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INSTITUTO DE TECNOLOGIA
FACULDADE DE ENGENHARIA MECÂNICA
NOTAS DE AULA
1ª PARTE
EMENTA
BIBLIOGRAFIA
Ver arquivo eletrônico anexado “BIBLIOTECA”
SISTEMAS TERMO FLUIDODINÂMICOS - PROF. GONÇALO RENDEIRO
Índice
O vapor é água no estado gasoso, estado esse que pode ser liquefeito com o aumento da
pressão ou baixando a temperatura.
Uma substância no estado gasoso pode ser considerada um gás se a sua temperatura for
superior à temperatura crítica (é um fluido impossível de ser liquefeito com um simples aumento
de pressão), se a temperatura for igual ou inferior à temperatura crítica a substância é vapor
A diferença entre essas duas substâncias é dada a partir da temperatura crítica da água, a
qual é 373,95 °C.
O resultado de qualquer ação implementada deve ser avaliado, e seu impacto no sistema
deve ser analisado. Determinar se a ação já pode ser considerada concluída e reiniciar o ciclo do
Plano de Ação para outras oportunidades identificadas.
Antes de atuar na geração, recomenda-se priorizar as ações de melhorias na utilização final
do vapor, atuando na necessidade de energia do produto final e nos sistemas de distribuição,
nessa ordem, pois os ganhos nestas áreas serão refletidos de modo ampliado na geração. Caso
contrário, corre-se o risco de a geração ficar superdimensionada.
̇ ( )
̇
Onde,
̇ = vazão em massa de vapor (kg/h); ̇ = vazão em massa de combustível (kg/h); hae - entalpia da
água na entrada (kJ/kg); hvs - entalpia do vapor de saída (kJ/kg); e PCI - poder calorífico inferior do
combustível queimado (kJ/kg).
Como se pode verificar, são os fatores ou variáveis ̇ ; ̇ ; hvs; hae e PCI que afetam a
eficiência da caldeira na geração de vapor. Um estudo, utilizando uma abordagem sistêmica sobre
como estes fatores estão relacionados às condições operacionais da caldeira pode revelar
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em que:
mR - massa de cinza obtida pela massa de combustível (kg/kg de comb.).
em que:
mC - massa de carbono presente nas cinzas (kg/kg de comb.).
( ( ) ( ) )
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em que:
mv - vazão mássica total de vapor na saída da chaminé (kg/kg de comb);
TREF- temperatura de referência (°C); CPV- calor especifico médio do vapor entre TCH e TREF
(kJ/kg °C); e
TCH - temperatura dos gases na chaminé (°C).
da caldeira ser fixo, o que permite que menos calor seja transferido por unidade de massa dos
produtos de combustão quando a carga aumenta.
Temperatura elevada é um indicativo de perda elevada. As perdas pelo costado (carga,
envoltório) aumentam em magnitude, mas reduz em termos de percentual do total de energia
utilizada. Trabalhar a caldeira com baixa carga reduz a temperatura, mas aumentam em
percentual as perdas pelo costado, além do que, nessa condição, aumenta-se o excesso de ar e,
consequentemente, as perdas pelos gases da chaminé. Assim, muitas caldeiras não
experimentarão melhorias na eficiência quando a carga for reduzida.
Muitas caldeiras experimentam um aumento desproporcional da temperatura quando a
caldeira opera com carga maior superior a 100% da carga nominal (projetada). Isto, que pode
resultar em perdas significativas, é o principal componente que leva à redução na eficiência de
caldeiras operando acima de 100% da carga plena.
Em resumo, a carga da caldeira geralmente afetará a temperatura de exaustão do gás da
chaminé. Este efeito é, essencialmente, uma característica de projeto da caldeira, e pouco se pode
fazer a respeito. O ponto principal está em reconhecer que a temperatura do gás da chaminé
muda em função da carga da caldeira e em levar em conta esta variação ao avaliar a degradação
do desempenho. Consequentemente, a temperatura do gás da chaminé deve ser registrada com
respeito à carga da caldeira, bem como a temperatura ambiente, para permitir uma comparação
apropriada da operação da caldeira.
da combustão nunca são ideais, e um excesso de ar deve ser fornecido para a queima completa do
combustível.
A quantidade correta de ar adicional é determinada pela análise das concentrações de
oxigênio ou de dióxido de carbono nos gases da chaminé. Níveis baixos de excesso de ar resultam
em combustíveis não queimados (combustível, fuligem, fumo e monóxido de carbono). Quando
forem altos, resultarão em perda de calor, devido ao aumento do fluxo de gás da chaminé,
diminuindo a eficiência global de transferência da energia do combustível para o vapor.
Em sistemas bem projetados para queima de gás natural, um nível de excesso de ar de 10%
é atingível. Uma regra geral frequentemente adotada recomenda que a eficiência da caldeira pode
ser aumentada em 1% para cada redução de 15% no excesso de ar ou redução de 22°C na
temperatura do gás da chaminé.
As caldeiras operam frequentemente com excesso de ar em níveis acima do ótimo. Por
isso, deve-se monitorar periodicamente a composição dos gases da chaminé e regular as caldeiras
para manter o excesso de ar dentro do limite ótimo.
Instalação de analisadores de gases na chaminé.
A porcentagem de oxigênio no gás da chaminé pode ser medida de forma econômica por
meio de "kits" de testes de absorção de gás. Analisadores portáteis indicam a porcentagem de
oxigênio, a temperatura do gás da chaminé e a eficiência da caldeira. Estes são investimentos
recomendados para todo o sistema da caldeira com custos de combustível anuais que excedem a
R$150.000,00.
Implantação de sistema de monitoramento e controle de oxigênio nos gases de
saída.
Quando a composição do combustível é altamente variável (como o gás de refinaria,
combustível de biodigestores ou caldeiras multicombustíveis) ou quando os fluxos de vapor são
altamente variáveis, a instalação de analisador de oxigênio em tempo real (sonda medidora de
oxigênio) nos gases de saída deve ser considerada. O sistema de monitoramento do teor de
oxigênio fornece uma realimentação aos controles do queimador para minimizar
automaticamente o excesso de ar na combustão e otimizar a relação do ar / combustível.
Sugestões:
Determine a temperatura dos gases de escape após a caldeira ser ajustada às
especificações do fabricante. A caldeira deve operar com níveis de excesso de ar
próximo ao ótimo e com todas as superfícies de transferência de calor limpas.
Determine a temperatura mínima a que os gases podem ser resfriados, submetidos
a critérios tais como o ponto de orvalho, a corrosão da extremidade fria e a
superfície econômica de transferência de calor.
Estude o custo efetivo da instalação um economizador para aquecer a água de
alimentação ou um pré-aquecedor para aquecer o ar de combustão em sua
caldeira.
Limites de temperatura para gás de exaustão.
A menor temperatura que os gases de exaustão na chaminé podem ser resfriados depende
do tipo de combustível usado: 120°C para o gás natural, 150°C para carvão e óleos combustíveis
de baixo teor de enxofre e 180°C para óleos de combustível elevados teores do enxofre. Estes
limites são ajustados para prevenir a condensação dos gases e possíveis corrosões.
De modo geral, a maioria das caldeiras aquotubular tem menos que 1,0% de perda no
envoltório, quando relacionada à quantidade total de energia do combustível, se a caldeira estiver
operando próximo da carga plena. Esta é uma perda previsível se não houver nenhum problema
com os refratários ou com a isolação externa da caldeira. O valor da perda do envoltório (em
kcal/h) não muda apreciavelmente com relação à carga da caldeira. Em consequência, se esta
perda for considerada como um percentual da energia do combustível, a perda percentual
aumenta quando a carga da caldeira diminui.
As caldeiras pirotubular, tipicamente, têm percentual de perda no envoltório muito menor
que as caldeiras aquotubular de capacidade equiparável. Em geral, isto ocorre porque o envoltório
externo de uma caldeira do pirotubular geralmente está em contato térmico com água fervendo
(temperatura relativamente baixa), melhor que nos gases de combustão em temperaturas
elevadas. Consequentemente, espera-se que a perda no envoltório em uma caldeira pirotubular
seja menor que a de uma caldeira aquotubular típica de mesma capacidade da produção do vapor.
O calor perdido na descarga de fundo da caldeira pode ser recuperado com um trocador de
calor, um tanque de re-evaporação ou ambos. A redução da pressão em um tanque de re-
evaporação permite que uma parcela da descarga de fundo seja convertida em vapor de baixa
pressão. Este vapor de baixa pressão é usado mais tipicamente nos desaeradores. A água do dreno
do tanque de re-evaporação é distribuída através de um trocador de calor.
Em sistemas de vapor nos quais não são se realizam manutenção há 3 ou 5 anos, entre 15%
a 30% dos purgadores instalados podem apresentar defeitos, como o escape de vapor vivo para a
linha de retorno de condensado. Em sistemas cujos programas de manutenção são regularmente
executados os níveis de perdas em purgadores são menores que 5% para o conjunto de
purgadores. Se o sistema de distribuição de vapor incluir mais de 500 purgadores, um exame nos
purgadores provavelmente revelará perdas significativas de vapor.
Algumas referências afirmam que o valor de 25 m/s é suficiente para a maioria das
aplicações.
No caso de vapor saturado, a presença de água provoca ruído e erosão das tubulações,
fenômenos que aumentam com a velocidade. O valor de 40 m/s deve ser considerado um limite
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superior e níveis menores são sempre recomendados. O vapor superaquecido é isento de água e
velocidades na faixa de 50 a 70 m/s podem ser admitidas.
Entretanto, esse cálculo simples segundo o critério da velocidade de escoamento não
indica a perda de pressão na tubulação, que também aumenta com a velocidade e pode ser
importante em vários casos. Como regra prática aproximada, pode-se dizer que o cálculo da perda
de pressão é recomendável para velocidade acima de 15 m/s ou comprimento de tubulação maior
que 50 metros.
1.3.1 Dimensionamento
Existem várias formas e fórmulas para dimensionamento de tubulações de vapor. Foram
criadas fórmulas, tabelas e ábacos, software e mesmo réguas de cálculo (SPIRAX SARCO)
específicos para o dimensionamento de tubulação de vapor. O dimensionamento de tubulação
pode ser feito levando em conta a velocidade ou então as perdas de carga admissíveis ou a perda
de carga para uma determinada vazão. Com estes dados se calcula o diâmetro da tubulação.
UTILIZAÇÃO DE SOFTWARE
A dilatação térmica entre dois pontos fixos situados em um trecho reto de tubulação, pode
ser facilmente calculada com o auxílio da Tabela 3. Os fatores podem ser interpolados para valores
intermediários de temperatura.
*( ) ( )+
onde,
L = expansão em mm
L = comprimento reto a calcular, em metros
Ftmáxima= fator para temperatura máxima
Ftmímima= fator para temperatura mínima
Exemplo:
Calcular a dilatação de um trecho de tubulação reta em aço carbono com 30 metros de
comprimento que opera entre a temperatura ambiente (21 °C) e 350 °C:
L = 30 m
Ft máx = 4,36 (coluna “A” referente ao aço carbono; temperatura 350 °C)
Ft mín = 0,00 (coluna “A” referente ao aço carbono; temperatura 21 °C)
Temperatura
A B C D E F G H I
(*)
°C °F Fator em mm/m
50 122 0.33 0.32 0.49 0.46 0.49 0.37 0.41 0.38 0.67
100 212 0.91 0.86 1.33 1.25 1.35 1.05 1.13 1.05 1.83
150 302 1.53 1.44 2.19 2.06 2.20 1.75 1.94 1.76 3.09
200 392 2.19 2.03 3.09 2.87 3.13 2.48 2.82 2.48 4.37
250 482 2.88 2.67 4.00 3.68 4.04 3.23 3.66 3.21 5.71
300 572 3.60 3.33 4.91 4.49 4.00 4.51 3.95 7.09
Legenda:
A = Aços carbono, C-Mo e 3Cr-Mo D = Aço inoxidável 310 (25Cr - 20Ni) G = Inconel 800, 825
B = Aços de 5Cr-Mo a 9Cr-Mo E = Cobre H = Inconel 600, 625 e 691
C = Aços inoxidáveis austeníticos (18Cr - 8Ni) F = Níquel 200 I = Alumínio
(*) Para temperaturas superiores ou inferiores aos limites indicados na tabela, consultar Teadit Juntas
1.4.1.1 Fole
É o principal componente de uma junta de expansão. Pode ter uma ou mais corrugações.
Normalmente é fabricado com material de espessura mais fina que o restante da tubulação. O fole
pode ser fabricado com uma ou mais lâminas (fole multi-laminar), isto é, a espessura final de
lâmina necessária para conter a pressão interna pode ser conseguida ou com uma única lâmina do
material ou com uma composição de várias lâminas de espessuras menores. Um fole com
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construção multi-laminar tem frequentemente uma menor constante de mola do que um fole
constituído de uma única lâmina, para uma mesma aplicação. A menor espessura de material, no
caso dos foles multi-laminares, experimenta uma menor tensão do que uma lâmina mais espessa
para a mesma deflexão. Isso significa que um fole multi-laminar apresenta uma maior vida cíclica.
Guias internas são usadas para reduzir os efeitos da velocidade do fluido no fole, reduzindo
a turbulência, erosão e vibrações.
Recomenda-se o uso de guia interna quando a velocidade de fluxo excede aos seguintes
valores:
1.4.1.1.5 Terminações
1.4.1.1.6 Tirantes
1.4.1.1.7 Dobradiças
As dobradiças (Figura 1.9) são usadas nas juntas de expansão para permitir somente
movimento angular em um plano, além de resistir à força de pressão.
São usados anéis cardânicos (Figura 1.10) nas juntas de expansão para permitir
movimentos angulares em qualquer plano e resistir à força de pressão.
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As ligações pantográficas (Figura 1.11) são usadas nas juntas de expansão universais para
distribuir o movimento igualmente entre os dois foles. Em juntas que apresentam isolamento
térmico interno em concreto refratário, as ligações pantográficas têm a função de impedir o
esmagamento do fole inferior, quando a junta é instalada no sentido vertical ou inclinado e dar
suportação extra ao tubo intermediário. As ligações pantográficas não são projetadas para
absorver força de pressão.
1.4.1.1.10 Proteção
Coberturas sobre o fole podem ser usadas para protegê-lo de danos causados por agentes
externos, como: impacto de objetos e danos de manuseio.
Conexões para drenos são usadas na parte inferior das corrugações para drenar o fole,
evitando o acúmulo de condensado.
A injeção de fluido, normalmente vapor, é usada para limpar a cavidade entre o fole e a
guia interna, como por exemplo no caso de fluidos altamente viscosos, ou ainda quando o objetivo
é impedir a entrada de materiais particulados. Exemplo: catalizadores em juntas de UFCC’s.
Junta de Expansão de Pressão Balanceada. Junta de Expansão Universal Retangular. Junta de Expansão Cardânica. Segmento:
Segmento: Refinarias de Petróleo. Aplicação: Riser Segmento: Mineração. Aplicação: Usina de Usina Siderúrgica. Aplicação: “Tuyere Stock”
de Unidade de Craqueamento Catalítico. beneficiamento de cobre. do Alto Forno.
Figura 1.16 - Exemplos de Aplicação de Juntas de Expansão
Q(re)
0
re
ou _ seja :
_
Q(re) 2KL(Ti Te)[ 1 (k / h ere 2 )]
re 0
re _
[lu (re / ri) K / h ere] 2
(1.2)
log o :
1 K
_ 0
re 2
h ere
ou ,
_
re K / h e Raio Crítico
_
Conclui-se que, se o raio interno de uma tubulação for maior que o raio crítico(ri > K/ h e ),
o acréscimo de isolamento reduzirá sempre o calor transmitido por unidade de tempo, e a
espessura de isolação deverá ser determinada por uma análise de custos e/ou de espaço, além do
estudo de:
De maneira análoga, podemos demonstrar que o raio crítico de isolamento para uma
esfera é:
_
rc 2 K / h e (1.3)
Tanto para cilindros como para esfera, só consideramos o caso convectivo como
predominante. Nos casos em que a radiação interfere significativamente, o raio crítico de
isolamento será:
i) Para cilindro
K
rc _ (1.4)
h e hr
2K
rc _ (1.5)
h e hr
Numa consideração ampla e de ordem geral, podemos afirmar que isolar consiste em
incluir entre os diversos elementos das paredes um material de baixa condutividade, de maneira a
reduzir o fluxo de calor que pode ser transmitido por essa parede. Os isolantes são normalmente
materiais porosos, cuja elevada resistência térmica deve à baixa condutividade de ar contido em
seus vazios. Do exposto depreende-se que, quanto menor a densidade e maior o número de
poros, maior o poder de isolamento.
O processo da isolação está ligado intimamente ao desenvolvimento das técnicas
industriais, sendo que deve-se chegar a resultados de bom rendimento, vida útil prolongada da
instalação e custo operacional reduzido, porém o fator mais importante, independentemente do
tipo de isolação, é o econômico.
Esta economia torna-se evidente no caso das instalações, onde a aplicação de produtos
isolantes permite considerável redução nas despesas de combustíveis ou de energia de uma
maneira geral.
Considerando este item, as técnicas de construção evoluíram muito nas últimas décadas e
os construtores cada vez mais têm sido levados a executar suas obras de maneira mais rápida e
mais barata. Com efeito, materiais como a pedra, tenham sido substituídos por outros menos
caros, tais como bloco de cimento ou tijolo de barro. Contudo, a utilização de novos produtos que
não possuem todas as características dos antigos materiais ocasionou problemas que até então
não haviam sido defrontados.
Ao nos preocuparmos com a isolação de um aparelho ou tubulação numa instalação
industrial, procuramos direta ou indiretamente atingir as seguintes finalidades:
Recuperar a maior quantidade possível de calorias que se perdem inutilmente e
como consequência a máxima economia do combustível utilizado;
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k. A
Q .(T 2 T1)
L
Para geometrias cilíndricas podemos perceber que Q é função de re (raio externo) e que
em certos casos não basta aumentarmos o raio externo para diminuirmos nossas perdas térmicas,
devemos levar em consideração o raio crítico de isolamento, raio no qual a perda térmica é
k
máxima, que pode ser calculado através da fórmula: rec _ , onde:
hc
rec - raio externo crítico
k - condutibilidade térmica
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_
h c - Coef. médio de transferência de calor por convecção
Assim, para diminuirmos nossas perdas térmicas, temos que utilizar um raio externo acima
do raio crítico levando-se ainda em consideração o fator econômico.
Para paredes esféricas temos também que levar em consideração o raio crítico calculado
2k
pela fórmula: rec _
hc
Para um melhor entendimento daremos como exemplo o cálculo da espessura econômica
para um material de forma geométrica cilíndrica.
re=0,550m
ri=0,525m
2T .k.L
Q .(T1 T 2) Q= 133.713,486 kcal/h
ln( re / ri)
_ k
rec _ rec 5,27 x10 3 m
h ci = 300 kcal/m.h.°C
h ce
_
h c e=15 kcal/m.h.°C
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Qci=Qk1=Qk2=Qce
_ 2 .k1.L 2 .k 2.L
Q 2 .ri.L. h ci (Ti T 1) (T 1 T 2) (T 2 T 3)
ln( r 2 / r1) ln( r 3 / r 2)
_
Q 2 .r 3.L. h ce(T 3 Te)
(Ti Te)
Q n 5
R
i 1
1 3
R1 _ 4,210 x10
2 .r1.L, h ci
ln( r 2 / r1)
R2 2,0566 x10 4
2 .k1.L
ln( r 3 / r 2)
R3 1,5 x10 2
2 .k 2.L
1 3
R4 _ 7,895 x10
2 .r 3.L. h ce
r1=0,525m
r2=0,550m
r3=0,560m
_
h c i=300kcal/m.h.°C
_
h c e=15 kcal/m.h.°C
k1=1,5kcal/m.h.°C
k2=0,79kcal/m.h.°C
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(Ti Te)
Q1 Q1=10.838,293kcal/h
Rt
r3=0,565m R3=2,2586x10-2
r4=7,8247x10-3 Rt=3,288x10-2
Q2=8.363,747 kcal/h
*espessura de 20mm:
r3=0,575m R3=2,9982x10-2
R4=7,7560x10-3 Rt=0,04021
Q3=6838,1424 kcal/h
*espessura de 25mm
r3=0,575m R3=3,731x10-2
-3
r4=7,689x10 Rt=0,047477
Q4=5792,278 kcal/h
*espessura de 30mm:
r3=0,580m R3=4,4581x10-2
R4=7,6223x10-3 Rt=0,054679
Q5=5029,35 kcal/h
* espessura de 35mm:
r3=0,585m R3=5,1787x10-2
R4=7,5572x10-3 Rt=0,061821
Q6=4448,326 kcal/h
* espessura de 40mm:
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r3=0,590m R3=5,896x10-2
R4=7,4931x10-3 Rt=0,0689307
Q7=3989,514 kcal/h
*espessura de 45mm:
r3=0,595m R3=6,6048x10-2
R4=7,4302x10-3 Rt=0,07595
Q8=3620,80kcal/h
*espessura de 50mm:
r3=0,600m R3=7,3039x10-2
R4=7,3682x10-3 Rt=0,082884
Q9=3317,89 kcal/h
* espessura de 55mm:
r3=0,605m R3=8x10-2
R4=7,307x10-3 Rt=0,089785
Q10=3062,872 kcal/h
*espessura de 65mm
r3=0,615m R3=9,3815x10-2
R4=7,1885x10-3 Rt=0,103481
Q11=2657,492 kcal/h
*espessura de 75mm:
r3=0,625m R3=1,0736x10-1
R4=7,0735x10-3 Rt=0,1169
Q12=2352,43 kcal/h
Admitamos também a operação da instalação em 8.000 horas e que o custo da kcal seja
em dólar igual a 4x10-4.
Este custo é variável, depende de cada instalação.
Supondo que o fluido seja vapor gerado em caldeira queimando óleo combustível, o valor
da kcal em geral é obtido pela soma dos componentes de custo relativo ao custo do combustível
horário e mão-de-obra de operação do gerador. Em geral os equipamentos, ou seja, a caldeira,
tubulações e demais equipamentos relativos à obtenção do vapor não são computados nesse
custo e sim na amortização geral do investimento.
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De posse desses dados calculados para perda de calor, tem-se os seguintes valores
correspondentes à cada espessura:
Esp (mm) Custo (U$$) Esp (mm) Custo (U$$) Esp (mm) Custo (U$$) Esp (mm) Custo (U$$)
10 180 25 390 40 647 55 1167
15 200 30 480 45 724 65 1482
20 290 35 570 50 919 75 1882
Esp (mm) Custo (U$$) Esp (mm) Custo (U$$) Esp (mm) Custo (U$$) Esp (mm) Custo (U$$)
10 4336,80 25 5630,20 40 7889,87 55 11846,22
15 4488,90 30 6619,30 45 8475,71 65 14242,85
20 5249,80 35 7304,00 50 9959,34 75 17286,20
A soma dos valores dos custos das perdas e dos valores amortizáveis mensais da isolação
térmica serão os seguintes em relação a cada espessura.
Tabela 1.8 - soma dos valores dos custos das perdas e dos valores amortizáveis mensais da isolação térmica
O rendimento da isolação é:
Qsi Qci
n 100. , onde:
Qsi
Portanto: n=97,3%
130.102,70x8000=1.040.821.600 kcal/ano
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15.000x0,70=10.500kcal/l
De acordo com o resultado obtido no cálculo anterior, podemos saber qual é a economia
anual.
1.040.821.600kcal / ano
99.125,9l / ano
10.500kcal / l
Considerando que um litro de óleo seja U$$0,25, teremos uma economia em combustível
de U$$ 24.030,12 por ano que será o suficiente para pagar o investimento feito para se isolar
termicamente a caldeira.
A boa isolação térmica depende das boas características do isolante, sua fixação,
acabamento e da boa execução do isolamento. As características a serem consideradas no
conjunto são eficiência térmica e longevidade.
Podemos dizer então que a resistência ao longo do tempo depende da natureza da
proteção ao isolante e da técnica de aplicação.
Em qualquer caso de isolamento existem alguns cuidados básicos que devem ser tomados:
verificar se as superfícies estão limpas;
verificar se o equipamento a ser isolado já foi testado e se a superfície pode receber
solda de pinos, arruelas ou outros materiais de fixação;
deve-se conhecer também, o processo, a operação para se conhecer as solicitações
e exigências a que os isolantes, fixação e acabamentos serão submetidos;
a intermitência, os estreitos limites permissíveis de variação de temperatura de
processo a sujeição a choques mecânicos, etc., precisam ser previamente
conhecidos para que haja a necessária prevenção do isolamento.
Isolamento Fixo
Os isolantes rígidos para isolamento de tubulações que transportam fluidos quentes são
pré-moldados de maneira a permitir o perfeito envolvimento do tubo a isolar e a justaposição das
peças isolantes.
O isolamento do tubo deve ser iniciado com calha e meia-calha.
Os “fittings”- curvas, válvulas, tês, reduções, flanges- ainda são isolados com material
recortado no campo.
O acabamento dos isolantes rígidos das tubulações pode ser feito com chapas metálicas,
com o “cimento” de acabamento, ou emulsões asfálticas.
Os isolantes feitos com calhas, mantas e feltros de lã minerais devem merecer maior
cuidado no seu sistema de fixação e de acabamento.
Os “cimentos” e as emulsões não são recomendados para as fibras leves e fofas,
apresentando problemas na secagem. Em regra, estes acabamentos exigem aplicação em camadas
sucessivas e com intervalo de tempo( esperar secar uma camada para aplicar a sucessiva).
Se o acabamento é feito com chapa metálica, é necessário prever pontas de apoio rígidos.
É necessário prever a formação da “Ponte Térmica”. A solução é a colocação de anéis de isolante
rígido de distância para servir de apoio.
Em todos os casos de isolamento-equipamentos e tubulações com isolantes rígidos ou não-
é necessário cuidado com o galvanizado brasileiro, pois este deixa muito a desejar.
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1.5.7 “STEAM-TRACER”
1.5.8 “COMBINATION”
O sistema fixo de isolação térmica é o ideal em termos de duração. Há casos porém, seja
em equipamentos ou conexões de tubulação, em que a frequência de manutenção obriga a
retirada do isolamento e sua posterior colocação.
É para esses casos que o sistema removível de isolação térmica é indicado, o qual consta
essencialmente de uma caixa metálica que envolve a área de remoção. Esta caixa deve ter
resistência mecânica suficiente para que se deforme ao ser manuseada. Sua parte interna contém
o isolante térmico, o qual deve ser de preferência do tipo fibra mineral adequada a temperatura
de operação.
Os materiais mais utilizados de fixação são à base de cobre, alumínio ou aço inoxidável.
O material de proteção, além daqueles que formam uma espécie de barreira contra
condensação, é em geral o alumínio podendo também ser utilizados outros tipos de chapas.
PORQUE O VIDRO?
Embora o vidro não seja um ótimo isolante(k=0.8 Kcal/hmC), ele sob a forma de fibra
apresenta qualidades mecânicas de resistência, e de elasticidade superiores às dos outros
materiais. Um corpo isolante deve ser antes de mais nada, extremamente LEVE, pois o elemento
essencial da isolação é o AR contido neste corpo. O peso é o grande inimigo da isolação, pois
compromete a estrutura e aumenta o custo do projeto. Sendo assim, um material menos denso e
melhor isolante.
b) PERLITA EXPANDIDA
Isolante térmico mineral de origem vulcânica. Não existe no BRASIL, sendo importado
inclusive da Argentina. É recomendada para isolamento de temperaturas extremamente baixas
como fábrica de gases por exemplo.
c) CORTIÇA AGLOMERADA
A cortiça, de origem vegetal, “é um bom isolante para baixas temperaturas. Em regra ela é
carregada com alcatrões (k da ordem de 0.04 Kcal/hmC) e densidade entre 100 e 200 kg/m3 com
utilização em temperaturas entre 20 e 120 °C (ASTM C-640)). Os seus inconvenientes são: o
apodrecimento, sujeito a chama, ao fogo e de ser material importado.
d) POLISTIRENO EXPANDIDO
É conhecido no país sob as marcas “isopor”, “isoplast”. Quando bem expandido tem
condutibilidade térmica de 0.03 Kcal/hmC, densidade de 15kg/m3 e faixa de utilização máxima de
80°C(ASTM C-578), seus inconvenientes são: A instabilidade dimensional, baixa resistência
mecânica e necessitar tratamento especial para tornar-se retardante ao fogo. Seu maior uso hoje
é como acondicionamento mantendo sua característica isolante.
e) POLIURETANO EXPANDIDO
Este é usado no isolamento “quente” para o frio. Sua densidade varia entre 30 a 60kg/m3 e
sua condutibilidade térmica de 0.015 a 0.017 kcal/h.m.°C, operando em temperaturas até 120°C.
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f) LÃ DE ROCHA
g) SILICATO DE CÁLCIO
h) VERMICULITA EXPANDIDA
i) ARGILA EXPANDIDA
j) SÍLICA DIATOMÁCEA
k) FIBRAS DE QUARTZO
CONSIDERAÇÕES FINAIS
Para a determinação da isolação térmica a ser efetuada nas mais distintas aplicações temos
um leque de opções das mais variadas possíveis. No entanto, para a determinação ideal é
necessário que técnicos e engenheiros de diversas especialidades tenham boas noções de isolação
térmica ou que os mesmos conheçam, pelo menos, as Normas relativas à sua atividade.
A temperatura máxima de utilização dos elementos de seleção, a condutibilidade térmica,
a resistência mecânica, as alterações provocadas ao calor, a densidade, etc., são alguns dos
elementos de seleção para a escolha do melhor isolante. Contudo, a equivalência, no caso dos
materiais isolantes, seria um outro ponto em consideração, sendo este obtido através de cálculos,
conhecendo-se o coeficiente de condutibilidade térmica dos materiais envolvidos. Considerando-
se, porém, as fundamentais características exigíveis do isolante para cada caso de aplicação,
torna-se imprescindível a análise de todo o sistema envolvido para que se possa substituir um
isolante por outro.
Poderão ocorrer casos também em que devido à determinação do raio crítico, obteríamos
dimensões de espessura de isolamento onde se tornaria mais econômico se não fosse realizado,
mas por outro lado, podemos também obter excelentes ganhos econômicos com o mesmo, em
que após um estudo criterioso venhamos a obter uma relação custo x espessura de isolamento,
que resultaria em um custo ótimo de isolação.
1.6 Condensação
Condensação é uma das fases em que ocorre a transformação da matéria, do estado
gasoso para o estado líquido. A condensação que normalmente ocorre quando o vapor é resfriado
pode ocorrer em sistemas fechados com o vapor comprimido sendo que ambas as situações
dependem somente do equilíbrio entre a pressão e temperatura.
Os sistemas de condensação são explorados nas refinarias em destilação e usados na
transformação de energia em turbinas termoelétricas e na produção de frio criogenia .
Esse fenômeno pode ser observado também no dia-a-dia quando um copo de água gelado
é cercado externamente por gotículas de água. Essas gotículas eram vapor de água que estavam
no ar e que, ao serem resfriadas pela superfície gelada do copo, condensaram.
Condições de Trabalho
Pressão máxima de operação : 10 barg
Temperatura máxima de operação : 184°C
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1.9 Purgadores
Considerar purgadores pequenos como artigos substituíveis faz sentido por que:
O custo e o incomodo de possuir um estoque de peças de reposição é evitado
O planejamento de programas de manutenção é minimizado.
Devido às suas juntas a substituição de purgadores compactos elimina os riscos de
vazamento para a atmosfera.
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Q = vazão do condensado
v = velocidade do condensado (cerca de 10 m/s)
Perdas de cargas precisam ser consideradas
1
O acionamento do mecanismo da-se através do vapor ou ar comprimido.
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1.11.3 Capacidades
1.11.4 Funcionamento
A bomba de retorno de condensado GBR utiliza um sistema de boia para controlar e operar
mecanismo. O condensado entra no reservatório da bomba pela tubulação e pela válvula de
retenção. A válvula de exaustão está aberta e a válvula de injeção de vapor fechada. A medida que
o nível de condensado aumenta o mecanismo sobe até fechar a válvula de alívio e abrir a válvula
de admissão de vapor a pressão do vapor dentro reservatório fecha a válvula de retenção e
empurra o condensado pela tubulação e pela válvula de retenção . Quando o nível de condensado
atinge seu ponto mais baixo o mecanismo fecha a válvula de injeção de vapor e simultaneamente
abre a válvula de alívio. O condensado escoa novamente dentro do reservatório da bomba e o
ciclo se repete.
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A relação direta entre pressão e temperatura é uma das grandes facilidades do uso de
vapor saturado para aquecimento. A temperatura pode ser mantida ou variada mediante simples
ajuste de pressão. Válvulas redutoras ou reguladoras de pressão são dispositivos simples e podem
ter regulagem manual ou automática, através da expansão de fluido ou outros meios, para manter
a temperatura constante, mesmo com variações de demandas no equipamento a aquecer.
São válvulas que funcionam automaticamente em virtude da atuação do próprio líquido em
escoamento, independentemente da atuação de qualquer força exterior. Tem por finalidade
regular a pressão a jusante da própria válvula, mantendo-a dentro de limites preestabelecidos.
Para atuar obedecendo a valores prefixados da pressão, necessitam de molas, cuja tensão é
graduável. Existem modelos onde opera uma válvula piloto auxiliar, fazendo parte da própria
válvula, e que, submetida à pressão de montante, permite ou não a passagem do fluido de modo
que este possa operar a válvula principal e são indicadas para instalações com fluidos até 60°C,
como água, ar comprimido, óleos etc, e com características especiais para vapor, ar e gás até
220°C, flangeadas.
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São sempre instaladas em posição transversal à tubulação, complementadas com um by-pass para
evitar a interrupção do suprimento de água à coluna durante a manutenção ou reparos, e válvulas
de gaveta estratégicas em função do fluxo. São normalmente empregadas em instalações de
edifícios, uma vez que não convém os aparelhos sanitários trabalharem com pressão superior a
4,0 kgf .cm2, como também em ramais prediais residenciais em áreas onde a pressão na rede
(zona de pressão) ultrapassa limites similares.
Tradicionalmente fabricada em ferro fundido para pressões de trabalho inferiores a 10 kgf .cm2 e
em bronze para superiores. Em geral apresentam a descarga em função da diferença de pressões
antes e depois da válvula, para alguns diâmetros de encanamento.
Exemplo:
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A pressão a jusante aumenta e atua através do fole para conter a força da mola e fechar a
sede quando a pressão for a de ajuste.
Depois de equilibrada e com a sede fechada (set- point) todo o processo de controle se
repete.
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- Ranges:
Mola cinza = 0,14 à 1,7 barg
Mola verde = 1,4 à 4,6 barg
Mola laranja = 3,5 à 8,6 barg
- Benefícios:
- Segurança no ajuste da pressão devido ao pino de trava da canopla;
- Projeto compacto e leve, reduz custos de instalação;
- Utilizando internos em aço inoxidável proporciona longa vida útil e redução dos
problemas de manutenção.
qual o vapor é comprimido de modo que se condense a uma temperatura bastante alta para
permitir seu uso como meio de aquecimento no mesmo evaporador.