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2º Ano 4º Semestre
4º Grupo
Discentes:
2º Ano 4º Semestre
4º Grupo
Discentes:
1.1 Objectivos
1.1.1 Objectivo geral
Adquirir conhecimentos teóricos e práticos associados as centrais termoeléctricas de
Turbina a Gás.
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1.2 Metodologia
Toda e qualquer classificação de pesquisa faz-se mediante algum critério. Assim, é usual a
classificação de pesquisas com base em seus objectivos gerais, podendo ser classificadas em três
grandes grupos: exploratória, descritiva e explicativa (Marina de Andrade Marconi, 2003)
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2 Central Termoeléctricas de Turbina a Gás
Devido a seu regime de combustão interna as turbinas a gás, que têm uma eficiência
termodinâmica mais elevada do que a turbina a vapor, pois atinge seu pico do ciclo de
temperatura em 1260º C, é bem maior do que é o atingido nas turbinas a vapor 540 º C, algo que
possibilita o aproveitamento dos gases de exaustão para alimentar a caldeira de uma central a gás
em um ciclo de co-geração.
Um esquema simplificado de turbina a gás é assumido pelo modelo da figura seguinte, que
representa os estágios básicos de funcionamento, “O ar fresco em condições ambientes é
admitido no compressor, onde a temperatura e a pressão são elevadas. Daí, ar a uma alta pressão
entra na câmara de combustão, na qual o combustível é queimado a uma pressão constante. Em
seguida, os gases resultantes, a uma alta temperatura, entram na turbina, onde se expandem até a
pressão atmosférica enquanto produzem potência. Os gases de exaustão que deixam a turbina são
jogados para fora (não re-circulam), de forma que o ciclo é classificado como aberto. (Çengel &
Boles, 2013)”.
Legenda
I - Turbo compressor;
II - Câmara de combustão;
III - Turbina a gás;
IV - Alternador;
V - Motor de arranque e excitatriz
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Fonte: (Martins, 2015)
2.1 Elementos Construtivos
2.1.1 Compressor de Ar
Turbo compressor ou compressor de ar é o equipamento que faz a sucção do ar e o comprime até
a pressão de combustão, na turbina ele pode ser centrífugo ou axial (vide figuras a seguir) e
ambos estão constituídos por um rotor e um difusor, o que constitui um salto (estágio).
Geralmente, são constituídos por vários saltos (estágios), o que permite a instalação de
resfriadores intermediários que melhoram o rendimento da instalação, ao reduzir a temperatura
do ar entre uma compressão e outra.
Legenda
G - Rotor;
D - Difusor
A - entrada de ar.
As múltiplas são sempre tubulares e as simples podem ser tubulares e anulares, por sua vez todos
estes tipos podem ser de construção horizontal ou vertical, na de construção horizontal são
montadas em cima ou ao redor da turbina a gás; as de construção vertical são montadas ao lado
da turbina a gás.
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Figura 3: Câmara de combustão tubular, de construção horizontal, para turbina a gás.
V - câmara anterior à
entrada;
T - orifícios de entrada à
câmara V; U e R -
orifícios para refluxo de
combustível.
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vários estágios cujo número depende da relação entre a potência necessária retirada do gás, a
rotação que deve ser produzida e o diâmetro de turbina permitido.
As turbinas a gás recebem a mesma classificação que as turbinas a vapor quanto a direcção do
escoamento (radiais ou axiais) e quanto ao princípio de funcionamento (acção ou reacção) “as
axiais são as mais utilizadas”.
G - Rotor;
D -Difusor.
Entrada de gás
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Figura 6: Esquema do trocador de calor com placas de desvio do fluxo
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Acendedor: é um órgão situado no interior da Câmara de combustão, que serve para
acender a chama durante o processo de arranque. Geralmente é constituído por um
injector auxiliar situado de forma inclinada com relação ao injector principal que é
accionado electromagneticamente e por uma vela de ignição.
O processo de combustão envolve a oxidação dos constituintes do combustível que são capazes
de ser oxidados, podendo, portanto, ser representado por uma equação química, durante o
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processo de combustão, a massa de calor de cada elemento permanece constante. Uma
combustão com o oxigénio estritamente necessário para uma dada quantidade de combustão é
denominada estequiometria. O oxigénio necessário a tal combustão denomina-se oxigénio
mínimo, e, em correspondência, temos o ar mínimo. Nesta combustão todos os produtos de
combustão estão completamente oxidados.
Quando uma combustão é realizada com mais ar que a quantidade mínima para a combustão
estequiometria, dizemos que a combustão ocorre com excesso de ar. Quando na falta de ar, a
combustão é incompleta, aparecendo, entre outros produtos de combustão, o Co como mais
importante.
2.1.9 Combustíveis
As turbinas a gás admitem vários tipos de combustíveis, a única condição que se deve levar em
conta é que a quantidade de cinzas insolúveis não exceda um certo limite.
Gás Natural: é um combustível ideal para uso nas turbinas a gás. A única restrição é que
esteja limpo.
Petróleo Bruto: na maioria dos casos, constitui um combustível muito favorável, que
pode ser utilizado sem reaquecimento nem tratamento prévio.
Gases de Alto Fornos: como a quantidade de pó neste combustível é geralmente elevada,
deve ser instalado um filtro na entrada do compressor para sua utilização. Embora seja
barato, não é um combustível ideal, pois sem poder calorífico por unidade de volume é
baixo necessitando-se de grande quantidade do mesmo.
Derivados de Petróleo: constituídos por hidrocarbonetos destilados (gasolina, querosene,
óleo Diesel, nafta, etc.), são bastante convenientes desde que produzam pouca cinza.
Algumas das principais características que devem ter os combustíveis para as turbinas a
gás são:
Ser abundante na natureza e ter extracção rentável;
Ter um pode calorífico por unidade de peso ou volume elevado;
Produzir gases de combustão que não poluam tanto o meio ambiente;
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Não atacar as partes que estão em contacto com ele ou com os seus produtos de
combustão.
Onde: São calor fornecido e calor rejeitado (kJ/kg) e São trabalho gerado pela
turbina de expansão e consumido pelo compressor, respectivamente, por unidade de massa
(kJ/kg). O ciclo de Brayton apresenta eficiência termodinâmica da ordem de 30 a 40 %.
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Figura 11: Ciclo regenerativo
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Figura 12: Ciclo de turbina a gás com trocador de calor regenerativo e intercooler.
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saturador obteve energia ao longo dos dois resfriadores e do economizador, ou seja, a energia
dos gases quentes de exaustão foi reaproveitada aqui – além de ter sido aproveitada no
regenerador – e também a energia perdida pelo ar comprimido no processo de resfriamento. Com
o pré-aquecimento do ar húmido no recuperador, diminui-se o consumo de combustível
melhorando a eficiência do processo – a eficiência nesse processo varia de 54 % a 57 %.
A recuperação por processos térmicos e químicos resulta num grau mais alto de recuperação de
calor do que o obtido nos esquemas tradicionais de recuperação. O combustível rico em
hidrogénio tem uma temperatura. O combustível rico em hidrogénio tem uma temperatura de
ignição mais baixa do que aquele rico em metano, além de manter a combustão a menores
temperaturas de chama, o que reduz potencialmente a produção de NOX.
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2.4 Demostração exemplificada dos cálculos envolvendo centrais termoeléctricas de
turbina a gás
Como forma de culminação do trabalho passarão a ser apresentados de cálculos referentes ao
dimensionamento e características operacionais de uma central termoeléctrica, evoluindo de
forma gradual com aplicação de teorias, sugestões e configurações destacadas anteriormente na
revisão teórica.
Uma usina a turbina a gás que opera em um ciclo Brayton ideal tem razão de pressão de 8. A
temperatura do gás é de 300 K na entrada do compressor e 1.300 K na entrada da turbina.
Utilizando as hipóteses do padrão a ar, determine (a) a temperatura do gás nas saídas do
compressor e da turbina, (b) a razão de consumo de trabalho e (c) a eficiência térmica.
Figura 13: Diagrama T-s do ciclo Brayton com regeneração descrito no Exemplo 1.
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Processo (expansão isentrópica de um gás ideal):
Assim,
Ou seja, 40,3% do trabalho da turbina são usados apenas para accionar o compressor.
c) A eficiência térmica do ciclo é a relação entre a potência líquida e o calor total fornecido:
Assim,
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A eficiência térmica também poderia ser determinada por
Onde:
Determine a eficiência térmica da turbina a gás descrita no Exemplo 9–6 se um regenerador com
efectividade de 80% for instalado.
Figura 14: Diagrama T-s do ciclo Brayton com regeneração descrito no Exemplo 2.
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Assim,
Isso representa uma economia de 220,0 kJ/kg no fornecimento de calor ao ciclo. A adição de um
regenerador (supostamente sem atrito) não afecta o trabalho líquido. Assim,
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3 Conclusão
Com o termino do trabalho referente as centrais Termoeléctricas de Turbina a Gás foi possível
constatar que mesmo com a actual tendência de as eliminar por completo, as centrais
termoeléctricas ainda apresentam algumas vantagens significativas em comparação com outros
tipos de centrais eléctricas que depende directamente de algum factor natural “vento, água de
chuvas, caudal de rios), as termoeléctricas de turbina a gás em particular destacam-se por ter um
aproveitamento mais eficiente da energia proveniente do combustível podendo ter o rendimento
optimizando aplicando diferentes arranjos e técnicas (regeneração, resfriamento e reaquecimento
intermediário) á máquinas que compõem seus ciclos operacionais em centrais termoeléctricas,
operacionalmente também podem oferecer benefícios adicionais, como maior flexibilidade
operacional e menor emissão de poluentes em comparação com algumas outras tecnologias
termoeléctricas. Essas vantagens contribuem para a redução do impacto ambiental e para a
disponibilidade contínua de electricidade para atender às demandas crescentes da sociedade
moderna.
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4 Bibliografia
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