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Cristina Moreira
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Índice
8144/ Receção no armazém..................................................................................................1
Carga horária.........................................................................................................................1
Índice.............................................................................................................................2
Objetivo GERAL......................................................................................................................5
Conteúdos Programáticos.....................................................................................................5
Introdução.............................................................................................................................7
1. Análise e planeamento............................................................................................9
1.1. Plano de Receção..................................................................................................9
1.1.1. Os horários de receção......................................................................................9
1.1.2. O agendamento de fornecedores.....................................................................9
1.1.3. Recursos para a receção..................................................................................10
2. Organização da receção.........................................................................................10
2.1. Por ordem de chegada........................................................................................11
2.2. Pela indicação da nota de encomenda..............................................................11
2.3. Por nível de necessidade de mercadoria...........................................................11
2.4. Pelas especificidades das mercadorias a rececionar.........................................11
3. Preparação Operacional da receção......................................................................12
3.1. Recursos humanos..............................................................................................12
3.2. Espaço para rececionar.......................................................................................13
3.3. Equipamentos necessários.................................................................................13
4. Receção e conferência da mercadoria..................................................................13
4.1. Verificação do acondicionamento da carga rececionada..................................13
4.1.1. Inspeção do selo de segurança........................................................................13
4.1.2. Acondicionamento da carga............................................................................14
4.1.3. Temperatura....................................................................................................14
4.1.4. Condições de higiene no transporte...............................................................15
5. Esquema de cross docking.....................................................................................16
5.1. Em que consiste o cross docking........................................................................16
5.2. Tipos de cross docking........................................................................................17
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5.2.1. Cross docking pré-distribuído..........................................................................17
5.2.2. Cross docking consolidado..............................................................................17
5.3. Vantagens do Cross docking...............................................................................17
5.4. Como Implantar o Cross docking........................................................................18
6. Colocação no local da carga...................................................................................18
6.1. Procedimentos de descarga e conferência de mercadorias..............................19
6.2. A descarga da mercadoria..................................................................................20
7. Critérios de conferência da mercadoria................................................................22
7.1. Conferência assistida..........................................................................................23
7.2. Conferência cega.................................................................................................23
7.3. Conferência logística...........................................................................................24
7.4. Conferência por completo..................................................................................25
7.5. Conferência por amostragem.............................................................................25
7.6. A conferência qualitativa....................................................................................26
8. Controlo da qualidade do material.......................................................................26
8.1. Verificação dos certificados e garantias técnicas dos fornecedores.................26
8.2. Decisão sobre a receção ou devolução de mercadoria.....................................27
8.3. A não conformidade...........................................................................................29
8.3.1. Identificar uma não conformidade.................................................................29
8.3.2. Descrever uma Não Conformidade.................................................................29
8.3.3. Deteção, registo e tratamento de Não Conformidades.................................30
8.3.4. Definição e implementação de Ações Corretivas e Preventivas....................32
8.3.5. Acompanhamento e verificação da eficácia...................................................32
8.3.6. Análise de dados..............................................................................................32
8.3.7. Tratamento administrativo.............................................................................33
8.3.8. Identificação do problema..............................................................................33
8.3.9. Adequações do relatório.................................................................................33
8.3.10. Correção x Ação corretiva...............................................................................34
9. Documentação associada à receção......................................................................36
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9.1. Agendamento......................................................................................................36
9.2. A carta de porte..................................................................................................36
9.3. Nota de encomenda............................................................................................38
9.4. Fatura Proforma..................................................................................................40
9.5. Guia de mercadoria/remessa.............................................................................41
9.6. A guia de transporte...........................................................................................43
10. Tratamento administrativo....................................................................................45
10.1. Procedimentos administrativos.........................................................................45
10.2. Documentos necessários para a receção...........................................................46
10.3. Definição do destino na zona de armazenagem................................................48
10.4. Fecho da encomenda no sistema informático...................................................49
Conclusão............................................................................................................................51
Bibliografia...........................................................................................................................52
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OBJETIVO GERAL
O presente manual foi concebido como instrumento de apoio à unidade de formação de
curta duração nº 8144 - Receção no armazém, de acordo com o Catálogo Nacional de
Qualificações.
Objetivos:
• Efetuar a análise e planeamento da receção.
• Preparar e organizar fisicamente a receção.
• Efetuar a receção e conferir a mercadoria.
• Executar o tratamento administrativo.
CONTEÚDOS PROGRAMÁTICOS
Análise e planeamento
o Plano de Receção
Os horários de receção
O agendamento de fornecedores
Recursos para a receção
Organização da receção
o Por ordem de chegada
o Pela indicação da nota de encomenda
o Por nível de necessidade de mercadoria
o Pelas especificidades das mercadorias a rececionar
Preparação Operacional da receção
o Recursos humanos
o Espaço para rececionar
o Equipamentos necessários
Receção e conferência da mercadoria
o Verificação do acondicionamento da carga rececionada
Inspeção do selo de segurança
Acondicionamento da carga
Temperatura
Condições de higiene no transporte
Esquema de cross docking
o Em que consiste o cross docking
o Tipos de cross docking
Cross docking pré-distribuído
Cross docking consolidado
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o Vantagens do Cross docking
o Como Implantar o Cross docking
o Colocação no local da carga
Procedimentos de descarga e conferência de mercadorias
o A descarga da mercadoria
o Critérios de conferência da mercadoria
Conferência assistida
Conferência cega
Conferência logística
Conferência por completo
Conferência por amostragem
o A conferência qualitativa
Controlo da qualidade do material
Verificação dos certificados e garantias técnicas dos fornecedores
o A não conformidade
Identificar uma não conformidade
Descrever uma Não Conformidade
Deteção, registo e tratamento de Não Conformidades
Definição e implementação de Ações Corretivas e Preventivas
Acompanhamento e verificação da eficácia
Análise de dados
o Tratamento administrativo
Identificação do problema
Adequações do relatório
Correção x Ação corretiva
Documentação associada à receção
o Agendamento
A carta de porte
o Nota de encomenda
o Fatura Pró-forma
o Guia de mercadoria/remessa
o A guia de transporte
Tratamento administrativo
o Procedimentos administrativos
o Documentos necessários para a receção
o Definição do destino na zona de armazenagem
Fecho da encomenda no sistema informático
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INTRODUÇÃO
A receção é o conjunto de atividades num armazém que tem como objetivo verificar, de
uma forma organizada, que o fornecedor entregou o produto correto, em boas
condições, na quantidade certa, com a qualidade exigida, no momento certo e dar
entrada desse produto no armazém ou enviá-lo para outro setor da empresa (Mulcahy,
1994, p. 4.1 e Tompkins et al., 2003, p. 405).
Pode-se definir a receção como o portal das instalações, todos os materiais, mercadorias
e equipamentos que entram nas instalações passam pela área de receção. Se esta não
funcionar de modo correto então irão entrar nas instalações materiais incorretos,
danificados ou com defeito. Assim sendo, a área de receção é uma zona crítica, que se
não estiver a operar corretamente pode criar dificuldades operacionais nas instalações
(Tompkins et al., 1984, p. 303-304).
A receção tem como atividades principais (Mulcahy, 1994, p. 4.1):
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• Verificação do funcionário encarregue das receções no armazém do aviso de entrega e
confirmação da informação recebida do condutor da transportadora;
• Atribuição de um lugar específico ao veículo para a descarga;
• Bloqueio das rodas do veículo para assegurar a sua imobilização;
• Verificação do selo do veículo e remoção do mesmo na presença de um representante
da transportadora;
• Inspeção da carga para aprovação ou rejeição;
•Descarga do material paletizado do veículo;
•Descarga do material não-paletizado e solto do veículo;
• Disposição do material recebido para contagem e inspeção final;
• Remoção dos artigos danificados;
• Armazenagem das mercadorias nas zonas indicadas.
Os requisitos do armazém para a receção são:
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1. Análise e planeamento
1.1. Plano de Receção
1.1.1. Os horários de receção
Determinar o modo como o agendamento das entregas passa por planear como será
feita a ………………………………………………………………………………….. e a que critérios devem
obedecer.
O agendamento das entregas é um fator importante para
o……………………………………………………………….. . Não pode haver um bom relacionamento
entre uma organização e os seus fornecedores se esta sistematicamente obriga a que as
viaturas deles fiquem imobilizadas durante horas, ou, vice-versa, que eles não apareçam
atempadamente e obriguem ao desperdício de horas de recursos humanos de receção.
Posto isto, é necessário pensar o agendamento de uma forma interessada e zelar
pelo………………………………………………………………………………………….. Os critérios a cumprir
passam sempre pelo equilíbrio entre os recursos dedicados à receção e a carga que esta
suporta. Como o agendamento deve ser feito com base horária, convém que este
equilíbrio seja respeitado nessa mesma base.
Para que isto possa acontecer é necessário definir rácios de produtividade por famílias
de artigos, por forma a pudermos agendar com algum grau de rigor a hora a que a
viatura será descarregada. Estes rácios ………………………………………………………………
determinam a sua capacidade que deverá ser respeitada pela equipa de gestão de
inventário ou equipa comercial– aquela que tiver a responsabilidade de fazer os
agendamentos.
Sistemas de informação
calcular o número de horas necessário para a rececionar
a confirmação da entrega
O sistema informático tem registado as produtividades médias de receção por
família de artigos e também os recursos alocados à receção em cada turno em
cada dia;
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O computador, depois do gestor de inventário elaborar a encomenda ao
fornecedor e mediante o seu conteúdo
deverá……………………………………………………………………;
Em paralelo o gestor de inventário indica ao computador uma data e uma hora em
que pretende agendar a receção;
A partir das receções já agendadas e dos recursos disponíveis, o computador verifica
se a receção ainda poderá ser agendada na hora escolhida pelo gestor de inventário.
Quanto a isso poderão ocorrer duas situações:
órgão repartido
órgão descentralizado
órgão centralizado
A receção pode apresentar diferentes modelos organizacionais:
Pode ser um……………………………, com espaço próprio e independente do armazém;
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Pode ser um……………………………….., se existirem diferentes armazéns, dispondo
cada um deles de uma área restrita reservada à receção, compensando os
menores custos logísticos com o maior esforço de coordenação exigido.
Pode ser um ……………………………….com as respetivas funções atribuídas ao pessoal
dos armazéns ou outro, desde que possuam conhecimentos e competência para o
efeito, obtendo-se assim menores custos logísticos de movimentação dos
materiais.
2. Organização da receção
Outro critério a ser usado pelas empresas poderá ser a necessidade que se tenha
da mercadoria quando ocorre a receção. Produtos que estejam em rotura na linha de
produção ou na loja, não terão prioridade na receção, pois a empresa poderá ficar com
uma linha de produção parada ou com clientes por servir. Assim sendo, os produtos que
mais falta façam à empresa não terão prioridade sobre os restantes.
Produtos perecíveis.
Os produtos perecíveis, como o próprio nome indica, são produtos com durabilidade
prolongada e, muitas vezes, com um elevado grau de sustentabilidade e que não
carecem de controlos de qualidade como temperaturas, por exemplo. Nestes casos,
muitas empresas optam por não dar prioridade à descarga destes produtos para serem
armazenados nas melhores condições (temperatura, humidade, etc.)
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Fornecedores diretos vs centralizados.
Muitas empresas têm armazéns centrais onde os fornecedores vão entregar as
mercadorias que depois são repartidas pelas diferentes lojas da empresa. Esta
mercadoria é entregue nas lojas por camiões afetos à empresa e que poderão trabalhar
exclusivamente com estas entregas. Em muitas empresas, os camiões provenientes dos
armazéns centrais têm prioridade sobre os restantes, ou seja, sobre os fornecedores
diretos, os que entregam as encomendas diretamente nas lojas, em vez dos armazéns
centrais.
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3. Preparação Operacional da receção
3.1. Recursos humanos
Mercadorias
Cais
Inspeção
Selo
Viatura
Portaria
Fornecedores
Portáteis
Carga
Terminais
Sopa de letras
M E R C A D O R I A S W
Z K J A Ç Y A A N L E Z
O I H I T U G G S F L A
G A V S D E R F P K O Q
V I A T U R A E E Y T R
V X M A R E C E Ç Ã O O
A I R A T R O P Ã E J S
F O R N E C E D O R E S
X T E R M I N A I S U B
C T I P O R T A T E I S
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% de conferência da mercadoria executada
% de paletes não rececionadas
Produtividade de cada operador
Produtividade All in (caixas por hora e paletes por hora)
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2.1.1. Inspeção do selo de segurança
O termo "selo de segurança" define uma classe de dispositivos de segurança invioláveis.
Os selos de segurança surgiram como uma solução de extrema eficácia, pois ao
permitirem a rastreabilidade dos movimentos das cargas desde a sua origem, durante o
transporte, até ao seu acondicionamento e destino, permitiram também uma análise do
nível de risco e uma atuação em conformidade.
No transporte terrestre, selos de segurança são geralmente fitas ou selos do pacote que
impedem caixas de serem abertas antes de chegar ao seu destino. Em contentores e
caixas de carga, o selo de segurança é, geralmente, gravado ou impresso com um
número de série especial que não pode ser facilmente replicada ou substituído se
destruído.
Na verificação do selo da viatura, no caso de ser uma viatura selada (devoluções de
clientes, por exemplo), é necessário verificar que o selo se mantém intato. Este passo
poderá ser feito na portaria ou então no cais de receção.
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2.1.3. Temperatura
Muitos produtos têm de vir refrigerados, pelo que é importante verificar se os mesmos
estão à temperatura adequada. Neste caso, o rececionista deverá solicitar ao
transportador o registo da temperatura do compartimento de carga do camião,
selecionar 3 a 4 produtos de forma aleatória, verificar a sua temperatura e registar num
formulário de inspeção à receção.
As imagens seguintes ilustram um exemplo de formulário à receção de mercadorias:
usar
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equipamento específico adequado para que não haja contaminação e para que a
verificação seja efetuada de forma mais simples.
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3. Esquema de cross docking
3.1. Em que consiste o cross docking
Visto que o objetivo da receção é preparar o material mais rapidamente para ser
expedido, a maneira mais rápida e produtiva será através do cross docking.
Cross docking é um sistema de logístico em que os produtos comprados são enviados
para um centro de distribuição para que possam ser devidamente organizados e então
distribuídos para os clientes no mínimo de tempo possível e sem erros.
Trata-se de um sistema inteligente em que se tem a vantagem de não precisar gastar
com um espaço físico para o stock. A única questão que deve ser considerada diz
respeito ao encadeamento de ações que permitam ter certeza de que os produtos irão
chegar sem nenhum defeito aos clientes. O centro de distribuição é o ponto central para
o desenvolvimento dessa atividade.
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O cross docking pode ocorrer a vários níveis, seja no produtor, distribuidor, retalhista ou
transportador. Os requisitos são diferentes, variando para cada operador isto porque,
enquanto uns enviam as encomendas para serem cross docked, outros recebem
encomendas cross docked.
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um local focado apenas em receber e encaminhar as mercadorias para os
compradores, sem atividades menores que desviam a atenção do mais importante.
Não tem falta de stock: nada pior do que fechar uma venda e na hora de procurar
o produto no stock descobrir que está em falta. O Cross docking trabalha com a
lógica em que se repassa exatamente o que os clientes estão solicitando.
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O computador processa a informação lida e decide logo qual é o melhor lugar
para guardar a palete;
Impressão da etiqueta a colar na palete (esta impressão poderá ser feita numa
impressora portátil colocada na máquina de movimentação);
Indicação do local de arrumação da palete através do visor do terminal portátil
colocado na máquina de arrumação.
Quando a viatura é solicitada para entrar, devem ser executadas certas tarefas, por
forma a garantir o fluxo normal do trabalho. A decisão de permissão para a viatura entrar
pode ser tomada pela segurança ou colaborador que projetou a gestão de portaria. Se
assim for, eles devem estar completamente entrosados com a equipa operacional -
encarregada de gerir o armazém.
Vejamos em detalhe quais são essas operações de gestão do armazém:
Registro da hora de entrada, para que possam ser feitas estatísticas comparando a
hora efetiva de entrada com a hora agendada. Esta estatística pode estar
contemplada num contrato logístico e haver penalizações para atrasos provocados
pelo fornecedor ou pelo armazém;
Atribuição de um cais de descarga - o cais é decidido pelo armazém, conforme as
circunstâncias do momento e atendendo ao local onde a mercadoria transportada
pela viatura é guardada no armazém (quanto mais perto do cais, melhor o local);
Verificação do selo da viatura, no caso de ser uma viatura selada (devoluções de
clientes, por exemplo) - é necessário verificar que o selo se mantém intato. Este
passo pode ser feito na portaria ou então no cais de receção.
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exigem uma sincronização crescente das várias partes à cadeia de abastecimento, sob
pena de ocorrência de ruturas.
No segundo caso, a chegada demasiado adiantada pode provocar um embaraço na
circulação de viaturas, especialmente se a área reservada para viaturas em espera não
for grande.
As responsabilidades do armazém situam-se quando a viatura chega dentro da janela
prevista - esta janela é de mais ou menos trinta minutos face à hora agendada - e a sua
descarga é atrasada por qualquer razão.
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Verificação dos selos da mercadoria: caso ainda não tenha sido efetuada na
portaria ou em alternativa como dupla verificação. A política de dupla verificação
deve ser sempre evitada, porque introduz novos custos;
Abertura da viatura: esta tarefa é da responsabilidade do motorista;
Modelo clássico
Descarga da viatura, é o ato de retirar os artigos
da viatura colocando-os dentro do armazém, em
áreas devidamente marcadas e sinalizadas para o
efeito.
Estas áreas devem possuir uma relação direta com
o número do cais. Elas servirão de ponto
intermédio de estacionamento até à arrumação definitiva;
Se os artigos forem recebidos a granel, tem que se avaliar a decisão de paletização.
Se a decisão for afirmativa, tem que se decidir se a operação deve ser feita dentro
da viatura ou dentro do armazém. Se a operação fôr feita dentro da viatura, evita-
se o duplo manuseamento, mas o espaço pode ser um problema.
Será ainda necessário equipamento de movimentação para retirar do veículo a
palete construído;
Se os artigos são recebidos já paletizados ou em unidades de movimentação
apropriada para o manuseamento mecânico, uma decisão de descarga lateral ou
posterior tem de ser tomada, considerando os fatores como o tipo de carga, a
rapidez da operação, o custo da operação e investimento, o grau de utilização, a
flexibilidade, o espaço e a segurança.
Modelo JIT
A descarga da viatura é o ato de retirar os artigos da viatura e segue os passos
seguintes - neste contexto não faz sentido falar de receção de artigos a granel:
Leitura do código de barras da palete (ou da caixa e indicação do número de
caixas);
O computador processa a informação lida e decide
logo qual é o melhor lugar para guardar a palete;
Impressão da etiqueta a colar na paleta (esta
impressão pode ser feita numa impressora portátil
localizada na máquina de movimentação);
Indicação do local de arrumação do palete através
do terminal portátil colocado na máquina de
arrumação;
Arrumação da mercadoria.
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Como verificamos, o modelo acima (JIT) pode aglutinar de forma fácil e ágil todas as
tarefas, esbatendo o ciclo clássico de operações. Ao passo que, no modelo clássico,
ficamos pela descarga das paletes, no modelo acima, fomos até à sua arrumação. É claro
que poderão existir alguns entraves ao modelo acima apresentado. Um deles é a
verificação qualitativa das mercadorias. Se esta operação for complexa, demorada ou
necessitar de alguém específico para a fazer, então não podemos considerar arrumar de
imediato as paletes. Dependendo do tipo de operação, a mercadoria rececionada poderá
ser guardada ou imediatamente disponibilizada para a expedição. A descarga da
mercadoria da viatura para a zona do armazém propriamente dita costuma ser
responsabilidade do motorista. Isto acontece salvo quando a operação é aglutinada, caso
acima, ou quando interessa fazer a movimentação da mercadoria com máquinas
existentes no armazém e manobradas por algum operador.
As áreas de desenvolvimento que têm impacto sobre o desenrolar deste procedimento
são as seguintes:
EDI: com a mensagem de aviso de expedição poderemos fazer trabalho prévio de
preparação antes da chegada da viatura – imprimir as etiquetas para colar nas
paletes e reservar logo o espaço necessário, por exemplo;
Sistemas de informação: por integração de verdadeiros sistemas de Cross-docking
e Picking-by-line que permitam soluções elegantes, ágeis e transparentes aos
utilizadores.
Tecnologia de rádio-terminais e leitura de código de barras: permite a absorção
rápida e exata de informação, permitindo um processamento e operação em
tempo real;
Selos eletrónicos: permitem uma maior segurança na verificação de inviolabilidade
da carga.
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5.1. Conferência assistida
A operação de conferência assistida recolhe o documento interno de receção:
O operador de conferência conta o número total de paletes e o número total de
unidades para cada artigo rececionado;
Fazendo a contagem por palete rececionada, ficando a informação de receção
detalhada à palete;
As quantidades assim apresentadas são registadas no documento de receção,
tendo o cuidado de comparar com a quantidade prevista. Se forem diferentes
devem contar de novo para confirmar e manter ou corrigir a quantidade anotada
anteriormente;
Todas as quantidades que forem encontradas a mais devem ser colocadas à
disposição para devolução ao fornecedor e descontadas nas unidades recebidas.
Atualmente existe um método que resolve todo o problema de uma forma mais
produtiva: a utilização de terminais portáteis juntamente com leitores de códigos de
barras. Estas duas técnicas juntas permitem eliminar os erros associados ao Homem
quando escreve ou lê e aumentar a produtividade, sendo que a velocidade de leitura é
instantânea e a disponibilização da informação no sistema informático é imediata.
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estes dados obrigatórios pode ser alvo de uma devolução ou de uma notificação ao
gestor de inventário (ou gestor comercial). Quando isso acontece, o motorista ou
acompanhante pode colocar as características logísticas das paletes como é esperado no
documento, então o problema fica resolvido.
Os procedimentos da conferência logística são os seguintes:
O operador de conferência deve certificar-se que as paletes têm estabilidade
suficiente para ser arrumadas no armazém;
Todos os artigos novos devem ser pesados e medidos para que seja feito a sua
caracterização logística;
Se for o caso de haver números de lotes, é neste momento que eles devem ser
recolhidos e registrados no documento de receção.
No final deste procedimento, a mercadoria está conferida em quantidade e em
características logísticas - a tarefa de conferência qualitativa disponível feita ou, pelo,
menos terá sido despoletado o processo.
Quanto à documentação, podem ocorrer duas alternativas:
- existe um documento em que consta a quantidade solicitada por artigo ou palete. O
documento assim especificado deve ser exigido no sistema informático, o que acontece
no modelo clássico.
- não existe documento em papel, mas a informação já reside dentro do computador, foi
lida e processada em simultâneo pela utilização de rádio terminais. O que corresponde
ao modelo JIT.
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As áreas de desenvolvimento que têm impacto sobre o desenrolar deste procedimento
são as seguintes: tecnologia de rádio terminais e leitores de código de barras, pois
permitem a absorção rápida e exata de informação, facilitando um processamento e
operação em tempo real. Neste caso, as diferenças entre a conferência assistida e cega
ficam completamente diluídas.
A conferência na receção é um processo mais ou menos demorado e custoso,
dependendo dos artigos e quantidades recebidas. Por isso, existem métodos que
pretendem diminuir esta demora e custo, sem sacrificar de forma reduzida o controle
que é necessário. Assim sendo, temos dois tipos de abordagem este tema:
5.4. Conferência por completo
Toda a mercadoria é verificada. Esta abordagem é pouco apropriada para grandes
volumes de mercadoria.
5.5. Conferência por amostragem
Só parte da mercadoria é verificada. Esta amostragem é adequada a grandes volumes,
pode ser apoiada em contratos logísticos e complementada com verificações a posteriori.
Aqui é fundamental que exista uma classificação de fornecedores, pois não faz sentido
conferir uma mercadoria de um fornecedor regular em que uma taxa de erros é nula.
Mesmo considerando a hipótese de uma entrega ter erros, o custo da conferência
sistemática provavelmente não compensaria o risco de tal caso.
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Por último, é importante referir a uniformidade de embalagens e unidades de
movimentação - paletes, por exemplo - como um fator importante para o aumento da
produtividade da operação de conferência.
Exemplos:
Na receção de um equipamento deve verificar-se,
através de ensaios, se estão satisfeitas as
exigências técnicas ou requisitos essenciais impostos pelas diretivas comunitárias
e regulamentação aplicável, nomeadamente, os atributos relativos à segurança e
preservação ambiental, e se o equipamento cumpre as funções e utilidades com o
rigor especificado na respetiva encomenda;
Na receção de um produto químico deve verificar-se, através de testes e ensaios
laboratoriais, se a composição respeita os requisitos da especificação técnica e a
legislação e regulamentação aplicáveis.
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Verificação dos certificados enviados pelo fornecedor a fim de concluir sobre a
validade da conformidade com os requisitos exigidos;
Verificação das garantias a fim de concluir sobre os prazos de validade e/ou
condições de utilização. A conferência qualitativa pode implicar uma quarentena
de espera para os artigos, por forma a garantir que a sua qualidade está conforme
as normas ou leis aplicáveis. Este facto pode levar ao armazenamento de artigos
bloqueados para movimentação.
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6.3. A não conformidade
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6.3.2. Descrever uma Não Conformidade
Geralmente, a pessoa que emite um relatório de não conformidade não é quem irá
desenvolver uma ação corretiva para que o erro não volte a acontecer.
Data, departamento;
Requisito
Descrição da Não Conformidade;
Correção- Ação Imediata;
Responsável
Prazo e data de conclusão;
Análise de Causa;
Ação Corretiva;
Análise de eficácia, etc.
Atualmente, existem muitos softwares que facilitam o registo de não conformidade. Tais
sistemas são bastante úteis porque possuem campos como data, requisitos, evidências e
graduação do acontecimento. Isso faz com que todos os detalhes importantes sejam
registados no relatório. Além disso, é importante lembrar que o registo das não
conformidades em ambientes automatizados possibilita o uso de ferramentas
para construção de planos de ação e análises de causa raiz como, por exemplo:
5 Porquês;
https://ferramentasdaqualidade.org/5-porques/
5w2h;
https://ferramentasdaqualidade.org/5w2h/
Diagrama de Ishikawa.
Assim, centralizam-se os dados num único local, mantendo o histórico de NC com toda a
segurança.
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6.3.3. Deteção, registo e tratamento de Não Conformidades
Sempre que qualquer colaborador identifica uma não conformidade deve comunicá‐la ao
diretor da área a que reporta. As não conformidades são normalmente detetadas:
No serviço de um fornecedor;
- Autorizar a sua utilização sob condições controladas e aceites, se aplicável, pelo cliente
(por exemplo, falha ou falta de um equipamento ou documento pedagógico durante a
formação cuja utilização estava planeada e que pode ser superada) ou
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nomeadamente quando as não conformidades decorrem do exercício das
atividades da empresa e/ou são detetadas antes do serviço ser prestado.
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6.3.5. Acompanhamento e verificação da eficácia
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6.3.9. Adequações do relatório
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7. Documentação associada à receção
7.1. Agendamento
Determinar o modo como o agendamento das
entregas deverá ser feito passa por planear como será
feita a marcação do dia e da hora da entrega do
fornecedor e a que critérios devem obedecer.
O agendamento das entregas é um fator importante
para o bom funcionamento de um armazém e para o
bom entendimento com os fornecedores. Não pode haver um bom relacionamento
entre uma organização e os seus fornecedores se esta sistematicamente obriga a que as
viaturas deles fiquem imobilizadas durante horas, ou, vice-versa, que eles não apareçam
atempadamente e obriguem ao desperdício de horas de recursos humanos de receção.
Posto isto, é necessário pensar o agendamento de uma forma interessada e zelar pelo
cumprimento quer dos critérios estipulados quer do próprio agendamento. Os critérios
a cumprir passam sempre pelo equilíbrio entre os recursos dedicados à receção e a carga
que esta suporta. Como o agendamento deve ser feito com base horária, convém que
este equilíbrio seja respeitado nessa mesma base.
Para que isto possa acontecer, é necessário definir rácios de produtividade por famílias
de artigos, por forma a podermos agendar com algum grau de rigor a hora a que a
viatura será descarregada. Estes rácios e o número de recursos alocados à receção
determinam a sua capacidade que deverá ser respeitada pela equipa de gestão de
inventário ou equipa comercial– aquela que tiver a responsabilidade de fazer os
agendamentos.
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Hoje em dia, este procedimento pode ser feito diretamente através do software
informático, como descrito anteriormente.
Também existe a possibilidade de marcação de levantamento/receção de mercadorias
por telefone e online com o preenchimento de cartas de porte (que ainda existem com
preenchimento manual).
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As áreas de desenvolvimento que têm impacto sobre o desenrolar deste procedimento
são as seguintes:
Sistemas de informação: permitem calcular com cada vez maior rigor o tempo
necessário para as tarefas.
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Existem diversos programas e sites onde se pode fazer a emissão desse tipo de nota. E
nesses é necessário que se preencha com informações como o nome do produto ou
produtos, valor, data de pagamento, forma de pagamento, entre outras.
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Mas há também notas de encomendas impressas que costumam ser usadas, essas de
modo mais genérico, contendo os campos principais para preenchimento como os
citados: data da emissão, local, dados fiscais, valor da mercadoria, forma de pagamento,
condições de entrega, nome e o domicílio do comprador e também do vendedor, entre
outros. Essas notas de encomenda impressas são geralmente encontradas em papelarias
ou em lojas de materiais para escritório.
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A fatura proforma também é utilizada no comércio internacional, informando tanto o
comprador como as autoridades aduaneiras acerca dos pormenores da possível
encomenda.
A fatura proforma e o orçamento são documentos idênticos, ou seja, ambos pretendem
dar cotação de um determinado produto ou serviço.
Apesar destes dois documentos terem o mesmo propósito, a forma como são utilizados
difere. A fatura proforma é essencialmente utilizada por empresas que comercializam
produtos, enquanto que o orçamento é mais comum nas empresas que prestam serviços.
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Indicação de “Este documento não serve de fatura”.
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Do adquirente:
- nome, firma ou denominação social
- Sede
- NIF, só quando sujeito passivo de IVA
- designação comercial dos bens, com indicação das quantidades
- Locais de carga e descarga
- Data e hora em que se inicia o transporte
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7.6. A guia de transporte
A guia de transporte é o documento de transporte obrigatório com função contratual e
fiscalizadora:
Esta guia faz prova da celebração, termos e condições do contrato de transporte. Para
além das menções obrigatórias quanto aos documentos de transporte, referidos
relativamente à guia de remessa, esta guia de transporte tem menções obrigatórias que
constam do modelo indicativo do Despacho 21 994/99 de 16-11-199.
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A guia de transporte deve ser assinada pelo expedidor e pelo transportador. É o
expedidor que deve preencher os elementos obrigatórios que constam nela.
Do destinatário:
- nome, firma ou denominação social
- sede ou morada
Quanto à realização do transporte:
- lugar e data em que é preenchida
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- lugar e data do carregamento da mercadoria
- local previsto de entrega
- prazo para a realização do transporte
8. Tratamento administrativo
8.1. Procedimentos administrativos
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- cega: o operador administrativo introduz, a partir do documento de receção preenchido
pelo operador de conferência, as quantidades recebidas e rejeitadas de cada artigo.
Neste procedimento, consta, igualmente, a fase em que será gerada uma mensagem
para retirar das paletes recebidas todos os artigos que foram recebidos a mais, na
quantidade em excesso.
Em simultâneo, o computador calcula a posição onde colocar cada palete recebida e
imprime uma etiqueta para colocação na palete. Se for o caso da mercadoria não poder
ficar disponível de imediato, o operador administrativo deve indicar que essa palete está
bloqueada, impedindo-a de ser mexida. Isto pode acontecer no caso de verificações
qualitativas mais elaboradas, demoradas ou dependentes de terceiros à operação do
armazém.
Após todas as confirmações e correções deve ser impressa uma etiqueta por palete
recebida, que será colocada em cada uma delas e terá o local onde elas deverão ser
arrumadas. Estas etiquetas devem ser colocadas nas paletes pelos operadores de
receção e marcarão o início do processo de arrumação.
Este processo de registo informático dá origem a uma nota de receção que será
confrontada com a fatura do fornecedor: as diferenças verificadas da quantidade
recebida e da quantidade encomendada serão alvo de um documento de devolução ao
fornecedor.
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O registo
informático final só
pode
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acontecer quando a mercadoria recebida satisfaz na íntegra o pedido realizado na
encomenda.
Quando isso não acontece, podem ser encaradas duas alternativas:
a encomenda é fechada no final - assumindo que o que não foi entregue é
declarado como rutura;
a encomenda continua aberta - julgando-se que o remanescente da mercadoria
será entregue no total ou parcialmente à posteriori.
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Quando não existe sistema de verificação, é necessário confirmar a arrumação da
palete, mesmo sem indicar nenhum código da localização onde ela foi arrumada.
Se acontecer chegar ao local de arrumação da palete e este estiver já ocupado, o
operador deverá retirar a palete que lá se encontra e arrumar a palete numa zona de
casos pendentes, sendo que o problema será resolvido por uma equipa de controlo de
qualidade;
Se acontecer a palete não caber no local indicado, o operador deverá voltar à zona de
receção – donde a palete tinha saído - e passar o problema para o seu superior
hierárquico que, junto de um operador, deverá identificar a origem do problema–
tipicamente má parametrização da posição ou dos dados logísticos da palete.
Importante também é utilizar técnicas de organização que podem estancar perdas como
PEPS (“primeiro a entrar, primeiro a sair”) ou UEPS (“último a entrar, primeiro a sair”).
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de receção que será assinado pelo transportador. Este documento terá no mínimo duas
vias (original e duplicado), em que uma fica para o transportador entregar ao fornecedor
e a outra fica para arquivo na empresa. Após concluído este processo, a fatura ou as
guias de transporte entregues pelo transportador deverão ser arquivadas no escritório
no respetivo dossier, para que não ocorram perdas acidentais de documentos.
O registo informático final só pode acontecer quando a mercadoria recebida satisfaz na
íntegra o pedido realizado na encomenda.
Quando isso não acontece, podem ser encaradas duas alternativas:
a encomenda é fechada no final - assumindo que o que não foi entregue é
declarado como rutura;
a encomenda continua aberta - julgando-se que o remanescente da mercadoria
será entregue no total ou parcialmente à posteriori.
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CONCLUSÃO
A receção de mercadorias é um processo logístico que pode variar conforme o lugar e as
suas especificidades, porém, de modo geral, ocorre quando os produtos adquiridos por
meio dos seus fornecedores chegam à empresa.
Trata-se de um procedimento complexo e trabalhoso que requer muita atenção dos
colaboradores para evitar imprevistos e divergências. Podemos estruturá-lo de acordo
com as seguintes etapas:
Agendar a entrega
Identificar a mercadoria
Verificar as notas fiscais
Inspecionar
Separar ou reorganizar as mercadorias
Sistematizar a gestão de stock
Um bom planeamento é essencial no recebimento de mercadorias. Sem ele, falhas como
produtos atrasados ou não-conformes podem gerar custos maiores para a empresa.
Desta forma, criar métodos que facilitem o processo e a supervisão do trabalho torna o
recebimento mais eficiente e reduz imprevistos. Os principais métodos a seguir são:
Agendamento de entrega
Uma alternativa para otimizar o espaço tanto do recebimento quanto do stock é
o agendamento da entrega de mercadorias, pois ele auxilia, por exemplo, no
planeamento da receção das mercadorias.
Equipe
Treinar os funcionários para que tenham uma visão mais analítica e estratégica aumenta
a produtividade, pois eles conseguem lidar com problemas, pensando em soluções mais
assertivas. É recomendado também capacitar e consciencializar a equipe para que ela
consiga realizar a comparação entre pedido, nota e inspeção da carga recebida.
Integração
A integração torna a rotina entre os colaboradores de uma empresa mais harmoniosa,
contribuindo para atingir resultados positivos. Nesse sentido, a logística é responsável por
estabelecer uma comunicação entre os setores, como os departamentos de transporte,
compras e vendas.
Tecnologia
A tecnologia ajuda a simplificar os processos operacionais e administrativos e é um fator
decisivo na hora de estabelecer diferenciais no negócio logístico. Os processos
de agendamento, conferência de nota fiscal e redução dos índices de erros na tributação
tornam-se mais ágeis.
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BIBLIOGRAFIA
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and Measurement For Total Quality - a team based approach, Pfieffer & Business
One, 1992.
Les Scovell (1996), The Logistics Audit, Managing Logistics, Bulletin 18 (Winter 95-
96). “Retirado do site da internet”,
http://www.wzone.com/logistics/bulletin18.html, 1998.
Documentação comercial
Sites Consultados
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