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Unitário
Consumo
Total
Hall entrada Lâmpada halopin 6 40W 240W
Sala dois ambientes Lâmpada halógena 4 100W 400W
Sala dois ambientes Lâmpada mini dicróica 6 35W 210W
Sala dois ambientes Lâmpada dicróica 9 50W 450W
Sala dois ambientes Transformador 12V/220V 15 - -
Varanda Gourmet Lâmpada mini dicróica 5 35W 175W
Varanda Gourmet Transformador 50W/12V-220V 5
Varanda Gourmet Lâmpada eletrônica 8 20W 160W
Lavabo Lâmpada halopin 5 40W 200W
Cozinha/ Area de serviço Lâmpada fluorescente tubular T8 2 32W 64W
Cozinha/ Area de serviço Reator eletrônico 2x32W 1 - -
Cozinha/ Area de serviço - Rasgo Lâmpada fluorescente tubular T8 6 32W 192W
Cozinha/ Area de serviço - Rasgo Reator eletrônico 2x32W 3 - -
Suite 1 Lâmpada eletrônica 4 20W 80W
Suite 1 - Rasgo Lâmpada fluorescente tubular T8 4 32W 128W
Suite 1 - Rasgo Reator eletrônico 2x32W 2 - -
Banho 1 Lâmpada dicróica 2 50W 100W
Banho 1 Transformador 50W/12V-220V 2 - -
Banho 1 Lâmpada eletrônica 2 20W 40W
Suite 2 Lâmpada eletrônica 5 20W 100W
Suite 2 - Rasgo Lâmpada fluorescente tubular T8 4 32W 128W
Suite 2 - Rasgo Reator eletrônica 2x32W 2
Banho 2 Lâmpada dicróica 2 50W 100W
Banho 2 Transformador 12V-220V 2 - -
Banho 2 Lâmpada eletrônica 2 20W 40W
Suite 3 Lâmpada eletrônica 5 20W 100W
Suite 3 Lâmpada halopin 2 40W 80W
Suite 3 - Rasgo Lâmpada fluorescente tubular T8 4 32W 128w
Suite 3 - Rasgo Reator eletrônico 2x32V 2 - -
Banho 3 Lâmpada dicróica 2 50W 100W
Banho 3 Transformador 12V-220V 2 - -
Banho 3 Lâmpada eletrônica 2 20W 40W
Consumo Total 3.255W
Indice
CAPÍTULO I...................................................................................................................................
1.1 Introdução.........................................................................................................................
1.2 Formulação do Problema..................................................................................................
1.3 Justificativa.......................................................................................................................
1.4 Objectivo Geral.................................................................................................................
1.5 Objectivos Específicos......................................................................................................
1.6 Metodologia......................................................................................................................
1.7 Estrutura do trabalho.........................................................................................................
CAPÍTULO II..................................................................................................................................
2.1. Instalação eléctrica............................................................................................................
2.1.1. Instalações eléctricas de baixa tensão........................................................................
CAPÍTULO III...............................................................................................................................
3.1. Levantamento da carga a instalar....................................................................................
3.1.1. Dimensionamento em função das DP’S..................................................................
3.1.2. Avaliação de carga provável a instalar....................................................................
3.2. Avaliação do uso de painéeis solares para termoacumuladores.....................................
3.3. Memória descritiva e justificativa...................................................................................
3.3.1. Generalidade............................................................................................................
3.3.2. Cargas......................................................................................................................
3.3.3. Utilização.................................................................................................................
3.3.4. Especificações dos materiais...................................................................................
3.3.5. Especificações de montagem...................................................................................
3.3.6. Protecção da instalação............................................................................................
3.3.7. Regime do neutro.....................................................................................................
3.3.8. Protecção contra contactos indirectos......................................................................
3.3.9. Terra de protecção...................................................................................................
3.3.10. Eléctrodo de terra.....................................................................................................
3.3.11. Medições e estimativa de custo...............................................................................
4. CAPÍTULO 4.........................................................................................................................
4.1. Conclusão........................................................................................................................
4.2. Recomendações...............................................................................................................
4.3. Bibliografia.....................................................................................................................
4.4. Peças Desenhadas...........................................................................................................
4.5. Anexos............................................................................................................................
CAPÍTULO I
1.1 Introdução
Por outro lado, surge um desafio no tocante à economia energética, uma vez que a disponibilidade
de electricidade é bem limitada e a mesma energia nem sempre chegará com níveis de tensão e
frequência desejados. Acrescido a este aspecto está o custo, não tão acessível. Assim, as instalações
eléctricas devem estar preparadas para estes cenários.
O caso que aqui se apresenta é de um edifício residencial de dois pisos que necessita de ser
iluminado, uma vez às escuras. Assim, deseja-se electrificá-lo. Ainda neste desenvolvimento surge a
necesasidade de estabelecer fontes de energia alternativas à da concessionária, na perspectiva de
redução de custos de operação e de garantia de continuidade de serviço.
Espera-se que com esta acção o edifício faça face ao cenário actual de disponibilidade e custo de
energia.
A falta de energia eléctrica no edifício residencial em questão, localizado em solo urbano, leva a
grandes constrangimentos que concorrem para a falta de conforto, bem estar e segurança do
edifício e seus moradores. Por outro lado, os custos de energia, a sua qualidade e disponibilidade
são também preocupações quando de pensa em resolver o problema da electrificação deste edifício.
1.3 Justificativa
A par da electrificação, o uso de energias alternativas tais como células fotovoltaicas para cargas de
aquecimento, e geradores de emergência para situações de indisponibilidade da energia da
concessionária – Electricidade de Moçambique, são acções que deverão garantir que o edifício
satisfaça aos requisitos universalmente plasmados ideais, como sejam a fiabilidade, segurança e
continuidade de serviço; garantindo o fornecimento de energia eléctrica sempre que necessária,
com qualidade e a um custo económico.
Electrificar um edifício residencial de dois pisos e avaliar o uso de energias alternativas para a
redução dos custos de operação e garantia de continuidade.
- Avaliar a viabilidade económica da instalação dos dispositivos propostos para a minimização dos
custos de operação;
- Estudar a segurança das pessoas e bens contra os riscos associados ao uso de energia eléctrica.
1.6 Metodologia
Instalação eléctrica é um sistema físico baseado na comunicação de circuitos eléctricos, com origem
num quadro eléctrico de distribuição , com vista à satisfação das necessidades de utilização de
energia eléctrica em determinado local.
2. Protecção
3. Medidor
4. Elementos de ligação
5. Cargas
Com isto pode-se ver claramente que o fim último de uma intalação eléctrica é a alimentação da
carga.
Segundo a tabela de designação de tensões, em anexo, a baixa tensão compreende valores de até
1000V (1KV).
No geral, as instalações eléctricas devem ser concebidas de forma a permitir desempenhar com
eficiência e em boas condições de segurança os fins a que se destinam.
Os circuitos devem ser convenientemente subdivididos, de forma a limitar os efeitos de eventuais
perturbações e a facilitar a pesquisa e a reparação de avarias.
Uma instalação residencial deve ser concebida de modo a ter as condições necessárias para
alimentar as seguintes cargas:
- Iluminação;
Previsão de circuitos de iluminação separados dos circuitos de tomadas de uso geral (TUG’s).
Previsão circuitos independentes, exclusivos para tomadas de uso específico (TUE’s).
Para além destes critérios, é considerada também a dificuldade referente à execução da instalação.
Se os circuitos ficarem com muitas cargas, os cabos adequados para suas ligações acabarão
necessitando de uma secção nominal bastante elevada, dificultando:
Para que tal não ocorra é frequente a previsão de mais de um circuito de iluminação e
tomadas de uso geral, de tal forma que a secção nominal dos cabos não fique maior que 4,0
mm2. Na prática faz-se a divisão dos circuitos de tal forma que cada um tenha uma potência
- Monofásicas (220V entre Fase e Neuto): quando a instalação não excede os 6,9 KVA e não possui
receptores trifásicos;
- Trifásicas (380V entre fases): quando a instalação excede os 6,9 KVA ou então quando se tem
receptores trifásicos.
Numa residência é sempre difícil dimensionar com exactidão a carga total, pois ela nunca é fixa,
depende da utilização.
Em geral:
- Deve-se ter pelo menos um ponto de luz no teto e respectivo comando em cada compartimento;
- Deve-se ter pelo menos dois pontos de tomadas em paredes opostas por compartimento;
- Para tomadas de uso específico atribui-se a potência nominal do equipamento a ser alimentado.
Potência em função das divisões principais: baseia-se na área e densidade de carga por divisão
principal;
Potência mínima provável: feita mediante uma previsão das potências (cargas) mínimas de
iluminação e tomadas a serem instaladas, para determinar a potência total prevista na instalação
eléctrica residencial;
Potência já instalada: onde se tem uma instalação já feita. Faz-se o levantamento das cargas e
posterior somatório das mesmas.
Considera-se divisão principal a todo o compartimento com área superior a 4m 2. Excluem-se desta
definição: cozinhas, corredores, escadas, varandas, etc.
A projecção do nível de potência é feita com base nas áreas e níveis de densidade de carga (δ=P/m 2)
estabelecidos pelo RSIUEE para cada tipo de carga.
Iluminação e Tomadas
W
δ I =10
Para cargas de iluminação: m2
W
δ T =15
Para cargas de tomadas: m2
W
δ IT =25
Somando, teremos: m2
Climatização
W
δ CL=80
m2
≤3 1,5 3
4 2 4
5 2 5
>5 3 8
Força Motriz
Área superior a 6 m2, mínimo de 100 VA para os primeiros 6 m 2, acrescido de 60 VA para cada
aumento de 4 m2 inteiros.
Área superior a 6 m2, no mínimo uma tomada para cada 5 m ou fração de perímetro espaçadas
uniformemente.
Cozinhas, copas, copas-cozinhas, uma tomada para cada 3,5 m ou fração de perímetro,
independente da área.
Instalações sanitárias, no mínimo uma tomada junto ao lavatório com distância mínima de 60 cm
do limite do box.
Obs.: As tomadas de uso geral (TUG's), não se destinam a ligação de aparelhos específicos. São
ligados aparelhos móveis ou portáteis.
Estabelecida de acordo com o número de aparelhos de utilização, com corrente nominal superior a
10 A.
Obs.: São destinadas ao uso de aparelhos fixos e estacionários, como: chuveiro, torneira eléctrica,
secadora de roupas, etc.
Factor de potência
Factor de Utilização – Fu
É a relação existente entre a pot~encia utilizada e a capacidade instalada. Está relacionado com o
regime de funcionamento da carga (receptor). ( nao percebi a definicao e ver a ortografia)
Factor de Simultaneidade – Fs
É a relação existente entre a pot~encia utilizada e a potência instalada. Está relacionado com
onúmero de cargas que estão ligados simultaneamente.( ver a ortografia)
As cargas de iluminação e tomadas devem possuir um quadro e circuitos próprios. O mesmo se diga
para cargas se climatização e aquecimento. A separação dos circuitos das cargas é devida à diferença
grande de pot~encia entre elas.( ver a formacao frasica e a ortografia)
Fornece informação sobre o acrécimo que a carga poderá ter com o passar dos anos (horizonte
temporal).
O horizonte temporal (curto, médio ou longo prazo) depende também do tipo de instalação que se
tem.
CAPÍTULO III
Comprimento
No Código Utilização Classificação Largura (m) Área (m2)
(m)
TOTAL 101,653583
Comprimento
No Código Utilização Classificação Largura (m) Área (m2)
(m)
Total 109,588583
A. Iluminação e tomadas
P= A×δ IT = A [ m 2 ]×25
[ ]W
m2
B. Climatização
C. Aquecimento
Termoacumulador: 2,2KW
D. Força Motriz
Máquina de Lavar:2,6KW
Portão Eléctrico:1,5KW
Electrobomba de água:1,5KW
À seguir apresenta-se a tabela resumo
D.
B. C.
A. Iluminação e Força
Código DP Área (m2) Climatização Aquecimento
tomadas (W) Motriz
(W) (W)
(W)
Total 22389,91355
A potência a contratar será de 20,7 KVA, a única da qual a concessionária dispõe e que está próxima
do valor de potência encontrado (Tabela de potências contratuais em anexo).
3.1.2. Avaliação de carga provável a instalar
Iluminação 4 4x18 72 1 72 1 72
60+(2
Iluminação 3 82 1 82 1 82
x11)
Quarto 0.9 1,14
Tomadas UG 3 3x150 450 1 450 0.4 180
WC Iluminação 3 3x15 45 1 45 1 45
0,9 0,09
Quarto Tomadas UG 1 150 150 1 150 0.33 49,5
Iluminação 3 3x15 45 1 45 1 45
WC Geral 0.9 0,09
Tomadas UG 1 150 150 1 150 0.33 49,5
Força Bomba de água 1 1500 1500 0,8 1500 1 1500
0,9 2,7
Motriz Portão 1 1500 1500 0,8 1500 1 1500
Iluminação 4 4x18 72 1 72 1 72
Varanda 2 0,9 0,19
Tomadas UG 1 150 150 1 150 0.4 60
Frente 2 2x20 40 1 40 1 40
Iluminaçã
Lado direito 3 3x20 60 1 60 1 60 0,9 0,13
o Exterior
Tras 2 2x20 40 1 40 1 40
Aquecime
termoacumulador 1 2200 2200 1 2200 1 2200 0,9 1,98
nto
PARA 1º PISO
Pu’’( Fs Pu’’’
QUADRO N O
UTILIZAÇÃO Qtd P(W) Pi(W) Fu PM(W) Fs Pu’(W) Fs
Kw) GBT (KW)
Iluminação 4 4x18 72 1 72 1 72
Varanda 0.8 0,18
Tomadas UG 1 150 150 1 150 1 150
60+(2
Iluminação 3 82 1 82 1 82
x11)
Quarto 0.9 1,59
Tomadas UG 3 150 450 1 450 0.4 180
0,00
Iluminação 3 3x15 45 1 45 1 45
WC 1º piso 0,9 0,07
Tomadas UG 1 150 150 1 150 0.33 49,5
S = Pu/cosφ
S = 14,82KW/0.8 = 18,525KVA
Visto que a concessionária não dispõe desta potência, optou-se em contratar a de 20,7KVA que é a
mais próxima das fornecidas pela concessionária (Tabela de potências contratuais em anexo).
(deve deixar bem claro como sera instalado o cabo alimentador porque isso influencia nos calculos
abaixo)
P instalada
I s=
√3×U×cos ϕ
33349 , 4
I s=
√3×400×0,8
I s =60 ,17 A ( de onde vem essa potencia instalada 33349.4)
A protecção neste caso deve ser feita com um disjuntor de 80A.
Is
I fict =
β×γ
60 ,17
I fict =
0 ,75×0 ,82
I fict =97 ,84 A
I max ≥I fict
I max ≥97, 84 A
I Z =I max ×β×γ
I Z =110×0 ,75×0 , 82
I Z =67 , 65 A
I s ≤ I NP < I z < I nf <1,15 I z, então será: 60,17 A ≤ 80 A <67,65 A <88 A <77,7975 A (separar as
condicoes)
Condição não satisfeita. Assim, tem de se subir para a secção imediatamente a seguir, no caso
25mm2 e corrente correspondente de 135A. Os cálculos estarão assim feitos:
3.1.2.5. Intensidade de corrente máxima admissível na canalização ( nao precisa
desse sub capitulo)
I Z =I max ×β×γ
I Z =135×0 ,75×0 , 82
I Z =83 , 025 A
Depois de satisfeita a condição básica de protecção, sabe-se que a canalização irá funcionar com
maior eficácia. Conclui-se que para o cabo do tipo VAV com secção de 25 mm2 e intensidade de
corrente máxima admissível de 83,025A com corrente nominal de protecção de 80A serve para a
canalização.
2
S N =25 mm ; I np=80 A
Corrente de serviço
P instalada
I s=
√3×U×cos ϕ
10239 , 4
I s=
√3×400×0,8
I s =18 , 474 A
Corrente fictícia
Is
I fict =
β×γ
18 ,474
I fict =
0 ,75×0,88
I fict =27 ,99 A
I max ≥I fict
I max ≥27 , 99 A
I Z =I max ×β×γ
I Z =29×0 ,75×0 ,88
I Z =19 ,14 A
Condição não satisfeita. Assim, tem de se subir para a secção imediatamente a seguir, no caso 6m 2 e
corrente correspondente de 37A. Os cálculos estarão assim feitos:
I Z =I max ×β×γ
I Z =37×0 ,75×0 , 88
I Z =24 ,42 A
2
S N =6 mm ; I np =20 A
2 2
Dados: ρ=0.0178 Ω/m/mm ; l=20 m; S N =25 mm ; Rm=?
l 20
Rm =ρ× =0.0178× =0,01424 Ω essa resistividade esta a que temperatura
SN 25
O cabo alimentador será de cobre não estanhado, multi-condutor cableado. Segundo a tabele do
anexo 2 da folha 1, a resistência máxima de condutores de cobre a 20°C para secções de 25 mm2 é de
0.727Ω/km, então a resistência do cabo a 20°C será:
2× l× r 2 ×20 × 0.727
Rc 20 ° C = = =29,08 m Ω
1000 1000
Un 380 V
I cc = = =8589,51 A
Rtc 0.04424 Ω
Atendendo que o cabo é de cobre, isolado de poli cloreto de vinilo (P.V.C) como ilustra o anexo 2
folha 3 na terceira tabela. Segundo o R.S.I.U.E.E recomenda que K é igual a 115 no seu artigo 580
alínea 2.
2
Dados: S N =25 mm ; I cc =8589,51 A ; K=115 ; t act=?
( ) (
2
SN
)
2
25
t act = ×K = ×115 =0.112 s
I cc 8589,51
O uso de paineis solares para alimentação de termoacumuladores pode ser uma forma bastante útil
no sentido de reduzir os custos de utilização de enrgia eléctrica.
O termoacumulador previsto é de 200 litros, com potência de 2200 KW, o que constitui 8% da carga
total prevista a instalar, sendo que este equipamento será um dos mais utilizados, devendo
seguramente resultar em muitos gastos.
Neste âmbito, propõe-se a aquisição de um termoacumulador solar de igual potência e volume de
água, sendo que este terá alimentação alternativa da rede da concessionária, salvaguardando assim
situações de indisponibilidade solar.
O mesmo poderá ser colocado no tecto do edifício, local que de princípio tem maior acesso à fonte
energética (sol).
3.3.1. Generalidade
O projecto eléctrico compreende circuitos de Iluminação (interior e Exterior), Tomadas de uso geral,
específico, Tomadas para ar-condicionados e Campainha.
Este edifício, durante o dia, beneficiar-se-á de iluminação natural e, durante o período nocturno,
beneficiar-se-á de iluminação interior e exterior.
A instalação eléctrica será do tipo interior efectuada em tudo rígido VD de diâmetro apropriado. Os
condutores serão do tipo V e os cabos alimentadores do tipo VV em tubos rígidos VD também
instalados ocultamente.
3.3.2. Cargas
A alimentação será a partir da rede eléctrica de EDM, através de um ramal do tipo trifásico, com
tensões simples e compostas de 230V/400V, respectivamente, sendo a freqência igual à 50Hz.
O ramal da EDM irá alimentar directamente a uma portinhola localizada junto à parede da residência
devidamente equipada com fusíveis de alto poder de corte. Nesta portinhola dará entrada o cabo de
terra proveniente da malha de terra a ser executada nas proximidades. Da Portinhola seguir-se-á
câmara do contador CXM, onde se fará o registo do consumo da energia eléctrica.
Do contador, seguir-se-á ao Quadro Geral QGD a ser localizado na varanda do edifício e no local
indicado nas peças desenhadas. O Cabo alimentador (VAV4x25+T16mm2), saindo da portinhola PTN,
deverá manter a sua secção até à entrada do Quadro Eléctrico QGD.
Do QGD as várias cargas receberão energia através de cabos devidamente dimensionados e
protegidos por disjuntores magnetotérmicos de calibres adequados, claramente representados nas
peças desenhadas.
3.3.3. Utilização
A escolha das luminarias baseou-se nas condições de utilização dos locais e atendendo as
características estéticas e decorativas. Dos catálogos, uma vez conhecida a área do local e indicados
os níveis de iluminação exigidos, calculou-se então o fluxo total, considerando todos os principais
factores, nomeadamente, factor de depreciação, manutenção e as condições de montagem. Deste
ponto, foi determinado o número de luminarias necessários o que ditou tambem a potência
eléctrica total das mesmas. O procedimento está descrito nas tabelas de cálculo luminotécnico.
A iluminação interior será feita através de armaduras próprias indicadas nas peças desenhadas
equipadas com lâmpadas que variam de LED à fluorescentes (conforme a descrição esquemática),
ligadas de acordo com as indicações esquemáticas. As luminárias serão localizadas somente no
interior do edifício devendo ser distribuídas em cinco circuitos independentes (três no rés-do-chão, e
os restantes no primeiro andar).
A iluminação exterior será efectuada através de luminárias indicadas nas peças desenhadas como
réguas fluorescentes que serão fixadas na estrutura exterior do edifício.
À partida de cada circuito no respectivo quadro eléctrico ter-se-á protecção por um disjuntor
magneto-térmico (diferencial) de 10A, 250V, sendo o circuito executado em fio 3V1.5mm 2, em tubo
VD16 mm embebido, fixado junto à estrutura do edifício.
O comando das luminárias será feito através de interruptores dedicados exclusivamente a certo
número de luminárias, de acordo com as indicações nas peças desenhadas. Para a iluminação
exterior o comando será efectuado por fotocélula.
As derivações para as diversas luminárias serão feitas em caixas de derivação de montagem saliente
na estrutura do edifício dispondo todos elementos para a fixação e ligação. Os aparelhos de corte e
comando dos circuitos estarão dentro de uma caixa de aparelhagem apropriada.
3.3.3.2. Tomadas
Em função das finalidades das tomadas, alimentação de cargas de uso geral foi possível determinar o
tipo e a potência aproximada a ser considerada para efeitos de cálculos.
Serão monofásicas, de montagem exterior, tipo Schuko, 2P+T, 16A, 250V distribuídas em seis
circuitos (três para o rés do chão e três para o primeiro andar). Cada circuito será protegido por
disjuntor magneto-térmico de 16A, executado em condutor 3V2.5mm2 e em tubos VD20 mm
fixados na alvenaria. Cada circuito, bem como respectivo número de tomadas é ilustrado nas peças
desenhadas.
As derivações para as diversas tomadas será feita em caixas de derivação instaladas a vista e
dispondo de todos elementos para a fixação e ligação.
3.3.4.1. Generalidade
As caixas de PTN, CXM e os Quadros serão invólucros metálicos e ou outro e estarão devidamente
fixados na alvenaria, contendo os devidos órgãos de comando e protecção, sendo que esses
equipamentos deverão ser de montagem saliente.
A caixa da portinhola PTN será de construção em chapa metálica de espessura mínima de 2mm. A
tampa será aparafusada e selada. Os terminais estarão assentes sobre uma base isolante e
dispostos de forma que não haja encruzamento de condutores.
A câmara de contador CXM será construída em chapa de aço de espessura mínima de 1.2mm. O
acesso ao contador será frontal, através de uma porta, possuindo um visor transparente para
permitir as leituras.
Definidas as cargas a serem alimentadas, foi possível determinar as correntes nominais dos cabos
alimentadores e os calibres dos órgãos de protecção. Foram considerados os factores de utilização e
de simultaneidade, que computados com a potência instalada, ditaram a potência total e final a ser
considerada para efeitos de dimensionamento do circuito do quadro.
3.3.4.3. Cabos alimentadores
Para a definição da secção dos cabos, foram consideradas as correntes de serviço Is, correntes
equivalentes Ieq e a correntes do cabo Iz. Nisto, pelos cálculos fica evidente que o cabo escolhido
responde satisfatoriamente os critérios a serem considerados no dimensionamento de canalizações.
3.3.4.4. Cablagem
Toda a cablagem será executada com condutores isolados a PVC com tensão nominal 0.6/1kV.
A escolha do cabo alimentador para alimentação das cargas foi feita a partir da corrente fictícia que
tem que ser menor ou igual a corrente máxima ( I fict ≤ I max ¿ Consultada na tabela do anexo 1 da
folha 4 que dará a corrente máxima de 135A e secção do cabo de 25 mm2. O condutor neutro e de
terra têm mesma secção de 16mm2 e foi consultada na tabela do anexo 3 na folha 1. E este cabo
estará enterrado. O cabo será do tipo VAV 3×25+ ¿16mm2 +T.
3.3.4.5. Electrodutos
VD: Tubo de PVC rígido de secção recta circular fabricados segundo a norma portuguesa NP 107/1 e
NP-107/2, no caso electrodutos com secções de 16 mm 2 e de 20 mm2.
3.3.4.6. Barramentos
• Neutro-N-azul
• Terra-E/T-verde/amarelo
Tais barramentos estão preparados para suportar os esforços do curto-circuito e de funcionamento
normal, sendo montados verticalmente e dispondo de três (3) reservas para futura inclusão de
aparelhagem.
As barras A, B e C, serão montadas na parte superior dos quadros e N e E/T, na parte inferior. A
ordem das barras é ABC NE.
Todas as barras serão apoiadas sobre bases isolantes e a barra E, ficará convenientemente ligada ao
invólucro do quadro.
3.3.4.7. Equipamento
Interruptor multipolar de corte omnipolar: Fabricado conforme as normas da CEI 947, com
indicação visível da sua posição de ligado e desligado, próprio para instalações em quadros
eléctricos.
Disjuntores de baixa tensão: fabricados segundo as normas CEI 947-1 e CEI 947-2, para corrente
alternada, 50Hz, com tensão nominal de 230V (monopolar) ou 400V (tripolar), tensão nominal de
isolamento de 600V, temperatura ambiente de 35ºC. O poder de corte não inferior a 6kA.
Bases para fusíveis de facas: de tamanho 00, com aperto elástico das facas, para fixação por
parafusos, podem ser do tipo monopolar ou tripolar, fabricados segundo a norma CEI 269-1/2.
Fusíveis de faca: fabricados de acordo com a norma CEI 269-1/2, para corrente alternada, 50Hz,
com tensão nominal de 230V, tensão nominal de isolamento de 600V, poder de corte de 100kA, com
indicador de fusão, de tamanho 00.
Interruptor unipolar: para montagem saliente, fornecido com mecanismo de tecla com poder de
abertura e fecho, de 10A, 250V, IP20.
Tomada de corrente monofásica: para montagem saliente, 2P+T “Schuko”, 16A, 250V, IP20.
Luminárias: serão adquiridas prontas a operar, isto é, com lâmpadas e todos acessórios necessários
à sua utilização conforme especificado nas peças desenhadas. Quando as luminarias não forem da
classe II, as suas massas serão ligadas a terra comum da instalação. As luminárias a serem instaladas
estão indicadas nas peças desenhadas e cálculo luminotécnico.
Acessórios: as caixas de derivação deverão ser adquiridas com as respectivas placas de ligadores e
respectivos acessórios de fixação. As caixas de derivação devem ser fornecidas com as respectivas
tampas, parafusos e bucins.
3.3.5. Especificações de montagem
3.3.5.1. Geral
Todos os condutores e cabos devem ser devidamente identificados na origem, fim e caixas de
derivação e passagem. Caso haja alguns equipamentos de montagem interior, estes serão
embebidos na alvenaria ou placas de betão, ficando à vista apenas as tampas de acesso e os
comandos dos aparelhos de manobra.
Depois que as caixas e tubos são assentados, estas deverão ser devidamente protegidas contra a
penetração de água, humidade ou argamassa.
3.3.5.2. Tubos
Os traçados dos percursos nas estruturas do alpendre seguirão na vertical ou horizontal entre as
caixas de derivação, ao longo das estruturas construtivas do alpendre. Os tubos embebidos devem
ser sempre inteiros, de caixa a caixa.
3.3.5.3. Cabos
No traçado dos cabos deverão estabelecer-se sempre em troços horizontais ou verticais a partir dos
aparelhos, troços esses devidamente nivelados. As junção e derivações de cabos serão efectuadas
com recurso a acessórios adequados, devendo as mesmas serem executadas nas devidas caixas.
A entrada dos tubos nas caixas de derivação, passagem e de aparelhagem será sempre feita por
meio de batentes ou boquilhas, enquanto a entrada de cabos será por meio de bucins. Só será
permitida abertura de furos nas caixas somente para entrada e saída de cabos ou tubos, sendo estes
devidamente selados logo que cesse a sua utilização.
As junções de condutores dentro de caixas serão efectuadas por meio de ligados fixados no fundo
das mesmas e adequadas ao tipo, secção nominal, intensidade de corrente máxima admissível e
número dos condutores.
A localização das caixas de aparelhagem respeitará o sentido de abertura das portas e janelas bem
como a altura de colocação medida desde o pavimento até ao centro da caixa, assim sendo ter-se-á:
O quadro deverá ser montado a uma altura de 1750 mm do pavimento, sendo que o invólucro do
quadro para encastrar deverá ser assente após a construção das alvenarias. A entrada dos tubos no
quadro será efectuada por meio de batentes enquanto para os cabos por meios de bucins.
O cabo será ser enterrado a uma profundidade superior de 1000mm. Antes do assentamento do
cabo será estendida areia fia do rio de 100 mm. Após o assentamento do cabo estender-se-á uma
nova camada de areia do rio ou terra fina com espessura de 100 mm. Sobre esta camada assentar-
se-à uma cobertura de aviso, preferencialmente constituída por fita contínua de plástico com
inscrição “cabo eléctrico” com espaçamento não inferior a 1,5m.
A protecção geral da instalação será feita com recurso a um disjuntor trifásico com corrente nominal
de 80A, que virá incorporado dentro do quadro eléctrico.
Segundo o recomendado, (Secção 413 das RTIEBT) Para a protecção das pessoas contra os contactos
indirectos no regime de neutro TT, instala-se, no início do circuito, um disjuntor diferencial (DDR) ou
interruptor diferencial (ID) e ligam-se as massas metálicas dos equipamentos a um condutor de terra
que será ligado a um eléctrodo de terra.
A terra de protecção dever-se-á preparar no terreno, de tal forma que ligar-se-ão as massas da
instalação, de maneira que possa evitar contactos indirectos que possam surgir por defeito de
isolamento.
3.3.10. Eléctrodo de terra
Para terra de protecção, usar-se-á 3 eléctrodos de vareta de aço revestido de cobre com 1,80m de
comprimento e com 16mm de diâmetro, interligados entre si em forma de um triângulo, serão
enterrados no solo verticalmente e devem ter uma boa fixação na terra assim como nos contactos
para garantir um bom escoamento das correntes de fuga para a terra.
Preço
DESIGNAÇÃO Unidade Quantidade Unitário Preço Total
Subtotal 116522,61
1º Andar
Tubo VD 20 mm 20 70 1400
Subtotal 36904,69
TOTAL 190331,99
TOTAL de IVA 32356,4383
TOTAL 222688,4283
4. CAPÍTULO 4
4.1. Conclusão
4.2. Recomendações
4.3. Bibliografia
4.5. Anexos