Você está na página 1de 54

1

Senai – Santos Dumont


Técnico em Mecatrônica

ISABELLA DE OLIVEIRA PEREIRA


JULIA VIEIRA TOLEDO

PAINEL MÓVEL PARA ENSAIO DE MOTORES ELÉTRICOS

Professor (a) orientador (a): Fabricio Silveira

São José dos Campos-SP


2022
2

ISABELLA DE OLIVEIRA PEREIRA


JULIA VIEIRA TOLEDO

PAINEL MÓVEL PARA ENSAIOS DE MOTORES ELÉTRICOS

Projeto de conclusão de curso apresentado


como requisito parcial para obtenção do
título de técnico em mecatrônica pela escola
SENAI Santos Dumont de São José dos
Campos

Orientador (a): Prof. (a). Fabricio Silveira

São José dos Campos-SP


2022
3

(Dedicatória)
Dedico esse trabalho aos professores que
compartilharam seu conhecimento, me
inspirando e incentivando a fazer dar meu
melhor, dedico também ao meu pai,
Sebastião, que nem por um segundo deixou
de acreditar em mim e de estar ao meu lado.
ISABELLA PEREIRA
4

(Dedicatória)
Dedico este projeto a todos os
professores que me
influenciaram na minha
trajetória. Em especial o
professor Fabricio Silveira, meu
orientador, com quem
compartilhei minhas dúvidas e
angústias a respeito do tema
sempre com uma presença
cheia de otimismo.
JULIA TOLEDO
5

AGRADECIMENTOS

A Deus, por iluminar meus passos para que eu possa trilhar meus caminhos nesta
nova jornada.

Ao Diretor do SENAI – Santos Dumont, por ter proporcionado o Curso técnico em


mecatrônica.

Aos Coordenadores do Curso Mecatrônica, Danilo Rodrigues Almeida, pela ética e


pela destreza.

Ao professor Vinicius Dantas e Fabricio Silveira, pela orientação deste estudo.

Ao senhor Lucas Zucarelli, por permitir a realização da pesquisa de campo, a qual


envolve informações organizacionais da Empresa General Motors Brasil.

Aqueles, que direta ou indiretamente, colaboraram para o desenvolvimento desta


pesquisa.
6

“A imaginação é mais importante que a ciência, porque a ciência é limitada, ao


passo que a imaginação abrange o mundo inteiro”. (Albert Einsten)
7

RESUMO

Ao observar o atual contexto globalizado das indústrias e fábricas, percebe-se que


um processo contínuo de produção busca gerar, no menor espaço de tempo, a
maior quantidade de produto possível, ou seja, é um processo de produção
ininterrupto e constante, largamente utilizado em diversos tipos de indústrias, como
a petro-química, a siderúrgica e a de papel e celulose. Esse fluxo contínuo de
produção necessita de um substancial investimento em máquinas que não devem,
em situação alguma, interromper o processo de produção. Assim, a alta
disponibilidade desses equipamentos – que em grande parte utilizam motores
elétricos – torna-se uma função estratégica para os negócios, representando uma
enorme vantagem competitiva. E, uma forma de permitir que motores elétricos
permaneçam o maior tempo possível disponíveis para a produção é por meio da
identificação de anomalias – tanto em equipamentos reservas como nos instalados
na produção – com o intuito de evitar sua falha e, consequentemente, gerar uma
redução nas quantidades e tempos de paradas da linha de produção. Desse modo
o presente trabalho busca desenvolver um sistema para avaliar seu
comportamento, possibilitando analisar o desempenho do motor em sua ligação
estrela e triangulo, podendo tambem fazer a reversão, afim de evitar paradas
dispendiosas. No projeto foi desenvolvido o sistema que consiste na utilização de:
contatoras, sinalizadores e botões para cada ação.
Este trabalho apresenta o estudo de um método de manutenção preditiva de
motores de indução trifásicos baseado na análise de possíveis falhas e seu
comportamento. A proposta principal foi estudar os métodos que a empresa utiliza
em relação às técnicas citadas, compará-los com os métodos e procedimentos
estudados e propostos pelos principais pesquisadores do assunto, e então, sugerir
melhorias no sistema de manutenção preditiva de motores trifásicos de indução da
empresa. Tais falhas podem ser: desbalanceamento magnético dos enrolamentos,
barras de rotor quebradas, excentricidade do entreferro e rotor, e outras falhas
eletromecânicas. A técnica estudada se baseia na aquisição de um sensor que faz
a leitura da temperatura e a vibração do motor e essas informações irão aparecer
em uma tela IHM instalada no painel. A localização gráfica, a amplitude e a
diferença de amplitude (em dB) destas frequências em relação à frequência
fundamental do motor (60 Hz) é o que define a presença ou não de falhas no motor.
8

Ao final deste trabalho, foram sugeridas melhorias e foi elaborado um plano de


implementação das melhorias, baseado na comparação das técnicas estudadas
com sua aplicabilidade prática. Desta forma, foi possível notar a evolução das
técnicas de análise preditiva de motores elétricos.

Palavras-chave: Motor Indução. Painéis Elétricos. Teste Motor Elétrico.


9

ABSTRACT

When observing the current globalized context of industries and factories, it is clear
that a continuous production process seeks to generate, in the shortest time, the
largest amount of product possible, that is, it is an uninterrupted and constant
production process, widely used. in different types of industries, such as
petrochemical, steel and pulp and paper. This continuous flow of production requires
substantial investment in machines that must not, under any circumstances,
interrupt the production process. Thus, the high availability of this equipment –
which largely uses electric motors – becomes a strategic function for the business,
representing a huge competitive advantage. And, one way to allow electric motors to
remain available for production as long as possible is through the identification of
anomalies - both in reserve equipment and in production installed - in order to avoid
their failure and, consequently, generate a reduction in the quantities and downtimes
of the production line. Thus, the present work seeks to develop a system to evaluate
its behavior, making it possible to analyze the performance of the engine in its star
and triangle connection, being able to also make the reversal, in order to avoid
expensive stops. In the project, a system was developed that consists of the use of:
contactors, flags and buttons for each action. The main proposal was to study the
methods that the company uses in relation to the aforementioned techniques,
compare them with the methods and procedures studied and proposed by the main
researchers on the subject, and then, suggest improvements in the predictive
maintenance system of three-phase induction motors. company. Such faults can be:
magnetic unbalance of the windings, broken rotor bars, eccentricity of the air gap
and rotor, and other electromechanical faults. The technique studied is based on the
acquisition of a sensor that reads the temperature and vibration of the motor and
this information will appear on an HMI screen installed on the panel. The graphic
location, amplitude and amplitude difference (in dB) of these frequencies in relation
to the fundamental frequency of the motor (60 Hz) is what defines the presence or
not of motor faults. At the end of this work, improvements were suggested and an
improvement implementation plan was prepared, based on the comparison of the
studied techniques with their practical applicability. In this way, it was possible to
notice the evolution of predictive analysis techniques for electric motors.
10

Keywords: Induction Motor. Electrical panels. Electric Motor Test.


11

LISTA DE FIGURAS

Figura 1 Esquema básico de um sistema trifásico. Fonte: Adaptado de IFSC


(2017). 17
Figura 2 Máquina de indução 18
Figura 3 Componentes de um motor elétrico. Fonte: Souza Bombas D’agua
(2021). 18
Figura 4 Carcaça de um motor de indução 19
Figura 5 Estator motor trifásico 19
Figura 6 Rotor motor trifásico 20
Figura 7 Tampa motor de indução 20
Figura 8 Ventilador motor de indução 20
Figura 9 Tampa defletora de ar motor de indução 20
Figura 10 Eixo de um motor de indução 21
Figura 11 Enrolamento trifásico 21
Figura 12 Caixa de ligação motor trifásico 22
Figura 13 Terminais de ligação do motor 22
Figura 14 Rolamento do motor de indução 23
Figura 15 Barras ou anéis de curto circuito 24
Figura 16 Representação gráfica da terminologia utilizada na manutenção de
acordo com a norma IEEE 729-1983, em [30]. 27
12

LISTA DE TABELAS

Tabela 1 Estatística de ocorrência de falha dos componentes do MIT. 28


Tabela 2 Tabela do valor dos componentes 31
13

SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO...................................................................................................... 16
1.1 OBJETIVO......................................................................................................18
1.1.1 Objetivos gerais:...................................................................................... 18
1.1.2 Objetivos específicos:..............................................................................18
1.2 JUSTIFICATIVA..............................................................................................18
2 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA.............................................................................19
2.1 TÍTULO DA SUBSEÇÃO................................................................................19
2.2 TÍTULO DA SUBSEÇÃO................................................................................21
2.3 TÍTULO DA SUBSEÇÃO................................................................................22
3 MÉTODO E PROCEDIMENTOS..........................................................................24
3.1 CRONOGRAMA.............................................................................................33
3.2 CUSTO........................................................................................................... 33
3.3 TIPO DE PESQUISA......................................................................................33
3.4 CARÁTER DA PESQUISA.............................................................................33
3.5 MÉTODO DE ABORDAGEM..........................................................................34
3.6 DADOS DA PESQUISA DE CAMPO..............................................................34
4 DESENVOLVIMENTO.......................................................................................... 36
5 RESULTADOS E DISCUSSÃO Também pode ser denominado como
DIAGNÓSTICO E PLANO DE MELHORIA..............................................................37
6 CONCLUSÃO........................................................................................................39
7 RECOMENDAÇÕES.............................................................................................40
14

1 INTRODUÇÃO

Ao longo das últimas décadas, a indústria vem crescendo e se modernizando cada


vez mais, com novas tecnologias e métodos para atender as necessidades de seus
clientes e demandas. A essência de toda indústria são suas máquinas, as quais
exercem o seu processo de trabalho e executam todos os tipos de produções
presentes nela. Para que uma máquina seja capaz de operar e desempenhar sua
produção diária, é necessária uma fonte de energia mecânica para que assim haja
o funcionamento de seus componentes. Até o fim da década de 70 não havia uma
fonte direta com esse tipo de energia para que pudesse ser ligada à máquina, com
isso foram criados os motores elétricos com a finalidade de solucionar esse
problema. O motor elétrico é um dispositivo cujo desenvolvimento é converter a
energia elétrica em energia mecânica, de tal forma que possa ser utilizada para a
operação de diversos equipamentos, dentre elas, as máquinas industriais. Na
indústria, o motor elétrico é um componente chave em muitos de seus processos,
sendo responsáveis por até 70% do total da energia consumida numa instalação
industrial e consumindo até 46% da eletricidade gerada em todo o mundo. Os
motores elétricos são uma parte importante da indústria sendo utilizados numa
grande variedade de equipamentos. A sua crescente utilização tem vindo a
estimular o seu contínuo desenvolvimento tendo em vista a obtenção de motores
elétricos com melhores performances. Como consequência podem-se encontrar,
atualmente, no mercado uma grande diversidade de motores com características e
performances distintas. O processo de investigação e desenvolvimento de novos
produtos possui um ciclo de vida que se inicia na exploração do conceito e estudo
de fiabilidade e termina no desenvolvimento e validação do produto final. Durante
este processo pode-se encontrar diversas fases de testes cujo objetivo e validar
uma fase ou conceito de forma a permitir, dependendo do seu resultado, iniciar a
fase seguinte ou proceder as alterações necessárias. Esta dissertação enquadra-se
numa fase de testes final onde se pretende analisar o motor desenvolvido. E neste
contexto que se encontra este projeto pois, tal como referido, qualquer produto
desenvolvido necessita de passar por fases de testes sendo parte destes efetuados
recorrendo a uma bancada de testes. Algumas empresas não possuem uma forma
eficaz, segura e rápida de fazer os testes em motores elétricos. Para fazer tais
15

testes é necessário locomover o motor até uma bancada, que pode ainda não ser a
bancada correta para este tipo de serviço, e assim fazer os testes de ligação
estrela-triângulo, e fazer sua reversão. Até que esse processo seja concluído, foi
gerado um tempo de parada dispendioso das máquinas, ocasionando diminuição
da produção, além de não possuir a segurança necessária para realizar a tarefa.
Com este projeto, temos um painel móvel para que não seja preciso fazer o
transporte do motor e para fazer as ligações e reversão deve-se apenas ligar o
motor aos plugs indicados que já possuem uma lógica interna que fará com que
não haja a necessidade de fazê-los diretamente no motor. Com esta bancada, os
testes serão rápidos e seguros, podendo também se tornar um trabalho
padronizado.

1.1 OBJETIVO

1.1.1 Objetivos gerais:

Desenvolver um painel para teste de motores de indução trifásica móvel capaz de


testar seu comportamento, possibilitando realizar testes simples e rápidos para que
não ocorra paradas dispendiosas.

1.1.2 Objetivos específicos:

A bancada irá realizar os seguintes testes em motores elétricos:

• Fazer a ligação estrela e a ligação triângulo de acordo com a necessidade do


teste apenas conectando o motor ao plug da ligação a ser utilizada;
• Executar a reversão, se assim necessário, em ambas as ligações;
• Analisar a sinalização que indicará em qual ligação e direção o motor se encontra;
• Verificar a temperatura do motor com o auxílio de um sensor;
• Verificar as vibrações do motor com o auxílio de um sensor.

1.2 JUSTIFICATIVA:
16

Este projeto foi criado para que os testes de motores elétricos sejam rápidos,
simples e seguros. O painel móvel permite que o manutentor leve-a até o motor a
ser testado, evitando assim a locomoção do motor. Nela há uma lógica interna para
executar os testes de ligações estrela-triângulo onde o manutentor precisa apenas
plugar o motor na ligação desejada, o mesmo processo é aplicado para fazer a
reversão. Todos os processos acima contarão com sinalizações enquanto
estiverem sendo executados. Comportará um sensor para verificar a temperatura e
um sensor para verficar as vibrações do motor.

2 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA

2.1. MOTORES DE INDUÇÃO TRIFÁSICOS

O motor de indução ou motor assíncrono foi patenteado em 1888 por Nikola Tesla e
atualmente constitui mais de 90% dos motores utilizados na indústria. Um motor
elétrico trifásico é um dispositivo cuja finalidade é transformar a energia elétrica em
energia mecânica.
Segundo FOGAÇA (2013): “Na natureza nada se perde, nada se cria, tudo se
transforma”. Todavia, nesta transformação, ocasiona-se outros subprodutos, como
perdas que se resultam ao aquecimento devido a resistência da circulação de
elétrons (corrente elétrica) nos eletrocondutores que formam as espiras no interior
dos enrolamentos.
A definição básica de motores de indução para GARCIA (2003, pág. 62), “todo
motor elétrico funciona a partir da propriedade da corrente elétrica gerar um campo
magnético e este, quando varia em relação a um condutor, provocar neste último
uma corrente elétrica. A grosso modo, formam-se dois ímãs, um no estator e outro
no rotor, cuja interação provoca o movimento do motor...”.
O funcionamento deste dispositivo elétrico rotativo consiste em três bobinas
distribuídas nas três fases do estator, defasadas em 120° e confeccionadas em fios
de cobre esmaltado. Com as bobinas alimentadas, a soma dos campos magnéticos
provocados por cada uma das fases se torna um campo uniforme e girante,
rotacionando a uma velocidade síncrona limitada pela quantidade de polos
magnéticos no motor.
17

Figura 1 – Esquema básico de um sistema trifásico.


Fonte: Adaptado de IFSC (2017).

O motor de indução trifásico é uma máquina com um princípio de funcionamento


simples, com uma construção robusta, com pequena manutenção, e que devido à
automação do seu processo de fabrico tem um preço pouco elevado.
Devido às suas excelentes características, o motor de indução trifásico tem sido
utilizado como o “cavalo de força” nos mais diversos acionamentos
eletromecânicos: desde o acionamento de simples ventiladores (1,5 kW) até aos
motores dos veículos de tração eléctrica (ICE ≡1 250 kW), ou o acionamento de
poderosos compressores utilizados na indústria química (200 a 1 800 kW),
passando pelo vulgar acionamento de máquinas ferramentas (4 a 30 kW). O motor
de indução trifásico tem um princípio de funcionamento simples, baseado na Lei da
Indução, que se encontra materializado num motor com aspectos construtivos de
fácil execução e que, se for bem aplicado, permite obter sistemas de acionamento
estáveis, e com boa qualidade.
Um motor de indução é composto basicamente de duas partes: um Estator e um
Rotor. O estator constitui a parte estática de um motor e o rotor sua parte móvel. O
estator é composto de chapas finas de aço magnético tratadas termicamente para
reduzir ao mínimo as perdas por correntes parasitas e histerese. Estas chapas têm
o formato de um anel com ranhuras internas (vista frontal) de tal maneira que
possam ser alojados enrolamentos que deverão criar um campo magnético no
estator. O rotor, composto de chapas finas de aço magnético tratadas termicamente
como o estator, tem também o formato de um anel (vista frontal), com os
enrolamentos alojados longitudinalmente. O motor de indução é o motor de
construção mais simples. Estator e rotor são montados solidários, com um eixo
comum aos “anéis” que os compõem. A aplicação de uma tensão nos enrolamentos
do estator irá fazer com que apareça uma tensão nos enrolamentos do rotor. Assim
18

o estator pode ser considerado como o primário de um transformador e o rotor


como seu secundário. O espaço entre o estator e o rotor é denominado entreferro.
A figura 2 apresenta esquematicamente um MIT.

Figura 2 - Máquina de indução.


Fonte:

A seguir serão descritos os principais componentes de um motor, conforme


observa-se na figura 3:

Figura 3 – Componentes de um motor elétrico.


Fonte: Souza Bombas D’agua (2021).

Um motor de indução trifásico é constituído de doze componentes principais, que,


conforme a Figura 3, serão descritos a seguir:
19

Componente 1: Carcaça - É confeccionada de um material robusto para dar


sustentação e proteção ao motor. Os materiais que a constituem são variados, e
baseiam-se principalmente na aplicação e exposição do motor.

Figura 4 – Carcaça de um motor de indução.


Fonte:

Componente 2: Estator - É um anel de metal com fendas que prendem as bobinas


de fio isolado em um núcleo de aço. A corrente alternada passa então por esses
fios para produzir um campo magnético rotativo.

Figura 5 - Estator motor trifásico.


Fonte:

Componente 3: Rotor - É a parte que gira do motor. Sofre influência de todo


processo eletromagnético e transforma em movimento mecânico. Possui formas
diferentes, de acordo com o tipo de propulsor no qual está instalado. Basicamente
existem em dois modelos que tem por finalidades gerar mais ou menos velocidade
e torque.
20

Figura 6 - Rotor motor trifásico.


Fonte:

Componente 4: Tampa - Responsável pelo suporte e centralização do rotor no


interior do campo magnético.

Figura 7 – Tampa motor de indução.


Fonte:

Componente 5: Ventilador - Responsável pela convecção forçada de ar no mancal


traseiro e nas estrias externas da carcaça do motor, com a finalidade de facilitar a
troca térmica entre regiões internas do motor com o ambiente externo.
21

Figura 8 – Ventilador motor de indução.


Fonte:

Componente 6: Tampa Defletora - Tampa defletora de ar: Confeccionadas em perfil


aerodinâmico para otimizar o desempenho do sistema de ventilação, além de
oferecer proteção mecânica ao ventilador.

Figura 9 – Tampa defletora de ar motor de indução.


Fonte:

Componente 7: Eixo – É responsável por conduzir o fluxo magnético formado no


rotor, que induz uma corrente elétrica. Essa ação é semelhante ao que acontece
nas bobinas. Sua estrutura é de chapas em forma de anel feitas de aço magnético
tratadas termicamente.
22

Figura 10 – Eixo de um motor de indução.


Fonte:

Componente 8: Enrolamento Trifásico – Consiste em três conjuntos iguais de


bobinas de fio de cobre esmaltado, formando um sistema trifásico.

Figura 11 – Enrolamento trifásico.


Fonte

Componente 9: Caixa de Ligação - É onde são feitas as ligações dos cabos de


alimentação de energia dos motores. É dentro dela que ficam “guardados” os cabos
e terminais das ligações do motor.
23

Figura 12 – Caixa de ligação motor trifásico.


Fonte:

Componente 10: Terminais -: São dispositivos através dos quais é possível a


conexão do motor à rede elétrica externa.

Figura 13 – Terminais de ligação do motor.


Fonte:

Componente 11: Rolamentos - Elementos normalmente metálicos com a principal


função de sustentar um sistema de transmissão de torque sustentando os esforços.
24

Figura 14 – Rolamento do motor de indução.


Fonte:

Componente 12: Barras ou anéis de curto-circuito - Barras de cobre, de grande


seção, unidas em cada extremidade por um anel de cobre ou de bronze. Não há
necessidade de isolamento entre o núcleo do rotor e as barras, porque as tensões
induzidas nas barras do rotor são muito baixas. O entreferro entre o rotor e o
estator é muito pequeno, para se obter a máxima intensidade de campo.

Figura 15 - Barras ou anéis de curto circuito.


25

Fonte:

2.1.3 Funcionamento de um motor elétrico trifásico

De uma maneira bem prática, pode-se dizer que um motor elétrico funciona por
meio de ímãs naturais e artificiais, os quais são criados apenas quando o
dispositivo é conectado a uma corrente elétrica. Quando isso ocorre, esta energia
chega a uma bobina, posicionada dentro de uma peça chamada rotor, a qual se
toma um eletroímã e passa a emitir um campo eletromagnético que entra em um
processo de repulsão com o campo gerado pelos ímãs naturais, levando assim o
rotor a girar. (Adinaldo, Osvaldo, 2020)
A bobina é quem garante a inversão de polaridade, o que impossibilita que os
poios fiquem alinhados e o movimento do rotor se encerre. Essa inversão é
causada por sua fonte de alimentação, que é responsável por definir o tipo do
dispositivo. Existem dois tipos diferentes de correntes elétricas, alternada e
contínua. Os motores elétricos são categorizados de acordo com o tipo de corrente
que utilizam. Motor elétrico com corrente alternada é o mais utilizado, pois a
corrente alternada, disponível na rede pública de energia elétrica, naturalmente
inverte a variação de seu fluxo, várias vezes por segundo, isso impede que a
repulsão de poios, necessária para o funcionamento do dispositivo, seja
interrompida. Motor elétrico com corrente contínua é utilizado onde a corrente
alternada não está disponível ou é muito cara, esse tipo de dispositivo retira a
energia elétrica de baterias. Como essa corrente não se alterna por conta própria, o
processo de inversão é feito por uma peça conhecida como comutador, que deve
ser instalada dentro do eletroímã. (Adinaldo, Osvaldo, 2020)

2.2 Sensores para monitoramento de motores

2.2.1 Introdução a sensores industriais

Sensores são dispositivos que sofrem alguma ação primária e com isto detectam e
respondem a esta ação, gerando outra ação secundária. Estes podem ser:
analógicos, digitais ou transdutores. As ações primárias que podem ser detectadas
26

são: calor, pressão, movimento e som. Os sensores podem ser: 1. Acústico; 2.


Elétrico; 3. Magnético; 4. Mecânico; 5. Óptico; 6. Térmico. Atualmente estão sendo
desenvolvidos também sensores que contém até 8 funções, são elas: acelerômetro,
giroscópio, magnetômetro, umidade, pressostato, termômetro, sonoro e luz. Para
dimensionar qual tipo de sensor se adequa melhor a aplicação, são necessárias
algumas informações, como: Sinal de resposta; Range de operação; Velocidade de
resposta; Proteção e Calibração. (Adinaldo, Osvaldo, 2020). Neste trabalho, iremos
nos ater a dois tipos de sensores principais, são eles: Térmico e Acelerômetro, pois
o objetivo é realizar medições de temperatura e vibração.

2.2.2 Sensor de vibração

Na prática para a medição da vibração é utilizado o acelerômetro para a obtenção


dos dados. Os acelerômetros constituem uma classe de transdutores cuja resposta
é proporcional à aceleração produzida na base do sensor. Através da aceleração,
com o artifício matemático da derivada pode-se obter as variáveis de velocidade e
deslocamento. Os dados dos níveis de vibração, geralmente são obtidos pelos
sensores no domínio do tempo, e transformados para o domínio da frequência
através da transformada rápida de Fourier em um programa específico (GUIDE...,
2007).

2.2.3 Sensor de temperatura

A temperatura é uma medida que relaciona o nível de agitação das moléculas com
a transferência da energia cinética entre os átomos de um material, expressa em
unidades de graus Celsius, ou em outra escala. Para a realização de medidas de
temperatura, na maioria dos casos, é utilizada a propriedade física do aumento da
resistência elétrica com o aumento da temperatura, em que um sistema monitorado
é possível ler esta variação. Os sensores que se utilizam dessa propriedade são os
chamados RTDs (do inglês Resistance Temperature Detectors, termorresistências
em português). Existe uma vasta gama de sensores de temperatura disponíveis no
mercado, variando quanto à precisão, escala de temperatura, e,
consequentemente, custos. Os sensores mais comuns são os termopares, os RTDs
(Pt100, por exemplo) e os termistores. (Martinazzo, Orlando, 2016)
27

2.3 Manutenção de motores

A manutenção possui como característica a combinação de ações sendo; técnicas


e administrativas, incluindo as de supervisão, destinadas a manter ou recolocar um
item em um estado no qual possa desempenhar uma função requerida
(ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS, 1994).
As intervenções realizadas pela manutenção podem ser classificadas nos
seguintes tipos:
Preventiva: Realizada através de intervenção que são programadas e baseadas em
resultados estatísticos ou em informações que são dadas pelo fabricante. Desse
modo, o objetivo principal é redução de falhas em um equipamento com o intuito de
evitar a parada do mesmo por quebra (ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS
TÉCNICAS, 1994).
Corretiva: Consiste em intervenções que ocorrem após a avaria do equipamento e
permite que os mesmos voltem ao funcionamento.
Preditiva: Tem a finalidade garantir um controle da qualidade do serviço, com base
na aplicação sistemática de técnicas de análise, utiliza supervisões centralizadas ou
de amostragem com o intuito de reduzir o mínimo a manutenção preventiva e
diminuir a corretiva (ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TECNICAS 5462,
1994).
As falhas que podem ocorrer em motores elétricos podem ser divididas
respectivamente no percentual de 69% e são decorrentes em falhas e desgaste de
rolamentos, 21% no enrolamento do estator e apenas 7% no rotor (BELLINE et al,
2008). Sendo possível verificar que o motor elétrico pode apresentar uma grande
variedade de falhas e sendo assim necessário técnicas para detecção destas falhas
para que tenha uma maior vida útil de seus componentes e controle de qualidade
dos produtos.
A crescente demanda por maior produtividade e lucratividade no meio industrial nas
últimas décadas forçou os empresários a darem cada vez mais atenção à qualidade
de funcionamento de suas fábricas e linhas de produção. Todas as máquinas, ao
longo do tempo, tendem a se desgastar ou até mesmo a sofrer danos não previstos
em sua vida útil (NEPOMUCENO, 1989), fazendo-se necessárias metodologias
técnicas e de gestão para minimizar as perdas decorrentes destes desgastes,
28

danos e falhas. As primeiras definições e propostas relativas à manutenção de


máquinas e equipamentos surgiram na década de 40, no setor militar. Nesta época
o mundo estava com a indústria bélica no seu auge de produção e
desenvolvimento, e em função da importância estratégica que tal ramo
apresentava, os governos começaram a exigir cada vez mais garantias de que as
armas, veículos e outros equipamentos funcionassem de forma desejada e
previsível (NEPOMUCENO, 1989).

2.3.1 A importância da manutenção em motores elétricos

A manutenção industrial assumiu um papel importante no ciclo produtivo e passou


por evolução pelo fato de ter uma nova realidade de mercado. Esta evolução pode
ser compreendida em três fases, na primeira não era priorizada a manutenção em
virtude da produção não ser o foco e aplicava somente a manutenção corretiva.
Após segunda guerra mundial, cresceu esta necessidade de produtividade e as
máquinas também modernizaram e somente a aplicação da manutenção corretiva
não era efetiva, com este novo modelo, sendo necessária maior confiabilidade e
produtividade das máquinas nascendo desta maneira, a manutenção preventiva. Já
na terceira fase o setor industrial despertou para um novo método de manutenção,
já que a parada de máquinas para revisões afetava na questão produtiva e surgindo
a manutenção preditiva, sendo esta menos onerosa se comparada com as demais
(ANDRADE et al, 2015)
A manutenção preditiva consiste em atividades que possuem o objetivo de predizer
falhas através de monitoramento de máquinas (GONÇALVES NETO et al, 2013).
De acordo com Willians et al (2012) a manutenção preditiva pode ser adaptada
sendo como um modelo não invasivo com coleta de dados elétricos e
eletromecânicos, predizendo a condição real da máquina.
Com os motores elétricos, seus dispositivos de proteção convencionais atuam
somente após a ocorrência de falhas (e.g., relés & disjuntores magneto-térmicos:
curto-circuito entre fases ou fase-terra, sobrecargas, defeitos à terra, flutuações e
desequilíbrios nas tensões; fusíveis: curto-circuito; proteções diferenciais: contra
contatos indiretos). Se forem graves, tal implicará interrupções nos processos de
fabrico, podendo também provocar danos noutros componentes dos sistemas
eletromecânicos onde os motores se inserem. Naturalmente, os custos associados
29

poderão ser avultados, tanto em equipamentos como, mais grave ainda, em vidas
humanas. Deste modo, a detecção antecipada de possíveis avarias reveste-se de
enorme importância: redução dos custos de manutenção e tempos de interrupção,
aumentando a fiabilidade e o tempo de vida útil dos motores e respetivos
acionamentos. Atualmente, o diagnóstico e detecção de avarias assenta na
monitorização não intrusiva dos componentes do sistema, conjugadas com técnicas
de processamento digital de sinal, cuja análise permite a identificação de múltiplas
avarias no motor... (CARVALHO, 2015).
Historicamente, a manutenção em motores elétricos baseava-se em métodos
intrusivos (e.g., ensaios de isolamento à massa, medição da temperatura e da
resistência dos isolantes & índice de polarização, ensaios de continuidade elétrica,
análise de lubrificantes etc.). Estas técnicas são normalmente implementadas nos
períodos de paragem das máquinas, no âmbito de operações de manutenção
preventiva sistemática. Nos últimos anos, os sistemas de diagnóstico e detecção de
avarias têm sido alvo de consideráveis desenvolvimentos, assentes na manutenção
condicionada ou preditiva: a monitorização contínua do estado da máquina durante
o seu tempo de vida útil (idealmente, também dos restantes componentes do
acionamento), de modo não intrusivo, permite a identificação de falhas numa fase
inicial, ou mesmo a previsão do seu aparecimento. São vários os benefícios da sua
aplicação: aumento da eficiência dos processos, diminuição de paradas
dispendiosas, aumento da vida útil dos equipamentos e, igualmente importante, o
registo detalhado das falhas ocorridas nas máquinas.

2.3.2 Terminologia utilizada na manutenção

De acordo com ARAÚJO (2015), “É importante definir corretamente o significado de


falhas para compreender como intervir em benefício de uma determinada atividade.
De acordo com a norma IEEE 729-1983, [32] define-se a seguinte terminologia:
30

Figura 16 – Representação gráfica da terminologia utilizada na manutenção de


acordo com a norma IEEE 729-1983, em [30].

Na manutenção o termo falha representa os desvios e defeitos relativamente às


condições normais de funcionamento especificadas pelo fabricante e que se tornam
uma ameaça à viabilidade do processo. Os principais tipos de falhas em processos
de acordo com a fonte [3] são:
 Falhas nos componentes de determinado sistema;
 Falhas na alimentação;
 Erros de operação humana;
 Distúrbios ambientais;
 Falha dos sistemas de monitorização;
 Erros no processo de manutenção; objetivamente podem-se considerar ameaças
à confiabilidade do processo os erros, falhas e avarias. Estes termos são definidos
do seguinte modo: Falha é a operação incorreta ou incompleta caracterizada por
um desvio anormal de pelo menos uma das propriedades ou parâmetros
característicos do sistema, uma vez definido um comportamento aceitável. É a raiz
do mau funcionamento do sistema. Erro é uma discrepância entre um valor
assumido e o seu valor medido, estimado ou previsto. Com a presença de falhas
surgem erros mensuráveis que são utilizados para detecção de falhas. Erros
poderão ser aditivos ou multiplicativos.
Avaria é a perda permanente da capacidade de um sistema de operar
normalmente, devido à presença de uma falha imposta. Na prática este termo é o
mais utilizado num contexto de manutenção e pode ter vários significados. De um
modo geral este termo pode significar que determinada peça ou equipamento ficou
completamente inoperante; pode estar operante, mas ser incapaz de cumprir as
suas funções ou estar seriamente afetada, não podendo ser confiável e insegura
para utilização.
De certo modo, pode-se pensar em falhas e avarias como sendo respetivamente a
visão interna e externa do sistema. Falhas representam problemas, que o
responsável pela manutenção encontra, enquanto avarias correspondem a
problemas com que o utilizador comum se depara. Nem toda a falha corresponde a
31

avaria, porque as condições em que uma falha resulta em avaria poderão nunca
ocorrer, o que pode significar que sistemas com muitas falhas possam ser sistemas
confiáveis.”

2.3.3 Falhas e avarias em motores

De modo a identificar quais os componentes que mais propendiam a ocorrência de


falha, foram realizados estudos levados a cabo por duas entidades:

Tabela 2– Estatística de ocorrência de falha dos componentes do MIT.


Fonte:

O IEEE-IAS em [33] levou a cabo um estudo dos modos de falha sobre 1141
motores (MIT) com mais de 200 CV onde foram registadas 360 falhas. Em [34] um
estudo idêntico, realizado pelo EPRI testou cerca de 4800 motores (MIT) acima dos
100 CV, tendo 97% dos casos o rotor do tipo gaiola de esquilo. A média dos
resultados obtidos apresenta-se no gráfico circular da figura:
32

Figura 17 – Média não ponderada dos estudos EPRI e IEE-IAS.


Fonte:

Este gráfico permite ter uma visão imediata de quais os componentes mais
suscetíveis a ocorrência de falha e que, portanto, merecem maior atenção por parte
das atividades de manutenção.
Analisando o gráfico da figura 17 verifica-se que a falha é propensa sobretudo a
nível dos rolamentos. As falhas em rolamentos em conjunto com as falhas relativas
aos enrolamentos estatóricos representam juntamente 73%, enquanto as falhas
relativas ao rotor apresentam somente 9%.

2.3.3.1 Falhas de Estator

Segundo Thomson e Fenger (2001), as falhas nos enrolamentos do estator podem


ser classificadas da seguinte maneira:
• Tipo 1: Curto-circuito entre espiras de uma mesma bobina;
• Tipo 2: Curto-circuito entre bobinas de uma mesma fase;
• Tipo 3: Curto-circuito entre fases;
• Tipo 4: Curto-circuito fase-terra;
• Tipo 5: Abertura de uma fase.
Na ocorrência das falhas dos tipos 1 e 2, o motor continua funcionando. Thomson e
Fenger (2001) questionaram por quanto tempo o motor ainda continua operando
sob essas condições de falhas. No caso das falhas dos tipos 3 e 4, ocorre a
atuação dos equipamentos de proteção, desenergizando os motores. No caso da
falha do tipo 5, o motor pode continuar operando, dependendo do conjugado de
carga.
Obtêm-se, pela Equação (1), os componentes de frequência correspondentes às
falhas por curto-circuito nos enrolamentos do estator ( fcc ).
fcc = fe k1 p (1−s)±k2 (1)
em que p é o número de pares de polos, k2 = 1,3,5,... e s é o escorregamento.
Através da Equação (6), busca-se identificar somente os componentes de
frequências em consequência de falhas por curto-circuito nas espiras, e não devido
a qualquer outro problema ou característica mecânica (THOMSON; FENGER,
2001).
33

Segundo Thomson (2001), pode existir um tempo de operação do motor antes que
o curto-circuito entre espiras evolua para curto-circuito entre fases ou entre curto-
circuito faseterra, o que justifica o desenvolvimento de sistemas detecção de falhas
(BACCARINI, 2005).

2.3.3.2 Falha de rotor

Falhas por barras quebradas nos rotores em MITs também podem ser detectadas
pelo monitoramento da corrente do estator. Analisam-se as frequências de
escorregamento em torno da frequência fundamental. Quanto maior a severidade
da falha na barra do rotor, maior a amplitude dessas frequências (SIDDIQUI; GIRI,
2012). Os componentes espectrais referentes às falhas por barras quebradas
( fbrq ), são dados pela Equação (2).
fbrq = (1±2k1s) fe (2)
em que (SONG et al., 2003). As frequências dadas para k1 = 1, são comumente
usadas para detectar falhas por barras quebradas (BENBOUZID, 2000).
As amplitudes das frequências em torno da frequência fundamental não sofrem
influência somente da severidade das falhas nos elementos do motor. Essas
amplitudes também são sensíveis às variações de carga. Segundo Benbouzid
(2000), os harmônicos referentes aos efeitos de variação de carga ( fload ) são
dados pela Equação (3).
fload = fe ±k1. fr (3)
Se o motor opera sob condições de cargas variáveis, a oscilação no torque resulta
em características de harmônicos nos sinais de corrente que podem ser
confundidas com as produzidas em situações de falha (BENBOUZID, 2000).

2.3.3.3 Falha de rolamento

Falhas em rolamentos ocasionam vibrações no eixo da máquina que, por sua vez,
causam variações no fluxo que circula no entreferro. Essas variações são refletidas
na corrente que circula no estator da máquina, produzindo harmônicas relacionadas
às frequências de vibração de cada tipo de falha (BLODT et al., 2004; DEVANEY;
EREN, 2004)
34

As vibrações mecânicas causadas pelas falhas, podem ter suas frequências


calculadas através de parâmetros da geometria do rolamento e da velocidade de
rotação do eixo da máquina (DEVANEY; EREN, 2004).
As frequências de vibração associadas às falhas na pista interna ( fpi ), pista
externa ( fpe ), gaiola ( fg ) e esferas ( feg ) são dadas pelas Equações (4)-(7)
respectivamente (DEVANEY; EREN, 2004).
fpi = b 2 . fr . 1+ BD PD . cosφ (4)
fpe = b 2 . fr . 1− BD PD . cosφ (5)
fg = 1 2 . fr . 1− BD PD . cosφ (6)
feg = PD 2.BD . fr . 1− BD PD2 . cos2 φ ! (7)
em que fr é a velocidade de rotação da máquina em [Hz]. As frequências
características de falhas ( fb ), refletidas no espectro de corrente dos sinais são
calculdas pela Equação (8) (DEVANEY; EREN, 2004).
fb = | fe ±k1. fv| (8)
em que fe é a frequência da rede, k1 = 1,2,3,... e fv é uma das quatro frequências
de vibração características definidas pelas Equações (4) a (7).

3 MÉTODO E PROCEDIMENTOS

3.1 CRONOGRAMA

Tabela 3– Cronograma de métodos e prazos do TCC.


35

Fonte: Autoria própria.

3.2 CUSTO

Tabela 4- Tabela de valores dos componentes.


Fonte: Autoria própria.

3.3 DADOS DA PESQUISA DE CAMPO


36

Tabela 5- Pesquisa de campo realizada com funcionários de uma fábrica


automotiva.
Fonte: Autoria própria.

4 DESENVOLVIMENTO

(
1. Uma revisão da literatura sobre o tema. ...
2. A formulação da problemática da pesquisa.
3. Hipóteses levantadas.
4. Pressupostos e argumentos teóricos.
5. Apresentação da metodologia de pesquisa.
6. Análise e interpretação de dados e resultados.
7. Pesquise TCC da mesma área do conhecimento.
) (o que colocar(apagar
dps))

4.1

No início do projeto, uma vez caracterizada a necessidade, foi realizada uma


pesquisa por máquinas de ensaio semelhantes, suas características e
37

funcionalidades. Foram pesquisados todos os tipos de modelos presente na


empresa. Devido a carência de equipamentos para testes rápidos em motores
elétricos foi ocasionada a demanda de um equipamento seguro, que fosse possível
realizar testes em motores elétricos.
Foi realizada uma pesquisa das falhas mais frequentes na área de produção, e foi
pautado problemas como: curto circuitos entre fases e/ou entre espiras de
enrolamento, falhas de isolamento elétrico, ligações erradas entre enrolamentos,
resistência elevada no contato entre condutores de bobinas da mesma fase,
circulação de correntes nos rolamentos e nos veio, motores alimentados através de
conversores de potência, problemas na ligação a terra, falhas no rolamento,
deslocamento do veio: axial, radial, desalinhamento, veios torcidos, bases retóricas
partidas ou anéis partidos das extremidades das gaiolas retoricas.

Através do quadro eletroeletrônico de controle, o manutentor conseguirá verificar se


o motor está superaquecido, se existe alguma bobina falhando e também poderá
medir as correntes das bobinas para ver se estão todas iguais. Para o motor, tem-
se a possibilidade de selecionar o acionamento por chave de partida direta. Assim
que for acionado, ele ligará o motor em partida estrela, e quando for necessário,
comportará um botão com a função de passar para triangulo e também fazer a
reversão.
38

É fundamental para partida com chave estrela-triângulo, que o motor tenha a


possibilidade de ligação de dupla tensão, e que a maior tensão seja igual à menor
multiplicada por √3, por exemplo, 380/660V, 440/760V, 2300/4000V. Todas as
ligações para as diversas tensões, são feitas pelos bornes localizados na caixa de
ligação, de acordo com o código do esquema que acompanha o motor. A ligação
estrela-triângulo é usada praticamente só em motores de baixa tensão, devido aos
custos elevados dos dispositivos de comando e proteção para motores de média
tensão.

Figura?- Partida estrela triângulo.


Fonte:

5 INSTRUÇÕES DE SEGURANÇA
Para evitar falhas comuns em motores elétricos conte com uma equipe qualificada
e pronta para atender às suas urgências. Ter uma pessoa especializada
em manutenção industrial, com experiência e habituada a lidar com os problemas
típicos dos motores elétricos facilita muito a vida da fábrica e resolve a maioria dos
problemas antes que eles causem impacto na produção. Todos que trabalham em
instalações elétricas, seja na montagem, na operação ou na manutenção, devem
39

ser perpetuamente informados e atualizados sobre as normas e prescrições de


segurança que regem o serviço, e aconselhados a segui-las. Cabe ao responsável
certificar-se antes do início do trabalho, de que tudo foi devidamente observado, e
alertar seu pessoal para os perigos inerentes à tarefa proposta. Motores deste tipo
quando impropriamente utilizados ou se receberem manutenção deficiente ou ainda
se receberem intervenção de pessoas não qualificadas, podem vir a causar sérios
danos pessoais e/ou materiais. Em função disto, recomenda-se que estes serviços
sejam efetuados por um pessoal qualificado. Entende-se por pessoal qualificado
pessoas que, em função de seu treinamento, experiência, nível de instrução,
conhecimentos de normas relevantes, especificações, normas de segurança e
prevenção de acidentes e conhecimento das condições de operação, tenham sido
autorizadas pelos responsáveis pela realização dos trabalhos necessários e que
possam reconhecer e evitar possíveis perigos. Equipamentos para combate a
incêndios e avisos sobre primeiros socorros não devem faltar no local de trabalho,
devendo estarem sempre em lugares bem visíveis e acessíveis.

Figura?- Segurança no trabalho.

Fonte:
40

acionar/desacionar os atuadores do sistema, como motor elétrico.

REFERÊNCIAS:
https://blog.acoplastbrasil.com.br/motor-eletrico/ 05/06/2022
https://acessopercon.com.br/percon/motores-eletricos-eficiencia-e-testes/
05/06/2022
https://brasilescola.uol.com.br/fisica/eletricidade-acionamento-motores-eletricos.htm
Acessado em 12 de agosto de 2022 as 08h54
https://www.abecom.com.br/tipos-de-motor-eletrico/ Acessado em 12 de agosto de
2022 as 09h45
https://www.eletrovalmotores.com.br/motores-eletricos-inducao-trifasico Acessado
em 12 de agosto de 2022 as 10h22
https://www.mundodaeletrica.com.br/motor-trifasico-como-funciona-e-qual-sua-
aplicacao/ Acessado em 12 de agosto de 2022 as 10h56 Henrique Mattede
http://www.escolaelectra.com.br/apostilas/novas/M
%C3%A1quinas_PARTE1_22_02_2013.pdf

SANTOS, Marco Aurélio da Silva. "Eletricidade: Acionamento de Motores


Elétricos"; Brasil Escola. Disponível em:
https://brasilescola.uol.com.br/fisica/eletricidade-acionamento-motores-
eletricos.htm. Acesso em 17 de agosto de 2022.
41

5 RESULTADOS E DISCUSSÃO Também pode ser denominado como


DIAGNÓSTICO E PLANO DE MELHORIA

XXX.

XXX.

EXEMPLO:
42

Gráfico 1 Fatores condicionantes ao processo ensino-aprendizagem, SJCampos,


2011

EXEMPLO:

Tabela 1 – Distribuição da amostra por gênero, SJCampos, 2011


GÊNERO N %

Feminino 35 35%

Masculino 65 65%

TOTAL 100 100%

NÃO BASTA APENAS INSERIR OS DADOS QUANTITATIVOS OU


QUALITATIVOS, ELES DEVEM SER COMENTADOS E DISCUTIDOS.
43

6 CONCLUSÃO
XXX.

Validar ou não as hipóteses elaboradas.

Responder em um ou dois parágrafos o objetivo geral do estudo.


44

7 RECOMENDAÇÕES
XXX.

Fazer sugestões aos atores envolvidos no estudo e organizações mediante as


considerações finais.
45

REFERÊNCIAS

ENCICLOPÉDIA
Autor(es) da enciclopédia. Verbete buscado. Título. Volume (quando tiver). Instituição vinculada.
Cidade de publicação: Editora (quando for publicação de algum órgão do governo não precisa deste
item), Ano de publicação.

ÁVILA, F. B. Cultura; Turismo. Pequena Enciclopédia de Moral e Cívica. Fundação Nacional de


Material Escolar (Fename), Ministério da Educação e Cultura (MEC): Rio de Janeiro, 1972. p.97-101.
Páginas utilizadas
na pesquisa
ENCICLOPÉDIA EM MEIO DIGITAL
Autor(es) da enciclopédia. Verbete buscado. Título. Instituição vinculada ou Direção geral. Cidade
de publicação: Editora (quando for publicação de algum órgão do governo não precisa deste item),
Ano de publicação, Meio digital.

KOOGAN, A; HOUAISS, A. (Eds.). Enciclopédia e dicionário digital 98. Direção geral de André
Koogan Breikmam. São Paulo: Delta/Estadão, 1998. 5 CD-ROM.

ENCICLOPÉDIA EM MEIO ELETRÔNICO


Autor(es) da enciclopédia. Tema pesquisado: Site acessado. Ano de publicação. Disponível em:
(link de acesso). Acesso em: (data de acesso).
Link todo de
acesso
ALVES, C. Navio negreiro. [S.l.]: Virtual Books, 2000. Disponível em:
http://www.terra.com.br/virtualbooks/freebook/port/Lport2/navionegreiro.htm. Acesso em: 08 abr.
2010.

LIVRO
Autor(es) do livro. Título. Edição (Editora). Cidade de publicação: Editora; Ano de publicação.

ANDRADE, J. V. Turismo: fundamentos e dimensões. 3 ed. São Paulo: Ática, 1997.

LIVRO COM AUTOR POR CAPÍTULO


Autor(es) do capítulo. Título do capítulo. “In”: nome(s) do(s) autor(es) ou editor(es) ou
organizador(es). Título do livro. Edição (Editora). Cidade de publicação: Editora; Ano de publicação.
Capítulo, p.xx-xx (página inicial-final do capítulo).

ANDRIOLO, A.; FAUSTINO, E. Educação, turismo e cultura: a experiência de estudantes paulistas


em Uruçanga. In: RODRIGUES, A. B. (Org.). Turismo: desenvolvimento local. 2 ed. São Paulo:
Hucitec, 2000. p. 164-78.
In: expressão em latim que
significa dentro
46

LIVRO COM EDITOR(ES) OU ORGANIZADOR(ES) COMO AUTOR(ES)


Nome do Editor(es) ou Organizador(es), autor(es). Título do livro. Edição. Cidade de publicação:
Editora; Ano de publicação.

CLAFIN, E. (Edit). Jovem para sempre: pare de envelhecer agora mesmo. Rio de Janeiro: Reader’s
Digest, 2004.

LIVRO COM ORGANIZAÇÃO(ÕES) COMO AUTOR(ES)


Organização(ões). Título do livro. Cidade de publicação: Editora, Ano de publicação.

NORTH AMERICAN NURSING DIAGNOSIS ASSOCIATION. Diagnósticos de Enfermagem da


Nanda: definições e classificação 2007-2008. Porto Alegre: Artmed, 2008.

LIVRO DE AUTOR COM SOBRENOME COMPOSTO


Autor(es) do livro (separados por vírgula). Título. Edição. Cidade de publicação: Editora; Ano de
publicação.

FELDMAN-BIANCO, B.; LEITE, M. L. M. (Orgs.). Desafios da imagem: fotografia, iconografia e


vídeo nas ciências sociais. Campinas: Papirus; 1998.

LIVRO DE PUBLICAÇÃO ESTRANGEIRA COM TRADUTOR


Autor(es) do livro ou Organização(ões). Título. Edição. Tradução de: Cidade de publicação: Editora;
Ano de publicação.

ORGANIZAÇÃO MUNDIAL DA SAÚDE. CID-10. 8 ed. Tradução do Centro Colaborador da OMS


para classificação de doenças em português. São Paulo: Edusp, 2000.

BARTHES, R. A câmara clara. Tradução de Júlio Castañon Guimarães. Rio de


Janeiro: Fronteira, 1984.

LIVRO COM AUSÊNCIA DE AUTORIA


Título do capítulo. In: Título do livro. Local: Editora, Ano de publicação. Páginas de início e término
do capítulo pesquisado.

O semelhante cura o semelhante: existe alguma base científica para a homeopatia? In: Os últimos
mistérios do mundo. Rio de Janeiro: Reader’s Digest, 2004. p.180-8.

LIVRO QUE ESTÁ PARA SER LANÇADO


Autor(es) do livro. Título. Edição. Cidade de publicação: Editora; Ano de publicação. No prelo
(expressão utilizada para obra ainda não lançada).

REZENDE, E. C. M. O que são cemitérios? São Paulo, 2007. No prelo.

ARTIGO DE PERIÓDICOS CIENTÍFICOS (REVISTA, JORNAL, ACTA, ARQUIVO)


Autor(es) do artigo. Título do artigo. Nome do periódico. Data de publicação; volume (número):
página inicial-final do artigo.

SALAZAR, N. B. Más Allá de la globalización: la globalización del turismo. Política y Sociedad.


v.42, n.1, p.135-49, 2005.

ARTIGO DE AUTOR COM INDICAÇÃO DE PARENTESCO (FILHO, NETO, JÚNIOR, SOBRINHO)


Autor(es) do artigo. Título do artigo. Nome do periódico. Data de publicação; volume (número):
página inicial-final do artigo.

FEITOSA FILHO, G. S. Atualização em reanimação cardiopulmonar: o que mudou com as novas


diretrizes! RBTI. v.18, n.2, p.177-85, 2006.
47

ARTIGO DE UM ATÉ TRÊS AUTORES, CITAM-SE TODOS


Autores do artigo (separados por vírgula). Título do artigo. Nome do periódico. Data de publicação;
volume (número): página inicial-final do artigo.

SILVA, G. F.; SANCHES, P. G.; CARVALHO, M. D. B. Refletindo sobre o cuidado de Enfermagem


em unidade de terapia intensiva. Revista Mineira de Enfermagem. v.11, n.1, p.04-8, 2007.

ARTIGO COM MAIS DE TRÊS AUTORES (UTILIZA-SE A EXPRESSÃO EM LATIM ET AL.


ABREVIATURA DE ET ALLI QUE SIGNIFICA ENTRE OUTROS AUTORES)
Três primeiros autores do artigo, colocar a expressão “et al.” Título do artigo. Nome do periódico.
Data de publicação; volume (número): página inicial-final do artigo.

ROSE, M. E. et al. Regulation of interstitial excitatory amino acid concentrations after cortical
contusion injury. Brain Res. v.935, n.1-2, p.40-6, 2002.

ARTIGO ASSINADO POR ORGANIZAÇÃO


Organização(ões). Título do artigo. Nome do periódico. Ano de publicação; volume(número):
página inicial-final do artigo.

DIABETES PREVENTION PROGRAM RESEARCH GROUP. Hypertension, insulin, and proinsulin in


participants with impaired glucose tolerance. Hypertension. v.40, n.5, p.679-86, 2002.

ARTIGO ASSINADO POR DUAS ORGANIZAÇÕES


Nomes das instituições (separados por ponto e vírgula). Título do artigo. Local (país): editora, ano:
página inicial-final do artigo (quando tiver).

ROYAL ADELAIDE HOSPITAL; UNIVERSITY OF ADELAIDE, DEPARTMENT OF CLINICAL


NURSING. Compendium of nursing research and practice development, 1999-2000. Adelaide
(Australia): Adelaide University, 2001.

ARTIGO COM AUSÊNCIA DE AUTORIA


Título do artigo. Nome do periódico. Ano de publicação; volume(número): página inicial-final do
artigo.

Câncer no Brasil: presente e future [editorial]. Revista da Associação de Medicina Brasileira. v.50,
n.1, 2004.

ARTIGO DE VOLUME COM SUPLEMENTO


Autores do artigo. Título do artigo. Nome do periódico. Data de publicação; volume Supl ou Suppl
(inglês) número: página inicial-final do artigo.

OLIVEIRA, B. M.; DINIZ, M. S.; VIANA, M. B. Leucemias agudas na infância. Revista de Medicina
de Minas Gerais. v.14, Supl 1, p.33-8, 2004.

GOLD, B. D. Epidemiology and management of gastro-esophageal reflux in children. Aliment


Pharmacology Therapy. v.11, Suppl , p.22-7, 2004.

ARTIGO DE NÚMERO COM SUPLEMENTO


Autores do artigo. Título do artigo. Nome do periódico. Data de publicação; volume (número Suppl
número): página inicial-final do artigo.

GARZA, C.; ONIX, M. Retionale for developing a new international growth reference. Food Nutrition
Bull. v.25, n.1, Suppl 1, p.5-15, 2004.
48

ARTIGO DE NÚMERO DIVIDIDO EM PARTES


Autores do artigo. Título do artigo. Nome do periódico. Data de publicação; volume (número Pt
letra ou número): página inicial-final do artigo.

OLIVEIRA, H. A.; MOREIRA, A. J. P.; OLIVEIRA, A. M. P. Ritmo cardiano e doença vascular


encefálica: em estudo de correlação com fatores de risco. Arquivos de Neuropsiquiatria. v.62, 2 Pt
A, p.292-6, 2004.

ELEONOR, A. M.; CHRISTOPHER, D. F. Aging effects the engagements of the hippocampus during
autobiographical memory retrieval. Brain. v.126, 1 Pt 7, p.1511-23, 2003.

ARTIGO APENAS COM INDICAÇÃO DE NÚMERO (SEM VOLUME)


Autores do artigo. Título do artigo. Nome do periódico. Data de publicação; (número): página inicial-
final do artigo.

MALONEY, J. V. J. R. The limits of medicine. Clinical Orthopedic. n.425, p.2-3, 2004.

ARTIGO APENAS COM INDICAÇÃO DE SUPLEMENTO (SEM VOLUME E SEM NÚMERO)


Autores do artigo. Título do artigo. Nome do periódico. Data de publicação; Suppl número): página
inicial-final do artigo.

BORTER, P. HDL: a recipe for longevity. Atherosclerosis. Suppl 2, p.25-3, 2004.

ARTIGO DE PERIÓDICOS CIENTÍFICOS (REVISTA, JORNAL, ACTA, ARQUIVO) EM MEIO


ELETRÔNICO
Autores do artigo. Título do artigo. Nome do periódico. Data de publicação [online] expressão
quando o periódico é eletrônico; volume (número). Disponível em: (link de acesso). Acesso em: (data
de acesso).

ROGERS, T. L. Recognition of cemetery remains in a forensic context.


Anthropology Journal [online]. v.12, n.1. Disponível em:
http://www.dur.ac.uk/anthropology.journal/vol12/iss1/dikomitis/daj12_1_dikomitis.htm. Acesso em: 15
maio 2009.

QUANDO O AUTOR É O MESMO DA OBRA SUPRAMENCIONADA


Underline até o limite do nome do autor ou instituição. Título do capítulo. Nome(s) do(s) autor(es) do
capítulo artigo. In: Título do livro . Nome(s) do(s) autor(es) do livro. Local: Editora; ano de
publicação. p.xx-xx (página inicial-final do capítulo).

MEZZOMO, A. A. A ética e a humanização hospitalar. In: MEZZONO, A. A. et al. Fundamentos da


humanização hospitalar: uma versão multiprofissional. Cap.2. Santos: Universidade Católica de
Santos, 2003. p.39-42.
Quando o autor, o órgão ou a instituição for a(o) mesma(o)
deve-se se utilizar 6 underlines

______. O Centro Cirúrgico e a humanização. In: MEZZONO, A. A. et al. Fundamentos da


humanização hospitalar: uma versão multiprofissional. Cap.9. Santos: Universidade Católica de
Santos, 2003. p.235-38.

ESTATÍSTICAS OFICIAIS DO GOVERNO


País. Ministério. Nome do órgão governamental. Tema pesquisado. Ano de publicação. Disponível
em: (link de acesso). Acesso em: (data de acesso).

BRASIL. Ministério da Saúde. Datasus. Taxa de mortalidade por doenças do aparelho circulatório.
2008. Disponível em: http://tabnet.datasus.gov.br/cgi/tabcgi.exe?idb2007/c08.def. Acesso em: 24
jan. 2010.
49

TRABALHOS ACADÊMICOS (TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO, MONOGRAFIA,


DISSERTAÇÃO OU TESE)
Autor. Título do trabalho. Ano de defesa. Total de páginas. (tipo do documento) – nível do curso,
nome do curso, universidade. Cidade de publicação; Ano de defesa do trabalho.

GUIMARÃES, H. C. Q. C. P. Intervenções de Enfermagem propostas pela nursing classification


(NIC) para o diagnóstico de Enfermagem "excesso de volume de líquidos". 2000. 123p. (Tese)
– Doutorado, Enfermagem, Universidade Federal de São Paulo. São Paulo, 2000.

TRABALHOS ACADÊMICOS (TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO, MONOGRAFIA,


DISSERTAÇÃO OU TESE) EM MEIO ELETRÔNICO
Autor(es). Título (monografia na Internet). Cidade de publicação: Editora; data da publicação.
Disponível em: (link de acesso). Acesso em: (data de acesso).

FOLEY, K. M.; GELBAND, H. (Eds). Improving palliative care for cancer (monografia na Internet).
Washington: National Academy Press. Disponível em: http://www.nap.edu/books/0309074029/html.
Acesso em: 31 jul. 2009.

IMAGEM EM MEIO ELETRÔNICO


Nome do site. Tema pesquisado. Ano de publicação (quando tiver). Disponível em: (link de acesso).
Acesso em: (data de acesso).

ENFERMAGEM INTENSIVA. Traçado normal de ECG. 2007. Disponível em:


http://enfermagemintensiva.files.wordpress.com/2007/08/editar2.jpg. Acesso em: 7 dez. 2009.

IMAGEM DE ACERVO PARTICULAR


Nome do proprietário do acervo particular. Tema das imagens. Ano. Fotografias, color (expressão
para imagens coloridas) ou p&b (imagens em preto e branco), tamanho da imagem. Coleção
Particular.

CARNIELLO, M. Cemitério Père-Lachase. 2003. fotografias, p&b, 10 cm x 15 cm. Coleção


Particular.

TRABALHOS PUBLICADOS EM ANAIS DE EVENTOS CIENTÍFICOS (ENCONTRO, SIMPÓSIO,


JORNADA, CONGRESSO, SEMINÁRIO)
Autor(es) do trabalho. Título do trabalho. Título do evento: data do evento, local do evento. Cidade
de publicação: Editora; Ano de publicação.

CABANAS, A.; LEITE, L. D. Árvores freatóficas: equilíbrio ambiental em necrópoles. In: Anais do X
Encontro Latino Americano de Pós-graduação, 2010, São José dos Campos. São José dos
Campos: Universidade do Vale do Paraíba. São José dos Campos; UniVaP; 2010. Resumo 261.

PARASA, C. F.; SOTAN-SANJARI, M.; GUYTON, D. L. The surgical dose response to medial rectus
recission is age dependente. In: 30th Annual Meeting of the American Association for Pediatric
Ophthalmology and Strabismus, 2004, Washington. Washington: AAPOS; 2004. Paper 30.

MATERIAL AUDIVISUAL
Autor(es). Título do material [tipo do material]. Cidade de publicação: Editora; ano.

CHASON, K. W.; SALLUSTIO, S. Hospital preparedness for bioterrorism [vídeo cassete].


Secaucus (NJ): Network for Continuing Medical Education; 2002.

LEGISLAÇÃO E NORMAS
PAÍS. Órgão de vínculo. Título da lei (ou projeto, ou código...), data da publicação, dados da
publicação. Local de publicação: ano.

BRASIL. Ministério da Educação e da Cultura (MEC). Lei n.9610, de 20 de fevereiro de 1998,


altera, atualiza e consolida a legislação sobre direitos autorais. Disponível:
www.cultura.gov.br/legislacao/direitos_autorais/legislacao/index.php?p=1074&more=1&c=1&pb=1.
Acesso em: 10 jun. 2007.
50

CONSELHO REGIONAL DE ENFERMAGEM (CoREN), Resolução n.272, 21 fev. 1999, normatiza a


Implementação da Sistematização da Assistência de Enfermagem (SAE) nas Instituições de Saúde
no âmbito do Estado de São Paulo. São Paulo, 2002.
51

APÊNDICE A – INSTRUMENTO DE COLETA DE DADOS

Documento necessário somente em pesquisas que envolvem seres humanos.


Pode ser um roteiro de perguntas aplicado em qualquer técnica (questionário,
formulário, check list ou entrevista).
52

APÊNDICE B – TERMO DE CONSENTIMENTO LIVRE E ESCLARECIDO

Inserir - Documento necessário somente em pesquisas que envolvem seres


humanos.
53

ANEXO A – TERMO DE COMPROMISSO ÉTICO

Inserir o formulário, devidamente assinado pelo(a) Coordenador(a) do Curso e


pelo(a) Orientador(a).
54

ANEXO B – ACEITE DO PROFESSOR ORIENTADOR

Inserir o formulário, devidamente assinado pelo(a) Coordenador(a) do Curso


pelo(a) Orientador(a).

Você também pode gostar