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CURSO SUPERIOR DE ENGENHARIAS

ELÉTRICA E MECATRÔNICA

COMPUTAÇÃO PARA ENGENHARIA

CHRISTIAN VOLNEI ROLDO


MAICON DE OLIVEIRA MASSIGNA
NICOLAS PICCOLI RAMOS

DIMENCIONAMENTO
PARTIDA DE MOTORES

Caxias do Sul
Julho de 2020
CHRISTIAN VOLNEI ROLDO
MAICON DE OLIVEIRA MASSIGNA
NICOLAS PICCOLI RAMOS

DIMENCIONAMENTO
PARTIDA DE MOTORES

Relatório submetido ao Corpo de


Docentes dos componentes
curriculares de Computação para
Engenharia como parte dos

Orientador: Daniel da Silva Cotrim

Caxias do Sul
Julho de 2020
SUMÁRIO
1. INTRODUÇÃO .................................................................................................................. 4

2. OBJETIVOS ....................................................................................................................... 5

3. JUSTIFICATIVA ............................................................................................................... 6

4. REFERENCIAL TEÓRICO ............................................................................................. 7

4.1 CONSEITOS DIMENSIONAIS ........................................................................................ 7

4.2 MOTOR DE INDUÇÃO.................................................................................................... 7

4.3 ACIONAMENTO ELÉTRICO ..................................................................................... 9

4.3.1 Partida Direta ................................................................................................................ 9

4.3.2 Partida Estrela-Triângulo .............................................................................................. 9

4.4 CIRCUITO DE POTÊNCIA ....................................................................................... 11

4.5 MEMORIAL DE CÁLCULOS ................................................................................... 13

4.5.1 Partida Direta .............................................................................................................. 13

4.5.2 Partida Estrela Triângulo ............................................................................................. 13

5 PACOTES INTERNOS E EXTERNOS MATLAB ...................................................... 15

5.1 SIMULINK: ................................................................................................................ 15

5.2 DEEP LEARNING TOOLBOX: ................................................................................ 15

5.3 AUTOMATED DRIVING TOOLBOX:..................................................................... 16

5.4 NAVIGATION TOOLBOX: ...................................................................................... 16

5.5 ROS TOOLBOX: ........................................................................................................ 17

6 SCRIPT DO PROGRAMA.............................................................................................. 17

7 MÉTODOS........................................................................................................................ 22

8 RESULTADOS ................................................................................................................. 22

9 PESQUISA SOBRE O PROBLEMA ............................................................................. 22

10 CRONOGRAMA.............................................................................................................. 23

11 CONCLUSÃO................................................................................................................... 24

12 REFERÊNCIAS BIBLIOGRAFICAS ........................................................................... 25


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1. INTRODUÇÃO

Nosso trabalho mostrará o uso do Matlab para criar um programa que contabilize o
dimensionamento de partidas, que na engenharia mecânica faz com que o profissional entenda a
programar a intensidade do motor para que ele entre em trabalho e na engenharia elétrica o
profissional aprende a dimensionar o arranque do motor pois devido ao seu diâmetro e peso o
arranque necessita de muita energia, a metodologia se baseia em usar as informações do motor e
usar elas para aplicar a energia necessária para que o motor trabalhe. Os resultados esperados são
que o algoritmo use das informações descritas pelo cliente para trabalhar no motor e em suas outras
peças.
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2. OBJETIVOS

2.1 OBJETIVOS GERAIS

Realizar o experimento do programa em software Matlab, no qual facilitará e de maneira


assertiva otimiza o dimensionamento de partidas direta em motores trifásicos. Realizar um
mapeamento no script do programa desenvolvido para indicar a corrente que o motor especificado
consome, a bitola de cabo a ser utilizada, dimensionar contatoras e dispositivos de segurança para
o motor em questão.

2.2 OBJETIVOS ESPECÍFICOS

 Desenvolver o programa que atenda a nossa necessidade.


 Fazer estudo de pacotes do software utilizado.
 Realizar ensaios para aprovação do programa.
 Determinar o dimensionamento do que é solicitado.
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3. JUSTIFICATIVA

Possibilitou-nos fazer um estudo sobre um tema da Engenharia Elétrica, e que vem instigar
a curiosidade do aluno para as descobertas da tecnologia aplicada no desenvolvimento de
ferramentas lógicas em software. Para otimizar o tempo de engenharia onde é necessário uma serie
de cálculos matemáticos para dimensionar e projetar uma partida direta em motor elétrico, podendo
este ser monofásico ou trifásico e manter um dimensionamento assertivo para não sobre dimensionar
nem subdimensionar evitando perdas no consumo de energia elétrica.

Dimensionar motores para diversos segmentos, não apenas para indústria na utilização de
esteiras ou em maquinas, mas também para produtos tecnológicos como cadeiras de rodas elétrica,
motores empregados em camas hospitalares, compressores de ar utilizados em respiradores, entre
outros.
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4. REFERENCIAL TEÓRICO

4.1 CONSEITOS DIMENSIONAIS

“Conforme mostram as estatísticas, cerca de 60-70% de toda a energia elétrica produzida é


convertida em energia mecânica por meio de motores elétricos. Em setores industriais este
percentual chega a 80% e em setores comerciais a 50%” (PEREIRA, 2007, p.1).
Os principais elementos consumidores de energia elétrica presentes na indústria são: motores
elétricos, fornos, refrigeração, iluminação, etc, destacando-se o motor elétrico como maior
consumidor de energia elétrica. Um dos maiores problemas hoje encontrados na indústria é o mal
dimensionamento mecânico destes motores, dos quais podemos destacar o sobre dimensionamento
e o sub dimensionamento:
 Sobre dimensionamento: causa diminuição do fator de potência da indústria, perda de
rendimento, desperdício de energia, etc.;
 Sub dimensionamento: origina sobre aquecimento do motor, tendo como consequência
diminuição da vida útil, queima, atuação de sistemas de proteção, aumento do consumo de
energia elétrica devido ao sobre aquecimento, etc.
Devido ao panorama mundial atual em busca da economia e uso eficiente da energia elétrica,
é de elevada importância o bom dimensionamento dos motores e consequentemente a economia de
energia elétrica. Para o correto dimensionamento mecânico dos motores é necessário analisar uma
série de características requeridas pelo projeto e seguida uma série de etapas até se chegar ao valor
correto do motor.
A direção e o sentido deste vetor são definidos pela direção e sentido que a força elétrica
atua na carga de prova.
É importante salientar que a força elétrica é diferente do campo elétrico, a força é como se
fosse uma espécie de ação que movimenta, e o campo elétrico é uma abstração criada ao redor de
uma carga.

4.2 MOTOR DE INDUÇÃO

O motor de indução foi patenteado em 1888 por Nikola Tesla, sendo conceituado como um
equipamento de fácil construção e ao mesmo tempo robusto. Como sua construção é simples, a sua
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comercialização se torna mais barata quando comparado com outros tipos de motores. Cerca de 90%
dos motores aplicados na indústria são motores de Indução. (FRANCISCO, 2006, p.12).
Os motores de indução são assim chamados porque apenas o estator é alimentado com
energia elétrica e o rotor recebe energia através da indução eletromagnética. Os motores de indução
são motores de corrente alternada que podem ser divididos tanto quando número de fases quanto ao
modo de enrolamento do rotor. Para este trabalho foi escolhido o tipo de motor assíncrono trifásico
também chamado de motor de indução trifásico com rotor de gaiola. Este rotor se torna mais viável
se considerar as aplicações de baixa potência, que é o foco deste trabalho. A Figura 1 mostra como
os motores elétricos podem ser divididos.

Figura 1 – Diferentes tipos de motores

Fonte: VAZ, 2010

Na Figura 2 é possível identificar os principais elementos de um motor de indução, e como


eles são conectados em sua montagem.

Figura 2 – Motor de Indução

Fonte: FRANCISCO, 2006


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4.3 ACIONAMENTO ELÉTRICO

Quando um motor de indução é colocado em operação o mesmo absorve muita corrente no


momento da partida e, dependendo do sistema onde o motor esteja instalado, esse grande consumo
de corrente pode ser prejudicial à rede de alimentação. (AZEVEDO, MENDES, 2008, p.29).
A corrente que um motor de indução exige na partida pode ser de 6 a 10 vezes maior que a
corrente nominal (CAMARGO, 2011, p.26). Devido ao fato dos motores exigirem correntes altas
na partida, pode ocorrer queda de tensão na rede, e assim afetar os demais equipamentos ligados a
mesma rede.

4.3.1 Partida Direta

A partida direta para motores trifásicos é relativamente a ligação mais simples dentre todas
as partidas usadas para acionar os motores trifásicos, pois o motor recebe a alimentação diretamente
da fonte de energia trifásica, e dependem apenas de dispositivos de seccionamento para interferirem
diretamente no seu funcionamento, como por exemplo os disjuntores, relés térmicos ou contatores.
Embora a partida direta seja simples e fácil de ser realizada, ela possui algumas
características que devem ser observadas. A partida direta interfere diretamente no desempenho do
motor trifásico e principalmente na rede elétrica onde o motor está instalado.
O uso da partida direta é mais interessante em situações em que deseja obter o desempenho
máximo do motor logo no momento da partida, uma das principais características a ser aproveitada
é o torque de partida.

4.3.2 Partida Estrela-Triângulo

Ao contrário da partida direta, esta é uma partida indireta, todas as partidas desta classe têm
o intuito de reduzir o pico de corrente no instante da partida, para que assim a corrente de partida
seja menor, fazendo com que a partida seja mais suave e consequentemente mais viável para a
maioria das aplicações.
Como o próprio nome já diz, este sistema realizará uma partida do motor trifásico em um
fechamento estrela e após alguns segundos, quando o motor já partiu, o sistema irá migrar para o
fechamento triângulo. Para realizar a instalação é necessário que o motor possua, no mínimo, seis
terminais de conexão vindos das bobinas, em espera na caixa de ligação, pois o fechamento das
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bobinas será realizado com auxílio dos contatores que compõem o sistema da partida estrela
triângulo.
Todo esforço em reduzir a corrente de partida produz uma diminuição do torque no motor,
logo, por mais que aparente ser simples, a partida estrela triângulo deve ser aplicada corretamente
em casos já previamente estudados para que não ocorra problemas no start-up do projeto. Essa
redução da corrente de pico se dá ao fato de ser inserido duas tensões diferentes no motor, através
do seu fechamento, normalmente 220V / 380V e 380 / 660V.
O Fechamento triângulo, Figura 3, tem por definição permitir com que o motor receba o
menor nível de tensão de alimentação para qual foi projetado, por exemplo em um motor com tensão
de alimentação 220/380V o fechamento triângulo permitirá a inserção da tensão 220V.
Inicialmente o motor recebe a alimentação de 220V da rede de alimentação em seus
terminais, neste momento o motor está na configuração “fechamento estrela”, proporcionado através
do acionamento dos contatores K1 e K3, a tensão inserida no motor neste instante é de 220V.
Sabemos que este fechamento existe para que seja possível a inserção do nível de tensão de 380V,
desta forma, a tensão elétrica é dividida internamente em suas bobinas resultando em uma tensão
de 127V (e deveria, teoricamente, ser de 220V). Ocorre então a redução da tensão elétrica no
momento da partida do motor reduzindo posteriormente a corrente elétrica de partida (Ip).

Figura 3 – Fechamento Triângulo

Fonte: FRANCHI, 2014

O Fechamento estrela, Figura 4, tem por definição permitir com que o motor receba o maior
nível de tensão de alimentação para qual foi projetado, por exemplo em um motor com tensão de
alimentação 220/380V o fechamento triângulo permitirá a inserção da tensão 380V. O motor não
pode permanecer longos períodos funcionando com tensão reduzida e fechado em estrela, por isto,
após alguns segundos (estabelecido pelo fabricante do motor) a partida deve assumir o fechamento
triângulo permitindo ao motor elétrico que receba tensão elétrica nominal de 220V em cada uma de
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suas bobinas. Portanto, na partida estrela triângulo, após a partida do motor, teremos o fechamento
triângulo sendo executado pelos contatores K1 e K2, com isto temos a partida de motor elétrico
trifásico através da partida indireta estrela triângulo.

Figura 4 – Fechamento Estrela

Fonte: FRANCHI, 2014

4.4 CIRCUITO DE POTÊNCIA

Como podemos observar, no diagrama de potência, Figura 5, temos um motor sendo


acionado através do contator em uma partida direta.
Alimentação: a rede de alimentação será responsável por disponibilizar, uma alimentação
trifásica ou monofásica para atender a necessidade do motor elétrico utilizado.
Dispositivo de proteção: Para a proteção do circuito, como os cabos, componentes curto-
circuito, usamos disjuntor, disjuntor motor ou fusíveis.
Contator: Componente que tem a responsabilidade de fornecer ao motor as fases do sistema
de alimentação. Sua robustez varia em função da corrente do motor.
Relé térmico: Dispositivo que se encarrega de realizar a proteção do motor elétrico trifásico
em função de corrente de sobrecarga
Motor elétrico trifásico: Máquina elétrica responsável por transformar energia elétrica em
mecânica. Depende, basicamente do acionamento do contator KM1 para entrar em funcionamento.
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Figura 5 – Circuito de potência da partida direta

Fonte: O Autor

A Figura 6, apresenta o motor de seis terminais, acionado por três contatoras, duas em cada
estágio para realizar a partida estrela triângulo.
Possui os mesmos dispositivos que os citados anteriormente.
Figura 6 – Circuito de potência da partida direta

Fonte: O Autor
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4.5 MEMORIAL DE CÁLCULOS

4.5.1 Partida Direta

Considerando o dispositivo de proteção, quando tratamos de proteção do motor devemos nos


atentar que, no momento da partida, o motor possui a corrente de partida elevada, podendo chegar
a 8 vezes a corrente nominal, em casos com disjuntor térmico usar curva C, em casos onde
utilizarmos fusíveis escolher fusível retardado.

Formula: Ip = Ip/In*In

 Ip: Corrente de partida;


 Ip/In: Fator multiplicativo que determina Ip;
 In: Corrente Nominal;

Considerando que o contator, neste tipo de acionamento, conduzirá 100% da corrente do


motor, temos que a corrente do contator deverá ser igual ou superior a corrente nominal do motor
elétrico trifásico.

Formula: Ie = In*1,15

 Ie: Corrente nominal de emprego;


 In Corrente nominal de trabalho;
 1,15: fator de serviço;

O relé térmico tem a função de proteger a integridade do motor elétrico, desta forma, este
deverá possuir em sua faixa de ajuste, a mesma corrente nominal do motor e também deverá ser
compatível ao contator.

Formula: Ie = In*1,25

 Ie: Corrente nominal de emprego;


 In Corrente nominal de trabalho;
 1,25: fator de serviço;

4.5.2 Partida Estrela Triângulo

Considerando o dispositivo de proteção, quando tratamos de proteção do motor devemos nos


atentar que, no momento da partida, o motor possui a corrente de partida elevada, podendo chegar
14

a 8 vezes a corrente nominal, em casos com disjuntor térmico usar curva C, em casos onde
utilizarmos fusíveis escolher fusível retardado.

Formula: Ip = Ip/In*In

 Ip: Corrente de partida;


 Ip/In: Fator multiplicativo que determina Ip;
 In: Corrente Nominal;

Para dimensionar os condutores desta partida utilize a formula a seguir:

Formula: I=In/√3

 I – é a corrente circula pelos contatores, relé térmico e fiações de interligação com


o motor.
 In – é a corrente nominal do motor

Considerando que os contatores, neste tipo de acionamento, conduziram 50% da corrente do


motor, em cada uma delas, temos que a corrente dos contatores K1 e K2 deverá ser
aproximadamente metade da corrente nominal do motor elétrico trifásico.

Formula: (0.58*In)*1.15

 In – é a corrente nominal do motor


 1,15: fator de serviço;
 0,58: metade da corrente nominal;

Considerando que o contator, neste tipo de acionamento, conduziram 33% da corrente do


motor, temos que a corrente do contatore K3 deverá ser aproximadamente 1/3 da corrente nominal
do motor elétrico trifásico.

Formula: (0.33*In)*1.15

 In – é a corrente nominal do motor


 1,15: fator de serviço;
 0,33: 1/3 da corrente nominal;

O relé térmico tem a função de proteger a integridade do motor elétrico, sabendo que aapenas
metade da corrente nominal do motor, desta forma, este deverá possuir em sua faixa de ajuste,
compatível ao contator.

Formula: Ie = In*0,58
15

 Ie: Corrente nominal de emprego;


 In Corrente nominal de trabalho;
 0,58: metade da corrente nominal;

5 PACOTES INTERNOS E EXTERNOS MATLAB

5.1 SIMULINK:
É uma ferramenta para modelagem, simulação e análise de sistemas dinâmicos. Sua
interface primária é uma ferramenta de diagramação gráfica por blocos e bibliotecas
customizáveis de blocos. O software oferece alta integração com o resto do ambiente MATLAB.
5.2 DEEP LEARNING TOOLBOX:
Fornece uma estrutura para projetar e implementar redes neurais profundas com algoritmos,
modelos pré-treinados e aplicativos. Você pode usar redes neurais convolucionais (ConvNets,
CNNs) e redes de memória de curto prazo (LSTM) para executar classificação e regressão em
imagens, séries temporais e dados de texto. Você pode criar arquiteturas de rede, como redes
adversárias generativas (GANs) e redes siamesas, usando diferenciação automática, loops de
treinamento personalizados e pesos compartilhados.
Com o aplicativo Deep Network Designer, você pode projetar, analisar e treinar redes
graficamente. O aplicativo Experiment Manager ajuda a gerenciar várias experiências de
aprendizado profundo, acompanhar os parâmetros de treinamento, analisar resultados e comparar o
código de diferentes experiências. Você pode visualizar ativações de camada e monitorar
graficamente o progresso do treinamento.
Você pode trocar modelos com o TensorFlow e PyTorch através do formato ONNX e
importar modelos do TensorFlow-Keras e Caffe. A caixa de ferramentas suporta o aprendizado de
transferência com DarkNet-53, ResNet-50, NASNet, SqueezeNet e muitos outros modelos pré-
treinados.
Você pode acelerar o treinamento em uma estação de trabalho simples ou múltiplaGPU (com
Parallel Computing Toolbox), ou escalar até clusters e nuvens, incluindo NVIDIA GPU Cloud e
Amazon EC2 casos GPU (com MATLAB servidor paralelo).
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5.3 AUTOMATED DRIVING TOOLBOX:

Fornece algoritmos e ferramentas para projetar, simular e testar o ADAS e os sistemas de


direção autônomos. Você pode projetar e testar sistemas de visão e percepção de lidar, bem como
fusão de sensores, planejamento de trajetos e controladores de veículos. As ferramentas de
visualização incluem um gráfico de visão panorâmica e escopo para cobertura, detecções e trilhas
de sensores, e exibições para vídeo, lidar e mapas. A caixa de ferramentas permite importar e
trabalhar com dados do HERE HD Live Map e redes rodoviárias OpenDRIVE.
Usando o aplicativo Ground Truth Labeler, você pode automatizar a rotulagem da verdade
do solo para treinar e avaliar os algoritmos de percepção. Para testes de hardware-in-the-loop (HIL)
e simulação da área de trabalho de percepção, fusão de sensores, planejamento de caminhos e lógica
de controle, você pode gerar e simular cenários de direção. Você pode simular a saída do sensor de
câmera, radar e lidar em um ambiente 3D fotorrealista e detecções de objetos e limites de pista em
um ambiente de simulação em 2,5D.

5.4 NAVIGATION TOOLBOX:

Fornece algoritmos e ferramentas de análise para projetar sistemas de planejamento e


navegação de movimento. A caixa de ferramentas contém planejadores de caminhos baseados em
pesquisa e amostragem personalizáveis. Ele também contém modelos e algoritmos de sensor para
estimativa de pose de multi-sensor. Você pode criar representações de mapas 2D e 3D usando seus
próprios dados ou gerar mapas usando os algoritmos de localização e mapeamento simultâneo
(SLAM) incluídos na caixa de ferramentas. Exemplos de referência são fornecidos para aplicativos
autônomos e de robótica.
Você pode gerar métricas para comparar benchmarks de desempenho, suavidade e
desempenho do caminho. O aplicativo construtor de mapas SLAM permite visualizar e depurar
interativamente a geração de mapas. Você pode testar seus algoritmos implantando-os diretamente
no hardware.
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5.5 ROS TOOLBOX:

Fornece uma interface que conecta o MATLAB e o Simulink ao sistema operacional do


robô (ROS e ROS 2), permitindo criar uma rede de nós ROS. A caixa de ferramentas inclui funções
MATLAB e blocos Simulink para importar, analisar e reproduzir dados ROS gravados em arquivos
rosbag. Você também pode conectar-se a uma rede ROS ativa para acessar mensagens ROS.
A caixa de ferramentas permite verificar nós ROS por meio de simulação na área de
trabalho e conectando-se a simuladores de robôs externos, como o Gazebo. O ROS Toolbox suporta
a geração de código C ++ (com simulink coder), permitindo gerar automaticamente nós ROS a partir
de um modelo Simulink e implantar em hardware físico ou simulado. O suporte ao modo externo
Simulink permite exibir mensagens e alterar parâmetros enquanto o modelo está sendo executado
no hardware

6 SCRIPT DO PROGRAMA

Pensando em facilitar e agilizar o cronograma de projetos desenvolvidos, criamos um


programa que reduz em tempo e energia o dimensionamento de partidas diretas e indireta estrela-
triângulo para motores elétricos. Com duas informações retiramos da calculadora 5 cálculos de
corrente e especificamos 5 componentes que envolvem o comando dessa partida.

A baixo segue o scritp do programa:

clc;
clear all;
close all;
format bank;
flag=1;
v1=[1,2];
while(flag==1)
opcao = menu ('Dimensionar Partida', 'Direta','Estrela-Triângulo');
switch (opcao)

case 1

untitled3

case 2

untitled

end

end
18

function varargout = untitled3(varargin)

gui_Singleton = 1;
gui_State = struct('gui_Name', mfilename, ...
'gui_Singleton', gui_Singleton, ...
'gui_OpeningFcn', @untitled3_OpeningFcn, ...
'gui_OutputFcn', @untitled3_OutputFcn, ...
'gui_LayoutFcn', [] , ...
'gui_Callback', []);
if nargin && ischar(varargin{1})
gui_State.gui_Callback = str2func(varargin{1});
end

if nargout
[varargout{1:nargout}] = gui_mainfcn(gui_State, varargin{:});
else
gui_mainfcn(gui_State, varargin{:});
end

function untitled3_OpeningFcn(hObject, eventdata, handles, varargin)

handles.output = hObject;
guidata(hObject, handles);
function varargout = untitled3_OutputFcn(hObject, eventdata, handles)

varargout{1} = handles.output;

function menu3_Callback(hObject, eventdata, handles)

cv = get(handles.menu3,'Value');
e = get(handles.menu4,'Value');
m1=[1.5 2 3 3.6 5 6.4 9 11 15 18 21;0.58 1.2 1.7 2 2.8 3.6 5.2 6.3 8.5 10 12;0.75 1 1.5 1.8 2.5 3.2
4.5 5.5 7.5 9 10.5];
fprintf('\n');
m1(e,cv);
In=m1(e,cv);
fprintf('A corrente nominal do motor é In = %.2f A %.2f \n',In);
fprintf('\n');
Ip=In/0.6;
fprintf('A corrente do disjuntor deve ser = %.2f A %.2f \n',Ip);
fprintf('\n');
Ie=In*1.15;
fprintf('A corrente da contatora deve ser de = %.2f A %.2f \n',Ie);
fprintf('\n');
Ir=In*1.25;
fprintf('A corrente do relé termico deve ser = %.2f A %.2f \n',Ir);
fprintf('\n');
fprintf('\n');
w=736;
cons=(30*7*cv*w)/1000;
fprintf('O consumo médio de energia desde motor será = %.2f kWh por semana %.2f
\n',cons);
fprintf('\n');
escolher=menu('Relatório','Grafico Consumo', 'Esquema Elétrico','Layout','Lista de
Materiais', 'Gerar todos os Relatórios');
switch (escolher)
case 1
x=0:0.1:cons*pi;
19

bar(x, x.^3);
title('Consumo Mensal');
fprintf('\n');
case 2
imgFolder = fullfile(toolboxdir('vision'),'visiondata','stopSignImages');
imgSet = imageSet(imgFolder);
imshow(read(imgSet,42));
title('Esquema Elétrico')
fprintf('\n');
case 3
imgFolder = fullfile(toolboxdir('vision'),'visiondata','stopSignImages');
imgSet = imageSet(imgFolder);
imshow(read(imgSet,43));
title('Layout')
fprintf('\n');
case 4
imgFolder = fullfile(toolboxdir('vision'),'visiondata','stopSignImages');
imgSet = imageSet(imgFolder);
imshow(read(imgSet,44));
title('Lista de Materiais')
fprintf('\n');
case 5
x=0:0.1:cons*pi;
figure(1)
bar(x, x.^3);
title('Consumo Mensal')
fprintf('\n');
imgFolder = fullfile(toolboxdir('vision'),'visiondata','stopSignImages');
imgSet = imageSet(imgFolder);
figure(2)
imshow(read(imgSet,42));
title('Esquema Elétrico')
fprintf('\n');
imgFolder = fullfile(toolboxdir('vision'),'visiondata','stopSignImages');
imgSet = imageSet(imgFolder);
figure(3)
imshow(read(imgSet,43));
title('Layout')
fprintf('\n');
imgFolder = fullfile(toolboxdir('vision'),'visiondata','stopSignImages');
imgSet = imageSet(imgFolder);
figure(4)
imshow(read(imgSet,44));
title('Lista de Materiais')

end

function menu3_CreateFcn(hObject, eventdata, handles)

if ispc && isequal(get(hObject,'BackgroundColor'), get(0,'defaultUicontrolBackgroundColor'))


set(hObject,'BackgroundColor','white');
end
function menu4_Callback(hObject, eventdata, handles)

function menu4_CreateFcn(hObject, eventdata, handles)

if ispc && isequal(get(hObject,'BackgroundColor'), get(0,'defaultUicontrolBackgroundColor'))


set(hObject,'BackgroundColor','white');
end
20

function varargout = untitled(varargin)

gui_Singleton = 1;
gui_State = struct('gui_Name', mfilename, ...
'gui_Singleton', gui_Singleton, ...
'gui_OpeningFcn', @untitled_OpeningFcn, ...
'gui_OutputFcn', @untitled_OutputFcn, ...
'gui_LayoutFcn', [] , ...
'gui_Callback', []);
if nargin && ischar(varargin{1})
gui_State.gui_Callback = str2func(varargin{1});
end

if nargout
[varargout{1:nargout}] = gui_mainfcn(gui_State, varargin{:});
else
gui_mainfcn(gui_State, varargin{:});
end

function untitled_OpeningFcn(hObject, eventdata, handles, varargin)

handles.output = hObject;

guidata(hObject, handles);

function varargout = untitled_OutputFcn(hObject, eventdata, handles)

varargout{1} = handles.output;

function menu1_Callback(hObject, eventdata, handles)

w=736;
cv = get(handles.menu1,'Value');
e = get(handles.menu2,'Value');

m1=[35 40 52 65 78 105;20 23 30 38 45 60;17 20 26 33 39 53];


fprintf('\n');
m1(e,cv);
In=m1(e,cv);
fprintf('A corrente nominal do motor é In = %.2f A %.2f \n',In);
fprintf('\n');
Ip=In*1.2;
fprintf('A corrente do disjuntor deve ser = %.2f A %.2f \n',Ip);
fprintf('\n');
Ie=(0.58*In)*1.15;
fprintf('As correntes das contatoras k1 e k2 devem ser de = %.2f A %.2f \n',Ie);
fprintf('\n');
Ie2=(0.33*In)*1.15;
fprintf('A corrente da contatora k3 deve ser de = %.2f A %.2f \n',Ie2);
fprintf('\n')
Ir=In*0.58;
fprintf('A corrente do relé termico deve ser = %.2f A %.2f \n',Ir);
21

fprintf('\n');
fprintf('\n');
cons=(30*7*cv*w)/1000;
fprintf('O consumo médio de energia desde motor será = %.2f kWh por semana %.2f
\n',cons);
fprintf('\n');
escolher=menu('Relatório','Grafico Consumo', 'Esquema Elétrico','Layout','Liata de
Materiais', 'Gerar todos os Relatórios');
switch (escolher)
case 1
x=0:0.1:cons*pi;
bar(x, x.^3);
title('Consumo Mensal');
fprintf('\n');
case 2
imgFolder = fullfile(toolboxdir('vision'),'visiondata','stopSignImages');
imgSet = imageSet(imgFolder);
imshow(read(imgSet,45));
title('Esquema Elétrico')
fprintf('\n');
case 3
imgFolder = fullfile(toolboxdir('vision'),'visiondata','stopSignImages');
imgSet = imageSet(imgFolder);
imshow(read(imgSet,46));
title('Layout')
fprintf('\n');
case 4
imgFolder = fullfile(toolboxdir('vision'),'visiondata','stopSignImages');
imgSet = imageSet(imgFolder);
imshow(read(imgSet,47));
title('Lista de Materiais')
fprintf('\n');
case 5
x=0:0.1:cons*pi;
figure(1)
bar(x, x.^3);
title('Consumo Mensal')
fprintf('\n');
imgFolder = fullfile(toolboxdir('vision'),'visiondata','stopSignImages');
imgSet = imageSet(imgFolder);
figure(2)
imshow(read(imgSet,45));
title('Esquema Elétrico')
fprintf('\n');
imgFolder = fullfile(toolboxdir('vision'),'visiondata','stopSignImages');
imgSet = imageSet(imgFolder);
figure(3)
imshow(read(imgSet,46));
title('Layout')
fprintf('\n');
imgFolder = fullfile(toolboxdir('vision'),'visiondata','stopSignImages');
imgSet = imageSet(imgFolder);
figure(4)
imshow(read(imgSet,47));
title('Lista de Materiais')
end
22

function menu1_CreateFcn(hObject, eventdata, handles)

if ispc && isequal(get(hObject,'BackgroundColor'), get(0,'defaultUicontrolBackgroundColor'))


set(hObject,'BackgroundColor','white');
end

function menu2_Callback(hObject, eventdata, handles)

function menu2_CreateFcn(hObject, eventdata, handles)

if ispc && isequal(get(hObject,'BackgroundColor'), get(0,'defaultUicontrolBackgroundColor'))


set(hObject,'BackgroundColor','white');
end

7 MÉTODOS

Buscamos informações em literaturas sobre o estudo do caso aliado a experiências já obtidas


anteriormente, para solucionar o problema de partida de motores foi realizado um script com base
em memoriais de cálculos, com várias formulas e tipos de partida, além de contar com um vetor que
informa o consumo do motor em KW/h. Foi adicionado um menu interativo para facilitar o usuário
na hora do manuseio, assim se por acaso alguém usasse isso para uso em sua empresa facilitaria
bastante.

8 RESULTADOS

O nosso trabalho teve um grande sucesso em seus resultados contando com onze tipos de
opções de motores de partida direta e contando em três tipos de tensões diferentes, e mais seis tipos
de motores com partida estrela triangulo com mais três opções de tensão, contabilizando o total de
cinquenta e uma opções de resultado.

9 PESQUISA SOBRE O PROBLEMA


Hoje em dia quando um motor de indução é colocado em operação o mesmo absorve muita
corrente no momento da partida e, dependendo do sistema onde o motor esteja instalado, esse grande
23

consumo de corrente pode ser prejudicial à rede de alimentação. A corrente que um motor de
indução exige na partida pode ser de 6 a 10 vezes maior que a corrente nominal. Devido ao fato de
os motores exigirem correntes altas na partida, pode ocorrer queda de tensão na rede, e assim afetar
os demais equipamentos ligados a mesma rede.

Devido ao panorama mundial atual em busca da economia e uso eficiente da energia


elétrica, é de elevada importância o bom dimensionamento dos motores e consequentemente a
economia de energia elétrica. Para o correto dimensionamento mecânico dos motores é necessário
analisar uma série de características requeridas pelo projeto e seguida uma série de etapas até se
chegar ao valor correto do motor.

10 CRONOGRAMA
Nosso cronograma é fazer uma série de pesquisa e explicações sobre o dimensionamento de
partidas de motores e a partir disso criar um algoritmo que peça as informações do motor para o
cliente, sendo capaz de aplicar essas informações no algoritmo.
24

11 CONCLUSÃO

Nesse trabalho abordamos dimensionamento de partidas de motores e suas possíveis ligações


em partida direta e partida estrela triangulo, e concluímos que saber dimensionar um motor
corretamente com seu tipo de partida é a melhor maneira de tornar a vida útil do motor maior, e
além disso reduzir significativamente o desperdício de energia.
Cumprimos todos os objetivos propostos, devido em solucionar uma maneira simples e
pratica para dimensionamento de motores e com o matlab isso foi possível.
Esse trabalho foi muito importante para nosso conhecimento, pois visto que com um script
bem realizado no matlab o trabalho que manualmente precisava horas para ser feito, agora em
questão de segundos está em mãos.
25

12 REFERÊNCIAS BIBLIOGRAFICAS

AZEVEDO, V. L.; MENDES, L. E. Análise transitória do motor de indução trifásico. 2006. 81 f.


Trabalho de Conclusão de Curso (Curso de Engenharia Elétrica) – Universidade.

PEREIRA, Luís Alberto. Seleção e Aplicação de Motores de Indução Standard e de Alto


Rendimento. Porto Alegre, RS: 2007. 19 p. Disponível em: <
http://pt.scribd.com/doc/15260609/Motores-de-inducao >. Acesso em 16 jun. 2020.

FRANCISCO, A. M. S. Motores de Indução Trifásico. Viseu: [s.n.], 2006. 250 p.

VAZ, F. S. D. O. Máquinas Elétricas. Florianópolis: SENAI, 2010. ISBN 99.

MORO FRANCHI, CLAITON Sistema de acionamentos Elétricos, eBook Ed. Erica, 2014.
Disponível em: https://www.amazon.com.br/Sistemas-Acionamento-El%C3%A9trico-CLAITON-
FRANCHI-ebook.

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