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1. O QUE É?
1.2. Desenvolvimento:
As novas exigências para a atividade logística no mundo passam pelo maior controle e
identificação de oportunidades de redução de custos, redução nos prazos de entrega e
aumento da qualidade no cumprimento do prazo, disponibilidade constante dos produtos,
programação das entregas, facilidade na gestão dos pedidos e flexibilização da fabricação,
análises de longo prazo com incrementos em inovação tecnológica, novas metodologias de
custeio, novas ferramentas para redefinição de processos e adequação dos negócios. Apesar
dessa evolução, até a década de 40 havia poucos estudos e publicações sobre o tema. A partir
dos anos 50 e 60, as empresas começaram a se preocupar com a satisfação do cliente. Foi então
que surgiu o conceito de logística empresarial, motivado por uma nova atitude do consumidor.
Os anos 70 assistem à consolidação dos conceitos como o MRP (Material Requirements
Planning).
Após os anos 80, a logística passa a ter realmente um desenvolvimento revolucionário,
empurrado pelas demandas ocasionadas pela globalização, pela alteração da economia
mundial e pelo grande uso de computadores na administração. Nesse novo contexto da
economia globalizada, as empresas passam a competir em nível mundial, mesmo dentro de seu
Principais:
Secundárias:
2. Price;
3. Promotion;
4. Place.
3. LOGÍSTICA INTEGRADA
Numa época em que a sociedade é cada vez mais competitiva, dinâmica, interativa,
instável e evolutiva, a adaptação a essa realidade é, cada vez mais, uma necessidade para que
as empresas queiram conquistar e fidelizar os seus clientes. A globalização e o ciclo de vida
curto dos produtos obriga as empresas a inovarem rapidamente as suas técnicas de gestão.
Hoje, já não basta satisfazer, é necessário encantar. Os consumidores são cada vez mais
exigentes em qualidade, rapidez e sensíveis aos preços, obrigando as empresas a uma eficiente
e eficaz gestão de compras, gestão de produção, gestão logística e gestão comercial. Tendo
consciência desta realidade e dos avanços tecnológicos na área da informação, “é necessária
uma metodologia que consiga planear, implementar e controlar da maneira eficaz e eficiente o
fluxo de produtos, serviços e informações desde o ponto de origem (fornecedores), com a
compra de matérias primas ou produtos acabados, passando pela produção, armazenamento,
estocagem, transportes, até o ponto de consumo (cliente) (Alves, Alexandre da Silva; 2008; 14).
De forma simplificada podemos identificar este fluxo no conceito de logística. No entanto, o
conceito de logística tem evoluído ao longo dos anos. A partir da década de 80 surgiu o
o Preços baixos;
o Alto giro de estoques;
o Baixo custo de aquisição e posses;
o Continuidade de suprimento;
o Consistência de qualidade;
o Pouca despesa com pessoal;
o Relações favoráveis com os fornecedores;
o Aperfeiçoamento do pessoal;
o Bons registros.
4. CUSTOS DA LOGÍSTICA
É muito comum hoje em dia escutar falar ou ler em revistas técnicas e jornais sobre
Custo Logístico, mas você sabe ao certo o que é um Custo Logístico? Trata-se da somatória do
custo de transporte, custo de armazenagem e custo de manutenção de estoque, entre outros.
Vamos explicar a seguir cada um dos componentes:
São os valores que um profissional de logística deve pagar por serviços de transporte e
que devem estar ligados às características de custo de cada tipo de serviço.
Os serviços de transporte incorrem em uma série de custos, tais como mão-de-obra,
combustível, manutenção, terminais, rodovias, serviços administrativos e outros. A
combinação de custos pode ser dividida em custos que variam com os serviços ou o volume
(custos variáveis) e aqueles que não variam (custos fixos). De fato, todos os custos variam se
forem considerados um período de tempo muito longo e um grande volume. É útil considerar
como fixos os custos que são constantes sobre o volume de operação “normal” do
transportador. Todos os demais são tratados como variáveis.
Especificamente custos fixos são aqueles para a aquisição de rodovias, instalações
terminais, equipamentos de transporte e administração do transportador. Custos variáveis
geralmente incluem custos na linha de transporte, tais como combustível e mão-de-obra,
equipamentos de manutenção.
As taxas da linha de transporte são baseadas em duas importantes dimensões:
distância e volume de embarque.
Itens que influenciam no custo do transporte:
Tipos de transporte:
o Ferrovia;
o Auto-estrada;
o Aquaviário;
o Aéreo;
o Dutovia
Documentação:
o Conhecimento de embarque;
o Nota de frete;
o Reclamações de frete.
Três classes gerais de custos são importantes para determinar a política de estoques:
Custos de obtenção, de manutenção e de falta de estoque.
Os custos relacionados com a aquisição de mercadorias para o reabastecimento de
estoques são frequentemente uma força econômica significativa que determina as quantidades
de reposição. Quando um pedido de reabastecimento de estoque é colocado, incorre em custos
relacionados ao processamento, ajuste, transmissão, manuseio e ao pedido de compra. Isso não
ocorre quando a empresa é auto-suprida, ou seja, quando a fábrica, por exemplo, reabastece
seus próprios estoques de produtos, os custos de obtenção são alterados para refletir os custos
de ajuste de produção.
Ocorrem quando um pedido é colocado, mas não pode ser preenchido do estoque ao
qual o pedido foi designado. Há dois tipos de custos de falta de estoque: Custos de vendas
perdidas, que ocorre quando o cliente, enfrentando uma situação de falta de estoque, escolhe
retirar seu pedido. Pode surtir um efeito negativo que essa falta de estoque pode ter em vendas
futuras (pão, gasolina, refrigerantes).
o Disponibilidade do Serviço
o Valor do Frete
o Tempo médio de entrega e a sua variabilidade
o Perdas e danos
o Tempo em trânsito
o Fornecimento de informação situacional
O tempo médio de entrega inclui não só o período em trânsito, nos diversos modais,
mas o tempo total entre o embarcador numa extremidade e o destinatário na outra. Entregas
atrasadas podem retardar a produção, quando a finalidade é ressuprir os estoques de matéria
prima.A ocorrência de perdas e danos é um item tão importante que pode justificar a utilização
de um modal com frete sensivelmente superior, mesmo quando a distância é grande. Este é o
caso de flores exportadas para a Europa por via aérea. A probabilidade de ocorrência de
perdas e avarias torna-se maior à medida que os produtos são transportados sem embalagem
e/ou estão sujeitos a maior número de transbordos, em função tanto das modalidades
escolhidas como dos pontos de origem e destino. O tempo em trânsito afeta diretamente o
prazo de ressuprimento e enquanto em trânsito nada pode ser feito para tornar a mercadoria
disponível mais rapidamente. Transportadores mais atualizados com modernas técnicas de
gestão oferecem, ao dono da carga, a posição geográfica exata do carregamento, quer em terra
ou no mar.
A crise energética dos anos 70 acabou por impor ao mundo a necessidade de novas
opções de transporte orientadas, de forma geral, para ganhos de eficiência, seja quanto ao
consumo de combustível seja quanto à capacidade de carga em termos dinâmicos; isto exigiu
inovações que permitissem maior rapidez nos processos de carga e descarga dos navios.
Paralelamente ocorreu também uma rápida escalada nos gastos com mão de obra (tripulação e
pessoal de manuseio de carga) à qual devemos agregar os crescentes níveis de
congestionamento que ocorriam na área portuária. As alterações observadas quanto aos tipos
de embarcações, reduzindo, por exemplo, progressivamente o número de cargueiros em uso,
substituindo-os por embarcações que permitiam maior produtividade na carga e descarga,
resultaram também em outras modificações em todo o transporte marítimo, implicando em:
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A carga geral ou solta, conhecida no meio marítimo como “break bulk”, inclui os
volumes de carga acondicionados sob dimensões e formas diversas, ou seja: sacaria, fardos,
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Marino-slings - são cintas de material sintético, que formam uma rede, com
dimensões padronizadas, geralmente utilizadas para sacaria. Cada unidade de carga tem peso
de aproximadamente 1,5t. Dependendo do embarque, seguem com a carga até o destino ou
apenas até o porão do navio, quando são retirados.
5.5. Contêiner
O estudo dos aspectos relativos à construção do contêiner foi iniciado pela ISO já em
1961, de modo a determinar padrões internacionais para contêineres de carga. Estes devem
ser construídos de tal forma que possam ser transferidos de um meio de transporte para outro,
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Entende-se por granéis sólidos ou líquidos, todas as cargas não embaladas e que
assumem a forma dos recipientes onde estão inseridos. Os granéis sólidos, transportados por
via marítima, incluem basicamente minérios, farelos e grãos enquanto os líquidos são
representados, principalmente, por petróleo e derivados. Os neo-granéis, por sua vez, são
cargas sólidas, homogêneas, embarcadas em grandes volumes. Como exemplos, podem-se
citar: açúcar ensacado, produtos siderúrgicos, CKD, madeiras em bruto ou semi-
manufaturadas, celulose, papel em bobinas, veículos transportados em navios Ro-Ro etc.
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6. O TRANSPORTE RODOVIÁRIO
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7. O TRANSPORTE FERROVIÁRIO
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8. O TRANSPORTE FLUVIAL
Os principais portos brasileiros não são servidos por hidrovia. O sistema de transporte
fluvial utilizado em conexão com o comércio exterior tem sua abrangência limitada pelo
próprio sistema hidroviário interior, hoje em dia, praticamente limitado à hidrovia Tietê-
Paraná. A utilização dos rios exige, portanto, que o usuário esteja localizado em suas margens
ou utilize outra modalidade de transporte combinadamente até a hidrovia. A utilização do
transporte fluvial, no entanto, tende a crescer notadamente na exportação de grãos.
Atualmente, uma parcela da exportação de soja do Centro-Oeste, que utiliza o sistema Tietê-
Paraná, embarca o produto em caminhões em Rondonópolis de onde segue até São Simão
(GO); de lá é transferido para barcaças que o conduzem até Pederneiras, continuando por
ferrovia até o porto de Santos. Embora essa combinação resulte em distância substancialmente
superior ao percurso realizado unicamente por rodovia, a utilização da hidrovia permite obter
um frete bem inferior, o que se revela vantajoso, particularmente para produtos com
movimentação elevada, concentrada em determinados períodos, como os grãos.
O acordo de transporte fluvial na hidrovia Paraguai-Paraná, “Acordo de Santa Cruz de
La Sierra sobre o Transporte Fluvial” entre os portos de Cáceres (Mato Grosso) e Nueva
Palmira (Uruguai) entrou em vigor depois que os cinco países envolvidos notificaram a ALADI
(Associação Latino Americana de Integração) quanto ao cumprimento das disposições
internas. O convênio assinado em junho de 1992 estabelece um marco normativo comum que
irá facilitar a navegação, o comércio e o transporte através da hidrovia Paraguai-Paraná, com
uma extensão de 3.000 km.
o Baixa velocidade;
o Disponibilidade limitada;
o Utilização geralmente associada a combinação com outra modalidade, o que
requer instalações e equipamentos para transbordo;
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9. O TRANSPORTE AÉREO
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Os portos brasileiros atendem aos mais variados usuários e tipos de carga, mas os
terminais portuários privativos destinam-se, quando não exclusivamente, mas principalmente
à movimentação de cargas próprias e específicas. Há 68 terminas portuários privativos de
grande porte no Brasil, dos quais apenas alguns estão atendendo regularmente a terceiros,
embora para tanto seja necessário que tenham autorização para operarem cargas de terceiros.
As vantagens dos terminais privativos são:
o - Operação 24 horas
o - Simplicidade de procedimentos administrativos
o - O conjunto Carga - Porto - Navio é comandado por uma única empresa (no
caso de carga própria).
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A definição pela armazenagem é uma decisão estratégica que passa por um amplo
planejamento, considerando as necessidades e o nível de serviço que se deseja oferecer ao
cliente.
Muitas variáveis entram na análise para decisão de se buscar a opção de um processo
operacional de armazenagem de mercadorias e produtos na logística. Considerando que
armazenagem é a administração do espaço que se dispõe para manter os estoques, logo
percebemos que se trata de uma atividade que necessita de um alto grau de planejamento, pois
quando tratamos com armazenagem estamos relacionados diretamente a algumas condições
chaves para o seu satisfatório desempenho como:
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16.4. Padronização
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1)produção por encomenda (produz-se apenas os itens que são acordados através de
contratos para finalidades específicas);
2) produção seriada ou contínua (produz-se de forma contínua, havendo necessidade
de gerenciar o estoque e as vendas);
3) produção híbrida (utilizada na produção seriada para determinados produtos ou
partes e linhas específicas, mas também realiza-se o processo de produção por encomenda).
As decisões de estoque baseiam-se nas questões que facilitam as decisões dos gerentes
no dia-a-dia. Este procedimento envolve as atividades desde a chegada do produto, incluindo
operações de armazenamento, emissão de pedidos, envio de mercadorias e controle da
movimentação. No gerenciamento do sistema de estoques, os gerentes de produção estão
envolvidos em três principais tipos de decisões, sendo elas:
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Just in Time - JIT consiste em entrega de produtos e serviços, na hora certa para o uso
imediato, tendo como objetivo principal a busca contínua pela melhoria do processo produtivo,
que é obtida e desenvolvida através da redução dos estoques. Este sistema permite a
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A definição mais convencional para lead time é o tempo entre o momento de entrada
do material até a sua saída do inventário
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Tem como objetivo acompanhar a fabricação e compra dos itens planejados, com a
finalidade de garantir que os prazos estabelecidos sejam cumpridos.
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Kanban é uma palavra japonesa que significa literalmente registro ou placa visível.
Em Administração da produção significa um cartão de sinalização que controla os
fluxos de produção ou transportes em uma indústria. O cartão pode ser substituído por outro
sistema de sinalização, como luzes, caixas vazias e até locais vazios demarcados.
Coloca-se um Kanban em peças ou partes específicas de uma linha de produção, para
indicar a entrega de uma determinada quantidade. Quando se esgotarem todas as peças, o
mesmo aviso é levado ao seu ponto de partida, onde se converte num novo pedido para mais
peças. Quando for recebido o cartão ou quando não há nenhuma peça na caixa ou no local
definido, então deve-se movimentar, produzir ou solicitar a produção da peça.
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