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Eletroeletrônica
Instalador Predial
Versão 01
Vitória
2009
© 2009. Senai - Departamento Regional do Espírito Santo
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Gerência de Educação e Tecnologia - Getec
614.8:537
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• Instalações Prediais
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• Instalações Prediais
6
Sumário
Achou importante?
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7
• Instalações Prediais
8
Fornecimento de Energia Elétrica
Energia Elétrica
Vale a pena lembrar que no Universo em que vivemos uma coisa depende
da outra para existir. Nada é novo. Por isso, sem desprezar as outras for-
mas de energia existentes, que também dependem umas das outras
para suas existências, no caso da energia elétrica, ela precisa passar por
uma dessas três principais etapas de geração, transmissão, distribuição
para ser utilizada:
Geração
Nesta primeira etapa, a energia elétrica é produzida a partir da energia
mecânica de rotação de um eixo de uma turbina que movimenta um
gerador. Este gerador pode ser movido pela força da água (hidráulica)
ou, pela força do vapor (térmica) ou, ainda, na fissão do urânio (nuclear).
Transmissão
Neste segundo caso, a energia elétrica gerada nas usinas hidroelétricas
precisa ser transportada até as Subestações elevadoras de tensão e as
linhas de transmissão levam a energia para ser consumida nos lugares
mais distantes do país. Sem estes dois processos ficaria muito difícil das
cidades, indústrias, fazendas e outros consumidores potenciais de serem
Achou importante? usuários da energia elétrica.
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• Instalações Prediais
9
Distribuição
Agora, neste terceiro processo, a energia elétrica precisa ser distribuída
para os consumidores. Para isso, tem que ocorrer um fenômeno inverso
ao que aconteceu com a transmissão. Neste caso, é necessário baixar a
tensão do nível transmissão que é muito alto para o nível de distribuição
que é mais baixo. Isto é feito nas cidades, através de transformadores
instalados nos postes das cidades, que levam a tensão a baixar ao nível
de 127/220 Volts, ou seja, tornando adequada a sua utilização.
• Instalações Prediais
10
Normalização
Além disso, como toda empresa bem organizada e respeitadora das nor-
mas, a ANEEL impôs a sua missão que é a de proporcionar condições
favoráveis para que o mercado de energia elétrica se desenvolva com
equilíbrio entre os agentes e em benefício da sociedade.
• Instalações Prediais
11
É uma entidade privada, sem fins lucrativos, reconhecida como Fórum
Nacional de Normalização – ÚNICO – através da Resolução n.º 07 do
CONMETRO, de 24.08.1992.
Eliminação
Evitar a existência de regulamentos conflitantes sobre produtos
de barreiras
e serviços em diferentes países, facilitando assim, o intercâmbio
técnicas e
comercial.
comerciais.
Qualitativos, permitindo:
• utilizar adequadamente os recursos (equipamentos, materiais e
mão-de-obra);
• uniformizar a produção;
• facilitar o treinamento da mão-de-obra, melhorando seu nível téc-
nico;
• registrar o conhecimento tecnológico;
• facilitar a contratação ou venda de tecnologia.
• Instalações Prediais
12
Quantitativos, permitindo:
• reduzir o consumo de materiais;
• reduzir o desperdício;
• padronizar componentes;
• padronizar equipamentos;
• reduzir a variedade de produtos;
• fornecer procedimentos para cálculos e projetos;
• aumentar a produtividade;
• melhorar a qualidade;
• controlar processos.
• Instalações Prediais
13
a) Tensão Secundária de Distribuição – Grupo B
(Baixa Tensão):
Quando a carga instalada na unidade consumidora for igual ou inferior
a 75 kW. Os consumidores do Grupo B são atendidos na tensão inferior a
2.300 Volts. Por exemplo: 220/127 Volts (Trifásico).
• Instalações Prediais
14
• Observância, nas instalações elétricas da unidade consumidora, das
normas expedidas pelos órgãos oficiais competentes, pela Associação
Brasileira de Normas Técnicas – ABNT ou outra organização credenciada
pelo Conselho Nacional de Metrologia, Normalização e Qualidade Indus-
trial – CONMETRO, e das normas e padrões da concessionária, postos à
disposição do interessado.
• Instalação, pelo interessado, quando exigido pela concessionária,
em locaisapropriados de livre e fácil acesso, de caixas, quadros, painéis
ou cubículos destinados à instalação de medidores, transformadores de
medição e outros aparelhos da concessionária, necessários à medição de
consumos de energia elétrica e demandas de potência, quando houver,
e à proteção destas instalações.
• Declaração descritiva da carga instalada na unidade consumidora.
• Celebração de contrato de fornecimento com consumidor respon-
sável porunidade consumidora do Grupo “A”.
• Aceitação dos termos do contrato de adesão pelo consumidor res-
ponsável por unidade consumidora do Grupo “B”.
• Fornecimento de informações referentes à natureza da atividade
desenvolvida na unidade consumidora, a finalidade da utilização da
energia elétrica, e a necessidade de comunicar eventuais alterações
supervenientes.
Sistema 3 fios
• Instalações Prediais
15
Isolador ou olhal
Cabo multiplexado
(Duplex, triplex ou quadruplex)
Conector Ampactinho
tipo cunha ou compressão H
Recomposição da conexão
NSOME
CO M
O
UT
EN
PROD
O
S ENERGI
TE
ES
PROCEL
ENERGIA
E NONONO
NONO
NONONON
NONONO NONO
NONONONONO
NONONO NONO
NSOME
CO M
O
EN
TE PRODU
OS
ENERG
ES PROCEL
IA
INMETRO
Exercícios Unidade I
Quais são as principais etapas pelas quais passa e energia elétrica até
chegar ao consumidor final?
• Instalações Prediais
18
Ferramentas manuais e instrumentos
Alicates
Este tipo de ferramenta é uma das mais importantes do trabalhador de
Instalações Elétricas Prediais. Voce vai conhecer dois entre os vários tipos
existentes.
A
Chaves de Aperto
As chaves de aperto também são muito úteis no serviço do eletricista
predial, porém elas são mais usadas nas instalações elétricas externas.
Conforme você pode ver, estes tipos são os mais comuns:
17
10
11
17
18
10
18
11
6
17
7
11
B 10
Chave Combinada 18
17
BC
11
9 9
10
D
• Instalações Prediais
20
Chave de Boca Fixa de Encaixe
Chave Allen
• Instalações Prediais
21
B
C
e
D
Chave de Parafuso de Fenda
Topo
Anel
Cabo
Cunha Haste
Face
Espiga
F
Chave Phillips.
Para parafusos de fenda cruzada, usa-se uma chave com cunha em forma
de cruz.
bG
bb
Morça de Bancada
É uma máquina, geralmente feita de ferro fundido, usada para fixar
peças nas operações com furadeiras, plainas, fresadoras, entre outras
maquinas.
• Instalações Prediais
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Ferro de Solda
Limas
São úteis para cortar grandes quantidades de material excedente. São
divididas pela forma e pelo corte que propiciam diferentes tipos de aca-
bamento.
Ponta
Corpo
Espiga Anel metálico
Furadeira
Esta máquina tem o objetivo de executar operações de furação e calibra-
ção por meio do movimento de rotação.
• Instalações Prediais
23
Brocas
São acessórios utilizados em conjunto com ferramentas para realizar
movimentos de rotação com o objetivo de perfurar materiais de forma
circular.
Punção de Bico
É uma ferramenta utilizada para marcar pontos de referência no traçado
e centros para furação de peças. É feita de aço carbono, com ponta
cônica e temperada.
• Instalações Prediais
24
Bico Corpo cilíndrico
Cabeça
Martelo
o martelo de bola é utilizado em trabalhos com chapas finas de metal,
como também na fixação de pregos, grampos, entre outros materiais.
Sua função é rebitar, extrair pinos e realizar serviços em geral.
Bola
Espiga do cabo Cabo Seção (oval) Punho
Corpo
Cunha
Cabeça
Martelo de bola
Face (pancada)
Lâmpada de Néon
Ei, você que vai fazer um serviço de instalação elétrica numa residência,
precisa sempre, antes de iniciar um serviço, de ficar atento à tensão pre-
sente no local. Para isso, existem instrumentos feitos em formas de chave
de fenda, ou caneta, com uma lâmpada de néon, que tem a caracterís-
tica de acender quando um dos seus terminais é posto em contato com
um elemento energizado e outro é posto em contato com o “terra”.
• Instalações Prediais
25
Existem alguns tipos de aparelhos com lâmpada de neon, com os mes-
mos princípios de funcionamento, que possibilitam identificar também,
além do fio Fase e o fio Neutro, o valor aproximado da tensão, se é 127 V,
220 V ou 380 Volts.
Saca-fusível
O nome do aparelho já diz quase tudo, ou seja, é usado para sacar ou
tirar fusíveis e ainda evitar que o trabalhador tome um choque ao tocar
num fio ou equipamento sem proteção isolante e energizado. Olhe os
exemplos abaixo:
Instrumentos
Os instrumentos usados para medir corrente, tensão e resistência
elétricas vão dizer o que o eletricista vai fazer, ou seja, o caminho a
ser seguido por ele para executar seu trabalho e solucionar o pro-
blema. Mas antes saiba como medir a corrente, a resistencia e a tenssão
elétrica.
Fonte CARGA
• Instalações Prediais
27
Medindo tensão elétrica
Para medir a tensão elétrica também devemos estar atentos aos deta-
lhes para o sucesso da operação, assim como:
Fonte V CARGA
Quando não temos idéia aproximada da tensão que vamos medir, deve-
mos começar com a escala de maior valor possível, pois se medirmos
uma tensão muito elevada usando uma escala baixa, podemos danificar
o aparelho.
Multímetro
No multímetro encontramos estes três aparelhos. O multímetro
pode ser analógico ou digital.
É um aparelho muito útil, por exercer diversas funções como, por exem-
plo: checagem do estado da bateria de CPU, checar as tensões da fonte
de alimentação e da rede elétrica, acompanhar sinais sonoros, verificar
cabos e varias outras aplicações. Este instrumento possui duas pontas de
prova, uma vermelha e uma preta. A preta deve ser conectada no ponto
do multímetro indicado com GND ou COM – chamado de terra, ground
ou comum. A ponta de prova vermelha é ligada em outras entradas, ou
no ponto indicado pelo equipamento a ser verificado.
• Instalações Prediais
28
50
1k 0
2k OH M
S
200 100
50
30
DC
0 2 20
0 10
4
20 0 50 20
AC
8, ,00 10
00 0 0 0
0 5
/
10
/V VD
OH
30
AC C V 3 2
15
MS
0
db 100 10
10
5
15
8
40
200
1
2 1
20
10
00
0
250 AC
10 DC
50
15
PN 25
22 db
0
P 0 DC
A mA
50
+
NP
E TR N 10 V O
FF
B
C
E 2.
CO 5
M TR
AC
2.
5 V 10
m 00
25 25
m 0
25
0m D 50
C m 10
A
DC
DC X M 10
10 10 AX
A
A X K
O 1K
HM X
10 V
X A
1
B 0
10
A
0
100
C
500
100
F
100
10
0
E
A - Gancho (secundário de um TC);
B - Gatilho (para abrir o gancho);
C - Parafuso de ajuste (para zerar o ponteiro);
D - Visor da escala graduada;
E - Terminais (para medição de tensão);
F - Botão seletor de escala.
0 100
10
0
10
0
50
100
0
100
100 100
100
0
10
0
50
0
0 10
• Instalações Prediais
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Megôhmetros
Os Megôhmetros são aparelhos destinados a medir altas resistências, daí
serem usados para teste de isolamento de redes, de motores, geradores,
etc.
Megôhmetro
Fios
• Instalações Prediais
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Terrômetro
Instrumento usado para medir a resistência de sistemas de aterramento
formados por estacas ou malhas pequenas por medição da resistência
de um laço de terra aproveitando a presença de aterramentos vizinhos,
sem a necessidade de utilizar estacas auxiliares próprias e sem desco-
nectar o aterramento sob teste.
Exercícios Unidade II
Associe as colunas:
( a ) Multímetro
( b ) Terrômetro
( c ) Megôhmetro
( d ) Amperímetro
( e ) Voltímetro
• Instalações Prediais
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( ) Mede resistência de aterramento.
Fonte Y CARGA
Um voltímetro e um ohmímetro.
Um terrômetro e um ohmímetro.
Um voltímetro e um amperímetro.
Um amperímetro e um voltímetro.
• Instalações Prediais
33
• Instalações Prediais
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Materiais
Condutores elétricos
Os fios e os cabos sobre os quais falaremos agora são materiais usados
para conduzir eletricidade e, com isso, não se brinca. Eles são chama-
dos de condutores. O fio é constituído de um só elemento condutor de
eletricidade. Já os cabos elétricos são formados de diversos elementos
condutores. Os dois são isolados, ou seja, protegidos com materiais iso-
lantes, geralmente com PVC, por uma medida de segurança, a fim de evi-
tar curtos circuitos, choques e diversos prejuízos materiais e as pessoas
que com eles trabalharem.
Dentro dos fios e cabos, comumente feitos de cobre e que devem estar
isolados, passam o que chamamos de as correntes elétricas e através das
quais, que estão contidas nesses dois elementos – fios e cabos -, flui a
energia elétrica que vai alimentar residências, comércios e indústrias.
Porém, com exceção dos fios e cabos utilizados para instalação de ater-
ramento (ligação à terra de uma instalação) e de proteção (ligação à terra
das partes metálicas estranhas às instalações elétricas), que devem estar
desprovidos da isolação.
Condutor Cabo
sólido
Cobertura
Condutor Condutor
3 2 1
• Instalações Prediais
36
Condutores isolados (cabos)
3 2 1
2 1
4 3
Observações:
• Em instalações comerciais é permitido o emprego de condutores de
alumínio com seções iguais ou superiores a 50mm2 .
• Em instalações residenciais só podem ser empregados condutores
de cobre, exceto condutores de aterramento e proteção.
Tipos de Condutores
Falaremos dos condutores para baixa-tensão (0,6 - 0,75 - 1kV).
• Instalações Prediais
37
Propagadores da chama
São aqueles que entram em combustão sob a ação direta da chama e a
mantém mesmo após a retirada da chama. Pertencem a esta categoria o
etileno - propileno (EPR) e o polietileno reticulado (XLPE).
Não-propagadores de chama
Removida a chama ativadora, a combustão de material cessa. Considera-
se o cloreto de polivinila (PVC) e o neoprene como não propagadores de
chama.
Resistentes à chama
Mesmo em caso de exposição prolongada, a chama não se propaga ao
longo do material isolante do cabo. É o caso dos cabos Sintenax Antiflan,
da Pirelli, e Noflam BWF 750V, da Siemens.
Resistentes ao fogo
São materiais especiais incombustíveis e que permitem o funcionamento
do circuito elétrico mesmo em presença de um incêndio. São usados em
circuitos de segurança e sinalizações de emergência.
Conectores
Na figura abaixo encontram-se tipos de conectores, nos seus mais diver-
sos modelos, para fios e cabos elétricos:
B
Tipos de bases conectoras
As bases conectoras podem ser de plástico ou de porcelana. Dentro des-
sas bases alojam-se os contatos e os parafusos de latão.
• Instalações Prediais
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Receptáculo reto normal
Possui base de baquelita ou porcelana, com rosca metálica onde são
atarraxados a lâmpada e os bornes e onde são ligados os fios conduto-
res. Serve como ponto de conexão entre a lâmpada e os condutores.
Bornes
Bornes são terminais de conexão que unem fios ou cabos por meio de
parafusos.
• Instalações Prediais
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Base conectora
A base conectora (ou borneira) é um conjunto de bornes colocados
em uma única peça. Ela é empregada em quadros de distribuição e de
comando e em máquinas onde os condutores de entrada e saída são
agrupados. Para facilitar as ligações e a identificação de defeitos, os con-
dutores devem ser identificados por meio de números, de acordo com o
diagrama elétrico.
Solda fraca
A solda fraca é uma liga de chumbo na proporção de 33% de chumbo
e 67% de estanho. Sua temperatura de fusão é de 170°C. É encontrada
comercialmente sob a forma de barras com aproximadamente 35 cm de
comprimento ou de fios enrolados em carretéis.
Fitas isolantes
Quando se necessita cobrir emendas de condutores ou refazer o isola-
mento original de um condutor, ou seja, aquele que já vem com o fio,
utiliza-se a fita isolante;
• Instalações Prediais
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tico.
Eletrodutos
São tubos destinados à colocação e proteção de condutores elétricos.
Finalidades
Classificação
Eletrodutos rígidos
Os eletrodutos rígidos são vendidos em varas de 3 m de comprimento,
rosqueadas nas extremidades, e com uma luva em uma das extremida-
des. Quanto ao material de que são constituídos os eletrodutos rígidos,
dividem-se em eletrodutos de:
• Aço carbono;
• Alumínio (usado nos Estados Unidos);
• PVC;
• Plástico com fibra de vidro;
• Polipropileno;
• Polietileno de alta densidade.
Eletrodutos Flexíveis
Falta de definição
Buchas
São peças de arremate das extremidades dos eletrodutos rígidos, desti-
nadas a impedir que ao serem puxados os condutores durante a enfia-
ção o encapamento seja danificado por eventuais rebarbas na ponta do
eletroduto. Ficam na parte interna das caixas.
Porcas
São arruelas rosqueadas internamente e que, colocadas externamente
às caixas, completam, com as buchas, a fixação do eletroduto à parede
da mesma.
• Instalações Prediais
42
Curvas
Existem, ainda, outras situações comuns na atividade do eletricista, em
que é necessário curvar o eletroduto, tais como: para desviar de vigas,
pilares, etc. Este é, portanto, um trabalho muito comum na sua futura
atividade profissional.
Arruelas
Arruelas: também chamadas de contra buchas ou porcas, possuem rosca
interna e são colocadas externamente às caixas, servindo para contra-
aperto com a bucha para fixação do eletroduto com a parede dela.
Arruela
Exemplo de aplicação:
• Instalações Prediais
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Inferior
da caixa
Arruela
Bucha
Caixas de passagem
Assim como os eletrodutos, as caixas de passagem podem ser encon-
tradas no mercado em plástico ou metal. São dispositivos que servem
para a instalação de interruptores e tomadas de corrente, normalmente
embutidas nas paredes. Os eletrodutos sempre chegam ou partem des-
sas caixas e, para que sejam instalados
• Instalações Prediais
44
Caixa de distribuição aparentes (conduletes)
Em instalações aparentes largamente usadas em indústrias, depósitos
e estabelecimentos comerciais de vulto utilizam-se caixas de passagem
em geral de alumínio injetado.
Quadros de distribuição
Os circuitos terminais (de iluminação e tomadas) partem todos de qua-
dros de distribuição instalados em locais estratégicos em uma residên-
cia. Reúnem, portanto, dispositivos de proteção, barramentos de fase,
neutro e terra e condutores elétricos que seguirão, a partir de seus res-
pectivos DTM (disjuntor termomagnético, que será visto na unidade V*),
para os circuitos de iluminação e tomadas de uso geral e específicas.
• Instalações Prediais
45
Quadro de distribuição
Sistema X de Sobrepor
Constituído por dutos ou canaletas em PVC de pequenas dimensões que
são aplicadas às paredes, junto aos rodapés, alizares e molduras.
• Instalações Prediais
46
Canaletas
Podem ser com tampas articuladas ou com tampas separadas, conforme
modelos abaixo:
Caixas
Hoje em dia, com a tecnologia, existe uma grande variedade de caixas
para sistema X. Vamos mostrar alguns exemplos:
Luminárias
As luminárias são usadas para servirem de suporte para as lâmpadas e
para decorar. Entretanto, sua principal função é orientar o fluxo lumi-
noso. Na escolha da luminária devem ser observados fatores e ordem
econômica, durabilidade, facilidade de manutenção, além de, principal-
mente, a maneira como orienta o fluxo de luz.
• Instalações Prediais
47
Uma Luminária é composta de: calha, receptáculo, difusor, starter, lâm-
pada fluorescente, reator e acessório de fixação.
Possui modelos diferentes, como por exemplo: com e sem aba, com e
sem difusor, com uma ou mais lâmpadas, de comprimento variado.
Suporte do Starter
Luminária
Lastro
Soquete
Stater
Lâmpada
• Instalações Prediais
48
Exercícios Unidade III
• Instalações Prediais
49
• Instalações Prediais
50
Componentes
Lâmpadas
As Lâmpadas usadas em iluminação classificam-se em: lâmpadas incan-
descentes e lâmpadas de descarga.
Lâmpadas incandescentes
Possuem um bulbo de vidro, em cujo interior existe um filamento de
tungstênio, enrolado uma, duas ou três vezes, e que, pela passagem da
corrente elétrica, fica incandescente.
Lâmpadas fluorescentes
São constituídas por um tubo em cujas paredes internas é fixado um
material fluorescente e onde se efetua uma descarga elétrica, a baixa
pressão, em presença de vapor de mercúrio.
• Instalações Prediais
52
Reúnem, em uma só lâmpada, as vantagens da lâmpada incandescente,
da fluorescente e da de vapor de mercúrio. Assim:
• A luz do filamento emite luz incandescente;
• A luz do tubo de descarga a vapor de mercúrio emite intensa luz
azulada.
• A radiação invisível (ultravioleta), em contato com a camada fluores-
cente do tubo, transforma-se em luz avermelhada.
Sódio
Reator
Condensador
de Compressão Ignitor de
Alta tensão
• Instalações Prediais
53
A adição de certos compostos metálicos halogenados ao mercúrio (iode-
tos e brometos) permite tornar contínuo o espectro da descarga de alta
pressão. Consegue-se, assim, uma excelente reprodução de cores e que
corresponde à luz do dia. As lâmpadas, neste caso, poderão ter ou não
material fluorescente no bulbo.
Starter
É uma espécie de minilâmpada néon e destina-se a provocar um pulso
na tensão, a fim de deflagrar a ignição na lâmpada. O starter funciona
segundo o princípio das lâminas bimetálicas, que será visto no estudo
dos disjuntores (unidade V).
Eletrodo
Lâmina
bimetálicas
Eletrodo
Símbolo
Esquema
Starte
Lâmpada
Filamento Filamento
Reator Interruptor
• Instalações Prediais
54
O Reator tem a função de provocar uma sobretensão durante a partida e
depois evitar que a corrente atinja valores elevados.
Uma Lâmpada Fluorescente tem uma vida média de até 7.500 horas,
ou seja, dura cerca de 7,5 vezes mais que a Incandescente. Inicialmente
tem-se um gasto maior, mas, em compensação, não é necessário trocá-la
tantas vezes. Além disso, economiza energia elétrica e, portanto, reduz o
valor da Fatura de Energia Elétrica.
As mais práticas são aquelas com Reator acoplado com a Lâmpada, pois
normalmente, a depender do tipo de luminária, substituem diretamente
uma lâmpada incandescente. O Reator pode ser eletrônico ou magné-
tico.
Reatores
Reator - tem por finalidade provocar um aumento da tensão durante a
ignição e uma redução na intensidade da corrente, durante o funcio-
namento da lâmpada. Consiste essencialmente em uma bobina, com
núcleo de ferro, ligada em série com a alimentação da lâmpada.
• Instalações Prediais
55
Starter
Seleção do reator
1- De acordo com o tipo de lâmpada.
Emprego de Ignitores
Ignitores são dispositivos de partida para lâmpadas a vapor metálico e a
vapor de sódio de alta pressão.
Notas:
Interruptores
• Instalações Prediais
57
Lâmina
eletroímã
Próximo a ele existe uma lâmina de ferro, que é atraída quando existe
uma corrente elétrica na bobina. Essa atração acontece porque a cor-
rente elétrica na bobina cria um campo magnético na região próxima
e imanta o ferro, transformando-o em um ímã. Essa imantação existe
apenas enquanto houver corrente elétrica na bobina. Daí esse conjunto
ser entendido como um ímã elétrico. Esse efeito magnético desaparece
quando a campainha é desligada, deixando de haver corrente elétrica
na bobina.
Tomadas
Quando alimentadas por apenas uma fase, elas são denominadas toma-
das monofásicas. Podem, entretanto, ser do tipo bifásico ou trifásico.
Segundo o número de pólos, podem se bipolares (fase+neutro) ou tri-
polares (fase+neutro+proteção ou fase+fase+proteção).
Plugue
Conector que se constitui na terminação de um cabo, e que serve para
fazer a ligação de um componente na rede de energia elétrica.
Um disco colocado junto ao núcleo, que por força dos campos magné-
• Instalações Prediais
59
ticos formados (da tensão e da corrente), quando a carga está ligada,
passa a girar com velocidade proporcional à energia consumida. Através
de um sistema de engrenagens, a rotação do disco é transportada a um
mecanismo integrador.
1 0 9 9 0 1 1 0 9 9 0 1
04590 2
3
8
7
2
3
8
7
2
3
4 5 6 6 5 4 4 5 6 6 5 4
1 0 9 9 0 1 1 0 9 9 0 1
04805 2
3
8
7
2
3
8
7
2
3
4 5 6 6 5 4 4 5 6 6 5 4
Motor monofásico
É uma máquina de corrente alternada capaz de acionar máquinas em
geral e bombas d’água a partir de uma rede elétrica monofásica.
Pode-se encontrar motores de fase auxiliar com dois, quatro ou seis ter-
minais de saída, que podem combinar-se para várias tensões de rede e
para inversão da rotação por meio de chave reversora.
1 2
L1 L2
2 4
1
3
L1 L2
• Instalações Prediais
61
Para 110V Para 220V
3 6
2 4
2
5
5 6
1
1 3
L1 L2 L1 L2
Para inverter a rotação basta os polos
Principal
Auxiliar
Interruptor
automático
• Instalações Prediais
62
Principal
Auxiliar
Chaves
Chave de bóia
Sua aplicação é na medição de líquidos. Sua principal aplicação se faz em
caixas d`água no controle de nível para acionar e desligar bombas.
• Instalações Prediais
63
Chave fim de curso
Uma chave fim de curso, é um comutador elétrico que é capaz de ser
atuado por uma força física muito pequena. Utilizada por exemplo para
controle automático de portões.
Relé foto-elétrico
O relé fotoelétrico é um dispositivo destinado ao acionamento de lâm-
padas elétricas em sistemas em geral.
Exercícios Unidade IV
Associe as colunas:
• Instalações Prediais
64
Lâmpadas incandescentes
Reator
Starter
Lâmpadas de descarga
Mudar ilustração
Relé foto-elétrico
• Instalações Prediais
65
Sensor de presença e movimento
Chave de bóia
• Instalações Prediais
66
Proteção das Instalações Elétricas Prediais
Então, desperte para o que vai ser ensinado agora. Não desanime. O
mercado de trabalho precisa de trabalhador dedicado como você. Não
se dê por vencido diante das dificuldades, mas você precisa se engajar
para aprender o necessário e o de melhor que o seu professor tem para
lhe passar.
• Instalações Prediais
68
PE
Fase Fase
Fase Fase
ao parafuso
de aterramento
Condutor de
aterramento
500
200
2400
Cava de aterramento
250 x 250 x 500
Prensa - fios
Cantoneira
25 x 25 x 5
• Instalações Prediais
69
O Aterramento de equipamentos elétricos de uma instalação elétrica
consiste na ligação à Terra, através dos condutores de Proteção (PE) de
todas as massas metálicas (chuveiros elétricos, carcaças de motores, cai-
xas metálicas, equipamentos, QDC, etc) e das tomadas de uso geral.
Eletrodos de terra
Também chamados de eletrodos verticais, podem ser constituídos dos
seguintes elementos:
• Aço galvanizado - Em geral, após um determinado período de
tempo, o eletrodo (haste, cantoneira ou cano de ferro) sofre corrosão,
aumentando, em consequência, a resistência de contato com o solo. Seu
uso, portanto, deve ser restrito.
• Aço cobreado - Dada à cobertura da camada de cobre sobre o ver-
galhão de aço, o eletrodo adquire uma elevada resistência à corrosão,
mantendo as suas características originais ao longo do tempo, sendo o
tipo de haste mais utilizada conhecida como cooperweld.
Haste Comum
Condutor de Aterramento:
É o condutor que interliga a malha de aterramento aos pontos e linhas
que devem ser aterradas, geralmente é utilizado cabo de cobre sem iso-
lamento (Nu). No caso de solos de características ácidas, pode-se utilizar
o condutor de cobre nu de seção não inferior a 16 mm2.
• Instalações Prediais
70
A isolação do condutor de Proteção (PE) deverá ser na cor verde-amarela
ou verde.
• Instalações Prediais
71
O terra é um condutor, ou um conjunto de condutores, que entra direta-
mente em contato com a terra para realizar aterramento. É utilizado para
fazer a ligação entre uma parte condutora de instalação e o eletrodo de
aterramento. A haste de aterramento é um eletrodo, no qual a corrente
elétrica percorre, formado por um conjunto de condutores interligados
e enterrados no solo.
Sistemas de Aterramento
Sistema TN
A
B
C
N
PE
Sistema TT
• Instalações Prediais
72
2. sistema TN-C - funções de neutro e de proteção num mesmo condu-
tor.
A
B
C
PE
Sistema TN-C
A
B
C
PEN N
PE
Sistema TN-C-S
s s
N
PEN PEN
N
N
FALTA FALTA
Sistemas TT
A
B
C
N
PE
Sistema TT
• Instalações Prediais
74
F
F
F
N
Z MASSA
Ra Rb
A
B
PE
Sistema IT
Sistema IT
a) a corrente resultante de uma só falta entre fase e massa não tem inten-
sidade suficiente para provocar o surgimento de qualquer tensão de
contato perigosa;
zp
z
Ra Rb
Fusíveis
Os fusíveis são descartáveis e só oferecem proteção contra curto-cir-
cuito. Contém um elo fusível fabricado de material sensível ao calor e
que são dimensionados para interromper a passagem de corrente com
o seu rompimento, quando percorridos por correntes superiores aquelas
para as quais foram fabricados.
Disjuntores
Os disjuntores termomagnéticos (DTM) são religáveis quando desligados
pela passagem de uma sobrecorrente (protegem tanto contra sobrecar-
gas quanto contra curtos-circuitos) e podem ser usados como interrup-
tores de circuitos. Os mais comuns são os de caixa moldada, fabricados
com invólucro de PVC preto.
• Instalações Prediais
76
A principal função dos disjuntores numa instalação elétrica interna é a
de proteger os condutores dos respectivos circuitos contra sobrecargas
(sobrecorrentes) e correntes de curto-circuito. Nessas condições, tais
dispositivos devem ser coordenados (seletividade) com os condutores a
proteger, como a figura a seguir:
4
5
2
6
B16/0,03G
10 000
R 40
R 15A
1
R 0,001A
2
3
• Instalações Prediais
77
• 1 - Sensibilidade de 30 mA;
• 2 - Dispositivo tipo G, ou seja dispositivo de uso geral, sem retardo
de atuação
• 3 - Sensível a corrente CA e CC, pode detectar todas as formas de
corrente;;
• 4 - Sua corrente nominal de operação é de 16ª
• 5 - Curva de disparo por curto-circuito tipo B(faixa de disparo entre
3 e 5 x In);
• 6 - Capacidade de interrupção de 10 KA
Pára-Raios
O pára-raios e sua atuação
• Instalações Prediais
78
O captor é ligado a um eletrodo de terra, por meio de um condutor
metálico (fio, fita ou cabo).
Pára-raios comuns
O captor é constituído de uma ou mais hastes metálicas pontiagudas,
em geral iridiadas, fixadas a uma base, onde é preso o condutor metálico
cuja extremidade é ligada à terra.
• Instalações Prediais
79
60º
2
h r = h 3
Captor
Como mencionamos acima, o captor, em essência, é um dispositivo que
consta de uma ou mais pontas aguçadas formando um “buque”, fabrica-
dos em cobre ou aço inoxidável, com as pontas iridiadas, o que impede
a oxidação das mesmas.
• Instalações Prediais
80
Recomenda-se o comprimento de 5m, mas, para casas pequenas, o com-
primento pode ser reduzido até 2m.
Braçadeira ou Conector
Isoladores
Podem ser porcelana ou vidro especial para tensão de 10.000 volts. São
fixadas a barras ou suportes.
Eletrodo de terra
Na extremidade do condutor são colocados um ou mais eletrodos de
cobre, enterrados, de modo a constituírem um aterramento adequado
à descarga do raio.
• Instalações Prediais
81
rísticas de condutibilidade do solo.
Exercícios Unidade V
O que é e para que serve o aterramento elétrico?
• Instalações Prediais
83
• Instalações Prediais
84
Projeto elétrico
Luminotécnica
Este mecanismo tem por base estudar a aplicação de iluminação artifi-
cial tanto em espaços interiores como exteriores. Também é conhecida
como Luminotecnia.
Achou importante?
Faça aqui suas anotações.
• Instalações Prediais
85
Classe Iluminância (lux) Tipo de ambiente / atividade
2.000 - 3.000 - 5.000 trabalho contínuo e exato: eletrônica
• L = largura do ambiente;
• C = comprimento do ambiente.
a) para a luminária:
• tipo de fonte de luz;
• qualidade do produto;
• economia e rendimento;
• Instalações Prediais
86
• características de instalação e manutenção.
b) para as lâmpadas:
• Fluxo Luminoso - quantidade de luz expressa em lúmens, emitida pela
lâmpada, fluxo este que permite conhecer a eficiência luminosa e calcu-
lar o consumo de cada sistema através do levantamento de seu gasto
energético;
A potência instalada, por sua vez, deve corresponder à soma das potên-
cias nominais do conjunto de cargas genéricas (iluminação, tomadas,
aparelhos e equipamentos diversos) e das potências das cargas isola-
das.
Divisões em circuitos
Toda a instalação deve ser dividida em vários circuitos, de modo a:
• Limitar as conseqüências de uma falta, que provocará apenas o sec-
cionamento do circuito defeituoso;
• Facilitar as verificações, ensaios e manutenção;
• Evitar os perigos que podem resultar da falha de um único circuito,
como por exemplo, no caso da iluminação.
Cada circuito deve ter seu próprio condutor neutro. Os circuitos de distri-
buição devem ser instalados em número nunca inferior a:
• em residências, 1 circuito para cada 60 metros quadrados ou fra-
ção;
• em lojas e escritórios: 1 circuito para cada 50 metros quadrados ou
fração.
De acordo com NB-3, a carga de cada circuito não pode ultrapassar 1200
watts nas distribuições de 100 a 130 volts e 2200 watts nas de 200 a 250
volts.
Tomadas de corrente
De acordo com NBR-5410, nas residências e acomodações de hotéis,
motéis e similares devem ser previstas tomadas de corrente com a
seguinte exigência mínima:
• uma tomada para cada cômodo ou dependência de área igual ou
inferior a 6m²;
• uma tomada para cada 5m (ou fração) de perímetro de cômodos
ou dependências de área superior a 6m², espaçadas tão uniformemente
quanto possível, exceto em banheiros, onde deve ser obrigatoriamente
prevista apenas uma tomada perto da pia;
• Uma tomada a cada 3,5m (ou fração) de perímetro em cozinhas,
copas ou copas-cozinha, sendo que deve ser prevista pelo menos uma
tomada acima de cada bancada com largura igual ou superior a 30 cm;
• Uma tomada em subsolos, sótãos, garagens e varandas.
• Instalações Prediais
89
Tabela Secção de condutores / máxima corrente
1,5 15,5
2,5 21
4 28
6 36
10 50
16 68
25 89
35 111
50 134
Ar condicionado 1500
Aspirador de pó 600
Batedeira 200
Boiler 1500
Cafeteira 500
Chuveiro 3500
Enceradeira 350
Exaustor 150
Liquidificador 350
• Instalações Prediais
90
Aparelho Potência (Watt)
Iluminação
Em residências, hotéis, motéis e similares deve ser previsto pelo menos
um ponto de iluminação no teto, com potência mínima de 100 VA,
comandado por interruptor de parede.
Tomadas
Em residências, hotéis, motéis e similares, deve ser previsto:
• Banheiros: pelo menos uma tomada junto ao lavatório (no volume
3);
• Cozinhas, copas-cozinhas, copas, área de serviço e locais análogos:
pelo menos uma tomada para cada 3,5m ou fração de perímetro, sendo
que, acima de bancadas com largura igual ou superior a 0,30m, deve ser
• Instalações Prediais
91
prevista pelo menos uma tomada.
• Nos subsolos, garagens, sótão, halls de escadas e em varandas, deve
ser prevista pelo menos uma tomada. No caso de varandas, quando não
for possível a instalação da tomada no próprio local, esta deverá ser ins-
talada próximo ao seu acesso.
• Nos demais cômodos e dependências, se a área for igual ou menor
que 6m², pelo menos uma tomada; se a área for superior a 6m², pelo
menos uma tomada para cada 5m ou fração de perímetro, espaçadas o
mais uniforme possível.
Classificação
Categoria 1: Ligação monofásica – fornecimento a 2 fios
Unidades consumidoras, com carga total instalada até 9.000W, que não
conste:
• motor monofásico, 120V, com potência superior a 2CV.
• máquina de solda a transformador de 120V, com potência superior
• Instalações Prediais
92
a 2kVA.
• aparelho que necessite de duas ou três fases.
• Categoria 2: Ligação bifásica – fornecimento a 3 fios
• Unidades consumidoras, com carga total instalada superior à 9.000W
e até 15.000W, que não conste:
• motor monofásico, 120V, com potência superior a 2CV.
• motor monofásico, 220V, com potência superior a 3CV.
• máquina de solda a transformador, classe 120V, com potência supe-
rior a 2kVA ou 220V, com potência superior a 8kVA.
• aparelho que necessite de três fases.
Padrão de Entrada
Define-se como padrão de entrada, mostrado no desenho esquemático
da Figura abaixo, o poste com isolador de roldana, bengala, caixa de
medição e haste de terra que devem ser instalados de acordo com as
especificações técnicas da concessionária.
• Instalações Prediais
93
Quadro Quadro
terminal terminal
Quadro Quadro
terminal terminal
Quadro Quadro
terminal terminal
Circuito de
distribuição Quadro de
distribuição Circuito
divisionário terminais
Circuito de
distribuição
Circuito principal
alimentador Caixa
Rede
Seccionadora
Dimensionamento de condutores,
disjuntores e eletrodutos.
Condutores e Disjuntores
Para instalação de condutores e disjuntores, antes de tudo, tem que se
conhecer a corrente em cada um dos circuitos da instalação residencial.
Uma vez que a potência aparente é determinada pelo produto tensão e
corrente, é fácil determinar o valor da corrente.
• Instalações Prediais
94
Para os pontos de tomada de uso específico (PTUE), o fator de demanda
é dado em função da quantidade de circuitos com PTUE previstos para a
instalação elétrica.
• Instalações Prediais
95
Quantidade Fator de demanda
16 0,43
17 a 20 0,40
21 a 23 0,39
24 a 25 0,38
em que,
• Pdist representa a potência ativa de distribuição;
• Pilum representa a potência ativa de iluminação;
• PPTUG representa a potência ativa dos pontos de tomada de uso
geral;
• PPTUE representa a potência ativa dos pontos de tomada de uso
específico;
• FDgeral representa o fator de demanda para cargas de iluminação
e PTUG;
• FDgeral representa o fator de demanda para PTUE.
1,5 15 10 10 10
2,5 20 15 15 15
4 30 25 20 20
6 40 30 25 25
• Instalações Prediais
96
10 50 40 40 35
16 70 60 50 40
25 100 70 70 60
35 125 100 70 70
O projetista deve ficar atento para legislação local, uma vez que pode
dimensionar um condutor mínimo de maior seção mínima que o reco-
mendado pela norma. Deste modo, cabe ressalta que a escolha recai
sobre a maior seção condutora para o cabo. m2)
A NBR 5410 estabelece que o condutor neutro não pode ser comum a
mais de um circuito. Em um circuito monofásico o condutor neutro deve
ter a mesma seção do condutor de fase.
Quando, num circuito trifásico com neutro ou num circuito com duas
fases e neutro, a taxa de terceira harmônica e seus múltiplos for superior
a 33%, pode ser necessário um condutor neutro com seção superior à
dos condutores de fase. Tais níveis de correntes harmônicas são encon-
trados, por exemplo, em circuitos que alimentam principalmente com-
putadores ou outros equipamentos de tecnologia de informação.
• Instalações Prediais
97
específicas. Consultar a norma para mais informações.
Secção do condutor de
25 35 50 70 95 120 150 185 240
fase (mm2)
Secção do condutor de
16 16 25 35 50 70 95 95 120
protetor (mm2)
A1 C<5 40
A2 5 < C < 10 70
B1 C < 10 40
B2 10 < C < 15 60
B3 15 < C < 20 70
• Instalações Prediais
98
Corrente nominal do
10,15,20,25 30,40 50,60 70,00 90,10
dijuntor (A)
Corrente nominal
25 40 63 80 100
mínima do IDR (A)
Eletrodutos
A NBR-5410 estabelece as seguintes prescrições:
• Instalações Prediais
99
60%
Diâmetro
interno
40%
Condutores
• Instalações Prediais
100
Sendo assim, é necessária a planta com a representação gráfica da fiação
com as seções dos condutores indicados.
• Instalações Prediais
101
Tabela 9: Ocupação máxima dos eletrodutos de PVC por condutores de
mesma bitola (fios ou cabos unipolares 450 / 750 V BWF Antichama)
• Instalações Prediais
102
Tabela 10: Ocupação máxima dos eletrodutos de Aço por condutores de
mesma bitola (fios ou cabos unipolares 450 / 750 V BWF Antichama).
• Instalações Prediais
103
Representação em Planta baixa
Simbologia gráfica para instalações elétricas prediais
• Instalações Prediais
104
Nem todos os projetistas de instalações elétricas seguem a simbologia
determinada pela norma NBR 5444. Embora a padronização do emprego
dos símbolos facilite a compreensão da planta elétrica por um maior
número de pessoas, a legenda dos símbolos usados deve ser clara e pre-
cisa para evitar possíveis erros de interpretação. Como recomendação
geral, nunca usar um símbolo descrito na norma para outro componente
da instalação elétrica.
Circuitos Básicos
1- Ligação de uma lâmpada comandada
por um interruptor de uma seção
ponto de luz
disco central
base rosqueada
retorno
interruptor simples
interruptor simples
• Instalações Prediais
105
neutro
fase retorno
retorno
fase
interruptor paralela
neutro
fase
retorno
retorno
• Instalações Prediais
106
4- Uma lâmpada comandada por um
interruptor four-way e dois
interruptores paralelos (three-way).
neutro
fase retorno
retorno
fase
neutro
proteção
Interruptor simples
retorno
fase neutro
retorno proteção
• Instalações Prediais
107
fase
neutro proteção
1 3 3 3 6 8
8
100
S
SS
S
S
Esquemático
• Instalações Prediais
108
3
3
3 100
100
1
4
100
600w
4
600w
1 4
3
1
100
2
2
2500w 1 3
100 34
C-D 3
100 3
100
1
1 3
3
3
1
100
1 3
100
Unidade Consumidora
Incluir fugura
Exercícios Unidade VI
1- Determinar, conforme NBR 5410, a potência mínima de iluminação da
planta residencial, mostrada na Figura 1.
• Instalações Prediais
109
3,4m 3,5m
A. serviço
1,75m
Cozinha
3,4m
Dormitório 2
3,75m
3,5m
3,15m
Copa
2,3m
Banheiro
Hall
3,10m
1,80m
3,5m
Dormitório 1
Sala
3,25m
3,25m
3,4m
• Instalações Prediais
110
3- Estimar as cargas de pontos de tomadas de uso geral e uso específico
de acordo com a quantidade de pontos de tomadas previstos no exercí-
cio anterior.
• Instalações Prediais
111
5- Elaborar a divisão dos circuitos da instalação residencial (iluminação
social, iluminação de serviço, PTUG, PTUE) descrita nos exercícios de 1 a
4, com suas respectivas cargas.
• Instalações Prediais
112
3 A. serviço
3
160 Banheiro
1
s
3
Dormitório 1 Dormitório 2
Ponto de luz na parede S Interruptor paralelo Ponto de tomada média Caixa de saída alta Campainha
monofásica com terra bifásica com terra
113
• Instalações Prediais
• Instalações Prediais
114
Prática de Instalações
Atividades Básicas
Furar, abrir roscas, serrar e limar, são atividades básicas em várias ativi-
dades operacionais e, em particular, nas atividades do eletricista. Seja
na montagem de redes de eletrodutos, ou simplesmente na fixação de
ventilador de teto ou outros dispositivos e componentes, tais operações
estarão presentes. Estaremos praticando no decorrer desta unidade.
Emendas e derivações
06Emendas e derivações são executadas quando se necessita unir as
extremidades de condutores de modo a assegurar resistência mecânica
adequada e contato elétrico perfeito. As emendas em condutores em
linhas abertas são feitas enrolando-se a extremidade do condutor com a
ponta do outro e vice-versa.
Achou importante?
Faça aqui suas anotações. A emenda é então apertada com um alicate
• Instalações Prediais
115
As emendas com fios grossos, ou seja, de seção superior a 4mm2 são
feitas ligando-se as pontas dos condutores com fios finos de cobre.
• Instalações Prediais
116
D
Conexões
As emendas de condutores podem ser feitas por meio de conectores
especiais.
Soldagem
Para permitir um escorrimento mais fácil do metal da solda sobre os pon-
tos a serem soldados, os fios de solda possuem um núcleo de resina,
como breu, por exemplo. Nas atividades com a solda fraca, é importante
evitar excessos que dificultem a acomodação e o isolamento dos fios nas
caixas onde ficarão acomodados.
• Instalações Prediais
117
As emendas deverão estar devidamente isoladas a fim de evitar contatos
elétricos indesejáveis e perigosos.
Instalações de lâmpadas
F
N
• Instalações Prediais
118
F
N
Observação: A Norma NBR 5410 que fixa as regras gerais a serem obser-
vadas na divisão da instalação em circuitos exige que devam ser previs-
tos circuitos terminais distintos para iluminação e tomadas de corrente.
Os circuitos terminais devem ser individualizados pela função dos equi-
pamentos de utilização que alimentam.
Dentre as razões para estas exigências, está que a instalação deve ser
dividida em tantos circuitos quantos forem necessários, de forma a pro-
porcionar facilidade de inspeção, ensaios e manutenção, bem como evi-
tar que, por ocasião de um defeito em um circuito, toda uma área fique
desprovida de alimentação (por exemplo, circuitos de iluminação).
F
N
R1
R2
• Instalações Prediais
119
de duas posições, e o seu aspecto físico nada difere dos interruptores já
apresentados. Ele dispõe de mais um terminal de ligação, isto é, apre-
senta três terminais de ligação. O interruptor paralelo tem a característica
de trabalhar em conjunto com um outro interruptor paralelo, e acionar
uma ou várias lâmpadas a partir de dois lugares distintos. É usado princi-
palmente em escadas, e em ambientes com duas entradas. Na escada, a
lâmpada serviria para iluminar os degraus e os interruptores “paralelos”
que seriam instalados, no inicio e no fim da escada. O acionamento da
lâmpada poderia ser feito com qualquer um dos dois interruptores para-
lelos.
3W 3W
F
N
R3
R1
R2
• Instalações Prediais
120
3W 4W 3W
F
N
(b)
Lampadas Fluorescentes
nstalação de uma lâmpada fluorescente com reator do tipo comum
• Instalações Prediais
121
(a)
(b)
F
N
(b) (a)
• Instalações Prediais
122
xas d’água, em pátios etc.), é muito comum o acionamento automático
por elementos fotossensíveis. Eles operam segundo a intensidade de luz
recebida. O acionamento automático é muito útil em iluminação pública,
pois eliminam o fio-piloto para o comando das lâmpadas, bem como o
operador para apagar e acender. O fio-piloto corresponde ao fio retorno
nas instalações de interruptores.
F N
Neutro - Branco
(b)
(a)
LIGAÇÃO MONOFÁSICA
SAÍDA
ENTRADA
Condutor de aterramento
• Instalações Prediais
123
LIGAÇÃO BIFÁSICA
SAÍDA
ENTRADA
Condutor de aterramento
LIGAÇÃO TRIFÁSICA
SAÍDA
ENTRADA
neutro
(azul)
Parafuso terra neutro
da cx do medidor (verde)
Fundo conector
da caixa parafuso
fendido
condutor de
aterramento
DETALHE
Condutor de aterramento
• Instalações Prediais
124
1
Fase
Neutra
Proteção
3 4 5
1- Disuntor geral (monopolar)
2- Jumps de Ligação: liga a fase a todos os disjuntores dos circuitos
3- Barramento de Proteção: Deve ser ligado eletricamente à caixa do QD.
4- Disjuntores dos Circuitos Terminais: Recebe a fase dos disjuntor geral e d
para circuitos terminais
5- Barramento de Neutro: Faz as ligação dos fios neutros dos circuitos termin
o neutro do circuito de distribuição devendo ser isolado eletricamente da caix
• Instalações Prediais
125
Disuntor geral
Proteção
(bipolar)
Fase
Neutra
Barramento Barramento
de proteção de proteção
Disjuntores dos circuitos Disjuntores dos circuitos
terminais bifásicos terminais monofásicos
Barramento de
interligação das fases
• Instalações Prediais
126
Barramento de neutro
Disjuntor diferencial
residual tetrapolar
Barramento de proteção
Barramento de
Instalação
interligação dasde
fases interruptor automático por pre-
sença
O interruptor automático por presença é eletrônico e capta, através de
um sensor infravermelho, a radiação de calor de pessoas, animais, auto-
móveis, etc., que estejam nos limites perceptíveis do dispositivo. Possi-
bilita o comando automático da iluminação de ambientes onde não é
necessário manter as lâmpadas permanentemente acesas, proporcio-
nando considerável economia de energia.
• Instalações Prediais
127
1
Esquema de Ligação:
• Instalações Prediais
128
Lâmpada
Azul Neutro
Azul
Fase
Preto
Branco
Marrom
(Não usar)
Terminal
fios
Lâmpada
Azul Neutro
Azul
Fase
Preto
Marrom
Terminal
fios
• Instalações Prediais
129
padas:
• Instalações Prediais
130
Na instalação, use fios de 1,5mm² ou mais. Certifique-se que a tensão de
alimentação é compatível com a do motor, controle e lâmpadas. O fio de
aterramento (fio verde parafusado na haste) deve ser ligado a um condu-
tor de proteção de instalação (Terra) (NBR 5410).
• Instalações Prediais
131
Se o sentido de rotação não coincidir com a indicação da chave no con-
trole, troque um fio preto do controle pelo outro.
• Instalações Prediais
132
Controle de nível inferior:
Desliga no limite inferior
• Instalações Prediais
133
AUTOMÁTICO: A chave de reversão (a), está ligada para a esquerda (inter-
ligando o terminal 1 ao terminal 3, em série com as chaves de bóia (b e c)
e como contato N F do relê térmico (d), alimentando a bobina do contato
(e).
• Instalações Prediais
134
O diagrama básica da ligação dessas chaves comando monofásicos de
fase auxiliar é o seguinte.
• Instalações Prediais
135
Comparando os dois diagramas concluímos que na posição (d), os termi-
nais 1, 2 e 5 estão ligados no condutor fase e os terminais 3,4 e 6 estão
ligados no neutro e na posição (e), os terminais 1, 2 e 6 estão ligados no
condutor fase e os terminais 3, 4, e 5 estão ligados no condutor neutro.
Assim, quando quiser comparar o funcionamento de chaves, utiliza-se
um grafico como este ou similar. Para a invenção do sentido de rotação
do motor monofásico e 220V as ligações à chave serão as seguintes:
• Instalações Prediais
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Referências bibliográficas