podemos afirmar que:

O Activo da empresa, ou seja, o conjunto dos seus bens e direitos, vale 5.316.000 Kwanzas;

O Passivo da empresa, ou seja, o conjunto das suas Obrigações vale 4.216.000 Kwanzas.

Para obter o valor do Património da empresa em determinado momento há que somar todos
os bens e direitos da empresa, ou seja, o Activo, e subtrair-lhe o valor das obrigações, ou seja,
o Passivo.

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Assim, o valor do património da empresa Lopes & Daniela, Lda., em 1 de Janeiro de 2015, é:

Valor do Activo 5.316.000


Valor do Passivo 4.216.000
Valor do Património 1.100.000

O valor do Património dá-se o nome tradicionalmente de Situação Líquida ou Capital Próprio

Capital Próprio = Activo - Passivo

Diz-se que numa empresa existe equilíbrio patrimonial sempre que se verifique a seguinte
igualdade:

Activo = Passivo + Capital Próprio

Portanto de acordo com o exemplo apresentado teremos:

Activo = Passivo + Capital Próprio


5.316.000 Akz = 4.216.000 Akz + 1.100.00 Akz

EQUAÇÃO FUNDAMENTAL DA CONTABILIDADE


Considerando por um lado, as aplicações dos capitais (Bens e direitos) e por outro as
origens desses mesmos capitais (Obrigações e capitais Próprios), teremos

Valor dos Bens e Direitos = Valor das Obrigações e Capitais Próprios

Bens e Direitos = Activo

Obrigações = Passivo

Capitais Próprios = Situação Líquida Activa

Assim a equação pode ser apresentada da seguinte forma:

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Activo = Passivo + Situação Líquida Activa
A situação Liquida Activa ocorre quando o Activo é superior ao Passivo
A = P +S.L ACTIVA

Por vezes ocorrem quebras ou prejuízos, o que origina uma situação líquida passiva, assim a
equação passa assumir outra forma:

Activo + Situação Líquida Passiva = Passivo + Situação Líquida Activa

Situação Liquida passiva ocorre quando o activo é inferior ao passivo

A+ S.L. PASSIVA = PASSIVO

O Activo passa a ser representado por:

Activo = Passivo + Situação Líquida Activa - Situação Líquida Passiva

Esta expressão corresponde à equação fundamental da Contabilidade e constitui o


cerne de todo o trabalho contabilístico.

4. FACTOS PATRIMONIAIS
Os factos Patrimoniais classificam em:

Factos Permutativos : são factos que provocam alteração na composição do património, mas
não no seu valor.

Factos Modificativos: são factos ou variações que modificam não só a composição do


patrimonio mas também o seu valor:

Exemplo:

ACTIVO PASSIVO
5.316.000,00 4.216.000,00

Património
1.100.000,00

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ACTIVO PASSIVO
5.316.000,00 4.216.000,00

200.000,00 150.000,00
5.516.000,00 50.000,00
4.416.000,00
Património
1.100.000,00

No caso dos factos modificativos somos obrigados a falar de alguns conceitos : resultados,
custos, proveito.

O resultado advem das comparação entre PROVEITOS E GANHOS com CUSTOS E PERDAS.

sta expressão corresponde à equação fundamental da Contabilidade e constitui o cerne de


todo o trabalho contabilístico

5. Massas patrimóniais
O activo e o passivo da empresa podem ser dividios em massas patrimoniais parciais. Onde de
acordo com o plano de Contabilidade podemos ver desdobrado o Activo e Passivo em:

𝒂𝒄𝒕𝒊𝒗𝒐 𝒏ã𝒐 𝒄𝒐𝒓𝒓𝒆𝒏𝒕𝒆 − 𝑐𝑜𝑛𝑠𝑡𝑖𝑡𝑢í𝑑𝑜 𝑝𝑜𝑟 𝑏𝑒𝑛𝑠 𝑒 𝑑𝑖𝑟𝑒𝑖𝑡𝑜𝑠 𝑞𝑢𝑒 𝑠𝑒 𝑑𝑒𝑠𝑡𝑖𝑛𝑎𝑚 𝑎 𝑝𝑒𝑟𝑚𝑎𝑛𝑒𝑐𝑒𝑟 𝑛𝑎
𝑒𝑚𝑝𝑟𝑒𝑠𝑎 𝑝𝑜𝑟 𝑙𝑜𝑛𝑔𝑜𝑠 𝑝𝑒𝑟𝑖𝑜𝑑𝑜𝑠 𝑑𝑒 𝑡𝑒𝑚𝑝𝑜, 𝑝𝑒𝑙𝑜 𝑚𝑒𝑛𝑜𝑠 𝑝𝑜𝑟 𝑚𝑎𝑖𝑠 𝑑𝑒 𝑢𝑚 𝑎𝑛𝑜
𝐴𝐶𝑇𝑖𝑣𝑜 {
𝒂𝒄𝒕𝒊𝒗𝒐 𝒄𝒐𝒓𝒓𝒆𝒏𝒕𝒆 − 𝑐𝑜𝑛𝑠𝑡𝑖𝑡𝑢𝑖𝑑𝑜 𝑝𝑜𝑟 𝑏𝑒𝑛𝑠 𝑒 𝑑𝑖𝑟𝑒𝑖𝑡𝑜𝑠 𝑞𝑢𝑒 𝑠𝑒 𝑟𝑒𝑛𝑜𝑣𝑎𝑚 𝑣𝑎𝑟𝑖𝑎𝑠 𝑣𝑒𝑧𝑒𝑠 𝑎𝑜 𝑙𝑜𝑛𝑔𝑜 𝑑𝑜
𝑒𝑥𝑒𝑟𝑐𝑖𝑐𝑖𝑜 𝑒𝑐𝑜𝑛ó𝑚𝑖𝑐𝑜, 𝑑𝑢𝑟𝑎𝑛𝑡𝑒 𝑝𝑒𝑟𝑖𝑜𝑑𝑜𝑠 𝑐𝑢𝑟𝑡𝑜𝑠 𝑑𝑒 𝑡𝑒𝑚𝑝𝑜

Dos activos correntes podemos considerar:


As seguintes categorias:
Existências
Contas a receber
Disponibilidades
Outros Activos Correntes
Quanto ao ao passivo

O activo e o passivo da empresa podem ser dividios em massas patrimoniais parciais. Onde de
acordo com o plano de Contabilidade podemos ver desdobrado o Activo e Passivo em:

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𝑷𝒂𝒔𝒔𝒊𝒗𝒐 𝒏ã𝒐 𝒄𝒐𝒓𝒓𝒆𝒏𝒕𝒆 − 𝑐𝑜𝑚𝑝𝑜𝑠𝑡𝑜 𝑝𝑒𝑙𝑜 𝑣𝑎𝑙𝑜𝑟 𝑑𝑎𝑠 𝑜𝑏𝑟𝑖𝑔𝑎çõ𝑒𝑠 𝑞𝑢𝑒 𝑠𝑒 𝑒𝑠𝑝𝑒𝑟𝑎
𝑞𝑢𝑒 𝑣𝑒𝑛ℎ𝑎𝑚 𝑎 𝑠𝑒𝑟 𝑝𝑎𝑔𝑎𝑠 𝑝𝑒𝑙𝑎 𝑒𝑚𝑝𝑟𝑒𝑠𝑎 𝑛𝑢𝑚 𝑝𝑒𝑟𝑖𝑜𝑑𝑜 𝑠𝑢𝑝𝑒𝑟𝑖𝑜𝑟 𝑎 1 𝑎𝑛𝑜
𝑃𝐴𝑆𝑆𝐼𝑉𝑂 {
𝑷𝒂𝒔𝒔𝒊𝒗𝒐 𝒄𝒐𝒓𝒓𝒆𝒏𝒕𝒆 − 𝑐𝑜𝑚𝑝𝑜𝑠𝑡𝑜 𝑝𝑒𝑙𝑜 𝑣𝑎𝑙𝑜𝑟 𝑑𝑎𝑠 𝑜𝑏𝑟𝑖𝑔𝑎çõ𝑒𝑠 𝑞𝑢𝑒 𝑠𝑒 𝑒𝑠𝑝𝑒𝑟𝑎 𝑞𝑢𝑒 𝑣𝑒𝑛ℎ𝑎𝑚
𝑎 𝑠𝑒𝑟 𝑙𝑖𝑞𝑢𝑖𝑑𝑎𝑑𝑎𝑠 𝑛𝑢𝑚 𝑝𝑒𝑟𝑖𝑜𝑑𝑜 𝑖𝑛𝑓𝑒𝑟𝑖𝑜𝑟 𝑎 1 𝑎𝑛𝑜

Património de Lopes & Daniela, Lda. , em 1 de Janeiro de 2015


ACTIVO PASSIVO
Passivo não
Activo não Corrente
5.024.000 Corrente 4.020.000
Activo Circulante Passivo Corrente
196.000
Existência 104.000
Contas à Pagar
45.000 4.216.000
Disponibilidades 71.000
Outros Activos Correntes 72.000

5.316.000

2. Princípios e conceitos fundamentais. Principais peças de


informação contabilística.

2.2. O Inventário: noção e classificação;


Inventário é um documento contabilístico que consiste em uma relação de bens que
pertencem a uma pessoa, entidade ou comunidade.

O ou ainda pode ser considerado como uma relação dos elementos patrimoniais com a
indicação do seu valor.

Numa linguagem mais simples pode ser definido como uma lista de bens e materiais
disponíveis em Armazem que estão armazenados na empresa ou então armazenados
externamente mas pertencentes a empresa.

No inventário devemos considerar três fases:

1. Identificação, em que se verifica quais os elementos patrimoniais existentes


2. Descrição e Classificação, em que os elementos serão apresentados e repartidos
pelas classes a que dizem respeitos.
3. Valorização, acto de atribuição de um valor a cada elemento patrimonial.

Os inventários podem ser classificado:

a) Quanto ao âmbito geral:

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 Gerais – neste caso incide sobre todos os elementos que constituem um dado
património, assim aparecem todos os elementos patrimoniais (faz-se uma
descrição completa da empresa);
 Parciais – já neste caso apenas abrange alguns dos elementos patrimoniais, ou
seja, figuram apenas uma parte dos elementos patrimoniais da empresa.

b) Quanto à disposição dos elementos patrimoniais


 Simples – os elementos aparecem dispostos sem atender a qualquer
ordem, neste caso os elementos aparecem simplesmente numa lista.
 Classificados – os elementos obedecem a diversas ordens, como por
exemplo: segundo a sua natureza, característica ou função.

c) Quanto à sua periodicidade

 Ordinários – são efectuados periodicamente, ou seja, são regulares e


previsíveis;
 Extraordinários – apenas são elaborados em consequência de condições
excepcionais, ou seja, são imprevisíveis (Exemplo: por saída de um sócio,
por venda do capital a terceiros, entre outros).

Consegue-se tirar uma melhor informação contabilística dos inventários gerais e


classificados.

2. Princípios e conceitos fundamentais. Principais peças de


informação contabilística.

2.3. O Balanço. Noção e Classificação


2.3.1 – A informação proporcionada pelo Balanço;
a) Noção de Balanço
Depois de elaborado o inventário geral, torna-se necessário comparar o activo com o
passivo para conhecer o valor e a natureza da situação líquida. Esta comparação
constitui o Balanço.

O Balanço – é o mapa da situação patrimonial da empresa num determinado momento.

Ou pode ser definido como a demonstração contabilística destinada a evidenciar,


qualitativamente e quantitativamente, numa determinada data, a situação patrimonial e
financeira de uma entidade.

Pode também ser entendida como:

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A demonstração financeira, referida a uma determinada data, dos bens activos, passivos
e do capital próprio da entidade, devidamente valorizados.

b) Constituição do Balanço
Fazem parte do balanço o Activo, Passivo e o Capital Próprio.

O Balanço é constituidos por dois membros:

O primeiro membro engloba: Activo e Situação Líquida Passiva, ou apenas


Activo caso a situação líquida passiva for colocada no segundo membro com sinal
negativo.

O segundo membro engloba: Passivo, e Situação líquida Activa.

Activo + Situação Líquida Passiva = Passivo + Situação Líquida Activa


ou

Activo = Passivo + Situação Líquida Activa - Situação Líquida Passiva

c) Representação do Balanço

1. É representado de forma Horizontal, em que o Primeiro membro aparece do


lado esquerdo, segundo a ordem (Activo; Situação Líquida Passiva). E o
segundo membro vem do lado direito, sendo a ordem: (Situação Líquida Activa;
Passivo).

Exemplo de Balanço Horizontal

Activo Situação líquida Activa

Situação Líquida Passiva Passivo

2. É representado de forma vertical, em que o segundo membro vem


imediatamente abaixo do primeiro, mantendo-se a ordem indicada acima dentro
de cada membro.
Exemplo de Balanço Vertical

Activo
Situação Líquida Passiva
------------------------------
Situação Líquida Activa
Passivo

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d) Mapas de Apresentação do Balanço

Os mapas do Balanço podem ser:

 Sintéticos: quando o nível de agregação das rúbricas da cada membro é


elevado
 Analítico, quando a discriminação dos valores é elevada.

3. Princípios e conceitos fundamentais.


3.1 Princípios e conceitos fundamentais.
3.1.1 Políticas Contabilísticas.
3.1.2 Noção -

Politicas contabilisticas – são princípios, bases, convenções, regras, práticas


adoptados por uma entidade na preparação e apresentação das Demonstrações
Financeiras.

Príncipios contabilísticos da Contabilidade


O plano geral da contabilidade refere os príncipios que todos os modelos
contabilísticos devem obdecer:

1. Consistência
2. Materialidade
3. Não Compensa de saldos
4. Comparabilidade

3.2 Os princípios contabilísticos do custo histórico e da prudência;


As demonstrações financeiras devem durante a sua preparação e elaboração, ter
em atenção os sguintes princípios
5. Custo Histórico
O custo histórico diz que os registos contabilísticos devem ser feitos a
custos de aquisição ou produção dos bens

6. Prudencia
Deve existir prudencia na preparação da demonstração de resultados, ou
sejam deve existir prudência para que se ocorrer incerteza no futuro que
possam afectar o seu património, as estimem e registem, sem contudo, criar
reservas ocultas ou fazer provisões excessivas por forma a reduzir, sem
justificações, o seu activo ou os seus proveitos, ou aumentar o seu passivo ou
os seus custos

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3. O Processo contabilístico:
3.1. As contas: 3.1.1 – Classificação e elementos caracterizadores de uma
conta;
3.1.2 - Requisitos a que deve obedecer uma conta;

3.1.5 - Regras de movimentação das contas;


3.1.5 - O método das partidas dobradas;
3.1.6 - Classificação das contas; 3.1.7 – Desenvolvimento das contas [a)
Contas do Activo, do Passivo, do Capital Próprio e de Resultados; b) Contas
colectivas, divisionárias e singulares; c) Contas subsidiárias; Grau das
contas].

No património das empresas há elementos patrimoniais que apresentam


características comuns, pelo que há todo interesse em efectuar a sua agregação, pois a
arrrumação e organização facilita o estudo do património empresarial.

Cada agrupamento de elemento patrimoniais com caracteríticas semelhantes forma


um subconjunto homogéneo, que recebe o nome de conta.
Conta – conjunto de elementos patrimoniais com características semelhantes expresso
em unidades de valor.
3.1.2 - Requisitos a que deve obedecer uma conta;

Toda conta apresenta 3 requisitos fundamentais:


1. Titularidade – nome dado à conta e que deve evidenciar claramente os elementos
patrimoniais que a integram
2. Homogeneidade – cada conta deve conter todos os elementos que tenham
características comuns
3. Integridade – todos os elementos que apresentam caracteristicas comuns devem
fazer parte da mesma conta.

3.1.3 - Representação gráfica de uma conta;

Por conveção e tradição a conta é representada sob a forma de um T permitindo


que haja uma divisão do espaço em duas colunas, a coluna da esquerda e a
coluna da direita.
Na conta e por convenção, a coluna da esquerda deu –se o nome de DEVE, e a
da direita HAVER. Se uma conta recebe inscrição do lado esquerdo diz-se que
esta a ser debitada, e se a inscrição for do lado direito, diz-se que está a ser
creditada.

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TÍTULO DA CONTA
D (Deve) C (Haver)
1ª Coluna 2ª Coluna
Débitos Créditos

A diferença entre a Soma dos débitos (D) e dos créditos (C) apresentados por uma
conta damos o nome de SALDO

SALDO = Débito – Crédito

S=C-D

O saldo de uma conta traduz o seu valor em determinado momento. Os saldos


apurados podem apresentar natureza diferente :

SALDO DEVEDOR (Sd) - quando a soma dos valores registados na coluna do débito
for maior que soma dos valores registados na coluna do Crédito
D>C
SALDO NULO EVEDOR (Snulo ) - quando a soma dos valores registados na coluna do
débito for igual a soma dos valores registados na coluna do Crédito
D=C

SALDO CREDOR (Sc) - quando a soma dos valores registados na coluna do débito
for maior que soma dos valores registados na coluna do Crédito

D<C
CONCLUSÃO
Se D < C -Sd então D = C + Sd

Debitos é CONTA. NOÇÃO DAS CONTAS

3.1.5 - Regras de movimentação das contas;


 Identificar o elemento patrimonial
 Saber a coluna onde deve ser registada o valor da extensão inicial .
 As extenções inicais das contas do ACTIVO registam-se no lado esquerdo. Ou seja as
contas do ACTIVO devem ser debitadas
 Quanto as contas do Passivo e do Capital Próprio, as suas extensões inicias são
registadas do lado direito ou seja as contas do PASSIVO E do CAPITAL PRÓPRIO s
devem ser creditadas

Exemplo

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A Conta de depósito a Ordem, de uma determinada empresa, apresentava um saldo de 30.000
Kz
DEPÓSITO À ORDEM
D C

Extensão Inicial 300. 000 Akz

No dia 10 de Janeiro depositaram-se no Banco com o qual a empresa trabalha 150.000 kz. Como é lógico o valor da
extensão desta conta aumenta.

DEPÓSITO À ORDEM
D C

Extensão Inicial 300. 000 Akz


Aumento da extensão 150.000 Akz

A empresa passou a ter a sua ordem no banco 450.000 AKZ.

No dia 15 de Janeiro levantaram –se da conta bancária 250.000 kz, o que traduzirá numa diminuição do saldo da
conta para 200.000 AKZ

DEPÓSITO À ORDEM
D C

Extensão Inicial 300. 000 Akz Diminuição da Extensão 250.000 Akz


Aumento da extensão 150.000 Akz

Conclusão e Generalização das contas do ACTIVO :

As contas do activo são debitados pela extensão inicial e pelo aumento de extensão e creditadas pela diminuição
de extensão

CONTAS DO ACTIVO
D (+) (-) C

Extensão Inicial Diminuição da Extensão


Aumemento da extensão

As contas do Capital próprio e do Passivo são creditadas pela extensão inicial e pelos aumentos de extensão e
debitadas pela diminuição de extensão

Manual de Contabilidade - Caderno de Apoio – Docente Osvaldo Henriques Página 19


Exemplo.

Supondo que a extensão, registada em 1 de Janeiro, era de 400.000 Akz, resultante de Dívida ao Fonecedor

FORNECEDORES
D C

Extensão Inicial 400.000 Akz

Se no dia 06 de Janeiro a empresa efectuar uma compra, a prazo no valor de 280.00 Akz a dívida da empresa deixa
de ser 400.000 Akz para 680.000 Akz.

FORNECEDORES
D C

Extensão Inicial 400.000 Akz


Aumento de Extensão 280.000 Akz
Se a empresa no dia 13 de Janeiro efectuar um pagamento ao fornecedor no valor 480.000 Akz verifíca-se uma
diminuição da dívida.

FORNECEDORES
D C

Diminuição da extensão 480.000 Akz Extensão Inicial 400.000 Akz


Aumento de Extensão 280.000 Akz

A conta após estes movimentos passa a ter um Saldo Credor de 200.000 Akz

Generalizando

As contas do Capital próprio e do Passivo são creditadas pela extensão inicial e pelos aumentos de extensão e
debitadas pela diminuição de extensão

CONTAS DO PASSIVO E CAPITAL PRÓPRIO


D (+) (-) C

Diminuição da extensão Extensão Inicial


Aumento de Extensão

3.1.5 - O método das partidas dobradas;

DIGRAFIA
Pela digrafia, toda a opração movimenta pelo menos duas contas, sendo uma debitada e outra
creditada pelo mesmo valor, se se tratar de uma operação simples. Caso seja uma operação

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complexa então o total do valor inscrito a debito de uma ou mais contas é sempre igual ao
total do valor inscrito a crédito de uma ou várias contas.

3.1.6 - Classificação das contas; 3.1.7 – Desenvolvimento das contas [a) Contas do Activo, do Passivo,
do Capital Próprio e de Resultados; b) Contas colectivas, divisionárias e singulares; c) Contas
subsidiárias; Grau das contas].

As contas podem ser classificadas sob diferentes ópticas:


a) Segundo a natureza dos elementos patrimoniais:
 Elementos concretos – as que compõe o activo e o Passivo
 Elementos abstractos – as que integram a situação líquida

b) Segundo o âmbito ou a complexidade das contas


 Contas Simples – as que agrupam elementos com caracteristicas muito
comuns, não comportam divisão
 Contas complexas , colectivas ou gerais – as que agrupam contas simples
ou que nelas se subdividem em subcontas ou contas divisionárias)

As contas gerais dizem –se contas do 1º grau e as suas subdivisões imediatas do 2º, 3º.

A extensão de uma conta geral é sempre igual a soma da extensões das suas subcontas

c) Contas que reúnem elementos patrimoniais pertencentes aos dois membros do


Balanço, activo e passivo, são denominadas mistas
d) O Plano Geral de Contabilidade (PGC) foi aprovado pelo Decreto n-º 82/2001, de
16 de Novembro. Dele consta um quadro e uma lista de contas. É constituído por
10 classes de contas numeradas de 0 a 9. Cada classe apresenta um título, sendo
composta no máximo por 9 contas. Assim temos

Classe Contas
Classe 0 Livre
Classe 1 Meios Fixos e Investimentos
Classe 2 ExistÊncias
Classe 3 Terceiros
Classe 4 Meios Monetários
Classe 5 Capital e Reserva
Classe 6 Proveitos e ganhos por natureza
Classe 7 Custos e perdas por natureza
Classe 8 Resultados
Classe 9 Contabilidade Analítica ou de custos

Assim como cada conta tem um dígito cada conta possui um código. Cada conta como já foi
dito pode ser subdividida em subconta. Ondem encontramos contas do 1º grau (Contas
principais), e contas do 2º grau, contas do 3º grau, etc..

O código duma conta do 1º grau tem 2 dígitos: O primeiro digito indica a classe a que a Conta
pertence, enquanto o 2º digito indica a ordem da conta na Classe.

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Exemplo a CONTA 42

O primeiro digito indica a classe a que a conta pertence – Meios Monetários

O segundo dígito indica a ordem, representa a 2ª conta da classe 4.

O código de uma conta de 2º grau é formado por 3 dígitos: os dois primeiros indicam a conta
Principal a que a subconta pertence e o terceiro dígito indica a ordem das subconta entre as
restantes pertencentes a essa conta principal.

Exmplo: conta 321 – trata-se da 1ª Subconta da conta Principal 32 – Forncedores, ou seja é a


1ª subconta da segunda contas da classe três- Terceiros

3.2. Os livros de escrituração: 3.2.1 - O Diário; 3.2.2 - O Razão; 3.2.3 - Inventário e Balanços

Dos Livros obrigatórios

3.2 Os lançamentos: 3.3.1 - Noção; 3.3.2 - Elementos que os compõem; 3.3.3 – Classificação dos
lançamentos; 3.3.4 – Lançamento no Diário; 3.3.5 – Lançamentos no Razão; 3.3.6 – Lançamentos de
Estorno; 3.3.7 – Balancete;

O património está sujeito a variações que decorrem da actividade quotidiana da empresa, pelo
que existe a necessidade de representar e inscrever em documentos, livros e registos de vária
natureza, os factos patrimoniais que provocam a sua variação.

Lançamento – chama-se lançamento ou assento, a notação de qualquer facto patrimonial nos


livros da contabilidade.

São peças fundamentais da escrituração, os livros onde se registam as operações e os


documentos que representam essas operações e comprovam os lançamentos efectuados nos
mesmos:

Documentos: escritos comerciais que descrevem e comprovam factos patrimoniasi objecto de


registo. Podem ser de movimento interno ou de movimento externo.

Livros – suporte de registo de lançamentos. Podem ser livros obrigatorios ou facultativos.

Espécie de Lançamentos:

O lançamento compõe-se dos seguintes elementos:

 Data
 Titulo ou cabeçalho
 Descrição ou Histórico
Tipos de lançamentos :
1. Segundo o número de contas movimentadas

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 1ª Fórmula Um débito = um crédito
 2ª Fórmula : Um débito = vários créditos
 3ª Fórmula :Vários débitos = um crédito
 4ª Fórmula: Vários débitos = vários créditos
2. Segundo a natureza dos movimentos
 Lançamento de abertura
 Lançamentos correntes
 Lançamentos de estorno
 Lançamento de regularização
 Lançamento de apuração de resultados
 Lançamentos deencerramento ou fecho
 Lanaçamentos de reabertura

Dos livros obrigatórios merecem especial atenção os livros Selados DIÁRIO e RAZÃO, embora
hajam outros livros estes revestem –se de particular importância.

O diário servirá para registar dia a dia, por Ordem de datas, em assento separado cada um dos
actos que modificam ou possam a vir modificar o Património.

Lançamentos:
LIVRO DIÁRIO

Data Conta Débito Crédito


Y ---------
03/04/09 --------- Z

Y ---------
05/04/09 --------- Z

X --------
17/04/09 -------- Y
............. Z
X --------
21/04/09 -------- Z
Y ............

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RAZÃO servirá para escriturar o movimento de todas as operações do Diário, ordenados a
débito e a crédito, em relação a cada uma das respectivas contas, para se conhecer o estado e
a situação de qualquer delas, sem necessidade de recorrer ao exame de todos os lançamentos
do Diário.

Modelo de Razão

CONTA: CAIXA

Data Nº Contrapartida Histórico Débito Crédito Saldo D/C

01/01/20x7 1 Saldo anterior 82.000,00 D


Vlr ref.
compra de
12/01/20x7 1 Veículos 40.000,00 42.000,00 C
veículo cfe NF

Vlr ref.
compra de
20/01/20x7 2 Estoques 12.000,00 30.000,00 C
mercadorias
cfe NF Nº
Vlr ref.
aumento de
27/01/20x7 2 Banco 10.000,00 40.000,00 D
caixa cfe Doc.

Na contabilização dos factos patrimoniais o caminho a percorrer é o seguinte:

Factos Patrimoniais  Documentos DIARIORAZÃOBALANCETES

EXEMPLOS:

Lançamento: Compra de Veículos no valor de $45.000, à vista, via banco.

No livro diário:
D- Veículos...........$45.000
C- Banco..............$45.000

No livro razão (razonetes):

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Como é que se procede a transformação de um Documento: DIÁRIO para
outro Documento Razão?

Lançamento DIÁRIO

Alguns lançamentos existentes no Livro Diário:


1) D- Estoque.... $67.000
C- Caixa....... $67.000
2) D- Caixa....... $70.000
D- Banco.... $30.000
C- Estoque.... $100.000
3) D- Caixa....... $ 35.000
C- Banco ..... $35.000
4) D- Estoque............. $ 10.000,00
C- Fornecedores..... $ 10.000,00

LANÇAMENTO DA RAZÃO a partir do DIARIO


Passando para os razonetes:

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Si: saldo inicial (saldo existente da apuração anterior)
SF: saldo final

Passando para os razonetes:

Si: saldo inicial (saldo existente da apuração anterior)


SF: saldo final

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7. LANÇAMENTOS CONTABILÍSTICOS

QUAL A REGRA PARA DEBITAR OU CREDITAR UMA CONTA?

Débito Crédito +A (mais bens e direitos/mais ativo)


-A (menos bens e direitos/menos ativo)
+A -A +P (aumenta dívida/mais obrigações/mais passivo)
-P +P -P (diminui dívida/menos obrigações/menos passivo)
+PL (mais receita/mais patrimônio líquido)
-PL +PL -PL (menos receita/mais despesa/mais custo/menos patrimônio líquido)

EXEMPLOS

Observa as operações realizada por uma empresa em 2009 - “EMPRESA CONSUL LDA”

1) A empresa retirou dinheiro do caixa para depósito no banco no valor de AKZ 30.000

D- Banco (+A)..... AKZ 30.000


C- Caixa (-A)....... AKZ 30.000

Explicação: Neste lançamento, a empresa diminui seu dinheiro disponível em caixa (-A) e
aumentou seu dinheiro disponível na conta banco (+A).

2) Recebimento de AKZ 60.000 de clientes em dinheiro.

D- Caixa (+A)........ AKZ 60.000


C- Clientes (-A)...... AKZ 60.000

Explicação: A empresa recebeu dinheiro (mais bens) e diminuiu sua conta clientes (menos bens a
receber), pois uma parte acaba de ser paga (a conta clientes significa valores que ainda não
entraram, mas devem entrar - ex: cartão de crédito, cheque).

3) Pagamento de fornecedor em cheque no valor de AKZ 50.000

D- Fornecedor (-P)...... AKZ 50.000


C- Banco (-A)............. AKZ 50.000

Explicação: A conta Fornecedores diminuiu em AKZ 50.000, ou seja, diminuiu a dívida (-P), e
como foi pago em cheque, diminuiu o ativo da conta bancos.

4) Constituição da empresa "CONSUL LDA" - capital totalmente integralizado em dinheiro -


5.000.000

D- Caixa (+A)............................ 5.000.000


C- Capital subscrito (+PL)........... 5.000.000

Explicação: Nesta operação, os sócios colocaram dinheiro na empresa, aumentando o caixa. Como
o capital aumentou, há também mais receita (+PL).

5) Compra de veículo com pagamento 50% à vista em cheque e 50% financiado a curto prazo em
10 parcelas. Valor total de 2.000.000

D- Veículos (+A)............................ 2.000.000


C- Banco (-A)................................ 1.000.000
C- Financiamentos a pagar (+P)....... 1.000.000

Explicação: Com a compra do veículo, a empresa aumentou sua quantidade de bens (+A), pagou
50%, em cheque, diminuindo este valor do banco (menos recursos) e financiou a outra
metade em 10 parcelas de 10.000, ou seja, criou uma dívida/obrigação.

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8. EXERCÍCIO DE APLICAÇÃO

Operações realizadas na empresa XYZ no mês de Abril/2009:


 03/04/2010 - Constituição da empresa - o capital subscrito no contrato social é
de Akz 6.000.000 Os sócios fizeram a entrega de todo o capital em dinheiro.

 12/04/2010 - Realizaram a abertura de uma conta corrente em nome da empresa


para realizar sua movimentação e depositaram AKZ 4.200.000 do dinheiro da
empresa nesta conta bancária.

 17/04/2010 – Pagamento de Despesa de aluguer do mês de Abril 2019 no valor


de valor de Akz 85.000. O pagamento foi realizado em dinheiro.

 21/04/2010 - A empresa realizou a compra de dois computadores e uma


impressora. O valor total da compra foi de AKZ 950.000 pago à vista em
cheque.

 24/04/2010 - A empresa comprou mesas e cadeiras para uso na empresa,


desembolsando à vista em dinheiro o total de Akz 400.000.

 27/04/2010 - A empresa comprou mercadorias para revender. Efetuou a compra


à prazo no valor de Akz 300.000

 30/04/2010 - A empresa vendeu parte de seus estoques à vista em dinheiro, no


valor de Akz 125.000 com CMV (Custo da Mercadoria Vendida) de Akz
45.000

1. Faça os lançamentos no diário.


2. Faça os lançamentos no razão.
3. Apresente o Balancete de verificação

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Resolução:

LIVRO DIÁRIO

Data Conta Débito Crédito


Caixa (+A) 6.000.000 ---------
03/04/10 Capital subscrito (+PL) --------- 6.000.000
H.:Vlr ref. subscrição de capital social cfe contrato
Banco (+A) 4.200.000 ---------
12/04/10 Caixa (-A) --------- 4.200.000
H.: Vlr ref. transferência caixa cfe Doc. Nº
Despesa com aluguel (-PL) 85.000 --------
17/04/10 Caixa (-A) -------- 85.000
H.: Vlr ref. pgto aluguel mês 04/2010
Equipamentos de informática (+A) 950.000 --------
21/04/10 Banco (-A) -------- 950.000
H.: Vlr ref. compra EquipInfoBR cfe NF Nº
Móveis e utensílios (+A) 400.000 --------
24/04/10 Caixa (-A) -------- 400.000
H.: Vlr ref. compra ModelarHome cfe NF Nº
Estoque (ou Mercadoria Revenda)(+A) 300.000 ---------
27/04/10 Fornecedores (+P) --------- 300.000
H.: Vlr ref. compra de mercadorias cfe NF Nº
Caixa (+A) 125.000 ---------
Receita de vendas (+PL) --------- 125.000
30/04/10 CMV (custo mercadoria vendida) (-PL) 45.000 ---------
Estoque (ou Mercadoria Revenda) (-A) --------- 45.000
H.: Vlr ref. venda de mercadoria cfe NF Nº

LANÇAMENTO NO RAZÃO

Caixa Subscrição Banco


1º 6.000.000 4.200.000 2º 6.000.000 1º 2º 4.200.000 950.000 4º
85.000 3º
400.000 5º
7º 125.000
1.440.000 6.000.000 3.250.000

Despesa Aluguer Equipa Informatica


3º 85.000 4º 950.000 Equip Básico
5º 400.000
85.000 950.000 400.000
Fornecedor Mercadoria RECEITA
300.000 6º 6º 300.000 45.000 7º 125.000 7º

300.000 255.000 125.000

7º CMV
45.000

45.000

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BALANCETE DE VERIFICAÇÃO

Conta Débito Crédito


Caixa (+A) 1.440.000
Capital subscrito (+PL) 6.000.000
Banco (+A) 3.250.000
Despesa com aluguel (-PL) 85.000
Equipamentos de informática (+A) 950.000
Móveis e utensílios (+A) 400.000
Mercadoria Revenda)(+A) 255.000
Fornecedores (+P) 300.000
Receita de vendas (+PL) 125.000
CMV (custo mercadoria vendida) (-PL) 45.000
6.425.000 6.425.000
9. BALANÇO

No cápitulo anterior já abordamos o conceito de Balanço e as partes que dela


constituem. Vimos que o Balanço Patrimonial está contituido por bens, direitos, e
obrigações.
Vimos que da equação fundamental da contabilidade, o balanço apresenta dois
membros:
ACTIVO + SIT LIQUIDA PASSIVA = PASSIVO + SITUAÇÃO LÍQUIDA ACTIVA
Elementos do Balanço

Mapas - Contabilísitico

Balanço
Rubricas Descrição VALOR Rubricas Descrição VALOR

Nº Conta ACTIVO E Nº PASSIVO E


SITUAÇÃO LIQUIDA PASSIVA Conta CAPITAIS PRÓPRIOS

Activo ñ Corrente Situação Líquida

Corpóreos Capitais Próprios


Incorpóreos Capital Social
Financeiros
Passivo ñ Corrente
Emprestimo Bancário L Prazo
2. Activos Circulantes / Correntes

Existências Passivo Corrente


Clientes
Adiant. a Fornecedores Fornecedores
Depósitos bancários Adiant. Clientes
Caixa Estado

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Preparação para as 1ªs Frequências do 1ºSemestre

EXERCÍCIO PRÁTICO 1

Suponha que o Património da Empresa HOLDING B, que se dedica à produção e comercio


de determinado tipo de produto, é constituído por:

Descrição Valor Bens Direitos Obrigação


Armazém dos Produtos 6.000,00 €
Equipamento Fabril 5.600,00 €
Câmara Frigorífica 3.000,00 €
Emprestimo do Banco KGM 10.000,00 €
4000 Litros de Leite em Armazem 600,00 €
Depósito a ordem no banca SAI 2.400,00 €
Numerário em Caixa 480,00 €
Dívida a Segurança Social 1.000,00 €
Divida a pagar ao Fornecedor WEBBS 2.600,00 €
Dívida a receber do Cliente Gerge will 1.160,00 €
Dívida do Funcionário Paulo Andrade 300,00 €
Mobiliario de Escritorio 1.600,00 €
Divida a pagar relativo a compra de Imoveis 1.200,00 €
Deposito a Prazo 2.000,00 €
TOTAIS
Valor total do Patrimonio

Pretende-se que:

a) Classifique os elementos Patrimoniais da empresa em Bens, Direitos e Obrigações.


b) Calcule o valor do Património da Empresa.

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EXERCÍCIO PRÁTICO 2
No Inicio do mês de Abril deste ano o património da Empresa Transfor Lactes. SA, que se
dedica à produção e venda de produtos Lácteos, esta constituido conforme quadro
abaixo.

Descrição Valor Bens Direitos Obrigação Activo Passivo


Uma Viatura de Caixa Aberta 15.800,00 €
Mobiliario de Escritorio 1.500,00 €
Uma máquina de engarrafar automática 4.500,00 €
Dívidas do cliente Abel 1.500,00 €
Facturas do Fornecedor Sinta Frio 1.300,00 €
Irt a Pagar a Estado 700,00 €
Depósito a ordem no Banco SAI 15.500,00 €
Notas e Moedas no Cofre 250,00 €
Máquina de Colocaçãod e Capsula 6.000,00 €
Dívida a Segurança Social 1.000,00 €
10.000 litros de leite (Materia Prima) 2.000,00 €
Dívida ao Banco LDFA 5.000,00 €
Emprestimo ao Banco LDFA 10.500,00 €
Um computar 2.000,00 €
Dívida da EDEL por excel de Cobrança 250,00 €
Aromas de Frutas (materia prima) 600,00 €
40 000 litros de leite gordo (0,30 /Lt) 12.000,00 €
16 000 litros de leite magro (0,25 /Lt) 4.000,00 €
2 000 litros de iogurte líquido (1,75 /Lt) 3.500,00 €
TOTAIS
Valor do Capital Próprio
Valor do Patrimonio

Pretende-se que o aluno


a) Classifique os elementos patrimoniais da Empresa em Bens, Direitos e Obrigações;
ACTIVO e PASSIVO
b) Calcule o valor do Capital Próprio e o valor do Património da Empresa

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EXERCÍCIO PRÁTICO 3

A empresa Comercial SAIBEX LDA com sede em Luanda apresentava o


seguinte património no início da sua actividade, em 1 de Janeiro de 2013
(Valores em Kwanza)

Elementos Patrimoniais Valor


Moedas e notas 40.000,00 €
Computadores 350.000,00 €
Impressora 95.000,00 €
LOJA A 200.000,00 €
Frigobar 21.500,00 €
4 Estantes 40.000,00 €
Maquina Registadora 21.120,00 €
2 Viaturas 235.400,00 €
Divida de Manuel Luis 59.030,00 €
Divida de Jose Castro 57.750,00 €
Deposito realizado pelo Sr. Bento Carvalho 19.390,00 €
Recebimento de Cheque do Cliente Cristiano Matos 21.153,00 €
Divida a pagar relativo a compra de Imoveis 1.200,00 €
2 Secretárias 102.000,00 €
1 Sofá 147.759,00 €
Equipamentos Diversos 13.430,00 €
Dívida à Sousa & Filhos 18.000,00 €
Dívida à Simaão Antunes 11.932,89 €
Emprestimo Contraído no Banco SAI 153.750,00 €

Pretende-se
a) Identificar e Classificar os elementos Patrimoniais?
b) Elabore o Inventário da Empresa SAIBEX LDA aos 01/01/2013?
c) Calcule o valor do Património da Empresa SAIBEX LDA em 01/01/2013?
d) Elabore o Balanço da Empresa SAIBEX LDA aos 01/01/2013?

Manual de Contabilidade - Caderno de Apoio – Docente Osvaldo Henriques Página 33

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