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RESUMO

Este projeto tem o objetivo de analisar o setor que consome o maior valor de energia
demandada numa instalação industrial cerca de 75% que são os acionamentos elétricos. Na
parte 1 a presente pesquisa versará brevemente sobre alguns tópicos relacionados a eficiência
energética apenas explicando funcionamento e algumas noções básicas. Analisando de forma
mais abrangente bombas centrifugas e inversores de frequência estudando seus conceitos e
princípios de funcionamento. Na parte 2 o trabalho apresenta uma metodologia que torna
possível o dimensionamento de um sistema de bombeamento com uma bomba centrifuga,
através de parâmetros obtidos em análises gráficas e resultados de cálculos expostos em uma
seqüência didática, tornará possível o dimensionamento completo do sistema, elaborando uma
análise econômica utilizando sistemas de controle de vazão utilizando válvulas de controle é
inversores de freqüência. Após aplicação desta metodologia, conclui-se que, para obter
viabilidade econômica na aplicação de inversores de freqüência em sistemas de bombeamento
deve haver variação de vazão, a porcentagem desta variação é o que torna o sistema viável.

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Sobre Leandro Cardoso Duarte

Engenheiro Eletricista especialista em gestão da manutenção, eletrônica industrial e


automação industrial.
Atua a mais de 25 Anos em manutenção de falhas complexas, proprietário da empresa
Megaton Soluções em Eletrônica Industrial com clientes de médio porte a multinacionais.
Criador da pagina no Instagram engenheiro.explica e YouTube Engenheiro explica
onde ensina e mostra casos reais da indústria nos quatro pilares da manutenção de falhas
complexas, Inversor de frequência, Eletrônica Industrial, Servo acionamentos e Automação
industrial.
Seu primeiro e grande treinamento será sobre inversor de frequência com casos reais
de dentro da empresa!

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LISTA DE FIGURAS
Figura 2.1. Motor de gaiola de Esquilo ..............................................................................
Figura 2.2. Bomba centrifuga monoestágio ........................................................................
Figura 2.3. Trajetória do fluxo de líquido dentro de uma bomba centrífuga ......................
Figura 2.4. Fórmula velocidade de rotação de um motor ....................................................
Figura 2.5. Esquema básico de um inversor de freqüência tipo PWM ...............................
Figura 2.6. Gráfico Diodo e transistor de potência .............................................................
Figura 2.7. Retificador Monofásico de meia onda ..............................................................
Figura 2.8. Ponte Retificadora, onda completa trifásica e dois capacitadores de filtros .....
Figura 2.9. Principio de Chaveamento ................................................................................
Figura 2.10. Chaveamento e tensão média ..........................................................................
Figura 2.11. Curva de Torque constante..............................................................................
Figura 2.12. Região de enfraquecimento de campo ............................................................
Figura 3.1. Cargas típicas – torque com crescimento quadrático ........................................
Figura 3.2. Consumo de potência típica de um controle com válvula e com inversor
de freqüência........................................................................................................................

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SUMÁRIO

1 INTRODUÇÃO ..............................................................................................................

2. REVISÃO BIBLIOGRÁFICA SOBRE EFICIÊNCIA ENERGÉTICA..................


2.1 ILUMINAÇÃO ............................................................................................................
2.2 CONDUTORES ELÉTRICOS .....................................................................................
2.3 FATOR DE POTÊNCIA ..............................................................................................
2.4 CLIMATIZAÇÃO ........................................................................................................
2.5 ELEVADORES E ESCADAS ROLANTES ...............................................................
2.6 CONTROLADOR DE DEMANDA ............................................................................
2.7 MOTORES ELÉTRICOS ............................................................................................
2.8 BOMBAS ELÉTRICAS ...............................................................................................
2.9 INVERSORES DE FREQÜÊNCIA .............................................................................
2.9.1 PRINCIPAIS COMPONENTES .............................................................................
2.9.2 FUNCIONAMENTO ..............................................................................................
2.9.3 CONTROLE ESCALAR .........................................................................................
2.9.4 CONTROLE VETORIAL .......................................................................................
2.9.5 FRENAGENS REGENERATIVAS COM INVERSORES ....................................
2.9.6 FABRICANTES ......................................................................................................
2.9.7 ACIONAMENTOS DE BOMBAS CENTRIFUGAS...........................................

3 LISTA DE FIGURAS

4. APLICAÇÃO DA METODOLOGIA..........................................................................
4.1 DETERMINAÇÃO DO PONTO DE FUNCIONAMENTO DA BOMBA ................
4.1.1 DIMENSIONAMENTO DA LINHA .....................................................................
4.1.2 CALCULO DAS PERDAS DE CARGA................................................................
4.1.3 EQUAÇÃO DO SISTEMA .....................................................................................
4.1.4 CURVA DA BOMBA .............................................................................................
4.1.5 CURVA DO SISTEMA ..........................................................................................
4.1.6 CALCULO DO NPSHdisponível E DO NPSHrequerido.........................................................................
4.2 1º CICLO DE OPERAÇÃO .........................................................................................
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4.2.1 ANÁLISE COM O USO DE DAMPERS ................................................................
4.2.2 CONSUMO ANUAL DE ENERGIA ELÉTRICA COM O USO DE VÁLVULAS
DE CONTROLE DE VAZÃO ............................................................................................
4.2.3 ANÁLISE COM USO DE INVERSORES DE FREQÜÊNCIA ............................
4.2.4 CONSUMO ANUAL DE ENERGIA ELÉTRICA COM O USO DE INVERSOR
DE FREQÜÊNCIA .............................................................................................................
4.3 2º CICLO DE OPERAÇÃO .......................................................................................
4.3.1 ANÁLISE COM O USO DE VÁLVULAS DE CONTROLE ...............................
4.3.2 CONSUMO ANUAL DE ENERGIA ELÉTRICA COM O USO DE VÁLVULAS
DE CONTROLE DE VAZÃO ............................................................................................
4.3.3 ANÁLISE COM O USO DE INVERSORES DE FREQÜÊNCIA ........................
4.3.4 CONSUMO ANUAL DE ENERGIA ELÉTRICA COM O USO DE INVERSOR
DE FREQÜÊNCIA ............................................................................................................
4.4 ANÁLISE ECONÔMICA ...........................................................................................
4.4.1 ANÁLISE DO 1º CICLO DE CARGA ...................................................................
4.4.2 ANÁLISE DO 2º CICLO DE CARGA ...................................................................
4.5 ANÁLISE DOS RESULTADOS OBTIDOS ...............................................................

5 CONCLUSÃO................................................................................................................
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ............................................................................

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1 INTRODUÇÃO

A eficiência é um pré-requisito para a sobrevivência no ambiente global e


competitivo de hoje. Os custos devem ser minimizados e a qualidade deve ser sempre
aumentada; para conseguir isto, é crucial que exista um elevado nível de eficiência em gestão
de todos os recursos, com relação à utilização de energia elétrica significa minimizar as
perdas, tornando o ambiente com uma melhor eficiência energética.
O setor industrial é responsável pelo maior consumo de energia elétrica no país,
aproximadamente 43% (Saber, 2004). Em empresas de médio e grande porte o desperdício
pela falta de eficiência energética pode chegar a cifras de milhões de reais (Saber, 2004). É
necessário mudar a mentalidade vigente de gastos de energia com uma baixa eficiência, neste
novo milênio, e preciso mudar o conceito de produzir com grande desperdício de energia
elétrica e implantar as novas tecnologias ai disponíveis no meio industrial. Com este
programa de eficiência todos ganha o empresário gasta menos aumenta seus lucros o
governo por outro lado pode adiar construções de usinas e linhas de transmissão.
Existem inúmeras bombas centrifugas, instaladas no meio rural, industrial e em
estações elevatórias de água utilizando velocidades fixas nos motores e controlando a vazão
através de válvulas, que desperdiçam grandes quantidades de energia elétrica. A proposta
desta pesquisa visa elaborar uma metodologia que seja Capaz de analisar a viabilidade
econômica na utilização de inversores de freqüência no controle da vazão das bombas
centrifugas que podem, dependendo do ciclo de carga trazer grandes economias
principalmente de energia elétrica é também na manutenção mecânica que diminui bastante
com a utilização destes dispositivos que elimina os bombeamentos com pressões excessivas
que provocam arrebentamentos de redes e vazamentos de água. Fazendo com que o motor
trabalhe sem trancos, aumentado a vida útil dos rolamentos e conseqüentemente diminuindo
as horas improdutivas, como também proporciona automação do processo operacional.
Para avaliar a eficiência da aplicação de inversores de freqüência em sistemas de
bombeamento, este trabalho estuda dois ciclos de carga diferentes, onde se analisa com
válvulas de controle e com inversores de freqüência.

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2. EFICIÊNCIA ENERGÉTICA EM UMA INSTALAÇÃO INDUSTRIAL

Ao se realizar um trabalho de eficiência energética na área industrial é necessário


atuar-nos diferentes tipos de cargas com o objetivo de verificar o seu potencial de economia.
Além das mencionadas cargas, devem ser implementadas certas ações, que podem resultar na
racionalização no uso da energia e a conseqüente economia na fatura mensal de energia
elétrica. A seguir são citadas ações que devem ser executadas nos segmentos de consumo a
seguir enumerados:
- Iluminação;
-Fator de potência;
-Climatização;
-Elevadores e escada rolantes;
-Controle de demanda;
-Motores elétricos;
-Bombas elétricas;
-Inversores de freqüência;

2.1 ILUMINAÇÃO

No Brasil, a iluminação representa atualmente cerca de 15% de toda a energia


consumida, o que caracteriza aproximadamente a 46.000 GWh/ano (Mamede, 2007).
A minimização de desperdícios na área industrial pode ser conseguida através do
uso de técnicas e dispositivos eletrônicos. Algumas técnicas são:
-Utilizar lâmpadas adequadas para cada ambiente;
-Utilizar telhas translúcidas nos galpões industriais.
-Os reatores devem ser desligados sempre que forem desativadas as lâmpadas fluorescentes
-Usar lâmpadas fluorescentes 8 de 16 ou 32 W em substituição às lâmpadas fluorescentes
existentes comuns 10 de 20 e 40 W.
-Reduzir a iluminação ornamental utilizada em vitrine e placas luminosas.
-Etc,

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Alguns dispositivos eletro-eletrônicos visando a eficiência energética de iluminação podem
ser utilizados:
-Dimmer e um variador de tensão para fazer a luminosidade da lâmpada variar de zero ao
máximo (Niskier, 1996).
-Minuterias dispositivos que desligam as lâmpadas sob seu comando após um tempo
programado.
-Sensores de presença são dispositivos que acionam o sistema de iluminação assim que
detectam a presença de movimento.
-Comutadores fotoelétricos são componentes que identificam a iluminação solar para definir o
acionamento de cargas que geralmente são lâmpadas.
-Etc,,.

2.2 CONDUTORES ELÉTRICOS

Para conduzir projetos de baixas perdas elétricas e necessário o bom


dimensionamento dos condutores elétricos, incluindo também a escolha correta de sua
isolação.O dimensionamento de um condutor deve ser precedido de uma análise detalhada das
condições de sua instalação e da carga a ser suprida (Creder, 2002). Alguns fatores básicos
que envolvem o dimensionamento de um condutor são:
-Fator de potência da carga.
-Corrente de curto-circuito.
-Distância da carga ao suprimento.
-Tensão nominal.
-Corrente nominal
-Etc,,.

2.3 FATOR DE POTÊNCIA

A maioria das cargas das unidades consumidoras apresenta gasto de energia


reativa indutiva. Como por exemplo, motores transformadores entre outros. As cargas
indutivas precisam de campo eletromagnético para seu funcionamento com isso sua operação
necessita de dois tipos de potencia, a ativa que efetivamente realiza o trabalho e a reativa

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usada apenas para criar e manter os campos eletromagnéticos. Além de não produzir trabalho
a potência reativa ocupa um espaço no sistema elétrico que poderia estar sendo utilizado para
fornecer mais energia ativa. Então podemos definir que o fator de potência é a relação entre
potência ativa e a potência aparente. A relação entre as duas potências indica a eficiência com
a qual a energia está sendo utilizada (Weg, 2003). Atualmente encontramos vários modelos de
controladores para corrigir o fator de potência de forma automática e precisa com o
chaveamento de banco de capacitores controlado pelo mesmo.

2.4 CLIMATIZAÇÃO

Os sistemas de climatização provocam grandes desperdícios de energia elétrica nas


instalações industriais e comerciais, independentemente se são utilizados aparelhos do tipo
janeleiro ou sistema centralizado (Mamede,2007). O condicionamento é um conjunto de
tratamentos do ar que vai circular em determinado local, controlando certas condições de
temperatura e umidade. Algumas medidas de eficiência são:
-Verificar, sistematicamente, se o termostato está em pleno funcionamento;
-Verificar as condições dos condensadores das serpentinas;
-Evitar que a saída do ar do aparelho seja obstruído;
-Desligar o aparelho de ar condicionado em ambientes não utilizados ou que fiquem longo
tempo desocupados;
-Utilizar somente aparelhos de ar condicionado certificados pelo PROCEL;
-Limpar periodicamente o filtro do aparelho;
-Evitar o uso de ar condicionado em ambientes desocupados.

2.5 ELEVADORES E ESCADAS ROLANTES

Os elevadores e as escadas rolantes estão presentes em vários setores da indústria


nacional, sendo importante a implementação de certas medidas simples porém eficazes
visando a eficiência energética:
-Instalar dispositivos inteligentes para cancelamento de chamadas falsas;
-Instalar dispositivos de acionamento automático nas escadas rolantes;
-Instalar nos elevadores sistemas automáticos inteligentes para controle de tráfego.

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2.6 CONTROLADOR DE DEMANDA

Utilizar um gerenciador de energia para o monitoramento da demanda traz uma


economia bastante significativa na conta de energia(Mecatrônica, 33, 2007). O controlador
age sobre as cargas obedecendo os critérios definidos pelo usuário, o que garante que a
demanda sempre esteja dentro dos limites pré-fixados no final de cada intervalo. De acordo
com a programação feita pelo usuário o sistema pode desligar motores, intertravar cargas a
fim de não exceder a demanda máxima estipulada.

2.7 MOTORES ELÉTRICOS

Os motores elétricos na indústria consomem, em média 75% da energia


demandada (Mamede, 2007), o que justifica o fato de ser tão importante as avaliações
periódicas para saber se estão operando na faixa de melhor desempenho.
O motor elétrico é uma máquina que transforma energia elétrica em mecânica, o
mais utilizado é o de indução sendo constituído basicamente por rotor e estator. Este é a parte
fixa já o rotor é a parte móvel, normalmente o rotor usado nesses motores é o do tipo gaiola
de esquilo conforme figura 2.1. É constituído por um pacote de chapas de ferro-silício com
barras de cobre ou alumínio, colocadas em ranhuras e interligadas em curto-circuito nas
extremidades. O motor de indução pode ser monofásico ou trifásico.

Figura 2.1 – Motor de Gaiola de Esquilo


Fonte: weg S.A.
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No mercado hoje está em evidencia, para fins de economia de energia elétrica o
motor de alto rendimento que apresenta desempenhos superiores aos motores comuns
chamados standard, são melhores tanto no rendimento como na vida útil. Por ser tratar de um
motor de baixas perdas, o que contribui para uma menor elevação de temperatura. Em
conseqüência dessas melhorias, os valores de rendimento são significativamente maiores, o
que gera uma sensível economia de energia. Em geral para motores de potência nominal não
superiores a 100 CV são validas as seguintes informações (Weg, 2003).
-Os motores que operam com uma taxa de carregamento igual ou superior a 75% de sua
potência nominal trabalham com um rendimento próximo ao seu rendimento máximo.
-Os motores que operam com uma taxa de carregamento igual ou inferior a 50% de sua
potência nominal apresentam um redimento acentuadamente declinante.

2.8 BOMBAS ELÉTRICAS

Estudos feitos pela comissão européia na e pelo departamento da energia nos


Estados Unidos verificaram que os sistemas de bombeamento correspondem a cerca de 22 –
25% da eletricidade demandada dos sistemas que funcionam com motores elétricos (EMS,
2006). O que sugere a grande importância de uma eficiência energética neste setor,
empregando novas tecnologias.
As bombas são classificadas em deslocamento positivo ou cinéticas, nas bombas
de deslocamento positivo não há troca de energia interna na massa líquida, já nas bombas
cinéticas a energia e fornecida à água sob a forma de velocidade, que se transforma no fluido
dentro da bomba em energia cinética (AZEVEDO, 1998).
Existe vários modelos de bombas cinéticas, as especiais, periféricas é as
centrifugas. A figura 2.2 apresenta uma bomba centrifuga de eixo horizontal, monoestágio.

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Figura 2.2 – Bomba Centrifuga monoestágio
Fonte: HIDROVECTOR, 2006

O funcionamento consiste da seguinte forma, o líquido entra no bocal de sucção é


em seguida, no centro de um dispositivo rotativo conhecido como impulsor. Quando o
impulsor gira, ele causa uma rotação ao líquido situado nas cavidades entre as palhetas
externas, ocasionando uma aceleração centrífuga. Cria-se uma área de baixa-pressão no olho
do impulsor, causando mais fluxo de líquido através da entrada. Como as lâminas do impulsor
são curvas, o liquido é impulsionado na direção radial e tangencial pela força centrífuga
conforme figura 2.3

Figura 2.3 - Trajetória do fluxo de líquido dentro de uma bomba centrífuga


Fonte: Azevedo, 1998

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As bombas centrifugas que trabalham com sistemas de controle de vazão do tipo;
by – pass e válvula de estrangulamento podem mudar o método de controle da vazão através
do uso de inversores de freqüência.

2.9 INVERSORES DE FREQÜÊNCIA

O inversor de freqüência é um dos dispositivos mais importantes e mais


empregados da automação industrial, tanto nos processos chamados contínuos como da
manufatura. A sua evolução vem contribuindo muito para a otimização de plantas fabris.
A utilização de inversores de freqüência em motores CA trás grandes benefícios
como: otimização de processos no chão de fabrica melhorando as taxas de rejeição (perdas),
suavização de operação de máquinas com as rampas de aceleração e frenagem, menor
manutenção no motor pois a tecnologia em corrente alternada dispensa o uso de comutação
entre escovas e coletor usado nos motores de corrente contínua, melhoria nas condições
ambientais devido a redução de ruído sonoro e economia de energia elétrica em bombas que
ligado a um inversor a meia velocidade gasta apenas 12,5%(Capelli, 2006) do que gastaria se
estivesse conectado à rede diretamente.
De acordo com a fórmula 2.4, a velocidade de rotação de um motor AC depende
da freqüência da rede de alimentação. Quanto maior for a freqüência, maior a rotação e vice –
versa.

N  120. f (2.4)
P
Sendo:
N = rotação por minuto
f = freqüência da rede, em hertz
P = número de pólos

Ao variar a freqüência de alimentação, varia na mesma proporção sua velocidade


de rotação. O inversor de freqüência pode ser considerado como uma fonte de tensão
alternada de freqüência variável.
Um inversor de freqüência é constituído por um filtro de harmônicos na entrada
AC, um retificador de onda completa não controlado construído por diodos, um trecho

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inferior em corrente contínua onde tem uma resistência de pré-carga do capacitor, que tem a
função de filtrar, eliminando o pico de corrente inicial do retificador, um círculo para
descarregar tensão numa resistência de frenagem que eventualmente seja necessária e um
circuito de transistores para chavear (ligar e desligar rapidamente) a tensão contínua de
maneira variável numa seqüência programada pelo microcontrolador e assim obtém o
controle da velocidade do motor pela variação da freqüência e tensão. A saída possui sensores
de corrente que transmite ao microcontrolador do inversor de freqüência a informação para
sua avaliação e recalcular a nova seqüência de chaveamento ou proteção do inversor de
freqüência(conforme figura 2.5).

Filtro Retificação Filtro frenagem Chaveamento Motor

Figura 2.5 – Esquema básico de um inversor de freqüência tipo PWM.

2.9.1 PRINCIPAIS COMPONENTES

Conforme a figura 2.6 temos o princípio de funcionamento do diodo, e do


transistor de potência, principais componentes do circuito de força de um inversor de
freqüência.

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Figura 2.6 Gráfico Diodo e transistor de potência
Fonte: Markus, Érica, 2001

DIODO – Aplicando um potencial positivo no anodo e potencial negativo no cátodo


(polarização direta) após vencermos a barreira de potencial de poucos volts, existirá uma
corrente fluindo nesta direção. Aplicando uma tensão reversa, irá existir um fortalecimento da
barreira de potencial, bloqueando a circulação da corrente elétrica.

TRANSISTOR DE POTÊNCIA: A variação na corrente de base corresponde a uma variação


e amplificação na corrente de coletor, para uma dada tensão coletor – emissor (Vce). A
aplicação de uma tensão reversa entre coletor e emissor faz com que a junção base – emissor
fique bloqueada, tirando o transistor da região de operação. Dentro da faixa de operação do
transistor a corrente de coletor Ic é função da corrente de base IB.
Retificadores são circuitos que transformam a corrente alternada em corrente
contínua através principalmente de diodos. Na figura 2.7 está o mais simples dos
retificadores.

Figura 2.7 – Retificador Monofásico de meia onda

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No momento em que o diodo está diretamente polarizado ele conduz corrente para
a carga e quando a mesma passa pelo zero e o diodo fica reversamente polarizado, ele se
bloqueia e não conduz mais corrente. Desta forma podemos reduzir, ainda que sem controle
nenhum, a tensão e corrente médias entregue à carga. E somente a parte positiva ou negativa
chegará a carga. Para este caso o valor médio de tensão é dado por:
Vmédio = Vmax/P.

2.9.2 FUNCIONAMENTO

A primeira parte do circuito é formada por uma ponte retificadora onda completa
trifásica, e dois capacitores de filtro conforme figura 2.8. Esse circuito forma uma fonte CC
simétrica, pois há um ponto de terra como referência. Temos então uma tensão contínua + V/2
(positiva) e uma tensão contínua – V/2 (negativa) em relação ao terra, formando o barramento
CC.

Figura 2.8 - Ponte retificadora, onda completa trifásica e dois capacitadores de filtros
Fonte: Capelli, Érica, 2006.

A próxima etapa é constituída de seis transistores IGBT(TRANSITOR BIPOLAR


DE GATE ISOLADO)’ e que, através de uma lógica de controle, “liga e desliga” faz com que
os transistores alternarem o sentido de corrente que circula pelo motor. Na figura 2.9
representamos os IGBT’s como chaves, pois em um inversor é assim que eles funcionam.

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Figura 2.9 – Princípio de Chaveamento

A lógica de controle proporciona as seguintes combinações de pulsos para ativar


(ligar) os IGBT’s.
1º tempo – V1, V6, V2 4º tempo – V4, V3, V5
2º tempo – V6, V2, V4 5º tempo – V3, V5, V1
3º tempo – V2, V4, V3 6º tempo – V5, V1, V6

Analisando uma das condições e as restantes serão análogas. No 1º tempo temos


T1, T6 e T2 ligados, e os restantes desligados. O barramento DC possui uma referencia
central (terra), portanto temos + V/2 e – V/2 como tensão DC. Para que o motor AC possa
funcionar bem, as tensões de linha Vrs, Vst e Vtr devem estar defasadas de 120º. O formato
da onda que é quadrada e não senoidal não compromete o bom funcionamento do motor.

Para esse primeiro tempo de chaveamento teremos:


Vrs = + V/2 – V/2 = 0
Vst = + V/2 – (-V/2) = + V
Vtr = - V/2 – V/2 = - V
Executando a lógica de controle nas três fases teremos uma forma de onda
semelhante à ilustrada na figura 5.26. Isso significa que, na prática, a forma de onda de tensão
do inversor é quadrada, e a forma da corrente é uma senóide com leve “ruído” (Figura 2.10).
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As possibilidades V1, V2, V3 e V4, V5 e V6 não são válidas, pois ligam todas as
fases do motor no mesmo potencial. Não havendo diferença de potencial, não há energia para
movimentar o motor, portanto está é uma condição proibida para o inversor.
Há duas filosofias de controle: o controle escalar e o controle vetorial que será
detalhado a seguir:

Figura 2.10 – Modulação PWM e tensão média

2.9.3 CONTROLE ESCALAR

O principio de funcionamento dos inversores de freqüência com controle escalar


está no comando chamada “V/F constante”, que mantém o torque do motor constante, igual
ao nominal, para qualquer velocidade do motor (conforme figura 2.11).
O estator do motor possui um bobinado que tem dois parâmetros que definem
suas características, a resistência ôhmica R e o outro é a sua indutância L.
A resistência ôhmica depende do tipo de material e do comprimento do fio com
qual é realizado o bobinado.
A indutância depende fundamentalmente da forma do bobinado e da sua interação
com o rotor.

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Pode-se afirmar que a corrente que circulará pelo estator do motor será
proporcional ao valor da resistência “R” e ao valor da reatância indutiva “XL” que é
dependente da indutância L e da freqüência f.
XL  2.. f .L
e
2
I  V/(R  XL
2
 12

Figura 2.11 – Curva de Torque Constante

Acima de 60 Hz a tensão não pode continuar subindo conforme se verifica no


gráfico, pois já foi atingida a tensão máxima (tensão da rede).É a partir desse ponto a corrente
e conseqüentemente o torque do motor vai diminuir, região esta denominada de
enfraquecimento de campo (conforme figura 2.12).

Figura 2.12 – região de Enfraquecimento de Campo

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O controle escalar de inversores de freqüência é utilizado em aplicações não
críticas, e que não requerem elevada precisão ou controle de torque.

Um inversor com controle escalar pode controlar a velocidade de rotação do


motor com uma precisão de até 0,5% da rotação nominal para sistemas sem variação de carga;
e de 3% a 5% com variação de carga de 0 a 100% do torque nominal (Fernandes,2002).

2.9.4 CONTROLE VETORIAL

A tecnologia vetorial, responde à necessidade real de torque imediato do motor,


para isso usa microcontroladores dedicados ou DSPs (processador digital de sinais) utilizados
no controle.
Cada fabricante de inversor de freqüência desenvolve seu próprio algoritmo de
controle para o inversor vetorial sendo que alguns dão nomes diferentes ao inversor vetorial
por exemplo no caso da ABB é DTC (control direto de torque) .
O controle vetorial e aplicado em uma alta dinâmica e alta precisão de regulação
de velocidade, o motor elétrico deve fornecer essencialmente um controle preciso de torque
para uma faixa extensa de condições de operação (Capelli, 2006).
No motor elétrico de indução a corrente do estator é responsável por gerar o fluxo
de magnetização. Basicamente, o circuito de potência do inversor de freqüência vetorial não é
diferente de um inversor de freqüência escalar, sendo composto dos mesmos blocos
funcionais. No inversos escalar a referencia de velocidade é usada como sinal para gerar os
parâmetros tensão/freqüência variável e disparar os transistores de potencia. O inversor
vetorial calcula a corrente necessária através de vetores das três fases, para produzir o torque
requerido pela máquina, calculando a corrente do estator e a corrente de
magnetização(torque).
Um vetor é uma representação matemática de uma grandeza física como por
exemplo, a corrente elétrica. A corrente que circula no bobinado estatórico de um motor de
indução pode ser separada em dois componentes, Id ou corrente de magnetização (produtora
de fluxo) e Iq ou corrente produtora de torque, a soma vetorial desses dois componentes é a
corrente total. A qualidade com a qual esses componentes são identificados, calculados e
medidos definem o desempenho do inversor. Para calcular esses componentes em tempo real
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se resolve uma equação que representa matematicamente o comportamento do motor de
indução (modelando o motor matematicamente). Esse cálculo deve ser feito muitas vezes por
segundo, para poder controlar o motor. É por isso que esse tipo de controle requer
microcontroladores muito potentes capazes de realizam milhares de operações matemáticas
por segundo.
Para se modelar matematicamente o motor é necessário conhecer ou calcular os
seguintes parâmetros do motor, resistência do estator, resistência do rotor, indutância do
estator, indutância do rotor, indutância de magnetização, curva de saturação (Pomílio, 2002).
Algumas vantagens do inversor com controle vetorial são elevada precisão de
regulação de velocidade, alto desempenho dinâmica, controle de torque linear para aplicações
de posição ou de tração, operação suave em baixa velocidade e sem oscilações de torque,
mesmo com variação de carga.

2.9.5 FRENAGENS REGENERATIVAS COM INVERSORES

Desacelerar, parar e mudar de rotação requer antes de tudo um mecanismo de


frenagem eficiente. Frenagem, nada mais é do que a remoção da energia absorvida pelo motor
durante o processo de aceleração.
O motor partindo da rotação zero, ou seja, com o eixo parado e por inércia tende
a ficar assim, e para romper esta barreira e elevar a rotação até um valor desejado, o inversor
entrega determinada quantia de energia elétrica, que é então convertida em energia mecânica
no eixo do motor. Produzindo assim a rotação desejada. Uma vez acionado, para o motor
retomar ao repouso é preciso freiar o eixo que neste momento entrega energia, que está na
forma mecânica e na frenagem e convertida em calor ou se transforma novamente em
eletricidade e é devolvida para o inversor através da frenagem regenerativa.
A grande maioria das cargas acionadas por motores de indução comandados por
inversores de freqüência possuem um conjunto com características regenerativas (weg, S.A,
2007) que, em maior ou menor magnitude, devolvem energia para o inversor no momento da
desaceleração. Esta energia devolvida é diretamente proporcional à energia mecânica
absorvida pelo conjunto carga/motor, somente cargas com grande potencial de absorção desta
energia são consideradas como cargas regenerativas. E, portanto, aplicações onde a

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possibilidade de um sistema de frenagem regenerativa se torna tanto economicamente como
tecnicamente viável.
Exemplos de cargas que podem ser regenerativas:
Pontes rolantes;
Grandes máquinas de usinagem;
Elevadores de grande porte;
Bomba centrífuga;
Esteiras de transportes.

2.9.6 FABRICANTES

Alguns exemplos de empresas fabricantes de inversores de freqüência são: Weg,


Danfoss, Yaskawa Electric, Sew e Mitsubishi Eletric, dentre várias outras.
A WEG possui uma grande gama de inversores de freqüência que trabalham com
tesões de alimentação de 200 – 480V, possui também a tecnologia “ vectrue technology”
Tecnologia de controle desenvolvida pela WEG que apresenta respostas dinâmicas . A WEG
desenvolveu a tecnologia “Optimal Braking” para frenagens rápidas e com elevados torques
frenantes, além da vantagem de dispensar o resistor de frenagem.
A Danfoss possui o inversor de freqüência “VLT 8000 AQUA” que é dedicado
para aplicações com água, com o recurso "Fill Mode" (Modo Enchimento), é possível evitar o
golpe de aríete na partida do sistema, como irrigação, fornecimento de água, etc. Esta função
permite o controle de pressão em malha fechada, o que garante que a aceleração não atingirá o
valor de referência antes dos tubos estarem preenchidos. O VLT 8000 oferece a função “sleep
mode” para economias crescentes de energia, em sistemas de bombeamento. Se uma bomba
estiver funcionando em baixa velocidade e não estiver realmente contribuindo para a pressão,
ela é desligada automaticamente.
A Yaskawa Electric série RC5 possui a capacidade de frenagem e regeneração de
energia a rede em uma única unidade. São projetados para regenerar a energia de frenagem da
carga em ciclos repetitivos, funcionam em conjunto com barramento CC acessível. A energia
regenerada durante a frenagem é direcionada a este barramento do inversor e enviada em
forma de corrente contínua sendo a entrada do modulo RC5 que transforma a mesma em
corrente alternada trifásica, devolvendo-a a rede com a mesma fase e freqüência.

23
A SEW fabrica o “MOVIMOT® uma unidade formada através da combinação do
inversor de freqüência e o motoredutor compacto e versátil, ocupando o mesmo espaço físico
do motoredutor, o MOVIMOT® representa a melhor solução para a descentralização de
sistemas industriais, resultando diretamente num elevado grau de eficiência e custos
especialmente favoráveis.
Possui sistemas de comunicação do tipo serial RS-485 ou, opcionalmente, via
todas as interfaces comerciais tipo Fieldbus (PROFIBUS, INTERBUS, DeviceNet, CANopen
ou AS-i)(Sew,2007).
A Mitsubishi Eletric fabrica inversores de frequência que trabalham com tensão de
200 – 480V e 50/60 Hz, é potência de saída de 0,2 – 630 KW.

2.9.7 ACIONAMENTOS DE BOMBAS CENTRIFUGAS

Grande parte da energia consumida pelo motor de indução é utilizada para


operação de bombas centrífugas. Estas máquinas são dimensionadas para as necessidades
máximas do sistema, e vários métodos de controle são usados visando a regulação dos
parâmetros físicos destas máquinas (pressão, vazão). Essas condições são organizadas
acrescentando-se controladores de vazão (válvulas de controle) às bombas. São controles
eficazes, mas que afetam a eficiência do sistema. Como alternativa que vem sendo cada vez
mais usada , temos o inversor de freqüência que além de realizar o controle do fluxo também
traz uma redução significativa do consumo de energia.
A carga de um sistema centrífugo (bombas) possui características quadráticas,
pois, a massa do fluido movimentada por um sistema como esse tem relação direta com a
velocidade da máquina. O torque angular é dado por T=J x a J é o momento de inércia da
carga que é diretamente proporcional a massa da carga que por sua vez é proporcional a
velocidade da máquina e “a” é a aceleração angular que é diretamente proporcional a

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velocidade da mesma, portanto na equação do torque temos as duas variáveis diretamente
proporcionais a velocidade, T=n2 .
A potência demandada é P = T x W , e como T = n2 e W = n, faz P = n3 .
O torque demandado aumenta com o quadrado da velocidade de rotação, e a
potência com o cubo(conforme figura 3.1) (WEG – Guia de Aplicação de Conversores de
Freqüência).

Figura 3.1 – Cargas Típicas( torque com crescimento quadrático)

Se o motor rodar a uma velocidade de 80% da nominal, o consumo de energia


será reduzido na ordem de 50%(P=f(n)3 = 80%3 = 51,2 %).
Sistemas de bombas usando velocidade constante com válvulas de controle de
vazão para controlar o fluxo de água, consumem uma grande quantidade de energia, porque o
motor é utilizado sempre na velocidade máxima. Circuitos de bombeamento, como chillers,
rodam com velocidade constante, desperdiçando água fria pela utilização de circuitos de by-
pass, retornando o excesso de água fria não utilizada pela instalação. A energia é
desperdiçada em ambos, pelos motores da bomba e pela água fria desnecessária.

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Em comparação com um sistema de velocidade constante, o consumo de um sistema
utilizando inversor de freqüência pode ser mensurado para analise econômica(conforme
figura 3.2).

Figura 3.2 – Consumo de potência típico de um controle com válvula e com inversor de freqüência
(Ejm,2007).

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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

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